Exames

Exames – A

 

ACETILCOLINESTERASE ERITROCITÁRIA

Material .:Sangue total com EDTA

Método .:Colorimetrico c/ acetilcolina após hemolise em meio hipotônico

Resultado: 5 dias

Interpretação .:Uso: diagnóstico e monitoramento de exposição e intoxicação por compostos organofosforados e carbamatos (utilizados em agricultura comercial); triagem pré-operatória de pacientes com sensibilidade a succilcolina (genética ou secundária à exposição de inseticidas); estudos familiares de anomalias moleculares das colinesterases. Ver Colinesterase Sérica. A colinesterase intraeritrocitária (também conhecida como colinestarase verdadeira) é irreversivelmente inibida pelos organofosforados e reversivelmente inibida pelos carbamatos. Embora a dosagem sérica (da pseudocolinesterase ou colinesterase sérica) seja mais útil no diagnóstico de intoxicações agudas por estes compostos, a colinesterase intraeritrocitária é mais sensível a processos crônicos. Valores aumentados: estados hemolíticos como talassemias, esferocitose, anemia falciforme ativa, outras hemoglobinopatias e anemias hemolíticas adquiridas. Valores diminuídos: toxicidade por organofosforados, hemoglobinúria paroxística noturna, em alguns casos de anemias megaloblásticas.

Referência .:

AChE* : 2,77 a 5,57 U/mL

* AChE = Acetilcolinesterase Eritrocitária

Métodologia Desenvolvida e validada pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.


 

ACETONA

Material .:urina do final da jornada de trabalho

Resultado .:5 dias

Coleta .:Coletar urina de final de jornada de trabalho ou aleatória em frasco de coleta de urina limpo e sem aditivo. Após a coleta manter o frasco bem fechado e refrigerado. Para a determinação em plasma ou sangue total, coletar a amostra em tubo contendo fluoreto/oxalato e enviar a amostra refrigerada ao laboratório.

Interpretação .:Fontes de Intoxicação : Acetona é utilizada como dissolvente de esmalte e colas para plásticos. Ação tóxica : Congestão pulmoar, dispnéia, torpor e edema.

Referência .:

até 1,0 mg/L

ATENÇÃO: Os novos BEI(limite biológico de exposição) 2011 para Acetona de acordo com a ACGIH são:

Até 50,0 mg/L para exposição à acetona

Até 40,0 mg/L para exposiçaõ ao 2-propanolisopropanol.

ACETONA PRÉ JORNADA

Material .:Urina pré-jornada de trabalho

Método .:Cromatografia Gasosa

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Coletar urina de pré jornada de trabalho em frasco de coleta de urina limpo e sem aditivo. Após a coleta manter o frasco bem fechado e refrigerado.

Interpretação .:Fontes de Intoxicação : Acetona é utilizada como dissolvente de esmalte e colas para plásticos. Ação tóxica : Congestão pulmoar, dispnéia, torpor e edema.

Referência .:

até 1,0 mg/L

ATENÇÃO: Os novos BEI(limite biológico de exposição) 2011 para Acetona de acordo com a ACGIH são:

Até 50,0 mg/L para exposição à acetona

Até 40,0 mg/L para exposiçaõ ao 2-propanolisopropanol.


 

ÁCIDO 5 HIDROXI INDOL ACÉTICO

Material .:urina 24 horas

Sinônimo .:5-HIAA, Metabólito de serotonina

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .: 8 dias

Coleta .:Devido ao fato do ácido 5-hidróxi indol acético ser instável em pH fortemente ácido a amostra deve ser coletada em frasco limpo contendo 10 mL de ácido acético glacial. Amostras coletadas com ácido, mantidas PROTEGIDAS DA LUZ e REFRIGERADAS a 2-8°C são estáveis por até 3 dias. Três dias antes da coleta suspender o uso de medicamentos e se possível dispensá-los. Caso os medicamentos não possam ser suspensos, conversar com o Laboratório ou com seu médico. Os medicamentos que mais interferem são: acetaminofeno, salicilatos, fenacetina, xaropes para tosse, naproxeno, mefenesina, metocarbamol, imipramina, isoniazida, inibidores da MAO, metenamina, metildopa, fenotiazina. No dia anterior à coleta, evitar a ingestão dos medicamentos acima, e dos seguintes alimentos: banana, abacate, chocolates, berinjela, tomates, amendoim, kiwi, abacaxi, ameixa, nozes e bebidas alcoólicas. Observações: Manter o frasco com a urina de 24 h sob refrigeração. Coletar todo o volume de urina emitido em 24 h.

Interpretação .:Uso: diagnóstico de tumores carcinóides de células enterocromafins e de síndrome carcinóide. O ácido 5 hidroxi indol acético (5-HIAA) é o principal metabólito urinário da serotonina (produto final do metabolismo do triptofano). A serotonina (5-hidroxitriptamina) é produzida pelas células enterocromafins, localizadas no trato gastrointestinal e, em menor grau, na mucosa brônquica, trato biliar e gônadas. Seus efeitos principais são a vasodilatação e agregação plaquetária. Os tumores carcinóides são capazes de produzir uma série de substâncias, como histamina, triptofano, peptídeo intestinal vasoativo, alguns hormônios, dependendo de sua localização e do processo fisiopatológico envolvido. Contudo, são a serotonina sérica e o 5-HIAA urinário os marcadores com maior desempenho no seu diagnóstico, bem como no diagnóstico da síndrome carcinóide, produzida pela liberação destas duas substâncias em quantidades consideráveis na circulação, com o aparecimento de diarréia, flush cutâneo, hipotensão e taquicardia. Valores aumentados: tumores carcinóides, síndrome carcinóide, quadros mal absortivos (como espru, doença celíaca, doença de Whipple e fibrose cística, por exemplo), obstrução intestinal crônica. Valores diminuídos: doenças depressivas, ressecção intestinal, mastocitose, fenilcetonúria, doença de Hartnup. Limitações: o 5-HIAA pode ser encontrado dentro dos parâmetros da normalidade mesmo em pacientes com tumores carcinóides e até síndrome carcinóide (especialmente na ausência de diarréia), dependendo da situação fisiopatológica envolvida, como localização, metabolismo anômalo da serotonina, etc. Interferentes: alguns medicamentos e alimentos podem elevar o 5-HIAA urinário falsamente, como acetaminofen, acetanilida, cafeína, cumarínicos, diazepam, efedrina, fluorouracil, guaiacolatos, anfetaminas, naproxeno, fenacetina, fenobarbital, fentolamina, rauwolfia, reserpina, abacate, bananas, abacaxi, tomates, nozes e amendoins, castanhas, etc. Outros medicamentos podem diminuir o 5-HIAA, como aspirina, clorpromazina, corticotropina, etanol, ácido gentísico, ácido homogentísico, hidrazina e derivados, imipramina, levodopa, inibidores da MAO, metenamina, metildopa, percloperazina, fenotiazinas, promazina, prometazina. Tais substâncias não devem ser ingeridas nos 3 dias que antecedem à coleta do material, para a obtenção de resultados confiáveis.

Referência .:

2,0 a 9,0 mg/24 horas


 

ÁCIDO DELTA AMINO LEVULÍNICO

Material .:urina do final da jornada de trabalho

Sinônimo .:ALA-U

Método .:Espectrofotometria

Resultado .:7 dias

Coleta .:coletar a amostra em coletor de urina âmbar, limpo e sem aditivo. Caso não disponha de coletor âmbar, proceder à coleta em coletor de urina comum mantendo a amostra protegida da luz. As amostras mantidas refrigeradas a 2-8°C são estáveis por até 4 dias. Código

Interpretação .:Uso: diagnóstico de porfirias; diagnóstico de intoxicação por chumbo ou mercúrio; auxilio no diagnóstico de desordens hepáticas. Valores aumentados: intoxicação por chumbo ou mercúrio, porfiria aguda (porfiria aguda intermitente, coproporfiria hereditária, porfiria variegata), porfiria cutânea tardia, câncer hepático, hepatite. Interferentes: barbituratos +, griseofulvina +, vitamina E +.

Referência .:

VR*: até 4,5 mg/g de creatinina

IBMP**: até 10,0 mg/g de creatinina

*Valor de Referência para pacientes não expostos.

**Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).

Método desenvolvido \\\\\\\’in house\\\\\\\’ pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.


 

ÁCIDO FÓLICO

Material .:soro

Sinônimo .:Folato

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta .:Jejum não necessário.

Interpretação .:Uso: detecção de deficiência de folato (condição inibitória da síntese de DNA desencadeadora de anemia megaloblástica) em gestantes, usuários de medicamentos inibidores do folato e pacientes com síndromes malabsortivas (doença celíaca, doença de Crohn, outras); monitoramento de terapia com folato. Os folatos atuam como cofatores em reações de transferência. Geralmente absorvidos no trato gastrointestinal, provenientes diretamente da dieta ou a partir de folato sintetizado por bactérias intraintestinais, sua deficiência causa um quadro hematológico quase indistinguível do causado pela deficiência de vitamina B12, estando associada à diminuição da capacidade de síntese protéica e divisão celular. A principal manifestação clínica da deficiência de folato é anemia megaloblástica. Valores aumentados: dieta vegetariana, deficiência de vitamina B12, neoplasias. Valores diminuídos: deficiência primária de folato dietético, hipertireoidismo, anemia perniciosa, alcoolismo, má nutrição, doenças hepáticas, deficiência de vitamina B12, hemodiálise crônica, doença celíaca adulta, anemia hemolítica, carcinomas, mielofibroses, gravidez. Interferentes: hemólise, lipemia, exposição à luz, anticonvulsivantes, metotrexato, colchicina, estrogênios, contraceptivos orais, álcool, ácido aminosalicílico, ampicilina, cloranfenicol, eritromicina, lincomicina, penicilina, tetraciclinas.

Referência .:

2,0 – 19,7 ng/mL


 

ÁCIDO HIPÚRICO

Material .:urina do final da jornada de trabalho

Sinônimo .:Tolueno

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .: 7 dias

Coleta .:Coletar a amostra em coletor de urina limpo e sem aditivo. Manter a amostra refrigerada para o envio ao laboratório.

Interpretação .:Uso: Indicador biológico de exposição ao tolueno. Interpretação: O ácido hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é realizada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos, conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de toxicidade aguda. O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e eventualmente séricos.

Referência .:

VR: Até 1,5 g/g creatinina

IBMP*: Até 2,5 g/g creatinina

*IBMP: Indíce Biológico Máximo Permitido (NR-7).

Método desenvolvido \\\\\\\’in house\\\\\\\’ pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.

**Limite de detecção do teste: 0,02 g/g creatinina


 

ÁCIDO HIPÚRICO PRÉ JORNADA

Material .:Urina pré-jornada de trabalho

Sinônimo .:Tolueno

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .: 7 dias

Coleta .:Coletar urina de pré jornada de trabalho em frasco de coleta de urina limpo e sem aditivo. Manter a amostra refrigerada para o envio ao laboratório. Amostras mantidas a temperatura ambiente são estáveis por até uma semana. Amostras refrigeradas entre 2-5°C são estáveis por até quinze dias. Amostras congeladas são estáveis por até 2 meses. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.

Interpretação .:Uso: Indicador biológico de exposição ao tolueno. Interpretação: O ácido hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é realizada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos, conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de toxicidade aguda. O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e eventualmente séricos.

Referência .:

VR: Até 1,5 g/g Creatinina

IBMP*: Até 2,5 g/g Creatinina

*IBMP: Indíce Biológico Máximo Permitido (NR-7).

Método desenvolvido \\\\\\\’in house\\\\\\\’ pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.


 

ÁCIDO LÁTICO

Material .:Plasma fluoretado – Acido lático

Sinônimo .:Lactato sangüíneo

Método .:Enzimático

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum não obrigatório.

Interpretação .:Uso: avaliação de acidose láctica; indicador de hipoperfusão tecidual localizada ou difusa; miopatias; fator prognóstico em avaliação de choque; diagnóstico de metabolismo defeituoso da biotina. Valores aumentados: ingestão de etanol, sepse, choque, doença hepática, cetoacidose diabética, exercício muscular intenso, hipóxia, hipoperfusão tecidual regional, doença de estoque do colágeno tipo I, deficiência de frutose 1, 6 difosfatase, deficiência de piruvato desidrogenase, defeito no metabolismo da biotina, estados inflamatórios, doença cardíaca congestiva, desidratação.

Referência .:

Plasma : 0,4 a 2,0 mmol/L

LCR : 1,2 a 2,1 mmol/L


 

ÁCIDO MANDÉLICO

Material .:urina do final da jornada de trabalho

Sinônimo .:Estireno

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .:7 dias

Coleta .:coletar a amostra em coletor de urina limpo e sem aditivo. Manter a amostra refrigerada para o envio ao laboratório

Interpretação .:Uso: indicador biológico de exposição/intoxicação ao estireno. Valores aumentados: intoxicação ao estireno.

Referência .:

Exposição ao Estireno:

IBMP*: até 0,5 g/g de creatinina

Exposição ao Etil-benzeno:

IBMP*: até 1,5 g/g de creatinina

*Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).

Método desenvolvido \\\\\\\’in house\\\\\\\’ pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.


 

ÁCIDO MANDÉLICO PRÉ JORNADA

Material .:Urina pré-jornada de trabalho

Sinônimo .:Estireno

Método .:Cromatografia Liquida de Alta Performance – HPLC

Resultado .:7 dias

Temperatura .:Sob refrigeração

Coleta .:Coletar urina de pré jornada de trabalho em frasco de coleta de urina limpo e sem aditivo. Manter a amostra refrigerada para o envio ao laboratório.

Interpretação .:Uso: indicador biológico de exposição/intoxicação ao estireno. Valores aumentados: intoxicação ao estireno.

Referência .:

Exposição ao Estireno:

IBMP*: até 0,8 g/g de creatinina

Exposição ao Etil-benzeno:

IBMP*: até 1,5 g/g de creatinina

*Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).

Método desenvolvido \\\\\\\’in house\\\\\\\’ pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.


 

ÁCIDO METIL HIPÚRICO

Material .:urina do final da jornada de trabalho

Sinônimo .:Xileno

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .: 7 dias

Coleta .:coletar a amostra em coletor de urina limpo e sem aditivo. Manter a amostra refrigerada para o envio ao laboratório.

Interpretação .:Uso: Indicador biológico de exposição ao xileno. Interpretação: O ácido hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é realizada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos, conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de toxicidade aguda. O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e eventualmente séricos.

Referência .:

IBMP*: até 1,5 g/g de creatinina

*Indice Biológico Máximo Permitido (NR-7).

Método desenvolvido \\\\\\\’in house\\\\\\\’ pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.


 

ÁCIDO METIL HIPÚRICO PRÉ JORNADA

Material .:Urina pré-jornada de trabalho

Sinônimo .:Xileno

Método .:Cromatografia liquida de alto desempenho

Resultado .: 7 dias

Coleta .:coletar a amostra em coletor de urina limpo e sem aditivo. Manter a amostra refrigerada para o envio ao laboratório.

Interpretação .:Uso: Indicador biológico de exposição ao xileno. Interpretação: O ácido hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é realizada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos, conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de toxicidade aguda. O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e eventualmente séricos.

Referência .:

IBMP*: até 1,5 g/g de creatinina

*Indice Biológico Máximo Permitido (NR-7).


 

ÁCIDO ÚRICO

Material .:soro

Sinônimo .:Uricemia

Método .:Enzimático/automatizado

Resultado .: 2 dias

Coleta .:Jejum obrigatório de 8 horas.

Interpretação .:Uso: diagnóstico de gota, destruição celular excessiva, falha renal, uremia pré-renal, alguns defeitos metabólicos. Valores aumentados: em processos de aumento de síntese de nucleoproteínas, catabolismo, ou diminuição na excreção do ácido úrico renal; gota, insuficiência renal, doenças mieloproliferativas (leucemias, linfomas, mielomas, policitemia), psoríase, síndrome de Lesch-Nyhan, nefropatia por chumbo, doença de estoque do colágeno tipo I, infecções, hipotireoidismo, hipoparatireoidismo, hiperparatireoidismo, diabetes insipidus nefrogênica, acidose láctica e diabética, toxemia da gravidez, aumento de risco cardiovascular, risco de litíase renal. Valores diminuídos: síndrome da secreção inapropriada do hormônio diurético, deficiência da enzima xantina oxidase, síndrome de Fanconi, doença de Wilson, doenças neoplásicas causadoras de aumento de excreção renal, doença hepática severa, porfiria intermitente, diabetes idiopática e familiar. Interferentes: agentes quimioterapêuticos +, diuréticos +, etanol +, ácido nicotínico +, salicilatos (baixa dose +, alta dose -), teofilina +, purinas na dieta (rica +, pobre-), alopurinol -, alguns grupos étnicos possuem níveis mais altos (p. ex., filipinos +), sexo, idade, função renal, ácido ascórbico -, azatioprina, corticosteróides, furosemida, indometacina, levodopa, mercuriais, metotrexato, metildopa, fenitoína, prednisona, probenecid, vincristina, desnutrição +, stress +.

Referência .:

Homens : 2,5 a 7,0 mg/dL

Mulheres: 1,5 a 6,0 mg/dL


 

ÁCIDO ÚRICO URINÁRIO – 24h

Material .:urina 24 horas

Sinônimo .:Uricosúria

Método .:Enzimático/automatizado

Resultado .: 3 dias

Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante.

Interpretação .:Uso: diagnóstico da uricosúria, principalmente em casos de litíase renal de repetição por uratos; identificação de pacientes com risco de formação de cálculos e defeitos genéticos. Valores aumentados: dietas ricas em purinas (nem sempre acompanhado de hiperuricemia). Valores diminuídos: insuficiência renal crônica ou aguda. Interferentes: ver Ácido Úrico.

Referência .:

250 a 750 mg/24h


 

ÁCIDO VALPRÓICO

Material .:soro

Sinônimo .:Valproato de sódio, Depakene, divalproato de sodio

Método .:Enzimático colorimétrico

Resultado .:5 dias

Coleta .:Deve ser realizada antes da próxima dose do medicamento. A dose de medicamento deve ser estável por pelo menos dois dias e não deve ter havido falha na tomada do mesmo. Em suspeita de intoxicação, pelo menos seis horas após a última dose.

Interpretação .:Uso: monitoramento de níveis terapêuticos de ácido valpróico (valproato), utilizado no tratamento de epilepsias. Os níveis séricos de ácido valpróico devem ser mantidos na faixa de referência indicada. Concentrações superiores às concentrações tóxicas podem causar toxicidade direta ou indireta em vários órgãos, notadamente fígado, medula óssea e tecido cerebral. Interferentes: recomenda-se tomada do medicamento e coleta da amostra realizadas de modo constante, dada à característica circadiana das concentrações de ácido valpróico. A exposição a qualquer agente metabolizado do álcool ou hepatotóxico pode interferir nos níveis séricos da droga, especialmente álcool. Processos patológicos que envolvam o fígado também podem interferir nos valores.

Referência .:

Concentração efetiva mínima : 50,0 ug/mL

Concentração terapeutica : 50,0 a 100,0 ug/mL

Concentração tóxica : > 100,0 ug/mL


 

ÁCIDO VANIL MANDÉLICO

Material .:Urina 24 h acidificada

Sinônimo .:VMA

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .: 9 dias

Coleta .:Coletar a urina das 24 horas em frascos fornecidos pelo Laboratório. Três dias antes da coleta de urina e durante a coleta o paciente deverá abster-se de café, chá, chocolates, frutas, verduras, baunilha, vanilina (especialmente bananas e substâncias que contenha vanilina). Suspender o uso de medicamentos, principalmente drogas hipotensoras , salicilatos , cafeína e fenotiazidas . Todas estas substâncias interferem diretamente no resultado do teste. Alimentar-se de: pão, manteiga, ovos, leite integral, açúcar, arroz, carne e água a vontade.

Interpretação .:Uso: diagnóstico de feocromocitoma; avaliação de quadros hipertensivos; seguimento de neuroblastomas e ganglioneuroblastomas. O ácido vanil mandélico (VMA) é o metabólito final da epinefrina e norepinefrina. Valores aumentados: feocromocitoma, neuroblastoma, ganglioneuroma, ganglioblastoma. Interferentes: café +, chá +, chocolates +, baunilha +, algumas frutas e vegetais +, drogas vasopressoras +, drogas antihipertensivas +, metildopa +, inibidores MAO -, aspirina, imipramina, ácido nalidíxico, penicilina e sulfas. A coleta de urina 24 horas deve ser realizada após a observância de dieta de três dias padronizada para VMA, com coleta total e correta do volume de 24 horas.

Referência .:

Urina 24 horas: 3,3 a 6,5 mg/24h

Urina amostra isolada:

Até 6 meses – 5,5 a 26,0 mg/g creat.

7 a 11 meses – 6,1 a 20,0 mg/g creat.

1 a 2 anos – 2,5 a 21,0 mg/g creat.

3 a 8 anos – 1,5 a 12,0 mg/g creat.

9 a 12 anos – 2,0 a 9,0 mg/g creat.

Adultos – 1,1 a 4,1 mg/g creat.


 

ÁCIDOS GRAXOS (GORDURA FECAL) – Pesquisa

Material .:fezes

Sinônimo .:Teste do Sudan III

Método .:Sudam III

Resultado .:5 dias

Temperatura .:Sob refrigeração

Coleta .:Coletar fezes, vedar o frasco.

Interpretação .:Uso: avaliação diagnóstica de esteatorréia. Processos de má digestão e malabsorção podem causar esteatorréia. Pacientes com má digestão excretam triglicérides, enquanto pacientes com malabsorção excretam ácidos graxos em excesso. Esta análise permite esta distinção. Em casos de insuficiência exócrina pancreática, contudo, a liberação de triglicérides pode ser normal. A pesquisa de ácidos graxos encontra-se alterada em casos de insuficiência exócrina pancreática ou condições malabsortivas de intestino delgado. Interferentes: metamucil, bário, bismuto, enzimas pancreáticas.

Referência .:

A presença de até 100 gotículas por campo

(450 x aum.) é considerada normal.


 

ACTH – HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO

Material .:plasma com EDTA

Sinônimo .:Hormônio adrenocorticotrófico, corticotrofina

Método .:Quimioluminescência

Resultado .: 7 dias

Interpretação .:Uso: diagnóstico diferencial da síndrome de Cushing, síndrome do ACTH ectópico (ex. carcinoma de pulmão, tumor de ilhotas pancreáticas, tumores carcinóides, carcinoma medular de tireóide), doença de Addison, hipopituitarismo e tumores pituitários produtores de ACTH (ex. síndrome de Nelson); avaliação de função adrenal. Valores aumentados: doença de Addison, tumores produtores de ACT, stress, síndrome de Cushing hipofisária. Valores diminuídos: adenoma de glândulas supra-renais, carcinoma de células supra renais. Interferentes: corticosteróides, estrogênios, espironolactona, anfetaminas, álcool, lítio, gravidez, fase do ciclo menstrual, atividade física.

Referência .:

Até 46,0 pg/mL

Limite de detecção : 5,0 pg/mL

Linearidade: 5 a 1250 pg/mL


 

ALANINA AMINOTRANSFERASE – GPT

Material .:soro

Sinônimo .:ALT, transaminase pirúvica

Método .:Enzimático/ automatizado

Resultado .: 2 dias

Coleta .:Jejum 4 horas.

Interpretação .:Uso: determinação de dano celular do parênquima hepático; avaliação das hepatopatias. A GPT é encontrada predominantemente no fígado e em menores quantidades no rim, coração e músculo esquelético, sendo menos sensível que a GOT para a avaliação de hepatopatia alcoólica. Valores aumentados: necrose celular hepática de qualquer causa, choque severo, insuficiência cardíaca, anóxia aguda (ex: estado asmático), trauma extenso, hepatite infecciosa e tóxica, icterícia obstrutiva, obstrução biliar, cirrose, carcinoma hepático, miosite, miocardite, distrofia muscular, doenças hemolíticas, trauma muscular moderado, abuso crônico do álcool, filariose, queimaduras severas, pancreatite severa. Valores diminuídos: azotemia, diálise renal crônica, estados de deficiência de piridoxal fosfato. Interferentes: stress muscular +, salicilatos +, tetraciclinas +, isoniazida +, lipemia +, hemólise +, andrógenos +, etanol +, metotrexato +, esteróides anabolizantes +, fenobarbital +, quinidina +, ácido valpróico +, metildopa -, dopamina -.

Referência .:

Homens : De 10 a 40 U/L

Mulheres : De 10 a 40 U/L


 

ALBUMINA

Material .:soro

Método .:Nefelometria

Resultado .: 2 dias

Coleta .:Jejum de 4 horas.

Interpretação .:Uso: marcador de desordens do metabolismo protéico (nutricional, síntese reduzida, perda aumentada); avaliação de status nutricional; pressão oncótica sanguínea; doença renal com proteinúria; outras doenças crônicas. A determinação de albumina nos líquidos cavitários oferece vantagens sobre a determinação da proteína total no diagnóstico diferencial entre transudatos e exsudatos. Valores aumentados: desidratação (verificar aumento do hematócrito). Valores diminuídos: ingestão inadequada (desnutrição ou diarréias crônicas); absorção entérica diminuída (síndromes malabsortivas); aumento da demanda corpórea (hipertireoidismo, gravidez); síntese prejudicada [cirrose, outras doenças hepáticas (ex. alcoolismo), processo inflamatório crônico, analbuminemia hereditária]; aumento de catabolismo (neoplasias, infecções, traumas, inflamações); perda [edema, ascites, queimaduras, nefroses, síndrome nefrótica, enteropatias com perda protéica (ex. doença de Crohn, colite ulcerativa, úlcera péptica)]; diluição (uso de líquidos IV sem albumina, SIADH, hidratação rápida; diabetes psicogênica); deficiência congênita. A hipoalbuminemia está associada a maiores períodos de internação. Interferentes: infusão albumina IV +, infusão fluidos sem albumina -, contraceptivos orais -, garroteamento excessivo +, diferença postural. Limitações: especialmente em populações de hemodialisados e pacientes com insuficiência renal crônica, os valores obtidos por diferentes métodos não são correlacionados.

Referência .:

3,5 a 5,5 g/dL


 

ALDOLASE

Material .:soro

Método .:Enzimático

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum de 4 horas. Suspensão de qualquer medicamento injetável via IM 24 h antes da coleta . Evitar contato com inseticidas organofosforados antes do exame.

Interpretação .:Uso: avaliação dos processos de depleção muscular. Valores aumentados: distrofia muscular de Duchenne, dermatomiosites, polimiosites, triquinoses, rabdomiólise, hepatites agudas e outras doenças hepáticas agudas, infarto do miocárdio, câncer de próstata, pancreatite hemorrágica. A aldolase é proporcional à redução da massa muscular, mas sua elevação no soro não é específica de doença muscular. Valores normais: atrofias musculares neurogênicas. Valores diminuídos: perda de massa muscular. Interferentes: injeções intramusculares +, inseticidas organofosforados +, hemólise +, fenotiazidas -.

Referência .:

1,0 a 7,6 U/L


 

ALDOSTERONA

Material .:soro

Sinônimo .:Mineralocorticóide

Método .:ELISA

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum de 8 horas. Suspensão de qualquer medicamento a base de metoclopramida, captopril ou diurético. Coletar preferencialmente até as 10 horas da manhã, ou conforme a orientação médica; O paciente deverá permanecer por 2 horas em pé (parado ou andando) antes da coleta, ou conforme orientação médica; Caso seja solicitada Aldosterona em repouso, o paciente deverá permanecer por cerca de 30 minutos deitado.

Interpretação .:Uso: avaliação de quadros hipertensivos onde se suspeita de hiperaldosteronismo; documentação do hiperaldosteronismo na investigação de hipertensão renovascular; diagnóstico de hiperplasia adrenal, hipoaldosteronismo e síndrome de perda salina. Valores aumentados: hipertensão, hiperaldosteronismo primário, câncer do córtex adrenal, hiperatividade de glândulas adrenais, insuficiência cardíaca congestiva, cirrose, terceiro trimestre de gravidez, hiperaldosteronismo secundário a renina aumentada (ex. terapia diurética, estenose arterial renal). Valores diminuídos: hipoaldosteronismo, doença de Addison, toxemia da gravidez, perda salina. Interferentes: diuréticos, anti-hipertensivos, corticóides, preparação inadequada para a coleta.

Referência .:

Aldosterona: 2,5 a 31,5 ng/dL (sem restrição de ingestão de sal, em repouso).


 

ALFA – 2 MACROGLOBULINA

Material .:soro

Método .:Nefelometria

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum de 4 horas.

Interpretação .:Uso : pode ser usada como marcador de permeabilidade do soro e fluídos.A alfa 2 macroglobulina é uma globulina de alto espectro com ação inibidora de endoprotease. Valores elevados podem indicar stress ou coagulaçao intravascular disseminada (CID) . Está aumentada também na gravidez, diabetes, cirrose hepática, infarto cerebral e terapèutica estrogênica. Valores dimimuídos pode ser encontrados em sindrome nefrótico , doenças hepáticas , diabetes, mieloma múltiplo, pré eclampsia e doença pulmonar.

Referência .:

mulher : 175 a 420 mg/dL

homem : 150 a 350 mg/dL


 

ALFA 1 ANTITRIPSINA

Material .:soro

Sinônimo .:ALFATRIP

Método .:Nefelometria

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum de 4 horas.

Interpretação .:Uso: detecção de deficiências hereditárias na produção de alfa 1 antitripsina (A1AT), possíveis fatores para doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e doença hepática; diagnóstico de cirrose hepática e hepatite crônica ativa; investigação de enfisema, hepatite neonatal, cirrose juvenil, paniculite; marcador de fase aguda. Valores aumentados: gravidez normal, doenças pulmonares crônicas, edema angioneurótico hereditário, doenças gástricas, doenças hepáticas, doenças reumáticas, como marcador de fase aguda em processos inflamatórios inespecíficos com injúria tecidual, necrose, inflamação ou infecção. Valores diminuídos: perda protéica severa, deficiência de A1AT (um dos mais freqüentes erros inatos do metabolismo, levando a desenvolvimento de enfisema de juvenil), hepatopatia colestática em bebês, cirrose familiar infantil, enfisema familiar, DPOC, cirrose hepática, hepatoma. Interferentes: contraceptivos orais.

Referência .:

103,0 a 202,0 mg/dL


 

ALFA 1 ANTITRIPSINA – Fezes

Material .:fezes

Método .:Nefelometria

Resultado .: 7dias

Coleta .:Coleta das fezes sem laxantes. Coletar em frascos que não contenha conservante. Refrigerar a amostra. A amostra não pode ser contaminada com urina. Evitar o uso de medicamentos até 3 dias antes da coleta do material , principalmente constrates radiológicos. Amostras com mais de 72 horas , mesmo sendo refrigeradas não é apropriada para o teste.

Interpretação .:Uso: Marcador da presença de proteínas plasmáticas no trato gastrointestinal Útil no diagnóstico de perda protéica intestinal , estando elevada na doença inflamatória intestinal, doença celíaca, Síndrome de Menetrier, linfomas do tubo digestivo, linfangectasia intestinal. Na presença de lesão da mucosa intestinal com perda de proteínas plasmáticas, a alfa 1 antitripsina fecal se eleva.

Referência .:

Até 0,30 mg/g fezes


 

ALFA 1 GLICOPROTEÍNA ÁCIDA

Material .:soro

Método .:Nefelometria

Resultado .: 2 dias

Coleta .:Jejum de 4 horas.

Interpretação .:Uso: monitoramento de processos inflamatórios em geral. A alfa 1 glicoproteína ácida é um marcador de fase aguda, sendo também o principal componente da mucoproteína de Winzler. Embora o fígado seja apontado como local exclusivo de síntese, alguns tumores podem produzir esta proteína. Esta dosagem tem sido solicitada em substituição à dosagem de mucoproteínas por apresentar melhor correlação clínica e constituir marcador de maior fidelidade e reprodutibilidade. Valores aumentados: atividade inflamatória de origem infecciosa, autoimune, neoplásica. Valores diminuídos: desnutrição, hepatopatias graves, gravidez, enteropatia com perda protéica.

Referência .:

41,0 a 121,0 mg/dL


 

ALFA FETOPROTEÍNA

Material .:soro

Sinônimo .:AFP

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum mínimo 3 horas

Interpretação .:Uso: diagnóstico e monitoramento de carcinoma hepatocelular e tumores de células germinais; avaliação de risco para defeitos no tubo neural e outros defeitos no útero; distinção entre hepatite neonatal e atresia biliar neonatal. Valores aumentados: carcinoma hepatocelular (concentrações iniciais muito altas sugerem pior prognóstico, falha em diminuição de níveis após cirurgia indica metástase ou má ressecção, mudanças podem ocorrer com o resultado de quimioterapia), ataxia, teleangiectasia, tumores de células germinais, tirosinemia hereditária, persistência hereditária de AFP, metástases hepáticas de carcinoma de estômago e pâncreas, hepatite neonatal, carcinoma embrional, teratocarcinoma, coriocarcinoma, outras doenças hepáticas (em menores concentrações), defeitos do tubo neural em gestações. Valores normais: atresia biliar neonatal. Valores diminuídos: gravidez com trissomia de 21.

Referência .:

Inferior a 13,7 ng/mL

Gestantes (ng/mL)valor médio

Até 15a sem.: 32,4 Até 16a sem. : 36,3

Até 17a sem.: 42,3 Até 18a sem. : 48,5

Até 19a sem.: 56,1 Até 20a sem. : 64,8

Valores de referência em recém-nascidos não estão parametrizados, entretanto concentrações ao redor 100.000 ng/mL tem sido detectadas em recém-nascido normais, e esses valores decrescem rapidamente nos primeiros 6 meses de vida, atingindo níveis normais dos adultos por volta dos 10 a 12 meses.


 

ALUMÍNIO SÉRICO

Material .:soro – tubo trace

Sinônimo .:Alumínio sanguíneo

Método .:Espectrofotometria de Absorção Atômica com Corretor Zeeman

Resultado .: 10dias

Interpretação .:Uso: monitoramento de toxicidade do alumínio em pacientes sob risco. O alumínio é um dos elementos de maior prevalência na crosta terrestre. As formas de contaminação mais importantes são a ingestão e a entrada via parenteral. Níveis mínimos apresentam pouca associação com morbidade. Os grupos de indivíduos mais expostos a risco de contaminação com alumínio são: crianças usuárias de alimentação parenteral; pacientes queimados que recebem administração de albumina intravenosa, especialmente com insuficiência renal concomitante; pacientes adultos e pediátricos com insuficiência renal crônica, que acumulam alumínio de medicamentos; pacientes dialisados; indivíduos com exposição industrial. A população de dialisados parece ser a mais associada aos riscos tóxicos do elemento, com comprometimentos ósseos e neurológicos. Os pacientes renais crônicos em hemodiálise podem desenvolver encefalopatias e osteodistrofias por presença de níveis séricos elevados de alumínio. A presença de níveis de alumínio acima de 10 ng/mL no líquido de diálise está relacionada a depósito desta substância nos tecidos.

Referência .:

Até 10,0 ug/L para pacientes normais.

Até 14,0 ug/L para pacientes expostos.

Para pacientes submetidos a tratamento hemodialítico o Sub Anexo C da Portaria n° 82, de 03 de janeiro de 2000, determina que:

1. A concentração sérica de alumínio deve ser determinada a cada ano, por meio de espectrometria de absorção atômica com forno de grafite.

2. Se o valor de alumínio sérico for menor que 30 ug/L manter a determinação dos níveis séricos a cada ano.

3. se o valor do alumínio for igual ou maior que30 ug/L realizar o Teste da Desferroxamina,

realizando a dosagem de alumínio sérico a cada dois meses.

4. Se a diferença entre as duas dosagens for menor que 50 ug/L, manter as determinações de alumínio a cada ano.

5. se a diferença entre as duas determinações de alumínio for maior que 50 ug/L deve ser feita a biópsia óssea seguida por tratamento por desferroxamina na dosagem de 10 mg/kg de peso por semana.

Método desenvolvido \\\\\\\’in house\\\\\\\’ pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.


 

AMILASE TOTAL

Material .:soro

Sinônimo .:Amilasemia

Método .:Enzimático/ automatizado

Resultado .: 2 dias

Coleta .:Jejum não obrigatório.

Interpretação .:Uso: diagnóstico de pancreatites, parotidites e macroamilasemia. Valores aumentados: pancreatites agudas (início 3-6 horas, pico 20-30 horas, duração 48-96 horas), obstrução pancreática, trauma pancreático, câncer pancreático, obstrução biliar, infarto do miocárdio, perfuração intestinal, peritonite, gravidez ectópica, cetoacidose diabética, alguns tumores pulmonares ou ovarianos, queimaduras, insuficiência renal (por falha no clearence), parotidites infecciosas e não infecciosas, obstrução de glândulas salivares, calculose salivar. Valores diminuídos: pancreatite crônica, cirrose, câncer pancreático em estágio avançado, cirrose e toxemia da gravidez. Interferentes: ácido aminosalicílico +, asparaginase +, azatioprina +, colinérgicos +, opiáceos +, corticosteróides +, furosemida +, contraceptivos orais +, rifampicina +, tiazídicos +, álcool +, recentes cirurgias próximas ao pâncreas +, úlcera perfurada +, macroamilasemia +, barbituratos -, arsênico -, procedimento odontológico recente, contaminação da amostra com fomitos bucais do coletador, paciente ou técnico.

Referência .:

Até 90 U/L


 

AMILASE URINÁRIA – 24h

Material .:urina 24 horas

Sinônimo .:Clearance de amilase

Método .:Enzimática

Resultado .:3 dias

Coleta .: Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Manter refrigerado.

Interpretação .:Uso: diagnóstico de macroamilasemia e pancreatites agudas e crônicas. Valores aumentados: sempre que houver hiperamilasemia, a amilase urinária estará aumentada, exceto em quadros de insuficiência renal e macroamilasemia. Interferentes: sangue na urina, menstruação, contaminação da urina, má conservação da amostra. Ver Amilase Total para mais interferentes.

Referência .:

450 U/24h


 

AMINOÁCIDOS – CROMATOGRAFIA (SCREENING)

Material .:papel filtro – sangue

Sinônimo .:Ácidos aminados

Método .:Cromatografia em Camada Delgada

Resultado .: 10 dias

Interpretação .:Uso : Doença na qual o organismo não consegue digerir um aminoácido específico. O tratamento consiste em dietas específicas para cada tipo de aminoácido.

Referência .:

Normal

Aminoacidopatias investigadas:

Cistinose, Citrulinemia, Fenilcetonúria,Hidroxiprolinemia, Hiperargininemia, Hiperfenilalaninemia, Hiperglicinemia, Hiperlisinemia, Hipermetioninemia,

Hiperornitinemia, Hiperprolinemia, Hipervalinemia, Histidinemia, Homocistinúria, Tirosinemia,

Xarope de Bordo

Observação: Alterações transitórias eventuais podem ocorrer em recém-nascidos.


 

AMIODARONA

Material .:soro

Método .:Cromatografia Liquida de Alta Resolução – HPLC

Resultado .:15 dias úteis

Interpretação .:O teste é útil na monitorização terapêutica Amiodarone é um recurso terapêutico em arritmias cardíacas. Devido ao potencial de toxicidade os níveis desta droga são monitorados. O uso desta droga é restrito devido a diversos efeitos colaterais, incluindo fibrose pulmonar, disfunção tiroideana e interação com outras drogas. Bibliografia : Vrobel TR, Miller PE, Mostow ND, et al, A General Overview of Amiodarone Toxicity: Its Prevention, Detection, and Management,\\\\\\\’ Prog Cardiovasc Dis, 1989, 31(6):393-426

Referência .:

Níveis terapeuticos: 1,0 – 2,5 ug/mL

Níveis tóxicos: > 2,5 ug/mL

Análise de água

Material: água

Volume: 1 frasco de 100 mL, e 1 frasco de 50 mL

Método: Bioclin

Resultado: 5 dias

Coleta:

Para coleta de água de torneiras:
Fazer higienização das mãos com água e sabão. Vestir luva descartável;
Limpar com álcool a parte externa da torneira;
Abrir a torneira e deixar correr a água durante 3 minutos para esgotar a água parada no cano;
Abrir o frasco com cuidado para não tocar em seu interior nem no interior da tampa;
Encher o frasco maior até a marca indicada (100mL);
Encher o frasco menor até a boca, cuidando para que não produza bolhas;
Fechar bem os frascos.

Para coleta em poços artesianos e semi-artesianos:

Convém utilizar uma torneira colocada no conduto ascendente do poço (torneira de descarga). Proceder como citado acima (coleta de água de torneira), deixando a água correr antes da coleta durante uns 5 minutos.

Poços ou cisternas:

Pode-se fazer o uso de balde de metal, caso não haja torneira, porém o mesmo deve ser muito bem lavado internamente e externamente, em seguida deve-se limpar com álcool;
Submergir o balde na água;
Depois do balde cheio, transferir a amostra para o frasco estéril, utilizando luva, tomando os devidos cuidados para não contaminar a mostra e em seguida fechar bem o frasco.

Águas de efluentes, rios, lagos, vertentes e mananciais:

Pode-se fazer o uso de balde de metal, porém o mesmo deve ser muito bem lavado internamente e externamente, em seguida deve-se limpar com álcool;
Vestir as luvas;
Abrir o frasco com cuidado para não tocar em seu interior nem no interior da tampa;
Mergulhar o frasco não muito próximo à borda;
Cuidar para manter o frasco em sentido contrário ao da correnteza do rio;
Encher o frasco maior até a marca indicada (100mL);
Encher o frasco menor até a boca, cuidando para que não produza bolhas;
Fechar bem os frascos.

Águas de piscina, clubes, academias, condomínios, estâncias…
Fazer higienização das mãos com água e sabão. Vestir luva descartável;
No caso de torneiras, fazer higienização da mesma como citado no item 1 desta instrução;
Pode-se fazer o uso de balde de metal, caso não haja torneira, porém o mesmo deve ser muito bem lavado internamente e externamente, em seguida deve-se limpar com álcool;
Submergir o balde na água, transferir a amostra para os frascos estéreis;
Encher o frasco maior até a marca indicada (100mL);
Encher o frasco menor até a boca, cuidando para que não produza bolhas;
Fechar bem os frascos.

Observações importantes:

Para análise da água, somente serão aceitos os frascos fornecidos pelo laboratório.
Após realizar a coleta, identificar os frascos contendo as amostras.
Acondicionar as amostras sob refrigeração em uma caixa térmica, com gelo reciclável ou gelo comum.
A amostra deverá chegar à recepção do laboratório com temperatura máxima de 8 oC , a fim de evitar interferência nos resultados;
O tempo entre a coleta e o recebimento da amostra pelo laboratório não deve exceder 2 horas.

Valor de Referência:

Ausência de coliformes totais e fecais.


 

ANATOMO PATOLOGICO

Material .:Anátomo Patológico

Sinônimo .:Histopatológico

Método .:Coloração por Hematoxilina e Eosina

Resultado .:15 dias úteis

Coleta .:Por procedimentos cirúrgicos. Para a histopatologia convencional ,o fixador mais comum é a solução aquosa de formalina (formol 40% diluído em água numa concentração de 1:10) a 10%. Também podem ser fixadores alternativos o álcool etílico (álcool 50%) e o éter. O volume ideal corresponde a cerca de 20 vezes o volume da peça a ser fixada. Após 24h em amostras menores que 3 cm e 48h em amostras maiores que 3 cm, o fixador pode ser escorrido para envio do material sem risco de derrama de líquido. Os frascos devem estar rotulados com a correta identificação do paciente. Para casos de revisão de casos ou de imunohistoquímica, enviar blocos de parafina com material histológico ou fragmentos de tecido previamente fixados acompanhados de um relatório ou solicitação médica e da cópia do laudo anterior.

Interpretação .:As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão.


 

ANDROSTENEDIONA

Material .:soro

Sinônimo .:Delta 4

Método .:Quimioluminescência

Resultado .: 5 dias

Interpretação .:Uso: avaliação da produção de hormônios androgênios em mulheres hirsutas; avaliação de outros aspectos da virilização. A androstenediona é o principal precursor na biossíntese de andrógenos e estrógenos, servindo como pró-hormônio para testosterona e estrona (particularmente em mulheres na menopausa). Funciona como andrógeno de potência fraca, podendo ser produzida pelas glândulas adrenais e ovários. Os andrógenos predominantes na mulher normal são a androstenediona e a deidroepiandrostenediona. A conversão periférica de androstenediona para estrogênio se dá no tecido adiposo, principalmente em mulheres obesas, o que pode levar a hiperplasia do endométrio. Valores aumentados: hiperplasia adrenal congênita por deficiência da 21-hidroxilase [os níveis alterados são suprimidos por terapia com corticosteróides (níveis suprimidos são indicadores de controle terapêutico)], síndrome do ovário policístico, tumores virilizantes (valores extremamente aumentados), síndrome de Stein-Leventhal, hiperplasia ovariana estromal, síndrome de Cushing, tumores ectópicos produtores de ACTH. Cerca de 60% dos casos de hirsutismo feminino apresentam elevações nos níveis séricos de androstenediona. Limitações: os níveis séricos de androstenediona não se correlacionam com severidade do processo patológico. Interferentes: uso de corticóides, uso de substâncias radioativas (contrastes radiológicos).

Referência .:

Masculino: 0,40 – 2,60 ng/mL

Feminino: 0,40 – 4,10 ng/mL

Limite mínimo de detecção: 0,30 ng/mL

ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 06/07/12.

Valores de referência antigos:

Idade : Fem.(ng/mL) : Masc.(ng/mL)

01 a 09 anos: até 0,45    : até 0,55

10 a 11 anos: até 0,80    : até 0,30

12 a 14 anos: até 1,75    : até 0,85

15 a 17 anos: 0,55 a 2,00 : 0,35 a 1,00

Adulto : 0,40 a 3,00 : 0,40 a 2,50

Ref. Soldin J.S., Hicks M.J. – Pediatric Reference Ranges, AACC Press – Washington, 1995

Valores falsamente elevados podem estar associados a coleta em plasma.


 

ANFETAMINA

Material .:urina

Método .:Imunoenzimático Colorimétrico

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Conforme orientação médica.

Interpretação .:Uso :Monitoramento do uso de Anfetamina. Controle de alguns medicamentos utilizados para regime de emagrecimento possuem anfetaminas em quantidade suficiente para positivar o teste. A detecção do uso da droga depende de vários fatores: Usuário (pesado/crônico ou ocasional/agudo) Tipo de droga e dose utilizada Fatores fisiologicos individuais: condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líqüido ingerido

Referência .:

Negativo


 

ANTI CCP (Cyclic Citrullinated Peptide)

Material .:soro

Sinônimo .:anticorpos antipeptídeo citrulinado cíclico

Método .:Fluorimetria

Resultado .:5 dias

Temperatura .:Sob refrigeração

Coleta .:Jejum não obrigatório.

Interpretação .:Uso: Diagnóstico precoce e prognóstico da Artrite Reumatóide O fator reumatóide (FR) tem sido usado como marcador de Artrite reumatóide há mais de meio século, entretanto tem uma especificidade muito baixa (59 a 65%), pois pode ser encontrado em diversas outras doenças reumáticas auto-imunes, doenças infecciosas, neoplásicas e mesmo em uma considerável fração de indivíduos sadios(1,3). Ademais, o FR é detectado em somente 33% dos pacientes que se encontram na fase inicial da doença.Recentemente foi descoberto os anticorpos anti CCP que possuem melhor utilidade na discriminação de pacientes com AR. A sensibilidade é comparável ao FR , porém com uma especificidade de 96%. Em literatura recente, aproximadamente 70% dos pacientes com AR são positivos para anti CCP(2).Uma análise global de diversos estudos com pacientes europeus e norte-americanos evidenciou sensibilidade de 78% e especificidade de 96% para os anticorpos anti-CCP contra sensibilidade de 74% e especificidade de 65% para o FR IgM. Ademais, vários estudos têm demonstrado que os anticorpos anti-CCP ocorrem precocemente no curso da doença, podendo até mesmo preceder a eclosão clínica da mesma(4,5,6).A associação dos dois testes , FR + Anti CCP aumenta a sensibilidade e a especificidade no diagnóstico da AR. 1.Baeten D, et al. Specific presence of intracellular citrullinated proteins in rheumatoid arthritis synovium. Arthritis Rheum ; 44:2255-2262,2001. 2.Bizzaro N, et al. Diagnostic accuracy of the anti citrulline antibody assay for rheumatoid arthritis. Clin Chem ; 47:1089-1093,2001. 3.Kim JK and MH Weisman. When does rheumatoid arthritis begin and why do we need to know? Arthritis Rheum ; 43:473-84,2000. 4.van Gaalen FA, Linn-Rasker SP, van Venrooij WJ, de Jong BA, Breedveld FC, Verweij CL, Toes RE, Huizinga TW. Autoantibodies to cyclic citrullinated peptides predict progression to rheumatoid arthritis in patients with undifferentiated arthritis: a prospective cohort study. Arthritis Rheum ;50(3):709-15,2004. 5.Nielen MM, van Schaardenburg D, Reesink HW, van de Stadt RJ, van der Horst-Bruinsma IE, de Koning MH, Habibuw MR, Vandenbroucke JP, Dijkmans BA. Specific autoantibodies precede the symptoms of rheumatoid arthritis: a study of serial measurements in blood donors Arthritis Rheum ;50(2):380-6,2004. 6.Saraux A, Berthelot JM, Devauchelle V, Bendaoud B, Chales G, Le Henaff C, Thorel JB, Hoang S, Jousse S, Baron D, Le Goff P, Youinou P. Value of antibodies to citrulline-containing peptides for diagnosing early rheumatoid arthritis. J Rheumatol ;30(12):2535-9,2003.

Referência .:

Negativo : Inferior a 7 U/mL

Indeterminado : Entre 7 até 10 U/mL

Positivo : Superior a 10 U/mL

Interpretação:

Um resultado positivo indica presença de anticorpos IgG Anti-CCP e sugere a possibilidade de Artrite Reumatóide.


 

ANTI – BETA2 GLICOPROTEINA

Material .:soro

Sinônimo .:ANTI BETA2 GLICOPROTEINA

Método .:Fluorimetria

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum não obrigatório.

Interpretação .:Anticorpos contra essa proteína estão presentes em cerca de 75% a 80% dos pacientes com síndrome antifosfolípide e se mostram mais específicos e reprodutíveis que os tradicionais anticorpos anticardiolipina, tendo sido, por isso, recentemente incluídos nos critérios de classificação dessa síndrome. Em até 10% dos casos de SAF, os anticorpos anti-ß2-glicoproteína I (anti-ß2-GPI) são os únicos marcadores diagnósticos presentes. Esses anticorpos também podem ocorrer transitoriamente na vigência de determinadas infecções e após o uso de certos medicamentos. Portanto, para considerar o diagnóstico da SAF, é necessária a detecção desses auto-anticorpos em duas ocasiões distintas, com um intervalo de, pelo menos, 12 semanas.

Referência .:

Anti – Beta 2 Glicoproteína I IgG:

Não Reagente : < 7,00 U/mL

Inconclusivo : 7,00 a 10,00 U/mL


 

ANTI – CITOPLASMA DE NEUTRÓFILOS

Material .:soro

Sinônimo .:Anticorpos ANCA, P-Anca , C-Anca

Método .:Imunofluorescência Indireta

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum não necessário.

Interpretação .:Uso: diagnóstico de vasculites autoimunes ditas primárias (não associadas a outras doenças do tecido conjuntivo). C-ANCA – padrão difuso citoplasmático, está associado com anticorpos antiproteinase 3, sendo um teste sensível (30 a 99%) e específico (98%) para o diagnóstico da granulomatose de Wegener. Os níveis de anticorpos relacionam-se com a atividade da doença, e diminuem quando a terapêutica imunossupressora é usada. P-ANCA – padrão perinuclear, está associado com um número de anticorpos que inclui a antimieloperoxidase; embora estes anticorpos sejam encontrados em pacientes com poliartrite nodosa, eles também podem estar presentes em outras patologias: renais, sistêmicas e reumáticas. Anticorpos anti citoplasma de neutrófilos (ANCA) mostrando padrão perinuclear ( p-ANCA) são encontrados em 70% dos pacientes com Colite Ulcerativa e somente em 20% dos pacientes com doença de Crohn. A combinação do ASCA positivo e pANCA negativo demonstrou uma sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo de 49%,97% e 96% respectivamente para a Doença de Crohn.

Referência .:

Reagente : presença de anticorpos

Não reagente : ausência de anticorpos

São considerados significativos soros com títulos igual ou maior que 1/20


 

ANTI – DNA (dupla hélice) ou nativo

Material .:soro

Sinônimo .:Anticorpo contra DNA dupla hélice

Método .:Imunofluorescência Indireta – Crithidia luciliae (substrato)

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum não necessário.

Interpretação .:Uso: teste confirmatório para diagnóstico de Lupus Eritematoso Sistêmico; monitoramento terapêutico. Pessoas normais geralmente apresentam-se não reagentes ou mesmo fracamente reagentes para anti-DNA. Anticorpos anti-dsDNA (DNA de dupla fita) são encontrados de forma característica em pacientes com LES, e raramente encontrados em pacientes com outras doenças do tecido conjuntivo. Os anticorpos anti-DNA (nativo ou simples hélice) são encontrados primariamente em pacientes com LES, portanto são ferramentas importantes para o diagnóstico desta condição. Anticorpos IgG anti-dsDNA são encontrados em cerca de 60% dos casos de LES ativa. Outras condições patológicas podem estar associadas à positividade para anti-DNA, como outras doenças reumáticas, hepatites crônicas ativas, mononucleose infecciosa e cirrose biliar primária. Para o diagnóstico de LES, pode-se utilizar anti-Sm, de menor incidência, ou mesmo anti-SS-A/Ro e anti-SS-B/La (principalmente em casos não reagentes para anticorpos antinucleares). O acompanhamento dos títulos de anti-DNA pode ser auxiliar na avaliação da resposta terapêutica, em conjunto com o quadro clínico e títulos de complemento (C2), por exemplo. Pacientes que evoluem para quadros de nefrite lúpica apresentam-se com alterações ao exame de urina, títulos de anti-DNA persistentemente altos, e/ou complemento diminuído. Interferentes: são registrados resultados falso-positivos devido a anticorpos contra histonas e anti-sDNA (fita simples), causados pelo uso de procainamida, hidralazina, ou outros fatores. A reação quando positiva, é considerada como um marcador para o diagnóstico do LES, estando presente em torno de 40% dos pacientes não tratados. O seguimento dos títulos de anticorpos anti-DNA pode ser útil na avaliação da resposta terapêutica. Anticorpos anti-DNA nativo normalmente são detectados nas outras doenças reumáticas. Se encontrados, pode-se suspeitar de uma síndrome de superposição, ou de reatividade cruzada com determinados antígenos: histona, fator reumatóide, etc.

Referência .:

Não Reagente : Ausência de anticorpos

Reagente : Presença de anticorpos

Anti – DNA (dupla hélice)


 

ANTI – DNA (hélice simples)

Material .:soro

Sinônimo .:Anticorpos contra DNA de hélice simples

Método .:Imunofluorescência Indireta

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum não obrigatório.

Interpretação .:Uso: teste confirmatório para diagnóstico de Lupus Eritematoso Sistêmico; monitoramento terapêutico. Pessoas normais geralmente apresentam-se não reagentes ou mesmo fracamente reagentes para anti-DNA. Anticorpos anti-dsDNA (DNA de dupla fita) são encontrados de forma característica em pacientes com LES, e raramente encontrados em pacientes com outras doenças do tecido conjuntivo. Os anticorpos anti-DNA (nativo ou simples hélice) são encontrados primariamente em pacientes com LES, portanto são ferramentas importantes para o diagnóstico desta condição. Anticorpos IgG anti-dsDNA são encontrados em cerca de 60% dos casos de LES ativa. Outras condições patológicas podem estar associadas à positividade para anti-DNA, como outras doenças reumáticas, hepatites crônicas ativas, mononucleose infecciosa e cirrose biliar primária. Para o diagnóstico de LES, pode-se utilizar anti-Sm, de menor incidência, ou mesmo anti-SS-A/Ro e anti-SS-B/La (principalmente em casos não reagentes para anticorpos antinucleares). O acompanhamento dos títulos de anti-DNA pode ser auxiliar na avaliação da resposta terapêutica, em conjunto com o quadro clínico e títulos de complemento (C2), por exemplo. Pacientes que evoluem para quadros de nefrite lúpica apresentam-se com alterações ao exame de urina, títulos de anti-DNA persistentemente altos, e/ou complemento diminuído. Interferentes: são registrados resultados falso-positivos devido a anticorpos contra histonas e anti-sDNA (fita simples), causados pelo uso de procainamida, hidralazina, ou outros fatores. A reação quando positiva, é considerada como um marcador para o diagnóstico do LES, estando presente em torno de 40% dos pacientes não tratados. O seguimento dos títulos de anticorpos anti-DNA pode ser útil na avaliação da resposta terapêutica. Anticorpos anti-DNA nativo normalmente são detectados nas outras doenças reumáticas. Se encontrados, pode-se suspeitar de uma síndrome de superposição, ou de reatividade cruzada com determinados antígenos: histona, fator reumatóide, etc.

Referência .:

Não Reagente : ausência de anticorpos


 

ANTI – ENDOMISIO – Anticorpos (IgA)

Material .:soro

Método .:Imunofluorescencia indireta

Resultado .: 5 dias

Interpretação .:Uso: diagnóstico de doença celíaca. Doença celíaca e dermatites herpetiformes são doenças caracterizadas como enteropatias glúten-sensíveis. Aproximadamente 70% dos pacientes com dermatites herpetiformes e mais do que 95% dos pacientes com doença celíaca ativa demonstram a presença de anticorpos IgA+IgG. Nestes pacientes, após dieta livre de glúten, os anticorpos decrescem ou desaparecem. A pesquisa de anticorpos anti endomísio IgA+IgG e anticorpos anti gliadina detecta 100% dos casos de doença celíaca. SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-ENDOMÍSIO NA DOENÇA CELÍACA – REPORTADO NA LITERATUR Autor, revista, ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Ferreira M, et al. Gut 1992 100% 100% Corrao G et al. Gut 1994 97,7% 100% Carroccio A, et al. Scand J Gastroenterol 1996 97,0% 100% Valdimarsson T, et al. Dig Dis Sci 1996 74,0% 100% Bottaro G, et al. J Ped Gastr Nutr 1997 96,0% 100% SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-GLIADINA NA DOENÇA CELÍACA – REPORTADO NA LITERATURA Autor, Revista, Ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Burgin-Wolf A, et al. Eur J Pediatr 1989 96% (IgA/G) 97% (IgA/G) Corrao G, et al. Gut 1994 91% (IgA) 89% (IgA) Picarelli A, et al. It J Gastroenterol 1996 58% (IgA) 86% (IgA) 61% (IgG) 86% (IgG) 68% (IgA/G) 86% (IgA/G) Sulkanen S, et al. Gastroenterology 1998 85% (IgA) 82% (IgA) 69% (IgG) 73% (IgG)

Referência .:

Não reagente


 

ANTI – ENDOMISIO – Anticorpos (IgG)

Material .:soro

Método .:Imunofluorescencia indireta

Resultado .: 5 dias

Interpretação .:Uso: diagnóstico de doença celíaca. Doença celíaca e dermatites herpetiformes são doenças caracterizadas como enteropatias glúten-sensíveis. Aproximadamente 70% dos pacientes com dermatites herpetiformes e mais do que 95% dos pacientes com doença celíaca ativa demonstram a presença de anticorpos IgA+IgG. Nestes pacientes, após dieta livre de glúten, os anticorpos decrescem ou desaparecem. A pesquisa de anticorpos anti endomísio IgA+IgG e anticorpos anti gliadina detecta 100% dos casos de doença celíaca. SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-ENDOMÍSIO NA DOENÇA CELÍACA – REPORTADO NA LITERATUR Autor, revista, ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Ferreira M, et al. Gut 1992 100% 100% Corrao G et al. Gut 1994 97,7% 100% Carroccio A, et al. Scand J Gastroenterol 1996 97,0% 100% Valdimarsson T, et al. Dig Dis Sci 1996 74,0% 100% Bottaro G, et al. J Ped Gastr Nutr 1997 96,0% 100% SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-GLIADINA NA DOENÇA CELÍACA – REPORTADO NA LITERATURA Autor, Revista, Ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Burgin-Wolf A, et al. Eur J Pediatr 1989 96% (IgA/G) 97% (IgA/G) Corrao G, et al. Gut 1994 91% (IgA) 89% (IgA) Picarelli A, et al. It J Gastroenterol 1996 58% (IgA) 86% (IgA) 61% (IgG) 86% (IgG) 68% (IgA/G) 86% (IgA/G) Sulkanen S, et al. Gastroenterology 1998 85% (IgA) 82% (IgA) 69% (IgG) 73% (IgG)

Referência .:

Não reagente


 

ANTI – ENDOMISIO – Anticorpos (IgM)

Material .:soro

Método .:Imunofluorescencia indireta

Resultado .: 5 dias

Interpretação .:Uso: diagnóstico de doença celíaca. Doença celíaca e dermatites herpetiformes são doenças caracterizadas como enteropatias glúten-sensíveis. Aproximadamente 70% dos pacientes com dermatites herpetiformes e mais do que 95% dos pacientes com doença celíaca ativa demonstram a presença de anticorpos IgA+IgG. Nestes pacientes, após dieta livre de glúten, os anticorpos decrescem ou desaparecem. A pesquisa de anticorpos anti endomísio IgA+IgG e anticorpos anti gliadina detecta 100% dos casos de doença celíaca. SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-ENDOMÍSIO NA DOENÇA CELÍACA – REPORTADO NA LITERATUR Autor, revista, ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Ferreira M, et al. Gut 1992 100% 100% Corrao G et al. Gut 1994 97,7% 100% Carroccio A, et al. Scand J Gastroenterol 1996 97,0% 100% Valdimarsson T, et al. Dig Dis Sci 1996 74,0% 100% Bottaro G, et al. J Ped Gastr Nutr 1997 96,0% 100% SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-GLIADINA NA DOENÇA CELÍACA – REPORTADO NA LITERATURA Autor, Revista, Ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Burgin-Wolf A, et al. Eur J Pediatr 1989 96% (IgA/G) 97% (IgA/G) Corrao G, et al. Gut 1994 91% (IgA) 89% (IgA) Picarelli A, et al. It J Gastroenterol 1996 58% (IgA) 86% (IgA) 61% (IgG) 86% (IgG) 68% (IgA/G) 86% (IgA/G) Sulkanen S, et al. Gastroenterology 1998 85% (IgA) 82% (IgA) 69% (IgG) 73% (IgG)

Referência .:

Não reagente


 

ANTI – GLIADINA – IgA

Material .:soro

Sinônimo .:Anticorpos anti glúten

Método .:FEIA

Resultado .:5 dias

Coleta .:Jejum não obrigatório.

Interpretação .:Uso: diagnóstico de doença celíaca. È um teste confiável para avaliação da doença celíaca assintomática em crianças pré-púberes com pequena estatura. A doença celíaca resulta da intolerância ao glúten, evidenciada pela atrofia da vilosidade do intestino, subseqüente a uma absorção ruim e uma nutrição deficiente. Os sintomas clássicos incluem: diarréia, perda de peso, dor e distensão abdominal, fadiga, ulceração oral, pequena estatura, puberdade tardia, artrites.Em doença celíaca, anticorpos IgG são mais sensíveis que os anticorpos IgA, mas este último (IgA) é mais específico que IgG. Os níveis de anticorpos IgA decrescem com a dieta livre de glúten. Ensaio ( teste ) Especificidade                Sensibilidade Anti gliadina IgG        78%      88% Anti gliadina IgA    86% 52% Anti endomísio            100%    100% Anti transglutaminase 98%                90-95%

Referência .:

Positivo : Superior a 10,00 U/mL


 

ANTI – GLIADINA – IgG

Material .:soro

Sinônimo .:Anticorpos anti glúten

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum não obrigatório.

Interpretação .:Uso: diagnóstico de doença celíaca. È um teste confiável para avaliação da doença celíaca assintomática em crianças pré-púberes com pequena estatura. A doença celíaca resulta da intolerância ao glúten, evidenciada pela atrofia da vilosidade do intestino, subseqüente a uma absorção ruim e uma nutrição deficiente. Os sintomas clássicos incluem: diarréia, perda de peso, dor e distensão abdominal, fadiga, ulceração oral, pequena estatura, puberdade tardia, artrites.Em doença celíaca, anticorpos IgG são mais sensíveis que os anticorpos IgA, mas este último (IgA) é mais específico que IgG. Os níveis de anticorpos IgA decrescem com a dieta livre de glúten. Ensaio ( teste ) Especificidade                Sensibilidade Anti gliadina IgG        78%      88% Anti gliadina IgA    86% 52% Anti endomísio            100%    100% Anti transglutaminase 98%                90-95%

Referência .:

Positivo : Superior a 10,00 U/mL


 

ANTI – GLIADINA – IgM

Material .:soro

Sinônimo .:Anticorpos anti glúten

Método .:FEIA

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum não obrigatório.

Interpretação .:Uso: diagnóstico de doença celíaca. È um teste confiável para avaliação da doença celíaca assintomática em crianças pré-púberes com pequena estatura. A doença celíaca resulta da intolerância ao glúten, evidenciada pela atrofia da vilosidade do intestino, subseqüente a uma absorção ruim e uma nutrição deficiente. Os sintomas clássicos incluem: diarréia, perda de peso, dor e distensão abdominal, fadiga, ulceração oral, pequena estatura, puberdade tardia, artrites.Em doença celíaca, anticorpos IgG são mais sensíveis que os anticorpos IgA, mas este último (IgA) é mais específico que IgG. Os níveis de anticorpos IgA decrescem com a dieta livre de glúten. Ensaio ( teste ) Especificidade                Sensibilidade Anti gliadina IgG        78%      88% Anti gliadina IgA    86% 52% Anti endomísio            100%    100% Anti transglutaminase 98%                90-95%

Referência .:

Positivo : Superior a 10,00 U/mL


 

ANTI – JO1

Material .:soro

Sinônimo .:Histidil tRNA sintetase

Método .:Fluorimetria

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum de 4 horas.

Interpretação .:Uso: marcador diagnóstico de miopatias inflamatórias autoimunes. O antígeno Jo-1 é um componente protéico extraível em salina, associado a histidil-tRNA sintetase. Cerca de 30% dos pacientes com polimiosite possuem reatividade com estes anticorpos, e sua demonstração é muito menos freqüente nas dermatomiosites. A presença deste anticorpo parece estar associada à maior incidência de sintomas extramusculares, como fibrose pulmonar intersticial e poliartrite, e outras anormalidades imunológicas. A reação de anticorpos antinucleares apresenta geralmente um padrão espiculado. A presença destes anticorpos é usualmente associada a aumento na incidência de fibrose pulmonar e doença intersticial pulmonar em pacientes com polimiosite. Marcador de pior prognóstico.

Referência .:

Até 7,0 U/mL = NÃO REAGENTE

Entre 7,1 e 10,0 U/mL = INCONCLUSIVO

Acima de 10,1 U/mL = REAGENTE


 

ANTI – RNP

Material .:soro

Sinônimo .:RNP

Método .:Fluorimetria

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum não obrigatório.

Interpretação .:Ver Anti – Sm e RNP.

Referência .:

Até 5,0 U/mL = NÃO REAGENTE

Entre 5,1 a 10,0 U/mL = INCONCLUSIVO

Acima de 10,1 U/mL = REAGENTE


 

ANTI – SACCHAROMYCES CEREVISIAE (IgA e IgG)

Material .:soro

Sinônimo .:ASCA , Anticorpos anti Saccharomyces cerevisiae

Método .:Enzimaimunoensaio

Resultado .:5 dias

Coleta .:Jejum não necessário.

Interpretação .:USO: diagnóstico de doença de Croh e Colite Ulcerativa Anticorpos anti Saccharomyces cerevisiae (ASCA) tem sido encontrado com uma significativa prevalência em pacientes com doença de Crohn. Quando presente os dois anticorpos IgG e IgA , a especificidade atinge 100%. Especificidade = 95% ( se positivo para IgG ou IgA ) Especificidade = 100% ( se positivo para IgG e IgA ) Anticorpos anti citoplasma de neutrófilos (ANCA) mostrando padrão perinuclear ( p-ANCA) são encontrados em 70% dos pacientes com Colite Ulcerativa e somente em 20% dos pacientes com doença de Crohn.A combinação do ASCA positivo e pANCA negativo demonstrou uma sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo de 49%,97% e 96% respectivamente para a Doença de Crohn.

Referência .:

Negativo: < 10 U/mL

Inconclusivo: 10 – 15 U/mL


 

ANTI – SCL – 70

Material .:soro

Sinônimo .:Anti-DNA topoisomerase I

Método .:Fluorimetria

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum de 4 horas.

Interpretação .:Uso: anticorpo marcador da esclerodermia. Anticorpo dirigido contra a enzima histidil-t-RNA sintetase. Presente em 25% dos pacientes com miosite (polimiosite e dermatomiosite) e em 68% dos pacientes com comprometimento pulmonar (alveolite ou fibrose intersticial). Raramente em pacientes com outras doenças de colágeno. Os resultados de FAN negativos não excluem sua presença. Seus níveis podem refletir o grau de atividade da doença, útil para o diagnóstico da esclerose sistêmica progressiva, sua presença é considerada como um marcador de doença (20 – 60%).

Referência .:

Até 7,0 U/mL = NÃO REAGENTE

Entre 7,1 a 10,0 U/mL = INCONCLUSIVO

Maior que 10,1 U/mL = REAGENTE


 

ANTI – SM

Material .:soro

Sinônimo .:SM

Método .:Fluorimetria

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum não obrigatório.

Interpretação .:Ver Anti – Sm e RNP.

Referência .:

Até 5,0 U/mL = NÃO REAGENTE

Entre 5,1 a 10,0 U/mL = INCONCLUSIVO

Acima de 10,1 U/mL = REAGENTE

ANTI – SS-A (RO)

Material .:soro

Sinônimo .:SSA

Método .:Fluorimetria

Resultado .: 5 dias

Interpretação .:Uso: diagnóstico da síndrome de Sjögren e lupus eritematoso sistêmico. Os anticorpos anti-SSA (Ro) são dirigidos contra antígenos extraíveis nucleares (ENA), presentes com alta freqüência em soro de pacientes com síndrome de Sjögren (superior a 85% dos casos) e lupus eritematoso sistêmico (cerca de 30-40% dos casos). Podem ser encontrados em soros de pacientes com artrite reumatóide, miosite e esclerodermia. Seu achado nos soros de recém-natos está associado a complicações cardíacas quando a mãe é anti-SSA (Ro) reagente, além de complicações dérmicas. Seu uso pode ser conveniente em mães com abortos de repetição, por poderem estar associados à síndrome de anti-fosfolipídeos. Pode ser o único marcador autoimune reagente em pacientes lúpicos com anticorpos antinucleares não reagentes.

Referência .:

Até 7,0 U/mL = NÃO REAGENTE

Entre 7,1 a 10,0 U/mL = INCONCLUSIVO

Maior que 10,1 U/mL = REAGENTE


 

ANTI – SS-B (LA)

Material .:soro

Sinônimo .:ANTI LA

Método .:Fluorimetria

Resultado .: 5 dias

Interpretação .:Uso: diagnóstico de Síndrome de Sjögren e outras doenças autoimunes como Lupus Eritematoso Sistêmico. O antígeno LA (SSB) é uma ribonucleoproteína utilizada na transcrição protéica, associada ao RNA, podendo ser encontrada no citoplasma. Está presente em 50 a 60% dos casos de Síndrome de Sjögren e em 10% dos casos de Lupus Eritematoso Sistêmico. Quando se utilizam células HEp-2 como substrato na reação de imunofluorescência, para a pesquisa de anticorpos antinucleares (técnica complementar), o padrão encontrado (positivo) é filamentoso, fino ou atípico. O diagnóstico laboratorial definitivo é realizado por enzimaimunoensaio.

Referência .:

Até 7,0 U/mL = NÃO REAGENTE

Entre 7,1 a 10,0 U/mL = INCONCLUSIVO

Maior que 10,1 U/mL = REAGENTE


 

ANTI – TIREOGLOBULINA

Material .:soro

Sinônimo .:Anticorpos Anti-tireoideanos, Anti tireoglobulina

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta .:Jejum de 8 horas.

Interpretação .:Uso: diagnóstico da tireoidite de Hashimoto. A medida dos níveis de anticorpos anti – tireoglobulina no soro pode também ser usada para outras doenças da tireóide. Mais de 90% dos pacientes com tireoidite de Hashimoto apresentam títulos elevados de anticorpos anti – tireoglobulina.

Referência .:

Valor normal: Inferior a 115 UI/mL

Limite Mínimo de detecção 20,0 UI/mL


 

ANTI – TRANSGLUTAMINASE – IgA

Material .:soro

Sinônimo .:Anticorpos da classe IgA anti-transglutaminase

Método .:ELISA

Resultado .: 5 dias

Interpretação .:Uso : marcador sorológico da doença celíaca Ensaio ( teste )     Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG                78%      88% Anti gliadina IgA    86%      52% Anti endomísio2    100%    100% Anti transglutaminasese 98%       90-95%

Referência .:

Negativo : < 7,0 U/mL

Indeterminado: 7,0 a 10,0 U/mL

Positivo : > 10,0 U/mL


 

ANTI – TRANSGLUTAMINASE – IgG

Material .:soro

Sinônimo .:Anticorpos da classe IgG anti-transglutaminase

Método .:ELISA

Resultado .: 5 dias

Interpretação .:Uso : marcador sorológico da doença celíaca Ensaio ( teste )     Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG                78%      88% Anti gliadina IgA    86%      52% Anti endomísio2    100%    100% Anti transglutaminasese 98%       90-95%

Referência .:

Negativo : < 7,0 U/mL

Indeterminado: 7,0 a 10,0 U/mL

Positivo : > 10,0 U/mL


 

ANTI – TROMBINA III

Material .:plasma citratado

Método .:Quantificação funcional utilizando substrato cromogênico

Resultado .: 9 dias

Interpretação .:Uso: investigação de tendência a tromboembolismo venoso; detecção de estados de hipercoagulabilidade; monitoramento de resposta a heparina. A antitrombina III é um dos principais inibidores dos fatores de coagulação ativados. Sua deficiência (herdada ou adquirida) quantitativa ou funcional está associada com risco aumentado de tromboembolismo venoso. Pacientes com níveis baixos de ATIII são geralmente resistentes ao uso de heparina. A antitrombina III inativa a trombina e os fatores IXa, Xa, XIa, XIIa. Sua atividade é amplificada pela heparina. A deficiência de ATIII ocorre em cerca de 1/5000 pessoas. O risco de tromboses aumenta de 0,1% em pessoas normais a 55-70% em pacientes com deficiência quantitativa ou qualitativa de ATIII, herdada ou adquirida. Valores aumentados: casos de inflamação aguda (ATIII é um marcador de fase aguda), hiperglobulinemia, uso de anticoagulação com cumarínicos. Valores diminuídos: deficiência familiar hereditária (autossômica dominante, com valores em torno de 40-60% do normal), doença hepática crônica, cirrose hepática, síndrome nefrótica, doenças com má nutrição protéica, terapia com heparina após o terceiro dia, terapia com l-asparaginase, doença trombótica ativa, coagulação intravascular disseminada, uso de contraceptivos orais, gravidez, recém-natos, leucemia aguda, carcinomas, queimaduras, trauma pós-cirúrgico, doença renal e sepse.

Referência .:

Normal : 75 a 125% de atividade


 

ANTI -TPO – Anticorpos

Material .:soro

Sinônimo .:Anti microssomal

Método .:Quimioluminescência

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum de 8 horas

Interpretação .:Uso: diagnóstico de hipotireoidismo, tireoidite de Hashimoto e mixedema primário. Os anticorpos anti-microssomais foram substituídos pela dosagem de anticorpos anti-TPO, tendo em vista que o antígeno microssomal é a própria peroxidase tireoidiana. Os anticorpos anti-microssomais (ou anti-tiroperoxidase) e anti-tireoglobulina são detectáveis em grande parte nos indivíduos acometidos por tireoidite de Hashimoto, tireoidite atrófica, tireoidite pós-parto e boa parte dos acometidos por doença de Graves. A pesquisa de autoanticorpos contra a tireóide pode apresentar melhores resultados quando realizados simultaneamente anti-microssomais (anti-TPO) e anti-tireoglobulina, visto que em algumas circunstâncias os pacientes podem apresentar resposta autoimune a somente um antígeno tireoidiano. Geralmente, pacientes com mixedema, tireoidite granulomatosa, e carcinoma não produzem anticorpos anti-tireoidianos. Ainda, relata-se que até 10% de indivíduos normais (ou sem alteração clínica e funcional) podem apresentar autoanticorpos contra antígenos da tireóide, especialmente os idosos, e especialmente do sexo feminino. Indivíduos normais com níveis elevados de TSH e tiroxina livre (T4l) em níveis normais, com qualquer anticorpo anti-tireoidiano reagente apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de hipotireoidismo franco no futuro. Interferentes: patologias autoimunes como lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren, artrite reumatóide, anemia perniciosa e outras podem estar associadas à positividade para pesquisa de anticorpos anti-tireoidianos. Alguns testes podem resultar negativos devido ao pequeno número ou confinamento dos clones linfocitários B responsáveis pela produção destes anticorpos.

Referência .:

Normal : < 35,0 UI/mL

Elevado : > 35,0 UI/mL


 

ANTI MICROSSOMAL = ANTI TPO (ANTI-PEROXIDASE)

Material .:soro

Sinônimo .:Anti-células acinares – Anti peroxidase

Método .:Quimioluminescência

Resultado .: 5 dias

Interpretação .:Uso: diagnóstico de hipotireoidismo, tireoidite de Hashimoto e mixedema primário. Os anticorpos anti-microssomais (ou anti-tiroperoxidase) e anti-tireoglobulina são detectáveis em grande parte nos indivíduos acometidos por tireoidite de Hashimoto, tireoidite atrófica, tireoidite pós-parto e boa parte dos acometidos por doença de Graves. A pesquisa de autoanticorpos contra a tireóide pode apresentar melhores resultados quando realizados simultaneamente anti-microssomais (anti-TPO) e anti-tireoglobulina, visto que em algumas circunstâncias os pacientes podem apresentar resposta autoimune a somente um antígeno tireoidiano. Geralmente, pacientes com mixedema, tireoidite granulomatosa, e carcinoma não produzem anticorpos anti-tireoidianos. Ainda, relata-se que até 10% de indivíduos normais (ou sem alteração clínica e funcional) podem apresentar autoanticorpos contra antígenos da tireóide, especialmente os idosos, e especialmente do sexo feminino. Indivíduos normais com níveis elevados de TSH e tiroxina livre (T4l) em níveis normais, com qualquer anticorpo anti-tireoidiano reagente apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de hipotireoidismo franco no futuro. Interferentes: patologias autoimunes como lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren, artrite reumatóide, anemia perniciosa e outras podem estar associadas à positividade para pesquisa de anticorpos anti-tireoidianos. Alguns testes podem resultar negativos devido ao pequeno número ou confinamento dos clones linfocitários B responsáveis pela produção destes anticorpos. Os anticorpos anti-microssomais foram substituídos pela dosagem de anticorpos anti-TPO, tendo em vista que o antígeno microssomal é a própria peroxidase tireoidiana.

Referência .:

Normal : < 35,0 UI/mL

Elevado : > 35,0 UI/mL


 

ANTICOAGULANTE LÚPICO

Material .:plasma citratado

Sinônimo .:Anticorpo antifosfolipideo, LAC, APA, LAc

Método .:Teste realizado em 2 etapas: 1ª Teste de triagem:dRVVT (teste fosfolípide dependente utilizando reagente com baixa concentração de fosfolípides). 2ª Teste confirmatório: RVVT confirmatório (confirmação da presença do inbidor inespecífico – anticoagulante lúpico – utilizando reagente com alta concentração de fosfolípides).

Resultado .:24 horas

Coleta .:Jejum de 4 horas. Sangue colhido com citrato. Suspender o uso de anticoaglante oral 2 semanas antes da coleta do sangue , se heparina suspender 2 dias antes da coleta.

Interpretação .:Uso: processos trombo-embólicos recorrentes, manifestações trombóticas neurológicas, abortos espontâneos sucessivos e trombose venosa ou arterial. O anticoagulante lúpico (LAC) e os anticorpos anticardiolipina (ACA) estão associados a doenças tramboembólicas, tais como tromboses venosas profundas, tromboses arteriais, abortos espontâneos de repetição, acidentes vasculares cerebrais e plaquetopenia. Estas doenças podem estar associadas à presença somente dos ACA ou somente de LAC, mas, em geral, ocorrem positivamente para ambos. O LAC ocorre na presença de doenças autoimunes (LES, anemia hemolítica autoimune, artrite reumatóide), distúrbios neurológicos (epilepsia, coréia, enxaqueca, esclerose múltipla e S. Guillain-Barré), após a utilização de medicamentos (hidralazina, procainamida, clorpromazina, quinidina, fenitoína, vários antibióticos). – LACs e ACAs não são os mesmos anticorpos e podem ocorrer independentemente. Na vigência de suspeita clínica, ambos devem ser pesquisados. – Estes anticorpos podem ocorrer em duas síndromes intimamente relacionadas, porém, clínica, bioquímica e laboratorialmente distintas: a Síndrome Antifosfolipídica Primária e a Síndrome Antifosfolipídica Secundária. Ambas síndromes estão associadas a manifestações tromboembólicas (venosas, arteriais e de microcircuação) em qualquer tecido ou órgão, e complicações da gestação (abortos espontâneos de repetição, morte fetal, nascimento de prematuros).

Referência .:

Teste de Triagem:

dRVVT menor que 1,15: ausência de inibidor

Teste confirmatório:

RVVT confirmatório menor que 1,21: ausência de inibidor inespecífico (anticoagulante lúpico).


 

ANTICORPOS ANTI – CENTRÔMERO

Material .:soro

Método .:Imunofluorescência indireta

Resultado .: 5 dias

Interpretação .:Uso: auxiliar no diagnóstico de síndrome de CREST 70-80% dos pacientes com a síndrome de CREST tem padrão centromérico positivo. Podendo também ser observado este mesmo padrão em algumas hepatites auto-imunoes.

Referência .:

Não reagente

Triagem a partir da diluição 1/80


 

ANTICORPOS ANTI – GAD

Material .:Soro Congelado

Sinônimo .:Antic. Contra Descarboxilase do Ácido Glutâmico

Método .:ELISA

Resultado .: 5 dias

Interpretação .:Uso: avaliação de resistência insulínica em pacientes diabéticos. Os quadros de diabetes insulino dependentes ou Tipo I são caracterizados por secreção inadequada de insulina endógena. Este quadro é gerado pela destruição (geralmente seletiva) das células beta das ilhotas pancreáticas. A causa autoimune á cada vez mais confirmada por diferentes pesquisadores, e diferentes marcadores sorológicos têm sido apontados como marcadores da condição pré-diabética (estes marcadores não são considerados causais e sim epifenômenos de um evento imunológico celular). Além dos anticorpos anti-insulina, existem os anticorpos anti-ilhota, os GAD, e outros. A presença destes anticorpos em indivíduos que nunca tomaram insulina injetável (a insulina exógena) pode estar associada a maior risco relativo para o desenvolvimento de diabetes mellitus. Por outro lado, a presença destes anticorpos após o início de terapia insulínica pode estar associada à reação imune com a insulina exógena, seja de fonte animal ou até recombinante. Estes anticorpos podem em muitos casos estar associados à redução da atividade desta insulina (endógena ou exógena), dependendo da região antigênica para qual os anticorpos são dirigidos. Entre os pacientes que desenvolvem diabetes, 98% apresentam um ou mais destes anticorpos positivos( o anticorpo anti-insulina, anticorpo anti-GAD e o anticorpo anti-ilhota . Parentes de primeiro grau com os 3 testes positivos têm mais de 95% de chance de desenvolverem diabetes em 5 anos. Estes testes são indicados nas seguintes eventualidades: 1) em parentes de primeiro grau de diabeticos do tipo 1; 2) no diagnóstico do diabetes mellitus do tipo 1 de início no adulto, ou de início tardio, mas que nunca utilizaram insulina; 3) nos casos de hiperglicemia transitória da infância. Anticorpos anti-insulina também podem estar presentes em pacientes diabéticos que recebem insulina por um período longo, seja insulina humana, porcina ou bovina. Da mesma forma, a detecção de anticorpos anti-insulina pode ser útil no diagnóstico de hipoglicemia factícia decorrente da auto administração de insulina realizada por pacientes não diabéticos . T.E.H. Römkens, G.C.M. Kusters, M.G. Netea, P.M. Netten.Prevalence and clinical characteristics of insulin-treated, anti-gAd-positive, type 2 diabetic subjects in an outpatient clinical department of a dutch teaching hospital.Neth J Med;64(4):114-8,2006. Barova H, Perusicova J, Hill M, Sterzl I, Vondra K, Masek Z.Anti-GAD-positive patients with type 1 diabetes mellitus have higher prevalence of autoimmune thyroiditis than anti-GAD-negative patients with type 1 and type 2 diabetes mellitus.Physiol Res,53(3):279-86,2004. Tiinamaija Tuomi.Type 1 and Type 2 Diabetes.Diabetes 54:S40-S45, 2005.

Referência .:

Não Reagente: Inferior a 10,0 IU/mL

Inconclusivo: 10,0 a 20,0 IU/mL

Reagente: Superior a 20,0 IU/mL

Valores de Referência alterados em 23/11/2010.


 

ANTICORPOS ANTI – INSULINA

Material .:Soro Congelado

Método .:ELISA

Resultado .: 5 dias

Interpretação .:Uso: avaliação de resistência insulínica em pacientes. Os quadros de diabetes insulino dependentes ou Tipo I são caracterizados por secreção inadequada de insulina endógena. Este quadro é gerado pela destruição (geralmente seletiva) das células beta das ilhotas pancreáticas. A causa autoimune á cada vez mais confirmada por diferentes pesquisadores, e diferentes marcadores sorológicos têm sido apontados como marcadores da condição pré-diabética (estes marcadores não são considerados causais e sim epifenômenos de um evento imunológico celular). Além dos anticorpos anti-insulina, existem os anticorpos anti-ilhota, os GAD, e outros. A presença destes anticorpos em indivíduos que nunca tomaram insulina injetável (a insulina exógena) pode estar associada a maior risco relativo para o desenvolvimento de diabetes mellitus. Por outro lado, a presença destes anticorpos após o início de terapia insulínica pode estar associada à reação imune com a insulina exógena, seja de fonte animal ou até recombinante. Estes anticorpos podem em muitos casos estar associados à redução da atividade desta insulina (endógena ou exógena), dependendo da região antigênica para qual os anticorpos são dirigidos.

Referência .:

Não Reagente : < 5,0 U/mL

Indeterminado : 5,0 a 10,0 U/mL

Reagente : > 10,0 U/mL


 

ANTIESTREPTOLISINA O

Material .:soro

Sinônimo .:ASO, ASLO

Método .: Látex

Resultado .: 2 dias

Temperatura .:Sob refrigeração

Coleta .:Jejum de 4 horas. Em crianças pequenas recomenda-se a coleta antes da próxima alimentação.

Interpretação .: Uso: diagnóstico e avaliação de processos infecciosos por Streptococcus do grupo A (principalmente S. pyogenes); diagnóstico e avaliação de febre reumática e glomerulonefrite aguda. A estreptolisina O é uma proteína de capacidade hemolítica, produzida pelos estreptococos do grupo A. Em indivíduos infectados por estes organismos, esta proteína age como antígeno, elicitando resposta imune do paciente. Os títulos iniciam sua ascensão em cerca de 7 dias, atingindo picos em cerca de 14-30 dias. Na ausência de complicações ou reinfecção, estes títulos decrescem a níveis pré-infecção em cerca de 6-12 meses. É possível o encontro de situações falso-positivas, mas, em geral, testes com títulos elevados estão associados a processos infecciosos vigentes ou passados por estreptococos, ou quadros de glomerulonefrites pós-estreptocócicas e febre reumática. Em casos com suspeita clínica e títulos não reagentes ou diminuídos, é recomendável a repetição do teste em períodos de duas a quatro semanas. Títulos persistentemente elevados podem estar associados a estado de portador estreptocócico sem patologia associada.

Referência .:

Não Reagente: < 200,0 UI/mL


 

APOLIPOPROTEÍNA A-1

Material .:soro

Método .:Imunoturbidimetria

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum obrigatório. Suspensão de qualquer medicamento a base de fenobarbital, carbamazepina, diuréticos. Fumo e dietas de carboidratos também alteram resultado do exame.

Interpretação .:Uso: avaliação de risco para doença cardíaca coronariana; diagnóstico diferencial de hiperlipidemias. A apolipoproteína A é o principal componente do HDL-colesterol. Sua dosagem está associada à determinação de risco cardíaco, e valores menores são associados a maior risco de desenvolvimento de aterosclerose. Valores aumentados: dislipidemia familiar, exercício crônico vigoroso, uso moderado de álcool. Valores diminuídos: hipoalfalipoproteinemia familiar, doença de Tangier, hipertrigliceridemia e pancreatites.

Referência .:

Homem : 79,0 a 169,0 mg/dL

Mulher : 76,0 a 214,0 mg/dL


 

APOLIPOPROTEÍNA B

Material .:soro

Método .:Imunoturbidimetria

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Jejum obrigatório. Suspensão de qualquer medicamento a base de andrógenos, diuréticos, corticosteróides, pois estes alteram o resultado do exame.

Interpretação .:Uso: avaliação do metabolismo lipídico; avaliação de risco cardíaco. O termo apolipoproteína refere-se à fração exclusivamente protéica das lipoproteínas (porção estrutural que permite a manutenção dos lipídeos em solução durante a circulação na corrente sanguínea). A Apolipoproteína B (Apo-B100) é um composto de 500 kD, sendo produzida majoritariamente no fígado, funcionando como carreadora de colesterol às células. Mais de 90% das LDL-colesterol são Apo-B, mas VLDL e IDL também a contém. Níveis elevados de apo-B podem ocorrer em casos de hiperlipidemia familiar combinada e hiperlipidemia adquirida (onde funciona como fator adicional de diagnóstico diferencial). De modo geral a interpretação dos resultados de Apo-B é similar à interpretação aplicada ao colesterol LDL.

Referência .:

Homem : 40,0 a 174,0 mg/dL

Mulher : 46,0 a 142,0 mg/dL


 

ARSÊNIO

Material .:urina do final da jornada de trabalho

Método .:ICP-MS

Resultado .: 16 dias

Coleta .:Coletar Urina de final de jornada e trabalho.

Interpretação .:Uso: documentação de intoxicação aguda pelo arsênio. O arsênio pode existir na natureza livre ou ligado a muitos diferentes compostos orgânicos ou inorgânicos. A exposição ao arsênio pode ocorrer em uma variedade de circunstâncias, por exemplo, por exposição ocupacional em indivíduos que trabalhem em empresas de extermínio de pragas ou beneficiamento de madeira. É comumente utilizado como agente de homicídios e suicídios. A absorção do arsênico depende da forma do composto. Quando ligado a compostos orgânicos é rapidamente absorvido, enquanto que em outras formas o processo é mais lento. Sua excreção é primariamente urinária na forma livre e ionizada. O arsênio expressa seus efeitos tóxicos pela ligação a compostos sulfatados em proteínas, alterando sua função ou conformação. Esta ligação protéica proporciona períodos longos de meia vida corporal. Devido à grande variedade de proteínas alvo para o arsênio, os sintomas tóxicos não são específicos. Muitos sistemas celulares e orgânicos podem estar alterados. Ingestões pequenas são associadas à febre, anorexia, e desconforto gastrointestinal, enquanto que níveis elevados são mais associados a dano nervoso central e periférico, efeitos renais, efeitos hematopoiéticos, doença vascular e até morte. A análise do arsênio é feita por espectrofotometria de absorção atômica. Amostras de sangue e urina são mais indicadas para processos de intoxicação aguda, enquanto que para processos crônicos os materiais mais indicados são unha e cabelo.

Referência .:

VR*: até 10,0 ug/g creatinina

IBMP**: até 50,0 ug/g de creatinina

*Valor de Referência para pacientes não expostos.

**Índice Biológico Máximo Permitido(NR 7).


 

ASPARTATO AMINOTRANSFERASE – GOT

Material .:soro

Sinônimo .:AST, TGO, Transaminase oxalacética

Método .:Enzimático/automatizado

Resultado .: 2 dias

Coleta .:Jejum não obrigatório.

Interpretação .:Uso: determinação de dano celular do parênquima hepático; marcador auxiliar de infarto agudo do miocárdio e pericardite. A AST é principalmente originada a partir do coração, fígado, musculatura esquelética, rins, pâncreas, baço, pulmão. Valores muito elevados sugerem hepatites ou outras formas de necrose hepatocelular, podendo ser encontrados em tumores necróticos grandes ou hipóxia, insuficiência congestiva e choque. Elevações de AST não explicadas devem ser investigadas. Valores aumentados: doenças hepáticas [necrose ativa do parênquima (ex. viroses hepatoespecíficas e não hepatoespecíficas com acometimento hepático), doença biliar extrahepática, congestão, insuficiência cardíaca, cirrose, obstrução biliar, neoplasia primária ou metastática, granulomas, isquemia hepática, eclampsia, drogas hepatotóxicas], doenças músculo esqueléticas (injeções intramusculares, mioglobinúria), infarto agudo do miocárdio, pancreatite aguda, dano intestinal (ex. cirurgia, infarto), infarto pulmonar, infarto cerebral, neoplasmas cerebrais, infarto renal, queimaduras, intoxicações, anemias hemolíticas, distrofia muscular de Duchenne, trauma, choque, hipotireoidismo. Valores diminuídos: azotemia, diálise renal crônica, estados de deficiência de piridoxal fosfato (ex. desnutrição, gravidez, doença hepática alcoólica). Valores normais: angina pectoris, insuficiência coronariana, pericardite. Interferentes: stress muscular +, heparina +, salicilatos +, opiáceos +, tetraciclinas +, isoniazida +, lipemia +, hemólise +, oxacilina +, ampicilina +, uremia -, metronidazol -, progesterona +, esteróides anabolizantes +.

Referência .:

De 5 a 38 U/L

Exames – B

 

BAAR – Cultura

Material .:escarro, urina de 24 horas

Sinônimo .:Cultura de bacilos de Koch, Bacilo Álcool Ácido Resistente

Método .:Semeadura em meio Ogawa Kudoh

Resultado .:45 dias

Coleta: Amostra coletada em 3 dias consecutivos ou alterados. O material deve ser colhido em frasco de tampa rosqueável.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de processos infecciosos causados por micobactérias. As infecções causadas por micobactérias têm aumentado sua incidência devido ao aumento no número de casos de imunodeficiência e ao desenvolvimento de resistência aos quimioterápicos observado na atualidade. Processos patológicos causados por estes microorganismos são de difícil diagnóstico, devido à característica crônica e inespecífica do processo e à dificuldade de isolamento do germe nos locais afetados. Micobactérias são microorganismos exigentes, e seu cultivo demanda muitos cuidados, que oneram seu custo e condicionam a culturas geralmente muito demoradas. Contudo, a cultura para BAAR oferece sensibilidade adicional à abordagem diagnóstica, além de servir como subsídio epidemiológico. Clinicamente, a opção de pesquisa de micobactérias por PCR melhorou a capacidade do laboratório em responder com boa sensibilidade e maior rapidez à necessidade diagnóstica. Os materiais empregados podem ser variados, desde escarro, sangue, urina, biópsia, etc.

Referência .:

Negativa


 

BAAR- Pesquisa

Material .:escarro, urina de 24 horas

Sinônimo .:Bacilos álcool-ácido resistentes, Baciloscopia

Método .:Coloração Ziehl-Neelsen

Resultado .: 2 dias

•             Coleta: Escarro, lavado bronquico e urina. Ao acordar, pode-se escovar os dente sem pasta e\\\\\\\\ou  bochechar e gargarejar com água ou solução fisiológica  para eliminar restos alimentares.

•             Coletar o escarro por meio de tosse, de modo que o material venha do peito e não da garganta, em frasco limpo, de boca larga.

*OBS: Se houver dificuldade em obter o material, deve-se fazer inalação com vapor de água quente.

Interpretação: Uso: diagnóstico de processos infecciosos causados por micobactérias. As infecções causadas por micobactérias têm aumentado sua incidência devido ao aumento no número de casos de imunodeficiência e ao desenvolvimento de resistência aos quimioterápicos observado na atualidade. Processos patológicos causados por estes microorganismos são de difícil diagnóstico, devido à característica crônica e inespecífica do processo e à dificuldade de isolamento do germe nos locais afetados. A opção de pesquisa de micobactérias por PCR melhorou a capacidade do laboratório em responder com boa sensibilidade e maior rapidez à necessidade diagnóstica. Os materiais empregados podem ser variados, desde escarro, sangue, urina, biópsia, etc.

Referência .:

Negativa

Positivo : presença de B.A.A.R

A Pesquisa de BAAR, compreende as pesquisas de Mycobacterium tubercolosis e Mycobacterim leprae.

*** Outras tecnicas disponiveis em nossa rotina***

1. Detecção de M. tuberculosis por PCR

2. Pesquisa de anticorpos (Sorologia), útil em todas situações clinicas e principalmente na Tuberculose extra pulmonar.


 

BACTERIOSCÓPICO – Urina 1º Jato

Material .:urina 1º jato

Sinônimo .: Gram

Método .:Microscopia (Coloração de Gram)

Resultado .: 2 dias

Colher de preferência a 1a urina da manhã.

Interpretação:  Uso: diagnóstico e controle de tratamento de uretrites. O melhor espécime representativo da uretra é a secreção uretral, obtida por drenagem espontânea ou por raspado da mucosa (colhida com swab ou alça). Na impossibilidade de coleta de secreção uretral, utiliza-se comumente o primeiro jato urinário para a avaliação de infecção uretral. Muito usado para controle pós-tratamento das uretrites.

Referência .:

Bacterioscopia negativa


 

BACTERIOSCÓPICO – Vários materiais

Material .:Diversos

Sinônimo .: Gram

Método .:Microscopia (Coloração de Gram)

Resultado .:2 dias

Coleta: De acordo com o material. Exame não realizado em Stuart.

Interpretação:  Uso: avaliação da flora bacteriana.

Referência:

Bacterioscopia negativa


 

BENEDICT – Açucares Redutores

Material: urina 24 horas

Método: Colorimétrico

Resultado: 5 dias

Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.

Interpretação:  VER Erros Inatos do Metabolismo

Referência:

Negativo


 

BETA 2 MICROGLOBULINA

Material .:soro

Sinônimo .:B 2M

Método .:Quimioluminescênica

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 4 horas

Interpretação:  Uso: monitoramento de função renal; marcador de rejeição de transplantes (especialmente renal); avaliação e prognóstico de mielomas, leucemia linfocítica crônica e atividade de SIDA. Sua dosagem urinária pode estar elevada em dano tubular. Proteínas que passam pela membrana basal glomerular no rim sofrem filtração diferenciada. A permeabilidade é inversamente proporcional ao peso molecular. Apesar disto, somente quantidades diminutas de proteína são detectáveis na urina, porque grande parte das proteínas é reabsorvida nos túbulos. A beta-2 microglobulina apresenta um PM de 12000 daltons, pertencendo à cadeia leve dos antígenos HLA de membrana. Consiste de duas cadeias polipeptídicas: uma cadeia pesada com estruturas antigênicas e uma cadeia leve. Sua determinação sérica auxilia na avaliação clínica da atividade imune celular e como marcador tumoral de linfócitos. Sua avaliação urinária permite observar distúrbios de filtração renal. A proteína é sintetizada no sistema linfático. Valores aumentados: mieloma múltiplo, LLC, alguns linfomas não-Hodgkin malignos, outras patologias que promovam ativação clonal de linfócitos, doença de Crohn, hepatites, sarcoidose, vasculites, hipertireoidismo, infecções virais. Valores diminuídos: algumas patologias neoplásicas.

Referência .:

609,0 a 2164,0 ng/mL


 

BILIRRUBINAS

Material .:soro

Método .:Enzimático/automatizado

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum não obrigatório

Uso: investigação e monitoramento de doenças e condições hepatobiliares e hemolíticas. A bilirrubina total compreende a fração conjugada, não conjugada e delta. A bilirrubina direta compreende a fração delta e conjugada, enquanto que a bilirrubina indireta compreende a fração não conjugada. Altos níveis de bilirrubina total e direta podem ser vistos em doença hepatocelular e biliar (intra ou extra-hepática). Bilirrubina indireta elevada pode ocorrer em casos onde a taxa de produção de bilirrubina excede a taxa de conjugação, especialmente em casos de hemólise ou anemia megaloblástica, além de síndrome de Gilbert. Neonatos exibem icterícia fisiológica com bilirrubina indireta. Várias substâncias medicamentosas são associadas com aumento de bilirrubina, e mais raramente, diminuição espúria. Pele amarelada (ictérica) com níveis normais de bilirrubina pode estar associada a hipercarotenemia.

Referência .:

Crianças

24 horas: < 8,8 mg/dL

0 a 1 dia : Bilirrubina Total : 1,3 a 11,3 mg/dL

3 a 5 dias : Bilirrubina Total : 0,7 a 12,7 mg/dL

Adultos

Bilirrubina Total : 0,1 à 1,2 mg/dL

Bilirrubina Direta : 0,1 à 0,4 mg/dL

Bilirrubina Indireta : 0,1 à 0,6 mg/dL


 

BRUCELOSE

Material .:soro

Sinônimo .:Rosa Bengala

Método .:Aglutinação Bacteriana

Resultado .: 4 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico e avaliação da brucelose. A brucelose é uma patologia febril aguda, causada por bactérias do gênero Brucella sp. Esta zoonose pode afetar essencialmente qualquer órgão, e sua contaminação se dá geralmente por ingestão de alimentos contaminados de origem animal. É associada à contaminação ocupacional em veterinários, fazendeiros, açougueiros e trabalhadores do campo. Os processos infecciosos podem ser subclínicos e raramente são crônicos. Seu diagnóstico definitivo é realizado por hemocultura específica, mas sua característica transitória faz com que a sorologia seja o principal dado diagnóstico. Sua interpretação pode ser complicada pela presença de infecções subclínicas e níveis persistentes de anticorpos. Títulos IgG específicos crescentes na presença de títulos IgM específicos praticamente estabelecem o diagnóstico. Contudo, devido ao fato de que a sorologia é geralmente realizada tardiamente, é difícil a observação de títulos IgG crescentes. De toda forma, títulos altos persistentes podem diagnosticar a doença crônica, e aumento de títulos IgG pode estar associado à recidiva. Casos de tularemia podem estar associados à presença de altos títulos de anticorpos anti-Brucella.

Referência .:

Não reagente

Exames – C

 

CA 125 II

Material .:soro

Sinônimo .:CA-OV, neoplasias de ovário e endométrio

Método .:Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: monitoramento de câncer ginecológico; avaliação de processos metastáticos de origem desconhecida. O CA 125 é um antígeno oncofetal com alto PM, correspondendo a glicoproteínas produzidas pelas células epiteliais ovarianas. Cerca de 1% da população geral e 6% dos indivíduos com patologias benignas podem apresentar discretas elevações de CA 125. Por outro lado, cerca de 80% dos pacientes com carcinoma ovariano apresentam elevações nos níveis séricos de CA 125, que parecem correlacionar com a extensão do tumor e prognóstico da doença. Mais de 50% dos casos de carcinoma ovariano são de origem epitelial. Seus níveis também podem se encontrar elevados em neoplasias ginecológicas não-malignas, e metástases de mama, cólon, pâncreas e pulmão. Seu principal uso se associa ao monitoramento de resposta ao tratamento de carcinoma ovariano. Níveis que não normalizam são indicativos de focos residuais. Aumento de níveis após tratamento ou cirurgia quase sempre representam recidiva do tumor. Contudo, alguns casos de recidiva ou presença de massa residual não elevam os níveis de CA 125. Adicionalmente, níveis elevados de CA 125 em períodos pós-cirúrgicos podem ser associados a sinal de menor prognóstico. A concentração sérica do CA 125 é superior a 35 U/mL em aproximadamente 80% das mulheres com carcinoma do ovário, 26% das mulheres com tumores benignos de ovário e em 66% de pacientes em condições não-neoplásicas, inclusive o primeiro trimestre da gravidez, fase folicular do ciclo menstrual, endometrioses, miomas uterinos, salpingites agudas, tuberculose pélvico-peritoneal, cirrose hepática, pancreatites e inflamações do peritônio, do pericárdio e da pleura.

Referência .:

Até 32,0 U/mL

Obs:Ac murino CA 125 c/ especificidade p/ Ac M11.

Consideração :

Este resultado não deve ser interpretado isoladamente.


CA 15-3

Material .:soro

Sinônimo .:Br 15-3, cancêr de Mama

Método .:Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: monitoramento de recidiva sistêmica de carcinoma de mama após diagnóstico e terapia inicial. O CA 15-3 é uma glicoproteína de alto peso molecular, presente no epitélio mamário, conhecida como episialina. Sua determinação apresenta resultados elevados em pacientes com câncer metastático em mama, pâncreas, pulmão, colo-retal e fígado. Cerca de 20-35% dos pacientes com carcinoma de mama estágios I e II apresentam CA 15-3 elevado, tornando-o a determinação mais útil em pacientes com a doença em estados mais avançados. Seu uso apresenta limitações como teste de triagem para câncer de mama, devido à baixa sensibilidade. Sua capacidade de monitoramento terapêutico é também reduzida, porque níveis em declínio nem sempre são associados à melhora clínica ou histopatológica. Contudo, apresenta maior sensibilidade para a detecção de recidivas do que qualquer outro marcador.

Referência .:

0,0 a 30,0 U/mL

Consideração :

Este resultado não deve ser interpretado isoladamente.


CA 19-9

Material .:soro

Sinônimo .:CA GI, cancêr de colo-retal e neoplasias pancreas

Método .:Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório

Interpretação:  Uso: monitoramento de neoplasias de pâncreas e câncer colo-retal. Valores aumentados: carcinoma pancreático (72 a 100%), carcinoma hepatocelular (67%), carcinoma gástrico (62%), carcinoma coloretal (19%) e patologias não neoplásicas (pancreatite – 96%).

Referência .:

0,0 a 33,0 U/mL

Consideração :

Este resultado não deve ser interpretado isoladamente.

Limite de detecção: 0,6 U/mL


CA 72-4

Material .:soro

Método .:Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: marcador sérico para câncer gástrico, mama, pulmões e ovários. CA 72-4 ou TAG72 é encontrado em concentrações elevadas nos pacientes com carcinoma gástrico ou câncer de ovário tipo mucinoso. Principal uso ; monitorar o tratamento e predizer o retorno de malignidade gastrointestinal.Para o câncer gástrico, este marcador é mais sensível que o CEA ou CA 19-9 e tem uma especificidade maior para diferenciar circunstancias malignas de benignas. Usado conjuntamente com CA 125 no carcinoma ovariano mucinoso.Níveis elevados podem ser encontrados nos pacientes com carcinoma colo retal e do pâncreas , mama e pulmão. Níveis elevados são raramente econtrados em processos benignos e inflamatórios. Combinado com o CA 19-9 e ou CA 125 , aumenta muito a sensibilidade do teste .

Referência .:

0,0 a 6,0 U/mL

Consideração :

Este resultado não dever ser interpretado isoladamente.


CA50

Material .:soro

Método .:ELISA

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório. O soro não deve ter hemólise.

Interpretação:  Uso: monitoramento de neoplasias de pâncreas e intestino grosso.

Referência .:

0,0 a 24,0 U/mL

Consideração :

Este resultado não deve ser interpretado isoladamente.


CÁDMIO

Material .:urina do final, início da jornada de trabalho

Método .:ICP-MS

Resultado .: 8 dias

Coleta: Coletar urina antes (pré) e/ou depois da jornada de trabalho (pós), encaminhar refrigerada. A decisão do tempo da coleta (Pré ou Pós) deve ser do Médico solicitante.

Interpretação:  Uso: monitoração biológica da exposição ao cádmio; diagnóstico de intoxicação por cádmio. O cádmio acumula-se a nível tecidual, principalmente nos rins e fígado. No sangue, está presente principalmente nos eritrócitos (>95%). Indivíduos fumantes possuem níveis de cádmio mais elevados no sangue do que os não-fumantes. A exposição aguda pela inalação resulta em sintomas respiratórios agudos (edema pulmonar, pneumonia intersticial proliferativa, colapso cardíaco). A ingestão crônica resulta em osteomalacia grave e disfunção renal semelhante a Fanconi.

Referência .:

VR*: até 2,00 ug/g creatinina

IBMP**: 5,00 ug/g creatinina

*Valor de Referência para pacientes não expostos.

**Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).


CÁLCIO

Material .:soro

Sinônimo .:Calcemia

Método .:Colorimétrico/automatizado

Resultado .: 2 dias

Coleta: Jejum de 4 horas. Diuréticos, antiácidos, vit. D, podem aumentar a calcemia. Corticosteroides e insulina podem diminuir.

Interpretação:  Uso: avaliação de coma; investigação de pancreatites e outros problemas gastrointestinais; nefrolitíase; polidipsia; poliúria; azotemia; adenomatose endócrina múltipla; doenças malignas ou granulomatosas. O cálcio é o quinto elemento mineral mais abundante do organismo. Mais de 99% do cálcio corporal está contido na parte óssea. O restante está principalmente distribuído nos espaços extracelulares do organismo (o que explica certos mecanismos de bombeamento imediato de cálcio do espaço extra para o intracelular). Sua presença no soro está fisiologicamente distribuída: cerca de 45% circula na forma iônica livre, 40% ligado a proteínas (especialmente albumina), e 15% ligado a ânions diversos (bicarbonato, citrato, fosfato e lactato). Em virtude da possibilidade de alterações imediatas e significativas das concentrações destes ligantes, em algumas situações é preferido o uso da dosagem de cálcio ionizado. A regulação dos níveis de cálcio corporal é regida pela ação simultânea de três hormônios: PTH, vitamina D e calcitonina, agindo em equilíbrio osteoclástico/osteoblástico, absorção e excreção do elemento. Valores aumentados: neoplasias malignas (com ou sem envolvimento ósseo), hiperparatireoidismo primário e terciário, sarcoidose, intoxicação com vitamina D, síndrome do leite-álcali, doença de Paget, tireotoxicose, acromegalia, e necrose tubular renal (fase diurética). Acidoses aumentam a disponibilização de formas ionizadas, com aumento dos efeitos do cálcio. Garroteamento prolongado na coleta, bem como alguns medicamentos (como antiácidos alcalinos, diuréticos, estrogênios e progesterona, entre outros), podem elevar as dosagens de cálcio. Valores diminuídos: hipoalbuminemia (associada ou não a hipoparatireoidismo), rabdomiólise, pseudohipoparatireoidismo, deficiência de vitamina D, insuficiência renal crônica, deficiência de magnésio, terapia anticonvulsivante prolongada, pancreatite aguda, transfusão sanguínea, alcoolismo e uso de medicamentos (diuréticos, estrogênios, fluoretos, glicose, insulina, laxantes, sais de magnésio, metilcilina e fosfatos). Bibliografia Bringhurst FR. Calcium and phosphate distribution, turnover, and metabolic actions. In DeGroot LJ, editor. Endocrinology. 3rd ed. Philadelphia:Williams & Wilkins, 1995

Referência .:

8,8 a 11,0 mg/dL


CÁLCIO IONIZADO

Material .:soro

Sinônimo .:Cálcio iônico, Ca ionizável

Método .:Calculado

Resultado .: 2 dias

Coleta: Jejum de 4 horas .

Interpretação: Uso: dosagem do cálcio plasmático bioativo. A dosagem do cálcio ionizado representa a concentração do cálcio livre e biologicamente ativo no soro. O cálcio circula em quantidades quase iguais na forma livre e ligada a proteínas (a albumina conta com cerca de 70% das proteínas que ligam o cálcio em condições normais). Uma porção de íons cálcio não ligados à proteína liga-se a ânions como bicarbonato, fosfato e citrato. Na presença de concentrações de albumina anormais, a dosagem de cálcio ionizado fornece dados mais adequados sobre o status de cálcio, permitindo melhor avaliação de estados hipo e hipercalcêmicos. Ver Cálcio.

Referência .:

4,6 a 5,4 mg/dL


CÁLCIO URINÁRIO – 24h

Material .:urina 24 horas

Sinônimo .:Calciúria

Método .:Colorimétrico/automatizado

Resultado .: 3 dias

Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.

Interpretação:  Uso: avaliação de coma; investigação de pancreatites e outros problemas gastrointestinais; nefrolitíase; polidipsia; poliúria; azotemia; adenomatose endócrina múltipla; doenças malignas ou granulomatosas. O cálcio é o quinto elemento mineral mais abundante do organismo. Mais de 99% do cálcio corporal está contido na parte óssea. O restante está principalmente distribuído nos espaços extracelulares do organismo (o que explica certos mecanismos de bombeamento imediato de cálcio do espaço extra para o intracelular). Sua presença no soro está fisiologicamente distribuída: cerca de 45% circula na forma iônica livre, 40% ligado a proteínas (especialmente albumina), e 15% ligado a ânions diversos (bicarbonato, citrato, fosfato e lactato). Em virtude da possibilidade de alterações imediatas e significativas das concentrações destes ligantes, em algumas situações é preferido o uso da dosagem de cálcio ionizado. A regulação dos níveis de cálcio corporal é regida pela ação simultânea de três hormônios: PTH, vitamina D e calcitonina, agindo em equilíbrio osteoclástico/osteoblástico, absorção e excreção do elemento. Valores aumentados: neoplasias malignas (com ou sem envolvimento ósseo), hiperparatireoidismo primário e terciário, sarcoidose, intoxicação com vitamina D, síndrome do leite-álcali, doença de Paget, tireotoxicose, acromegalia, e necrose tubular renal (fase diurética). Acidoses aumentam a disponibilização de formas ionizadas, com aumento dos efeitos do cálcio. Garroteamento prolongado na coleta, bem como alguns medicamentos (como antiácidos alcalinos, diuréticos, estrogênios e progesterona, entre outros), podem elevar as dosagens de cálcio. Valores diminuídos: hipoalbuminemia (associada ou não a hipoparatireoidismo), rabdomiólise, pseudohipoparatireoidismo, deficiência de vitamina D, insuficiência renal crônica, deficiência de magnésio, terapia anticonvulsivante prolongada, pancreatite aguda, transfusão sanguínea, alcoolismo e uso de medicamentos (diuréticos, estrogênios, fluoretos, glicose, insulina, laxantes, sais de magnésio, metilcilina e fosfatos).

Referência .:

Até 180 mg/24 horas com dieta  isenta de cálcio

Até 280 mg/24 horas sem dieta isenta de cálcio


CALCITONINA

Material .:Soro Congelado

Sinônimo .:CT, Tirocalcitonina

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico e monitoramento de carcinoma medular de tireóide A calcitonina é um polipeptídio de 32 aminoácidos produzido pelas células C ou parafoliculares da tireóide. A secreção de calcitonina é estimulada fisiologicamente pelo cálcio. Seus efeitos são a redução da reabsorção óssea osteoclástica. Sua determinação é indicada para o diagnóstico e acompanhamento de pacientes com carcinoma medular da tireóide, patologia cuja maioria dos casos produz níveis muito elevados de calcitonina. Assim, pacientes com nódulo em tireóide e com antecedentes familiares são indicados para dosagens de calcitonina, de modo a instituir tratamento precoce. Testes basais normais com forte suspeita clínica ou de pacientes com familiares afetados pela doença devem ser testados com estímulo de cálcio e/ou pentagastrina.

Referência .:

Homem : Até 18,2 pg/mL

Mulher : Até 11,5 pg/mL


Capacidade de Ligaçao do Ferro

Material .:soro

Sinônimo .:CTLF

Método .:Colorimétrico

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 4 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação e diagnóstico de anemias crônicas por deficiência de ferro.

Referência .:

228,0 a 428,0 ug/dL


CARBAMAZEPINA

Material .:soro

Sinônimo .:Tegretol

Método .:Imunoenzimático Colorimétrico

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório ou conforme orientação médica. Colher sangue antes da próxima dose do medicamento.

Interpretação:  Uso: monitoramento de adequação terapêutica, eficácia, possível toxicidade e acerto de dose para uso de carbamazepina. A carbamazepina é um dos mais populares agentes antiepiléticos em uso na atualidade, sendo utilizada em epilepsia, controle de dor neurogênica, neuralgia trigeminal e neuropatia diabética, além de uso documentado em distúrbio bipolar e outras doenças psiquiátricas e neurológicas. Em relação à toxicidade, existem sintomas associados à sua concentração (distúrbios de visão, ataxia, cefaléia, sonolência, zumbido, etc.). As concentrações plasmáticas atingem pico 6 horas após a ingestão. A droga induz as enzimas que a metabolizam (auto-indução). Seu metabolismo é hepático, e seu clearence aumenta com o tempo (de 25-40 horas no início para 15-25 horas em torno de 4 semanas). Sua ingestão pode causar leucopenia e discrasias medulares, além de hipersensibilidade, hiponatremia, osteomalacia e efeitos cardíacos. O efeito indutivo da droga interfere com a maioria das drogas de metabolismo hepático, fazendo com que deva haver adequação de dose de outros medicamentos quando em uso de carbamazepina. Valores aumentados: uso concomitante de drogas que inibam o sistema citocromo p450, como izoniazida, fluoxetina, propoxifeno, verapamil, danazol, cimetidina, eritromicina, lítio e ácido valpróico, entre outras. Valores diminuídos: uso concomitante de outros medicamentos que induzam o sistema citocromo p450, além da falta de cooperação do paciente em tomar, devido aos efeitos colaterais. Normalmente não há carbamazepina detectável no soro de pessoas que não fazem uso da droga.

Referência .:

Concentração terapeutica eficaz : 4,0 a 10,0 ug/mL

Concentração potencialmente tox.: > 15,0 ug/mL


CARBOXIHEMOGLOBINA

Material .:Sangue total com EDTA

Sinônimo .:CARBOXI

Método .:Espectrofotométrico (Co-oxímetro)

Resultado .: 7 dias

Coleta: Coletar preferencialmente a vácuo. Após a coleta manter a amostra refrigerada e enviá-la imediatamente ao laboratório. A amostra tem estabilidade de 5 dias.

Interpretação:  -Uso: avaliação da possível exposição e/ou envenenamento pelo monóxido de carbono; diagnóstico diferencial de cefaléia, náusea, vômito, vertigem, coma, etc; avaliação da exposição ocupacional; avaliação da exposição ao monóxido de carbono em acidentes (incêndios, por exemplo). O monóxido de carbono é uma substância tóxica derivada da combustão de materiais orgânicos, entre outros. A exposição a este gás pode ocorrer de várias formas, como em ambientes fechados com tabagistas, motores, trânsito, incêndios, etc. A intoxicação por monóxido de carbono pode ser uma ameaça imediata à vida, e algumas vezes é necessário excluir a aspiração de fumaça na marcha de atendimento clínico a um doente grave. Em uma situação de envenenamento por monóxido de carbono, os níveis de carboxihemoglobina permitem o estabelecimento de prognóstico clínico: entre 10-20%, cefaléia e dispnéia; acima de 20%: confusão e irritabilidade; acima de 50%:inconsciência; acima de 70%: risco imediato de morte. Sua toxicidade se relaciona mais à inibição da respiração mitocondrial do que à interferência com o transporte de oxigênio sanguíneo.

Referência .:

VR*: até 1,0 % para não fumantes.

até 10% para fumantes

IBMP**: até 3,5 % para não fumantes.

*Valor de Referência para pacientes não expostos.

**Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).


CARDIOLIPINA – Anticorpos IgA

Material .:soro

Sinônimo .:Antifosfolipideos

Método .:ELISA

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados (>100 gpL ou mpL para IgG ou IgM respectivamente) está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

Referência .:

Negativo : < 11,0 U/mL

Inconclusivo : 11,1 a 12,9 U/mL

Positivo : > 13,0 U/mL

Anticorpos anti-cardiolipina IgA são ocasionalmente detectados em SLE e em Pacientes SLE-LIKE.

Estudos recentes indicam que valores altos de IgAsão encontrados em Pacientes com complicações vasculares e trombocitopenia.


CARDIOLIPINA – Anticorpos IgG

Material .:soro

Sinônimo .:Antifosfolipideos

Método .:FEIA – (Fluorometric Enzyme Immunoassay)

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório

Interpretação:  Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados (>100 gpL ou mpL para IgG ou IgM respectivamente) está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

Referência .:

Negativo : Inferior a 10,00 GPL-U/mL

Fracamente Positivo : 10,00 a 40,00 GPL-U/mL

Positivo : Superior a 40,00 GPL-U/mL


CARDIOLIPINA – Anticorpos IgG e IgM

Material .:soro

Sinônimo .:Antifosfolipideos

Método .:FEIA – (Fluorometric Enzyme Immunoassay)

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados (>100 gpL ou mpL para IgG ou IgM respectivamente) está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

Referência .:

IgG :

Negativo : Inferior a 10,00 GPL-U/mL

Fracamente Positivo : 10,00 a 40,00 GPL-U/mL

Positivo : Superior a 40,00 GPL-U/mL

IgM :

Negativo : Inferior a 10,00 MPL-U/mL

Fracamente Positivo : 10,00 a 40,00 MPL-U/mL

Positivo : Superior a 40,00 MPL-U/mL


CARDIOLIPINA – Anticorpos IgM

Material .:soro

Sinônimo .:Antifosfolipideos

Método .:FEIA – (Fluorometric Enzyme Immunoassay)

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados (>100 gpL ou mpL para IgG ou IgM respectivamente) está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

Referência .:

Negativo : Inferior a 10,00 MPL-U/mL

Fracamente Positivo : 10,00 a 40,00 MPL-U/mL

Positivo : Superior a 40,00 MPL-U/mL


Carga viral + Genotipagem de HCV

Material: Plasma com PPT BD

Sinônimo:Hepatite C, quantificação, genótipo

Método: PCR em Tempo Real – Abbott Real Time PCR

Resultado: 10 dias

Interpretação:  A hepatite C é causada pelo HCV que é o agente etiológico da maioria das hepatites transfusionais, antigamente denominadas de Hepatites Não-A e Não-B. É um vírus com envelope lipídio, que contém RNA em seu genoma e é constituído por uma simples cadeia de leitura com duas regiões não codificantes. A quantificação fornece informação prognóstica, pois indivíduos com carga viral alta, têm menor chance de responder ao tratamento. Os genótipos estão correlacionados a diferenças geográficas, à evolução clínica, ao prognóstico e à resposta terapêutica ao Interferon nas infecções crônicas. Além dos vários genótipos, o vírus C é muito mutante e existem poucas evidências de que a infecção pelo HCV confira imunidade à reinfecção por cepas homólogas.

Referência:

Não Detectado

A genotipagem do HCV é usada no prognóstico e indicação do tratamento. Pacientes infectados com genótipos 1 e 4 com carga viral elevada necessitam de tratamento mais prolongado do que outros genótipos.(seg. Conferência Internacional de Consenso – fevereiro de 1999.)


Carga viral de HIV

Material: Plasma com PPT BD

Sinônimo: Quantificação por PCR, quantitativo

Método: RT- PCR (Abbott Real Time HIV-1)

Resultado: 10 dias

Interpretação:  A carga viral do HIV-1 representa o número de partículas virais em circulação e é consequentemente uma medida do tamanho da população viral e de sua taxa de replicação. A medida da carga viral é hoje a ferramenta mais poderosa para o acompanhamento laboratorial de indivíduos infectados. Há estreita correlação entre níveis de carga viral e prognóstico. Níveis muito reduzidos ou ausentes estão associados a boa evolução e maior tempo para desenvolvimento de AIDS. A medição quantitativa dos níveis de HIV em sangue periférico contribui significativamente para a compreensão da patogênese da infecção pelo HIV sendo um parâmetro essencial no prognóstico e tratamento de indivíduos infectados pelo HIV. As decisões relativas ao início ou alterações na terapêutica anti-retroviral são tomadas com base na monitorização dos níveis do RNA do HIV, contagem plasmática de células TCD4 e do estado clínico do doente. O objetivo da terapêutica antiretroviral é reduzir a presença do vírus HIV no plasma até níveis que não sejam detectados pelos testes de carga viral.

Referência:

Não Detectado


CARIÓTIPO BANDA G

Material .:sangue total Heparinizado

Sinônimo .:Estudo cromossômico

Método .:cultura temporária de linfócitos

Resultado .:45 dias

Interpretação:  Uso: anomalia cromossômica conhecida ou suspeita; anomalias congênitas múltiplas (malformações) e/ou retardo do crescimento mental; distúrbio da diferenciação sexual (genitália ambígua externa ou interna, meninas com amenorréia primária, meninos com desenvolvimento púbere retardado); retardo mental familiar nos homens; abortos múltiplos; infertilidade. O cariótipo é um exame genético onde se realiza o estudo da constituição cromossômica das células de um indivíduo. Nesta análise, os cromossomos são identificados de acordo com determinadas características (tamanho, posição do centrômero, características de coloração – banda G), permitindo a verificação numérica e estrutural dos mesmos. Valores de referência: 46,XY (homem) e 46,XX (mulher).

Referência .:

Homens : 46, XY

Mulheres : 46, XX

Resultado descrito segundo normas da ISCN 2009:

An International System of Human Cytogenetic Nomenclature, Shaffer LG, Slovak ML, Campbell LJ (eds); S Karger, Basel, 2009.


CATECOLAMINAS

Material .:Urina 24 h acidificada

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .: 15 dias

Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado. Recomenda-se, suspender por 48 horas toda a medicacao, conforme orientacao do médico assistente. Dieta: Nos 2 (dois) dias antes da coleta evite: cha, cafe, chocolate, vitaminas, refrigerantes, sorvetes que contenham baunilha ou vanilina, banana e abacate. É importante, além de um rótulo com aviso de que o frasco contém ácido clorídrico, colocar um aviso em letras grandes CUIDADO . A coleta deverá ser feita em um frasco intermediário antes de depositar no frasco com conservante.

Interpretação:  Uso: diagnóstico e avaliação de feocromocitoma; diagnóstico de tumores produtores de catecolaminas; diagnóstico de hipotensão postural. As catecolaminas são sintetizadas nas células cromafins do sistema nervoso simpático (epinefrina pela medula adrenal e norepinefrina e dopamina pela medula adrenal e neurônios simpáticos pós-ganglionares). Circulam no plasma em formas livres e ligadas a proteínas (albumina, globulinas e lipoproteínas). As catecolaminas plasmáticas exibem considerável grau de variabilidade fisiológica (stress, por exemplo). Conseqüentemente, as amostras devem ser obtidas de pacientes em posição supina e algum tempo após a venipuntura. As dosagens plasmáticas podem ser realizadas após estimulação. Em pacientes com hipertensão paroxística, a sensibilidade do teste pode ser aumentada iniciando a coleta após o episódio. O padrão de catecolaminas difere segundo a forma de tumor: feocromocitomas geralmente produzem norepinefrina e epinefrina; paragangliomas secretam norepinefrina e neuroblastomas também produzem dopamina. As metanefrinas urinárias são consideradas o melhor teste de triagem para feocromocitoma. Os níveis de catecolaminas e metanefrinas podem ser interpretados em relação à concentração de creatinina da amostra. As catecolaminas são excretadas na urina na forma intacta ou como metabólitos (metanefrinas e ácido vanilmandélico). Valores aumentados: feocromocitoma, ganglioneuromas, neuroblastomas, stress severo, hipoglicemia, certos medicamentos (metildopa, isoproterenol, nitratos, minoxidil, hidralazina), tabagismo, consumo de café. Valores diminuídos: hipotensão postural, síndrome Shy-Drager e disautonomia familiar.

Referência .:

80,0 a 500,0 ug/24 horas


CATECOLAMINAS LIVRES

Material .:Urina 24 h acidificada

Sinônimo .:Epinefrina. Norepinefrina e dopamina urinaria

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .:15 dias

Coleta: Ver catecolaminas

Interpretação: Ver catecolaminas

Referência .:

Noradrenalina: até 97 ug/24 h

Adrenalina: até 27 ug/24 h

Dopamina: até 500 ug/24 h


CATECOLAMINAS PLASMATICAS

Material .:Plasma heparinizado

Sinônimo .:Epinefrina, Norepinefrina e dopamina plasmáticas

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .:20 dias

Coleta: Suspender por 24 horas o uso de L-dopa,propanolol, aldomet, efortil, inderal, atenol, atensina ,amplictil, descongestionantes nasais e outros. Não ingerir café ou chá.

Interpretação:  Ver Catecolaminas.

Referência .:

Norepinefrina : até 420,0 pg/mL

Epinefrina : até 84,0 pg/mL

Dopamina : até 85,0 pg/mL


CEA – ANTÍGENO CARCINOEMBRIOGÊNICO

Material .:soro

Sinônimo .:CEA

Método .:Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Resultado .: 5 dias

Coleta: Fumo pode alterar o resultado do exame, elevando-o.

Interpretação:  Uso: monitoramento de tratamento e recidiva de carcinoma coloretal; monitoramento de outros carcinomas de origem epitelial, como estômago, pâncreas e mama; avaliação de prognóstico. O CEA é uma glicoproteína oncofetal presente em tecidos embrionários e em alguns processos malignos de células epiteliais. Seus valores servem no monitoramento de recidiva de carcinoma de cólon após tratamento ou cirurgia. Valores que não retornam ao normal após cirurgia indicam ressecção incompleta. As concentrações séricas na ocasião do diagnóstico podem ser inversamente proporcionais ao prognóstico. Aumentos podem ser vistos em carcinoma de células gigantes da tireóide e em neuroblastoma. Valores extremamente elevados podem estar associados à metástase óssea e hepática. Doenças não malignas hepáticas podem induzir resultados elevados de CEA, assim como tabagismo, doença pulmonar crônica, pancreatite e insuficiência renal. O CEA não deve ser utilizado na qualidade de único teste diagnóstico, devido à sua relativa falta de especificidade.

Referência .:

Até 9,0 ng/mL

Os valores abaixo foram obtidos através de um estudo realizado em 3 Clinicas nos EUA.

Não fumantes : 0,0 a 3,0 ng/mL (90,7%)

: 3,1 a 5,0 ng/mL (7,0%)

: 5,1 a 10,0 ng/mL (2,3%)

Fumantes : 0,0 a 3,0 ng/mL (71,6%)

: 3,1 a 5,0 ng/mL (14,9%)

: 5,1 a 10,0 ng/mL (9,0%)

: > 10 ng/mL (4,5%)

Obs. Este estudo foi realizado em 153 individuos aparentemente com boa saúde (fumantes e não fumantes); 243 individuos com várias doenças não malignas; em um total de 1382 amostras (algumas coletadas durante monitorização em série) de 657 doentes com vários tipos de cancer.

Consideração :

Este resultado não deve ser interpretado isoladamente.


CERULOPLASMINA

Material .:soro

Sinônimo .:Cobre-oxidase, ferro-oxidase

Método .:Nefelometria

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de doença de Wilson; avaliação da presença da síndrome de Menkes; avaliação de hepatite crônica ativa, cirrose e outras doenças hepáticas. A ceruloplasmina é uma glicoproteína contendora de cobre, com atividades enzimáticas. Produzida no fígado, contém cerca de 90% do cobre sérico total, apresentando comportamento de proteína de fase aguda tardia. A principal aplicação do uso da ceruloplasmina é o diagnóstico da doença de Wilson (degeneração hepatolenticular), uma doença autossômica recessiva, onde as concentrações de ceruloplasmina plasmática são tipicamente reduzidas, e o cobre não ligado e urinário estão aumentados. Embora a causa exata da doença de Wilson não seja conhecida, especula-se a ausência de uma enzima ou proteína carreadora capaz de incorporar o cobre nas proteínas. O cobre é, então, depositado nos rins, fígado e cérebro. A menos que se institua tratamento quelante, a doença é progressiva e fatal. Valores aumentados: doenças inflamatórias e neoplásicas (a ceruloplasmina é uma proteína de fase aguda lenta), gravidez, uso de estrogênios e intoxicação com cobre. Valores diminuídos: doença de Wilson, síndrome de Menkes, síndrome nefrótica, má nutrição, estados malabsortivos, doença hepática avançada.

Referência .:

Adultos : 21,0 a 53,0 mg/dL

Crianças de 1 a 9 anos : 30,0 a 70,0 mg/dL


CHAGAS – Anticorpos IgG (IF)

Material .:soro

Método .:Imunoensaio Quimioluminescente de Micropartículas (CMIA)

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Diagnóstico de infecção por Trypanosoma cruzi ou Doença de Chagas. Exame útil no diagnóstico da doença de Chagas ou para se verificar se um indivíduo foi infectado pelo Tripanossoma cruzi, o agente etiológico. Até o presente momento, não existe um teste que seja altamente específico e sensível para confirmar o diagnóstico. Por esta razão, mais de um teste é recomendável e valoriza-se, para fins diagnósticos, quando a pesquisa de anticorpos específicos é positiva em todos os testes utilizados. Quando a reação é positiva somente em um dos métodos, a valorização do resultado dependerá dos antecedentes epidemiológicos, exame físico e exames complementares como eletrocardiograma e RX. Em regiões endêmicas de leishmaniose, o resultado tem que ser avaliado com cuidado, pois há ocorrência de reações cruzadas entre antígenos dos dois parasitas.

Referência .:

Não Reagente – Ausência de anticorpos

Reagente – Presença de anticorpos

O CMIA substitui os métodos de hemaglutinação passiva e Enzimaimunoensaio(IgG). Resultados Indeterminados/Reagentes serão confirmados pela técnica de Imunofluorescência Indireta (IgG).


CHAGAS – Anticorpos IgM (IF)

Material .:soro

Método .:Imunofluorescência indireta

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: no diagnóstico da doença de Chagas (fase aguda).

Referência .:

Não reagente


CHLAMYDIA TRACHOMATIS (IF) – Pesquisa

Material .:lâminas

Método .:Imunofluorescência direta

Resultado .: 5 dias

Coleta: AMOSTRAS CERVICAIS As amostras de cervix feminina devem conter o máximo possível de células epiteliais colunares, pois a C. trachomatis é um organismo intracelular que infecta este tipo de células. AMOSTRAS URETRAIS As amostras provenientes da uretra masculina deverão conter células epiteliais intactas para garantir a precisão do diagnóstico. O paciente não deve urinar uma hora antes da coleta do material. SECREÇÃO OCULAR As amostras deverão ser coletadas antes da aplicação de antibióticos, soluções, colírios ou outros medicamentos.

Interpretação:  Uso : Detecção de infecção em conjuntiva, uretra, reto e endocervix. Visualização direta da Chlamydia por coloração com anticorpos marcados, usando estes anticorpos o teste permite a sensibilidade de 80 a 90% com especificidade de 98 a 99%, quando comparado com a cultura.

Referência .:

Negativo : ausência de corpos elementares de C.t.

Positivo : presença de corpos elementares de C.t.


CHLAMYDIA TRACHOMATIS- Anticorpos IgG (ELISA)

Material .:soro

Método .:ELISA

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de processos infecciosos por Chlamydia trachomatis. As infecções por Chlamydia trachomatis estão entre as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns do nosso meio. Sua prevalência é maior entre as mulheres sexualmente ativas. A maioria das clamidioses não causa sintomas. Se não tratadas, as infecções podem evoluir para doença inflamatória pélvica (um dos maiores fatores de infertilidade e gravidez ectópica da atualidade). As clamidioses podem ser transmitidas ao recém-nato (causando problemas oftalmológicos e/ou pneumonia). De todo modo, a infecção é tratável com o uso de antibióticos, embora algumas vezes ocorram recidivas. O diagnóstico da patologia é baseado na detecção do microorganismo, seus antígenos ou material genético coletado do trato urogenital baixo, ou mesmo amostras de urina (preferencialmente de primeiro jato). O uso de cultura para Chlamydia é pouco popularizado devido às dificuldades técnicas envolvidas, ao custo relativamente alto e à demora dos resultados. Desta forma, deve-se lançar mão de outros recursos, como a pesquisa de antígenos ou material genético e sorologia. Os testes de detecção de antígenos ou pesquisa por imunofluorescência direta estão associados a uma boa sensibilidade, porém sua especificidade é baixa, com conseqüente aparecimento de possíveis resultados falso-positivos, especialmente em populações de baixa prevalência. A pesquisa de C. trachomatis por biologia molecular tem-se mostrado o melhor método até o presente, por associar rapidez, custo acessível e boa sensibilidade e especificidade. A abordagem sorológica do paciente é ainda bastante utilizada. Atualmente se dispõe da pesquisa de anticorpos classe IgG, IgM e IgA específicos. A presença de IgM específica é indicativa de infecção aguda, mas sua ausência pode estar associada à infecção recidivante ou precoce. A pesquisa de IgA específica é importante, devido ao fato da estimativa de que sua presença só ocorra enquanto existe o estímulo antigênico, sendo portanto adequada para o seguimento terapêutico. A IgG documenta exposição anterior, sem possibilidade de datar ou fornecer outra informação. A interpretação deve considerar que é possível a reação cruzada com outras espécies de Chlamydia sp.

Referência .:

Reagente : > ou = 1,10

Inconclusivo : 0,91 a 1,09

Não reagente : < ou = 0,90


CHLAMYDIA TRACHOMATIS- Anticorpos IgM (ELISA)

Material .:soro

Método .:ELISA

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de processos infecciosos por Chlamydia trachomatis. As infecções por Chlamydia trachomatis estão entre as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns do nosso meio. Sua prevalência é maior entre as mulheres sexualmente ativas. A maioria das clamidioses não causa sintomas. Se não tratadas, as infecções podem evoluir para doença inflamatória pélvica (um dos maiores fatores de infertilidade e gravidez ectópica da atualidade). As clamidioses podem ser transmitidas ao recém-nato (causando problemas oftalmológicos e/ou pneumonia). De todo modo, a infecção é tratável com o uso de antibióticos, embora algumas vezes ocorram recidivas. O diagnóstico da patologia é baseado na detecção do microorganismo, seus antígenos ou material genético coletado do trato urogenital baixo, ou mesmo amostras de urina (preferencialmente de primeiro jato). O uso de cultura para Chlamydia é pouco popularizado devido às dificuldades técnicas envolvidas, ao custo relativamente alto e à demora dos resultados. Desta forma, deve-se lançar mão de outros recursos, como a pesquisa de antígenos ou material genético e sorologia. Os testes de detecção de antígenos ou pesquisa por imunofluorescência direta estão associados a uma boa sensibilidade, porém sua especificidade é baixa, com conseqüente aparecimento de possíveis resultados falso-positivos, especialmente em populações de baixa prevalência. A pesquisa de C. trachomatis por biologia molecular tem-se mostrado o melhor método até o presente, por associar rapidez, custo acessível e boa sensibilidade e especificidade. A abordagem sorológica do paciente é ainda bastante utilizada. Atualmente se dispõe da pesquisa de anticorpos classe IgG, IgM e IgA específicos. A presença de IgM específica é indicativa de infecção aguda, mas sua ausência pode estar associada à infecção recidivante ou precoce. A pesquisa de IgA específica é importante, devido ao fato da estimativa de que sua presença só ocorra enquanto existe o estímulo antigênico, sendo portanto adequada para o seguimento terapêutico. A IgG documenta exposição anterior, sem possibilidade de datar ou fornecer outra informação. A interpretação deve considerar que é possível a reação cruzada com outras espécies de Chlamydia sp.

Referência .:

Reagente : > ou = 1,10

Inconclusivo: 0,91 a 1,09

Não reagente: < ou = 0,90


CHUMBO SANGÜÍNEO

Material .:sangue total c/ Heparina

Método .:Espectrofotometria de Absorção com Forno de Grafite

Resultado .: 8 dias

Coleta: Jejum não obrigatório. Colher na primeira hora da manhã antes do horário de trabalho. Coletar tubo de sangue total com heparina.

Interpretação:  Uso: avaliação de exposição e toxicidade por chumbo. O chumbo é um contaminante ambiental. Pode ocorrer em uma série de produtos, embora seu uso em tintas e combustíveis esteja diminuindo mundialmente. A exposição e a absorção do chumbo podem ocorrer por qualquer rota, contudo a ingestão parece ser a via mais importante. Adultos parecem ser mais tolerantes ao contato com chumbo do que crianças. A absorção intestinal é variada e sua excreção se dá primariamente por filtração renal. Há dois compartimentos principais onde o chumbo se deposita: o esqueleto e os tecidos conjuntivos. A interação com o esqueleto é íntima e sua meia vida pode atingir 20 anos, enquanto que nos tecidos conjuntivos a meia vida é de 120 dias. Considerando a taxa de clearence contra a taxa de absorção, pode-se admitir que o chumbo se acumula durante a vida. Acúmulo significativo pode ocorrer nos rins, medula óssea, eritrócitos e tecido nervoso periférico e central. A toxicidade do chumbo pode ocorrer na forma de uma série de sinais e sintomas, de modo inespecífico. A maioria das ações se dá a partir da ligação com proteínas corpóreas, alterando sua estrutura e função. Alterações comportamentais, gastrointestinais, nervosas, metabólicas, anêmicas, etc., são documentadas. As amostras devem ser cuidadosamente manipuladas para evitar a contaminação com chumbo. O uso de urina é também indicado, mas, devido aos processos metabólicos descritos, é mais indicado para a validação de processos de intoxicação aguda.

Referência .:

VR*: até 40,00 ug/dL

IBMP**: até 60,00 ug/dL

*Valor de Referência para pacientes não expostos.

**Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).


CHUMBO URINÁRIO

Material .:urina do final da jornada de trabalho

Sinônimo .:Chumbo na urina

Método .:ICP-MS

Resultado .:8 dias

Coleta: Coletar urina após jornada de trabalho.

Interpretação:  Ver chumbo sangüíneo.

Referência .:

VR*: até 50,0 ug/g de creatinina

até 31,0 ug/24 h

IBMP**: até 100,0 ug/g de creatinina

*Valor de Referência para pacientes não expostos.

**Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).


CITOLOGIA ONCÓTICA DE LÍQUIDOS

Material .:Diversos

Método .:Coloração de Papanicolaou

Resultado .: 15 dias uteis

Coleta: Material: Urina, escarro*,líquor, líquido ascítico, líquido pleural, líquidos em geral. Coleta.

Interpretação:

Referência .:

Negativo para células neoplásicas


CITOMEGALOVIRUS AVIDEZ – Anticorpos IgG

Material .:soro

Sinônimo .:Avidez para Citomegalovirus

Método .:Quimioluminescência

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum obrigatório.

Interpretação:  Uso : diagnóstico de infecção por Citomegalovirus A infecção pelo citomegalovírus pode ocorrer nas 3 seguintes situações: Primo-infecção ( fase aguda), re-infecção e reativação, a interpretação do teste de avidez só deve ser aplicada nos casos de primo-infecção, pois nas outras 2 situações, a concentração de anticorpos apresentando diferentes afinidades, não permite a correta interpretação da porcentagem de avidez obtida. Em pacientes imunossuprimidos o teste ideal é a pesquisa do antígeno (PCR). Percentagens de avidez inferiores a 30% sugerem que a infecção tenha ocorrido há menos de 3 meses. Por essa razão, a interpretação do teste tem um maior valor quando realizado durante os 3 primeiros meses de gestação. O exame só tem validade quando realizado em soros que apresentarem reações positivas para os anticorpos IgG e IgM. Sua função é estimar a época aproximada em que ocorreu a infecção.

Referência .:

< 20% : Baixa Avidez

Entre 20 e 30% : Avidez Moderada

> 30% : Alta Avidez

(Avidez de anticorpos IgG anti Citomegalovirus)


CITOMEGALOVÍRUS – Anticorpos IgG

Material .:soro

Sinônimo .:Anticorpos anticitomegalovírus-IgG

Método .:ELISA

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: determinação de contato anterior com CMV antes de transplante de órgãos; diagnóstico de citomegalovirose; integrante de triagem TORCH em gestantes. O citomegalovírus (CMV), é um componente da família herpesvírus, subfamília beta herpesvírus, sendo distribuído de maneira cosmopolita. O hospedeiro normalmente torna-se lactantemente infectado depois da infecção primária. Uma infecção ativa resultante de um processo primário ou de reativação durante a gestação pode estar associada a infecções congênitas. O CMV é um dos causadores mais comuns de infecções congênitas, e também problema comum em receptores de órgãos e pacientes imunossuprimidos. A infecção intrauterina pelo CMV pode ocorrer a despeito do status da imunização materna, mas a presença de anticorpos IgG maternos confere proteção adicional contra danos neonatais. As seqüelas por infecções congênitas de CMV são mais freqüentes em processos primários durante a gravidez. A presença de IgM específica está geralmente associada a processos infecciosos primários ou recentes. Já a presença de IgG específica é praticamente distribuída na grande maioria da população, e somente títulos muito altos ou crescentes em tomadas consecutivas (na ausência de IgM), podem estabelecer um diagnóstico de processo ativo por CMV. A presença de fator reumatóide pode estar associada à presença de resultados falso-positivos para IgM específica.

Referência .:

Reagente:  > 13,5 UI/mL

Inconclusivo: Entre 13,5 e 16,5 UI/mL*

Não Reagente:  <16,5 U/mL

*Resultados inconclusivos deverão ser analisados novamente através da coleta de uma nova amostra após o período de duas semanas.


CITOMEGALOVÍRUS – Anticorpos IgM

Material .:soro

Sinônimo .:Anticorpos anticitomegalovírus – IgM

Método : ELISA

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Ver Citomegalovírus – Anticorpos IgG.

Referência .:

Não Reagente: Inferior ao cut-off

Reagente: Superior a o cut-off


CLEARENCE DE CREATININA

Material .:soro + urina 24 h

Sinônimo .:Depuração de Creatinina

Método .:Jaffé modificado

Resultado .: 3 dias

Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.  Jejum de 4 horas para colher o sangue.

Interpretação:  Uso: avaliação da função renal; estimativa da taxa de filtração glomerular; seguimento de progressão de insuficiência renal. A creatinina é uma das melhores substâncias para a avaliação da taxa de filtração glomerular por várias razões: é uma substância endógena, sintetizada a uma taxa relativamente constante por cada indivíduo e é praticamente excretada por filtração glomerular (não há reabsorção tubular e existe uma secreção tubular apenas residual), podendo ser facilmente analisada. Assim, o clearence de creatinina é a prova mais popularizada para determinar a função renal. Seu resultado é determinado aritmeticamente relacionando a concentração de creatinina urinária total à concentração sérica em um período de 24 horas, considerando peso e volume corporal. A coleta é um ponto crítico neste procedimento. Valores confirmadamente diminuídos podem estar associados à degeneração da função renal. Seus resultados são mais sensíveis do que a dosagem de creatinina sérica na determinação precoce de insuficiência renal crônica: enquanto a creatinina sérica aumenta após a perda da função de 50% dos glomérulos, o clearence de creatinina altera-se após a disfunção de apenas 30% dos glomérulos. Interferentes: exercícios +, gestação +, medicamentos +, trimetropim -, cimetidina -, quinina -, procainamida -. Os valores diminuem naturalmente com a idade. A correta coleta de urina é fundamental para o estabelecimento de bons resultados.

Referência .:

Clearence corrigido :

Homens: 97,0 a 137,0 mL/min/1,73m2

Mulheres: 88 a 128,0 mL/min/1,73m2

Crianças: 70 a 140 mL/ min/1,73 m2


CLORO

Material .: Soro

Sinônimo .:Cloretos

Método .:Eletrodo seletivo/automatizado

Resultado .: 2 dias

Coleta: Jejum obrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação de eletrólitos, balanço ácido-base e balanço hídrico. A hiponatremia e a alcalose metabólica estão associadas a hipocloremia. A hipernatremia e a acidose metabólica estão associadas a hipercloremia. O cálculo de ânion gap aumentado indica um acúmulo de outro ânion não cloreto, o que ocorre principalmente na acidose metabólica. Uma correta abordagem diagnóstica de acidose metabólica hiperclorêmica inclui a dosagem de potássio plasmático e pH urinário. Valores aumentados: administração de cloretos, acidose tubular renal e infusão salina excessiva. Valores diminuídos: super-hidratação, insuficiência cardíaca congestiva, SIADH, vômitos, acidose respiratória crônica, doença de Addison, queimaduras, nefrite perdedora de sais, alcalose metabólica e uso de diuréticos.

Referência .:

90,0 a 106,0 mEq/L


CLORO URINÁRIO

Material .:urina 24 horas

Sinônimo .:Cloretos

Método .:Eletrodo seletivo/automatizado

Resultado .:  3 dias

Coleta: Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.

Interpretação:  Uso: avaliação da composição eletrolítica da urina em estudos de balanço ácido-base; avaliação da possibilidade de resposta a cloreto em casos de acidose metabólica; monitoramento do rigor de dieta hipossódica. Valores aumentados: alcalose não responsiva ao cloro (neoplasmas produtores de ACTH ou aldosterona, uso de corticosteróides). Valores diminuídos: alcalose responsiva ao cloro.

Referência .:

170,0 a 250,0 mEq/L


COAGULOGRAMA

Material .: Sangue Total com EDTA

Sinônimo .:contagem de plaquetas, TS, TC,Retração do coágulo, Prova do laço

Método .:Automatizado, diversos

Resultado .: 2 dias

Coleta: Jejum de no mínimo 04 horas. Importante informar: * Se há histórico de transfusão, sangramento ou trombose. * Uso de medicamentos; Anticoagulantes.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial de discrasias sanguíneas; componente do exame pré-operatório. Esta prova de triagem para coagulopatias inclui: contagem de plaquetas, tempo de sangramento, tempo de coagulação, prova do laço, retração do coágulo. Sendo que a maioria dos desvios da coagulação sanguínea pode ser rastreada por esta prova (ponto de partida para o diagnóstico clínico de problemas da coagulação). Valores alterados geralmente são associados a defeitos pontuais no mecanismo normal de coagulação. Testes normais não excluem a presença de patologias da coagulação, primárias ou adquiridas.

Referência .:

Tempo de Sangramento : 1 a 5 minutos

Tempo de Coagulação : 4 a 10 minutos

Plaquetas : 150.000 a 450.000/mm3


COBRE

Material .:soro

Sinônimo .:Cupremia

Método .:Colorimétrico

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum de 4 horas.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de doença de Wilson, síndrome de Menkes ou intoxicação por cobre. O cobre é um elemento essencial na nutrição humana, componente de várias metaloenzimas. O cobre inorgânico é muito reativo e potente toxina celular. Sua absorção se dá no intestino e sua excreção é primariamente realizada na bile. No soro, encontra-se ligado à albumina, transcupreína, e principalmente ceruloplasmina, entre outras proteínas. A deficiência de cobre é associada a prematuridade fetal, má nutrição, má absorção, diarréia crônica, e hiperalimentação com alimentos deficientes de minerais, e é de relativamente rara ocorrência. Clinicamente, pode estar associada a neutropenia a anemia hipocrômica, além de problemas articulares, osteoporose, despigmentação dérmica, e anormalidades neurológicas. Alguns estudos associam a deficiência subclínica de cobre a maior risco de doença coronariana. A síndrome de Menkes é rara, herdada ligada ao X, tratando-se de uma deficiência de cobre associada a cabelos quebradiços, despigmentação dérmica, hipotermia, problemas neurológicos e alterações vasculares. Os pacientes apresentam baixos níveis de cobre sérico, hepático e cerebral, e ceruloplasmina. Os efeitos do acúmulo de cobre incluem náuseas, vômitos, dor epigástrica, diarréia, hemólise, necrose hepática, sangramentos gastrointestinais, hipotensão, taquicardia, problemas neurológicos e até morte. A toxicidade aguda ocorre por ingestão. Em pacientes com doença de Wilson, o acúmulo é crônico com apresentação clínica entre 6-40 anos, cujos efeitos incluem cirrose hepática, problemas neurológicos, alterações escleróticas e hemólise. A excreção urinária de cobre é aumentada, enquanto que a ceruloplasmina é diminuída, resultando em cobre sérico total diminuído. Outras condições associadas ao cobre urinário elevado são doença hepática colestática, proteinúria, alguns medicamentos, e amostras contaminadas. Valores aumentados: anemias (perniciosa, megaloblástica, ferropriva e aplástica); neoplasias; processos infecciosos agudos ou crônicos; cirrose biliar, doenças autoimunes, gravidez, uso de contraceptivos orais e outros medicamentos. Valores diminuídos: nefrose (perda de ceruloplasmina urinária), doença de Wilson, leucemia aguda, algumas anemias ferroprivas e uso de medicamentos (ACTH e corticosteróides entre outros).

Referência .:

Criança < 6 meses : 20,00 a 70,00 ug/dL

de 6 meses a 6 anos : 90,00 a 190,00 ug/dL

de 6 anos a 12 anos : 80,00 a 160,00 ug/dL

Homem : 70,00 a 140,00 ug/dL

Homem acima de 60 anos: 85 a 170 ug/dl

Mulher : 85,00 a 155,00 ug/dL

Mulher acima de 60 anos: 85 a 190 ug/dl

Grávidas: 118 a 302 ug/dL


COBRE URINÁRIO – Pré Jornada – Amostra Isolada

Material .:Urina pré-jornada de trabalho

Método .:ICP-MS

Resultado .: 8 dias

Coleta: Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.

Interpretação:  Ver Cobre.

Referência .:

até 50 mg/g creat.


COCAÍNA – PESQUISA BENZOILECGONINA

Material .:urina

Sinônimo .:Merla, Crack

Método .:Imunoenzimático Colorimétrico

Resultado .: 5 dias

Coleta .:Conforme orientação médica.( Assistida no próprio Laboratório)

Interpretação:  Uso: avaliação de intoxicação por cocaína. Sinônimos: Merla , Crack A cocaína é uma droga de abuso, ingerida sob várias formas, amplamente distribuída pelo mundo, e utilizada por todas as classes sociais. Funciona como um estimulante do sistema nervoso central. Os efeitos da droga iniciam poucos minutos depois do uso, e atingem pico em cerca de 15-30 minutos. Na forma pura, a cocaína tem uma meia vida de 1-2 horas, mas seu metabólito benzoilecognina apresenta meia vida de 7-9 horas, podendo ser detectado na urina a partir de 2-3 horas do uso até 3 a 5 dias. Existe considerável variabilidade em relação ao período em que se podem detectar os metabólitos da cocaína após o último contato com a droga. Fatores como peso, ingestão de líquidos, contumácia e uso de outras substâncias podem interferir, contribuindo para aumentar ou diminuir a capacidade de detecção. Em usuários da droga, é possível a detecção até 12 dias após o último uso.

Referência .:

Positivo : > 300,0 ng/mL

Negativo : < 300,0 ng/mL

Pesquisa de benzylmethylecgnonine


COLESTEROL – HDL

Material .:soro

Método .:Homogêneo sem precipitação

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum obrigatório de 12 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação de risco cardíaco; diagnóstico e monitoramento de estados dislipidêmicos. Os HDL são as menores lipoproteínas encontradas no organismo humano. São sintetizados pelo fígado e intestino, sendo compostos por uma associação entre componentes lipídicos, fosfolipídicos e proteínas. As principais apoproteínas (fração protéica do HDL colesterol) são Apo-AI e Apo-AII, além de Apo-C e Apo-E. O HDL carrega cerca de 20-35% do colesterol plasmático total, sendo o responsável pelo transporte reverso do colesterol (dos tecidos ao fígado). Conhecido como \\\”bom colesterol\\\”, é desejável que seus níveis sejam o mais elevados possíveis. Níveis reduzidos de HDL estão relacionados a um maior risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana, como fator de risco independente, pois se associam fisiologicamente a uma menor deposição de lipídeos em placa ateromatosa. Assim valores de 55 mg/dL para homens e 45 mg/dL para mulheres são considerados ponto de corte para risco cardíaco: abaixo deste ponto há um risco estatístico crescente inversamente proporcional aos níveis, e acima, da mesma forma, há uma condição \\\”protetiva\\\” para doença cardíaca. Valores aumentados: manutenção periódica de exercícios físicos, uso moderado de álcool (em especial vinho e substâncias contendo antioxidantes), tratamento de insulina, terapia de reposição hormonal em mulheres, dislipidemias (hiperalfalipoproteinemia familiar, hipobetalipoproteinemia familiar), uso de certos medicamentos (lovastatina, simvastatina, pravastatina, atorvastatina e similares, etc). Valores diminuídos: stress, obesidade, sedentarismo, história familiar, tabagismo, diabetes mellitus, hipo e hipertireoidismo, doença hepática, nefrose, uremia, doenças crônicas e mieloproliferativas, dislipidemias (hipertrigliceridemia familiar, hipoalfalipoproteinemia familiar), doença de Tangier homozigota, deficiência familiar de LCAT, deficiência familiar de HDL e apolipoproteínas associadas, uso de certos medicamentos (esteróides, diuréticos tiazídicos, bloqueadores beta-adrenérgicos, probucol, neomicina, fenotiazinas, etc).

Referência .:

Colesterol HDL  Desejável      Médio Risco      Alto Risco

Mulheres (mg/dL)     > 65           45 – 65                  < 45

Homens (mg/dL)     > 55             35 – 55                   < 35

Seg.III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias

(Sociedade Brasileira de Cardiologia 2001)


COLESTEROL – LDL

Material .:soro

Sinônimo .:LDL – Col

Método .:Enzimático

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum obrigatório de 12 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação de dislipidemias; avaliação de risco para doença coronariana. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL – low density lipoproteins) são sintetizadas no fígado, sendo responsáveis pelo transporte do colesterol a partir do fígado para os tecidos periféricos. Valores aumentados: risco de doença cardíaca coronariana, hipercolesterolemia familiar, hiperlipidemia familiar combinada, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, dieta hiperlipídica, gravidez, mieloma múltiplo, porfiria, anorexia nervosa, uso de medicamentos (esteróides anabolizantes, beta-bloqueadores anti-hipertensivos, progestina, carbamazepina, entre outros). Valores diminuídos: doença crônica, abetalipoproteinemia, uso de estrogênios.

Referência .:

2 a 19 anos

Desejável : < 110,0 mg/dL

Limítrofe : 110,0 a 129,0 mg/dL

Elevado : > 129,0 mg/dL

> 19 anos

Ótimo : < 100,0 mg/dL

Desejável : 100,0 a 129,0 mg/dL

Limítrofe : 130,0 a 159,0 mg/dL

Alto : 160,0 a 189,0 mg/dL

Muito alto : > 189,0 mg/dL

Seg.III Diretrizes Brasileiras sobre dislipidemias

(Sociedade Brasileira de Cardiologia 2001)


COLESTEROL – VLDL

Material .:soro

Método .:Cálculo

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum obrigatório de 12 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação de risco cardíaco. Extraído por cálculo dos triglicérides. Ver Triglicérides.

Referência .:

10,0 a 50,0 mg/dL


COLESTEROL TOTAL

Material .:soro

Sinônimo .:Colesterolemia

Método .:Enzimático/automatizado

Resultado .: 2 dias

Coleta: Jejum obrigatório de 12 horas.

Interpretação:  Uso: Avaliação de risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana (DCC); diagnóstico e monitoramento de tratamento de estados hiperlipidêmicos primários ou secundários; avaliação da função hepática. O colesterol é uma espécie de álcool encontrado quase exclusivamente em animais. Quase todas as células e tecidos contêm alguma quantidade de colesterol, que é utilizado na fabricação e reparo de membranas celulares, síntese de moléculas vitais como hormônios e vitaminas. No organismo pode ocorrer a partir de ingestão ou metabolismo interno por transformação de outras moléculas. A regulação dos estoques corpóreos depende de mecanismos metabólicos e ingestão. No corpo, cerca de 70% do colesterol está imobilizado em pools teciduais na pele, tecido adiposo e células musculares, entre outros, e o restante forma um contingente móvel circulante no sangue, entre fígado e tecidos. Na circulação sanguínea, normalmente cerca de dois terços do colesterol está esterificado, ligado a lipoproteínas (HDL, LDL, IDL, VLDL), e um terço na forma livre. Os níveis séricos desejáveis de colesterol situam-se abaixo de 200 mg/dL. Níveis entre 200 e 239 mg/dL são considerados intermediários, e níveis acima de 240 mg/dL em mais de uma ocasião são considerados hipercolesterolêmicos. Pacientes cujas dosagens de colesterol resultam superiores a 200 mg/dL devem receber assistência no sentido de tentar reduzir seus níveis, reduzindo o risco de doença cardíaca coronariana futura. Contudo, é digno de nota que os níveis de colesterol, apesar de representarem fator de risco independente para o desenvolvimento de DCC, não são o único fator de risco descritos para a doença: sexo, idade, tabagismo, história familiar, níveis baixos de colesterol HDL, obesidade e diabetes mellitus são outros possíveis fatores de risco associados. Indivíduos com idade mais avançada devem ser avaliados com critérios mais flexíveis. Valores aumentados: hipercolesterolemia idiopática, hiperlipoproteinemias, estados obstrutivos biliares, doença de von Gierke, hipotireoidismo (fator importante, especialmente em mulheres de meia idade em diante), nefrose, doença pancreática, gravidez, uso de medicamentos (esteróides, hormônios, diuréticos, etc), jejum muito prolongado que induza cetose. Valores diminuídos: dano hepático, hipertireoidismo, desnutrição, doenças mieloproliferativas, anemias crônicas, terapia com cortisona ou ACTH, hipobetalipoproteinemia, abetalipoproteinemia, doença de Tangier, processos inflamatórios crônicos e medicamentos (alopurinol, tetraciclina, eritromicina, isoniazida, inibidores da MAO, androgênios, cloropropramida, climifeno, fenformin, clofibrato, azatioprina, kanamicina, neomicina, estrogênios orais, colestiramina, agentes hipocolesterolemiantes como lovastatinas, simvastatinas, pravastatinas, atorvastatinas e similares). Interferentes: o uso de certos medicamentos e drogas, bem como a ingestão de bebidas alcoólicas pode estar associado ao encontro de valores alterados de colesterol total sérico. De modo ideal, a avaliação do colesterol total sérico deve ser realizada após pelo menos uma semana com dieta habitual mantida, sem o uso de bebidas alcoólicas ou exercícios. Em geral, recomenda-se que as coletas de determinações periódicas (ou check-ups) não sejam realizadas nas segundas ou terças-feiras.

Referência .:

02 a 19 anos

Desejável : < 170,0 mg/dL

Limítrofe : 170,0 a 199,0 mgd/L

Elevado : > 199,0 mg/dL

> 19 anos

Desejável : < 200,0 mg/dL

Limítrofe : 200,0 a 239,0 mg/dL

Elevado : > 239,0 mg/dL

Seg.III Diretrizes Brasileiras sobre dislipidemias

(Sociedade Brasileira de Cardiologia 2001)


COLINESTERASE

Material .:soro

Sinônimo .:Pseudocolinesterase

Método .:Ensaio Colorimétrico

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum de 4 horas.

Interpretação:  Uso: diagnóstico e monitoramento de exposição e intoxicação por compostos organofosforados e carbamatos, utilizados em agricultura comercial; triagem pré-operatória de pacientes com sensibilidade de succilcolina, genética ou secundária a exposição a inseticidas; estudos familiares de anomalia molecular das colinesterases. Existem dois tipos de colinesterase encontrados no sangue: a acetilcolinesterase (colinesterase \\\”verdadeira\\\”, existente dentro dos eritrócitos) e a pseudocolinesterase (encontrada no plasma, uma glicoproteína produzida pelo fígado). Embora a constelação de sintomas relativos à intoxicação por organofosforados ou carbamatos seja devido à inibição da colinesterase verdadeira (com posterior acúmulo de acetilcolina, um neurotransmissor distribuído por quase todo o organismo), a pseudocolinesterase, ou colinesterase sérica é inibida paralelamente, constituindo um marcador de exposição. Pacientes expostos a estes inseticidas apresentam diminuições na colinesterase sérica, de modo que reduções de cerca de 40% são associadas a sintomas iniciais ou leves, e diminuições de cerca de 80% são associadas a efeitos neuromusculares. Devido à faixa referencial relativamente grande, eventualmente são possíveis diminuições de até 50% cujos valores ainda resultem normais, portanto é recomendável o estabelecimento de valores basais nos trabalhadores possivelmente expostos, de modo a fornecer dados referenciais quando necessário. Valores aumentados: carcinomatoses em tratamento quimioterápico, obesidade e diabetes. Valores diminuídos: variações genéticas (apesar de função normal, a atividade no vitro encontra-se reduzida, dificultando a interpretação dos resultados), triquinose, doenças hepáticas (especialmente hepatites e cirroses), desnutrição, gravidez, cirurgia recente, anemia, uso de medicamentos (neostigmina, quinina, fluoretos, cloreto de tetrametilamônio).

Referência .:

5320,0 U/L a 12920,0 U/L


COMPLEMENTO C1Q

Material .:soro

Sinônimo .:C1

Método .:Imunoensaio enzimático

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum 4 horas. Após a separação do soro , congelar imediatamente.

Interpretação:  Uso: detecção de deficiência ou consumo de C1q; avaliação da via clássica do complemento. Nos imunocomplexos circulantes não são normalmente expressos no soro de indivíduos normais saudáveis, mas sim nos pacientes com algumas doenças autoimunes como artrite reumatóide (RA) e lupus eritematoso sistêmico (SLE). Estes imunocomplexos se depositam em diversos órgãos, como rins e articulações, levando à lesão tecidual crônica e são particularmente proeminentes durante a fase ativa da doença.

Referência .:

Resultados Negativos = Menor/igual a 34,0 ug/mL são considerados negativos para níveis significantes de COMPLEMENTO C1Q.

Resultados Positivos = Maior que 34,0 ug/mL são considerados positivos para níveis significantes de COMPLEMENTO C1Q.


COMPLEMENTO C2 – Fração

Material .:soro

Método .:Imunodifusão radial

Resultado .:25 dias

Coleta: Jejum de 4 horas. Coletar sangue total sem anticoagulante. Esperar retrair o coágulo, centrifugar e enviar o soro congelado

Interpretação:  Uso: avaliação de deficiência congênita do complemento.

Referência .:

De 12,0 a 28,0 mg/L


COMPLEMENTO C3

Material .:soro

Sinônimo .:C3, Complemento beta 1 C3

Método .:Imunoturbidimetria

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 4 horas.

Interpretação:  Uso: detecção de deficiência congênita de C3; avaliação de patologias tipicamente consumidoras (ativadoras) de complemento. O C3 é sintetizado no fígado, correspondendo a cerca de 70% da quantidade de proteína total do sistema complemento. Seu papel é central no processo de ativação da parte comum para as vias clássica e alternada. Seus níveis são diminuídos quando há ativação por qualquer via. Níveis diminuídos de C3 acompanhados de níveis normais de C4 podem estar associados a glomerulonefrite aguda, glomerulonefrite membranoproliferativa, doença de complexos imunes, lupus eritematoso sistêmico ativo e deficiência congênita de C3. Níveis diminuídos de C3 acompanhados de níveis diminuídos de C4 podem estar associados a lupus eritematoso sistêmico ativo, doença do soro, hepatites autoimunes ou crônicas, endocardite infecciosa e doença de imunocomplexos. Níveis normais de C3 acompanhados de níveis reduzidos de C4 podem estar associados à doença de imunocomplexos, estados hipergamaglobulinêmicos, crioglobulinemia, angioedema hereditário e deficiência congênita de C4. O C4 é um componente utilizado somente na via clássica, não havendo alterações em ativação por via alternativa. Contudo, a maioria das patologias onde a dosagem de complemento pode oferecer dados úteis para avaliação é baseada na via clássica (ativação pela interação antígeno-anticorpo).

Referência .:

Recém-Nascido : 58 a 108 mg/dL

3 meses : 67 a 124 mg/dL

4 à 6 meses : 74 a 124 mg/dL

7 à 9 meses : 78 a 144 mg/dL

10 à 12 meses : 80 a 150 mg/dL

1 a 10 anos : 80 a 150 mg/dL

11 a 19 anos : 85 a 160 mg/dL

20 anos : 82 a 160 mg/dL

30 anos : 84 a 160 mg/dL

40 à 70 anos : 90 a 170 mg/dL


COMPLEMENTO C4

Material .:soro

Sinônimo .:C4

Método .:Imunoturbidimetria

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 4 horas.

Interpretação:  Ver Complemento C3.

Referência .:

12 a 36 mg/dL


COMPLEMENTO TOTAL – CH50

Material .:Soro Congelado

Sinônimo .:CH 50 ou CH 100

Método .:Imunoensaio enzimático

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum 4 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação da atividade do complemento em quadros formadores de imunocomplexos circulantes onde ocorre um consumo dos componentes do complemento. O sistema do complemento compreende 11 proteínas separadas que reagem em uma seqüência específica com complexos antígeno – anticorpo. Quando o anticorpo se liga ao antígeno forma-se uma estrutura chamada imunocomplexo. O resultado é um aumento da permeabilidade vascular, atração dos leucócitos polimorfonucleares e alterações nas membranas celulares que conduz para a lise e morte celular. O CH50 ou atividade do complemento (ELISA) reflete a interação seqüencial de todos os componentes da via clássica, mais a porção comum da cascata com a via alternativa. O sucesso terapêutico em doenças autoimunes é traduzido por níveis crescentes de CH50. Níveis decrescentes são associados a insucessos terapêuticos e podem ser indicadores de mau prognóstico (especialmente em glomerulonefrites autoimunes). Valores aumentados: leucemia, doença de Hodgkin, sarcoma, numerosas patologias que cursam com reações inflamatórias como resposta de fase aguda. Valores diminuídos: glomerulonefrites crônicas, artrite reumatóide, anemia hemolítica, lupus eritematoso sistêmico, glomerulonefrites agudas.

Referência .:

Normal : 60 a 144 U CAE

Baixo : < 60 U CAE

Alto : > 145 U CAE

U CAE : Atividade do complemento


COMPONENTE C5 COMPLEMENTO

Material .:soro

Método .:Nefelometria

Resultado .:20 dia úteis

Coleta: Jejum de 4 horas. Coletar sangue total sem anticoagulante. Esperar retrair o coágulo, centrifugar e enviar o soro congelado

Interpretação:  C5 é uma (1-globulina com estrutura similar a C3 e C4). A ativação do complemento por qualquer via promove a clivagem de C5, produzindo C5a que é um potente anafilactóide e fator quimiotáxico, e C5b que possui características hidrófobas, ligando-se às superfícies lipídicas iniciando o complexo de ataque à membrana. A função de C5 pode ser medida usando-se hemácias de carneiro sensibilizadas. A deficiência congênita está associada a infecções de repetição (freqüentemente por Neisseria meningitidis) e sintomas de LES. A deficiência por consumo de complemento é devida a infecções bacterianas, trauma, queimaduras, doenças hepáticas, uremia ou terapia esteróide com altas doses.

Referência .:

Valor de Referência: 7 a 18 mg/dl


COOMBS DIRETO

Material .:Sangue total com EDTA

Sinônimo .:Pesquisa de sensibilização eritrocitária

Método .:Gel Centrifugação

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: investigação de processos hemolíticos; detecção de anticorpos e complemento em superfície eritrocitária. Neste teste, é pesquisada a presença de anticorpos ou complemento aderidos à superfície de hemácias. Este exame é extremamente útil na determinação da presença de eritroblastose fetal em recém-natos de mães coombs indireto reagentes ou com incompatibilidade ABO + Rh. Seu resultado é interpretado segundo a intensidade de aglutinação, representado por cruzes, que o graduam em 1+, 2+, 3+ e 4+.

Referência .:

Não reagente


COOMBS INDIRETO

Material .:soro

Sinônimo .:COI

Método .:Gel Centrifugação

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: pesquisa de anticorpos contra proteínas de membrana de eritrócitos (em especial D), em exames pré-transfusionais ou pré-natais. Interpretação: este teste, geralmente realizado com eritrócitos O positivos, é utilizado para a detecção de anticorpos anti-D circulantes em mães Rh negativas sensibilizadas ou em pacientes receptores de transfusão sanguínea, utilizando o sangue do doador.

Referência .:

Não reagente


CORTISOL

Material .:soro

Sinônimo .:Hidrocortisona

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Manhã: Colher entre 7 e 9:30 horas, em jejum: Tarde: Colher entre 16:00 e 16:30 horas

Interpretação:  Uso: avaliação da função adrenal. O cortisol é o principal hormônio glicocorticóide produzido pela córtex adrenal humana. Representa aproximadamente 80% dos 17-hidroxicorticosteróides do sangue, tendo uma ampla variedade de ações como efeitos antiinsulínicos no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas (estimula o catabolismo de proteínas e gorduras, fornecendo substrato para a produção hepática de glicose), efeitos na regulação do balanço hidro-eletrolítico, estabilização das membranas lisossômicas e supressão das reações inflamatórias e alérgicas. Os níveis de cortisol são regulados através de um balanço com o ACTH e CRH da pituitária e hipotálamo, respectivamente. Níveis elevados de ACTH estimulam a córtex adrenal a liberar cortisol que, ao atingir determinados níveis, suprimem o ACTH num feedback negativo. Alguns fatores fora deste eixo metabólico podem interferir no processo, como febre, inflamações, dor, stress e hipoglicemia. O cortisol e o ACTH normalmente apresentam variações circadianas com picos no período da manhã, sendo os maiores níveis encontrados em torno de 08:00 da manhã e os menores mais tarde. Assim, é aconselhável colher amostra às 08:00 para diagnóstico de insuficiência adrenal e depois das 16:00 para diagnóstico de síndrome de Cushing. Valores aumentados: síndrome de Cushing, síndromes de hipersecreção ectópica de ACTH ou CRH, carcinoma ou adenoma adrenal, displasia ou hiperplasia adrenal micro ou macronodular, stress. Valores diminuídos podem ser encontrados em insuficiência adrenocortical (síndrome de Addison), síndrome adrenogenital e hipopituitarismo.

Referência .:

Pela manhã : 5,5 a 30,0 ug/dL

A tarde : 2,0 a 14,5 ug/dL

A noite : 2,0 a 14,5 ug/dL


CORTISOL URINÁRIO

Material .:urina 24 horas

Sinônimo .:Cortisol livre

Método .:Quimioluminescência

Resultado .: 5 dias

Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de hiperfunção adrenal. Avaliação das condições de hipo e hiper função adrenal . Devido a alta sensibilidade e especificidade , o cortisol urinário tem sido usado como o primeiro teste na triagem para Sindrome de Cushing. O cortisol livre urinário é um teste excelente para o diagnóstico do syndrome de Cushing endogeo e para avaliar respostas aos testes da supressão da dexametazona. A excreção urinária de 24 horas de cortisol na urina é o índice mais direto e confiável de secreção cortical. Recomenda-se que o cortisol urinário deva ser dosado em 2 e (preferivelmente 3) amostras consecutivas de urina de 24 horas, colhidas com o paciente fora de internação.

Referência .:

28,5 a 213,7 ug/24 h


CREATINA FOSFOQUINASE – CK

Material .:soro

Sinônimo .:CK, Creatinofosfoquinase, CPK

Método .:Cinético enzimático

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: marcador de lise celular para músculos cardíaco e esquelético. A CPK é uma enzima geralmente associada com a regeneração do ATP em sistemas contráteis ou de transporte. Sua função predominante ocorre nas células musculares, onde está envolvida no estoque de creatina fosfato (altamente energético). Cada ciclo de contração muscular resulta em uso de creatina fosfato, com produção de ATP. Isto resulta em níveis relativamente constantes de ATP muscular. A CPK é amplamente distribuída nos tecidos, com maiores atividades encontradas na musculatura esquelética, cardíaca e tecido cerebral. Outras fontes nas quais a CK está presente incluem bexiga, placenta, trato gastrointestinal, tireóide, útero, rins, pulmões, próstata, baço, fígado e pâncreas. Valores aumentados: infarto agudo do miocárdio, mixedema, distrofia muscular, stress muscular, polimiosite, dermatomiosite, miocardite, epilepsia, rabdomiólise, acidentes cérebro-vascular, injeções intramusculares, exercício extenuante, parto, após incisões cirúrgicas, hipertermia maligna, uso de cocaína, choque elétrico. Valores diminuídos: hipertireoidismo, neoplasia metastática, terapia com esteróides, doença hepática alcoólica, velhice e má nutrição (por massa muscular reduzida), artrite reumatóide, gravidez, uso de medicamentos (fenotiazina, prednisona, etanol), exposição a toxinas.

Referência .:

25ºC              30ºC                   37ºC

Homens:     10-80 U/L     15-130 U/L       24-195 U/L

Mulheres :  10-70 U/L    15-110 U/L        24-170 U/L


CREATINA QUINASE – MB (Massa)

Material .:soro

Sinônimo .:CKMB, Creatinofosfoquinase MB Isoenzima,massa

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de miocardiopatias, em especial o infarto agudo do miocárdio; monitoramento terapêutico. A CK é uma enzima primariamente muscular e cerebral, que existe em três frações diméricas: CK-MM, CK-BB e CK-MB. A isoenzima MB, com massa molecular de cerca de 87 kD, participa com cerca de 5-50% da atividade total de CK no miocárdio. É um dos marcadores de miocárdio mais importantes, com papel bem estabelecido na confirmação de infarto agudo do miocárdio e no monitoramento de terapia trombolítica. Em casos de infarto agudo do miocárdio, os valores séricos tipicamente sobem de 3-6 horas após o início dos sintomas, com picos entre 12-24 horas, e retorno a valores basais em carga de 24-48 horas. Embora antigamente se utilizasse a medição da atividade da CKMB após a inibição das demais isoenzimas, atualmente se determina a CKMB massa, por ensaio imunométrico. O uso de padrões seriados de CKMB é mais informativo do que uma única tomada. O uso de valores absolutos na interpretação pode ser fator de confusão para aqueles que utilizavam percentual de CKMB em relação à CK total. Atualmente, utiliza-se um index relativo de CK (IRCKMB=CKMB por unidades de CK *100). Valores superiores a 3.0 devem ser mais bem avaliados. Valores aumentados: após lesão muscular e outras patologias cardíacas, além dos casos de macro CK.

Referência .:

Ate 5,0 ng/mL


CREATININA

Material .:soro

Sinônimo .:Creatininemia

Método : Cinético automatizado

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum de 4 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação da função renal. A creatinina é produzida nas células a partir do catabolismo da creatina (componente de alto conteúdo energético). O processo se dá em grande parte nas células musculares. A creatinina é então liberada ao plasma para ser posteriormente filtrada nos glomérulos e excretada na urina. Pequenas quantidades de creatinina são secretadas no túbulo proximal, e quantidades mínimas são reabsorvidas nos túbulos renais distais. O equilíbrio entre a produção de creatinina, a massa muscular do indivíduo e a função renal, determina as concentrações plasmáticas da creatinina sérica. Geralmente, a massa muscular e as produções de creatina e creatinina tendem a ser mais estáveis, fazendo desta determinação um bom indicador da função renal. Valores aumentados: diminuição da função renal (é necessária a perda da função renal em pelo menos 50% para que ocorra elevação dos níveis de creatinina), obstrução do trato urinário, diminuição do aporte sanguíneo renal, desidratação e choque, intoxicação com metanol, doenças musculares (rabdomiólise, gigantismo, acromegalia, etc.). Valores diminuídos: massa muscular diminuída, debilitação, gravidez. Interferentes: consumo de carne torrada em grandes quantidades, exercícios físicos intensos não habituais, uso de medicamentos nefrotóxicos ou que alterem a excreção da creatinina no nível glomerular (cefalosporinas, cimetidina, trimetropim, digoxina, aminoglicosídeos, ácido ascórbico, hidantoína, etc.).

Referência .:

Soro ou plasma ……………………………………….0,4 a 1,4 mg/dL


CREATININA URINÁRIA

Material .:urina – amostra isolada

Sinônimo .:Creatinina na urina

Método : Cinético automatizado

Resultado .:3 dias

Coleta: Colher amostra isolada de urina.

Interpretação:  Uso: marcador de qualidade em coleta de urina de 24 horas. A determinação da quantidade de creatinina urinária em 24 horas é útil como acompanhante na determinação de outros analitos, no sentido de determinar a qualidade da coleta de 24 horas. Assim, pode-se calcular valores em mg creatinina/kg paciente/24 horas. Valores aumentados: amostra coletada em tempo maior. Valores diminuídos: amostras coletadas em tempos menores do que o indicado.

Referência .:

Crianças

3 a 8 anos : 11,0 a 68,0 mg/dL

9 a 12 anos : 17,0 a 141,0 mg/dL

13 a 17 anos : 29,0 a 187,0 mg/dL

Adultos

63,0 a 250,0 mg/dL


CREATININA URINÁRIA – 24h

Material .:urina 24 horas

Sinônimo .:Creatininúria

Método .:Cinético automatizado

Resultado .:3 dias

Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.

Interpretação:  Uso: marcador de qualidade em coleta de urina de 24 horas. A determinação da quantidade de creatinina urinária em 24 horas é útil como acompanhante na determinação de outros analitos, no sentido de determinar a qualidade da coleta de 24 horas. Assim, pode-se calcular valores em mg creatinina/kg paciente/24 horas. Valores aumentados: amostra coletada em tempo maior. Valores diminuídos: amostras coletadas em tempos menores do que o indicado.

Referência .:

Urina Homem ……………………………1500 a 2500 mg/24 horas

Urina Mulher. ………………………………800 a 1500 mg/24 horas

Depuração Homem……………………..97 a 137 mL/min/1,73 m²

Depuração Mulher. ……………………..88 a 128 mL/min/1,73 m²

Depuração Criança …………………….70 a 140 mL/min/1,73 m²

Education Program (NKDEP) e pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN)


CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS, sangue

Material .:Plasma heparinizado

Método .:Cromatografia

Resultado .:45 dias

Interpretação: Investigação de deficiência de aminoácidos.

Referência .:

Normal

Aminoácidos Pesquisados:

Alanina, Glicina, Valina, Leucina, Isoleucina,Treonina, Serina, Prolina, Asparagina, Ácido

Aspártico, Metionina, Hidroxiprolina, ÁcidoGlutâmico, Fenilalanina, Ornitina, Glutamina,

Lisina, Histidina, Tirosina, Triptofano e Cistina.


CROMO SÉRICO

Material .:soro – tubo trace

Método .:Espectrofotometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Resultado .:8 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação de toxicidade por cromo. A exposição à pele pode provocar dermatite e ulceração. A ingestão resulta em vertigens, dor abdominal, vômitos, anúria, convulsões, choque ou coma. Valores diminuídos: gravidez, crianças diabéticas.

Referência .:

até 5,0 ug/L


CROMO URINÁRIO

Material .:urina do final, início da jornada de trabalho

Sinônimo .:Cromo Hexavalente

Método .:ICP-MS

Resultado .: 8 dias

Coleta: Coletar urina de início de jornada do último dia de trabalho da semana. Coletar em frasco estéril.

Interpretação:  Ver Cromo Sérico.

Referência .:

VR*: até 5,00 ug/g de creatinina

IBMP**: até 30,00 ug/g de creatinina

*Valor de Referência para pacientes não expostos.

**Índice Biológico Máximo Permitido


CRYPTOSPORIDIUM – Pesquisa

Material .:fezes

Sinônimo .:Pesquisa de Coccídio.

Método .:Ziehl – Neelsen Modificado

Resultado .: 5 dias

Coleta: Amostra recente de fezes

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial de diarréia crônica; diagnóstico de criptosporidiose. A criptosporidiose tem sido recentemente reconhecida como uma doença humana importante, primeiro, pelo desenvolvimento de condições técnicas que corroborem este dado, segundo pelo crescente contingente de indivíduos imunossuprimidos. O agente causal, Cryptosporidium parvum, é um parasita identificado em amostras de crianças e adultos em muitas partes do mundo, estando geralmente associado a diarréias crônicas em pacientes portadores de HIV. Em indivíduos imunocompetentes, o organismo pode causar uma gastroenterite autolimitada, com sintomas agudos de diarréia, dor abdominal, náuseas e vômitos. Este quadro varia desde situações subclínicas a episódios importantes. Em pacientes portadores de HIV, sua presença pode ser complicada, e a pesquisa de cistos nas fezes pode ser útil na instituição de terapêutica apropriada. As fezes são avaliadas microscopicamente após enriquecimento em meio hipertônico, e a presença de grandes quantidades (eventualmente acompanhadas de leucócitos) é indicativa de criptosporidiose.

Referência .:

Negativa


CULTURA + ANTIBIOGRAMA – Urina jato médio

Material .:urina

Método .:Semeadura em meios específicos.

Resultado .:7 dias

Coleta: Coletar urina jato médio após higiene local.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de infecção do trato urinário. A urina é um filtrado estéril do sangue. Na ausência de infecção do trato urinário, ela surge a partir dos rins e bexiga, livre de organismos. A bacteriúria significativa é normalmente caracterizada por contagens de colônias maiores que 1.000.000 ou mais unidades formadoras de colônias/mL. Contagens bacterianas baixas, obtidas em urinas aspiradas assepticamente de cateter, devem ser consideradas significativas, visto que estas não podem ser responsabilizadas por contaminação durante a coleta. Algumas espécies bacterianas, particularmente estafilococos coagulase positivo (S. aureus), crescem lentamente na urina, podendo apenas alcançar de 10.000 a 100.000 ufc/mL. Esta contagem é considerada \\\”bacteriúria significativa\\\” para estes microorganismos. Os resultados de culturas de urinas com densidade baixa (principalmente de crianças) devem ser analisados e sempre levados em consideração, mesmo com contagem de colônias menor que 1.000.000 ufc/mL.

Referência .:

Negativa


CULTURA + ANTIBIOGRAMA – VÁRIOS MATERIAIS

Material .:Diversos

Método .:Semeadura em meios específicos.

Resultado .: 7 dias

Coleta: Orofaringe: A coleta deve ser feita pela manhã, em jejum, não se deve escovar os dentes, nem ingerir água. Não usar antimicrobianos. Secreção vaginal deve ser entregue no laboratório o mais breve possível.

Interpretação:  Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local; diagnóstico das faringites; pesquisa de Streptococcus pyogenes. Beta Hemolitico do grupo A.

Referência .:

Negativa


CULTURA – Fezes

Material: Fezes – Meio de Transporte (Cary Blair)

Sinônimo: Coprocultura

Método: Semeadura em meios específicos e aglutinação em lâmina.

Resultado: 5 dias

Coleta: Enviar as fezes em meio de transporte Cary Blair.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de processos infecciosos de trato gastrointestinal por bactérias enteropatogênicas. Os quadros infecciosos do trato gastrointestinal podem ser causados por uma variedade de microorganismos virais, bacterianos, parasitários e fúngicos, e o quadro clínico associado é relativamente amplo. De todo modo, diarréia (crônica ou aguda), febre e vômitos parecem ser os mais freqüentes. Do ponto de vista clínico e epidemiológico, é possível levantar suspeitas mais ou menos específicas que, quando incluem agentes bacterianos, podem ser confirmadas por coprocultura para bactérias fecais. São pesquisados E. coli invasora, enteropatogênica, enterohemorrágica e enterotoxigênica, Salmonela spp, Shigella spp, Vibrio spp e Staphylococcus aureus, além de pesquisa de leucócitos.

Referência:

Cultura Negativa indica ausência de crescimento de bactérias patogênicas.

Bacterias pesquisadas : Salmonella sp., Shigella sp. Escherichia coli –  enteroinvasora e enterohemorrágica.

Para crianças menores que 1 ano de idade, também é realizada a pesquisa de Escherichia coli

enteropatogênica (EPEC)


CULTURA – Fungos

Material .:Diversos

Sinônimo .:Micológico

Método .:Semeadura em meios específicos.

Resultado .:18 dias

Coleta: Esse exame pode ser realizado em diferentes materiais clínicos.  A coleta deve ser feita antes do uso de qualquer medicamento, xampu ou pomada. O paciente deve ficar uma semana sem usar o mesmo, inclusive creme hidratante.Nos pés, recomenda-se o uso de sapatos e meias antes da coleta. Deve-se evitar o uso de esmaltes durante uma semana e as unhas devem estar limpas.

Interpretação: Uso: diagnóstico de processos infecciosos causados por agentes fúngicos. Classicamente, se reconhecem três principais grupos de doenças causadas por fungos: micoses superficiais, micoses profundas e micoses subcutâneas. O diagnóstico de processos patológicos causados por fungos é baseado em achados laboratoriais (presença de agentes fúngicos) e clínicos (comprovação de que o agente causa a patologia e/ou de que o tratamento específico permite observar melhora clínica). Basicamente os fungos se dividem em leveduras, filamentos e fungos dimórficos. A cada órgão/localização anatômica/quadro clínico estão associados agentes mais comumente envolvidos. O laboratório procede a investigação cultural dos agentes de forma não específica, semeando-os em meios adequados a cada situação. Na maioria dos casos é possível o estabelecimento de gênero e espécie. Os resultados são, em geral, demorados e muitas vezes servem apenas como confirmação de um quadro em tratamento. Limitações: embora o exame cultural seja, de certa forma, mais sensível do que a pesquisa direta (o que explica os raros casos em que a cultura de fungos é positiva ao contrário da pesquisa de fungos), o inverso pode ocorrer, principalmente em casos onde o paciente comparece à coleta de materiais quando já utilizou preparados medicamentos antifúngicos (tópicos ou sistêmicos). Especialmente quando se trata de materiais de mucosas, é necessário cautela na análise dos resultados (de modo geral, Cândida não albicans é geralmente comensal).

Referência .:

Cultura negativa


CURVA DE GLICOSE E INSULINA APÓS GLICOSE

Código .:CGLINSGLIC

Material .:soro

Sinônimo .:Curva glicêmica com dosagem de insulina

Método .:Quimioluminescência e Enzimático

Resultado .:5 dias

Coleta: Após jejum de 8 horas, Coletar amostra basal para dosagem de glicose e insulina. Administrar via oral 75 gramas de glicose (adulto) e para crianças 1,75/kg de peso. Coletar amostras de sangue nos tempos 30,60,90,120 e 180 minutos.

Interpretação:  Uso: avaliação dos níveis circulantes de insulina. Níveis elevados de insulina na presença de concentrações baixas de glicose podem ser indicativos de hiperinsulinismo patológico. Níveis elevados de glicose em pacientes em jejum, com concentrações de glicose normais ou elevadas, e resposta exagerada de insulina e glicose quando da administração exógena de glicose, são características de formas de intolerância à glicose, diabetes mellitus ou outras condições de resistência à insulina. Avaliação dos distúrbios do ouvido interno. Avaliação metabólico do paciente com labirintopatia.

Referência .:

Glicemia basal entre 70,0 a 99,0 mg/dL e glicemia inferior a 140 aos 120 minutos.

Insulinemia basal entre 2,6 a 24,9 uUI/mL

Considerado patológico seg. Bittar R.:

Glicemia < 55,0 mg em qualquer momento do exame.

Glicemia entre 145 e 200 mg/dL na 2ª hora do exame

Insulinemia de jejum > 50,0 uUI/mL

Soma das insulinemias da 2ª e 3ª hora > 60,0 uUI/mL

Exames – D

DEHIDROEPIANDROSTERONA – DHEA

Material .:soro

Sinônimo .:DHEA, Androstenolona, Dehidroisoandrosterona

Método .:ELISA

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum obrigatório de no mínimo 4h.

Interpretação:  Uso: marcador da produção adrenal de andrógenos; avaliação da reserva adrenal após estímulo com ACTH. A dehidroepiandrosterona é sintetizada pelo córtex da adrenal, sendo seu principal andrógeno. Apresenta meia vida plasmática curta e é usualmente convertida em DHEA-sulfato. Sua produção excessiva pode estar associada a quadros de virilização com acne, hirsutismo, e conversão à testosterona. Valores aumentados: presença de tumores adrenais, síndrome de Cushing, hiperplasia adrenal congênita e adrenarca prematura. Valores diminuídos: doença de Addison, anorexia nervosa.

Referência .:

Feminino: 1 a 12 ng/mL

Masculino: 3 a 11 ng/mL


 

DEHIDROEPIANDROSTERONA SULFATO – DHEA SO4

Material .:soro

Sinônimo .:DHEA-SO4, DHEAS, SULFATO DE DHEA

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum obrigatório de no mínimo 4h.

Interpretação:  Uso: avaliação de mulheres com infertilidade, amenorréia ou hirsutismo, para identificação da fonte de androgênio; marcador de função cortical adrenal. O DHEA-sulfato é sintetizado quase que exclusivamente pelas adrenais. É um andrógeno fraco, sendo o principal esteróide C19 plasmático, e uma das principais fontes para 17-cetoesteróides. Seu uso pode, portanto, substituir as determinações de 17-KS. Seus níveis são marcadamente elevados em pacientes com hiperplasia adrenal congênita ou carcinoma adrenal. Aumentos moderados podem ser vistos na maioria dos pacientes com síndrome de Cushing pituitário-dependente, enquanto que valores baixos ou normais são vistos em síndrome de Cushing por adenoma adrenal. O câncer adrenal está geralmente associado a níveis extremamente elevados de DHEA. Sua determinação pode marcar o início da adrenarca, quando os níveis começam a se elevar. Suas determinações são mais comumente empregadas no diagnóstico diferencial de pacientes virilizados.

Referência .:

Homens : : 80,0 a 550,0 ug/dL

Mulheres : 10 a 20 anos: 37,0 a 280,0 ug/dL

: 21 a 30 anos: 64,0 a 380,0 ug/dL

: 31 a 40 anos: 45,0 a 270,0 ug/dL

: 41 a 50 anos: 32,0 a 240,0 ug/dL

: 51 a 60 anos: 26,0 a 200,0 ug/dL

: 61 a 70 anos: Até 130,0 ug/dL

: Acima de 70 anos: Até 160,0 ug/dL

Crianças : 1 a 6 anos: Até 30,0 ug/dL

: 7 a 9 anos: Até 74,0 ug/dL

Recém nascidos* : 30,0 a 250,0 ug/dL

*Os níveis decrescem durante a primeira semana e após 6 meses podem atingir 2,0 a 20,0Ug/dL.


 

DENGUE – Anticorpos IgG

Material .:soro

Sinônimo .:Sorologia para dengue

Método .:ELISA

Resultado .:5 dias

Interpretação:  Ver Dengue – Anticorpos IgM.

Referência .:

Índice < 1,0 : Não Reagente

De 1,0 a 1,4 : Inconclusivo*

Índice > 1,4 : Reagente

Quando dados clínicos compatíveis com infecção é recomendado novo exame após alguns dias.

* Resultados Inconclusivos devem ser confirmado com uma nova amostra.


 

DENGUE – Anticorpos IgM

Material .:soro

Sinônimo .:Sorologia para dengue

Método .:Elisa – Captura

Resultado .:5 dias

Interpretação:  Uso: diagnóstico de dengue. A dengue é uma infecção viral aguda caracterizada por início agudo de febre, dor de cabeça, dores musculares (em juntas e periorbitais) e rash cutâneo. Em circunstâncias especiais, o quadro pode ser hemorrágico. Pode ser causada por contato com um dos quatro sorotipos do vírus da dengue: DEN-1, DEN-2, DEN3 e DEN-4, molecularmente relacionados e pertencentes ao gênero Flavivirus, família Flaviviridae (sendo, portanto, aparentada com os vírus de encefalite viral e febre amarela). O vírus é transmitido pelos mosquitos do gênero Aedes (em especial, o Aedes aegypti). Depois da picada de um mosquito infectado, ocorre um período de incubação (2 – 9 dias), quando aparecem os sintomas. Os anticorpos específicos IgM são encontrados em cerca de 80% dos pacientes no quinto dia e cerca de 99% dos pacientes no décimo dia do contato, persistindo na circulação por cerca de três meses. Os anticorpos IgG específicos tornam-se detectáveis um ou dois dias após o aparecimento dos IgM específicos. Seus níveis se elevam até um plateau, e geralmente continuam detectáveis pelo resto da vida. Em infecções secundárias, é típica a observação de níveis muito elevados de anticorpos IgG específicos (melhor observáveis com o uso de amostras consecutivas), sem alterações na detecção de anticorpos IgM específicos (este tipicamente permanecendo não detectável). Algumas condições podem contribuir para a obtenção de resultados confusos, como imunodeficiências (em especial SIDA, em estado avançado), uso de drogas imunossupressivas (gerando resultados falso-negativos) e reação cruzada com outros Flavivirus (gerando resultados falso-positivos).

Referência .:

Índice < 1,0 : Não Reagente

De 1,0 a 1,4 : Inconclusivo*

Índice > 1,4 : Reagente

Quando dados clínicos compatíveis com infecção é recomendável o teste após o sexto dia do

aparecimento dos sintomas.

*Resultados Inconclusivos devem ser confirmados em uma nova amostra.


 

DIGOXINA

Código .:DIGOX

Material .:soro

Sinônimo .:Digoxinemia

Método .:Imunoenzimático Colorimétrico

Resultado .:5 dias

Coleta: Recomenda-se coletar o sangue 6 horas após a administração do medicamento.

Interpretação:  Uso: avaliação de dose terapêutica e toxicidade da digoxina. A digoxina é um glicosídeo cardíaco utilizado no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva, e funciona pela inibição de uma ATPase. Isto causa diminuição no potássio intracelular e aumento de cálcio intracelular nos miócitos. A presença aumentada de cálcio melhora o processo de contratilidade cardíaca (efeito inotrópico). Valores mais elevados diminuem a taxa de depolarização ventricular, o que pode ser útil no controle de taquicardias, porém, com um certo risco, visto que as dosagens necessárias para este efeito são coincidentes com as dosagens tóxicas. A toxicidade da digoxina afeta muitos órgãos e células, comumente culminando com náuseas, vômitos e problemas visuais, além de efeitos cardíacos como contrações ventriculares e bloqueio atrioventricular. A absorção oral da digoxina é variável e influenciada por vários fatores. Na circulação, cerca de 25% é ligado a proteínas. A forma livre é seqüestrada pelas células. Em equilíbrio, a concentração tecidual é cerca de 20-30 vezes maior do que a plasmática. Sua eliminação ocorre principalmente por filtração renal da forma plasmática livre, sendo o restante metabolizado pelo fígado, resultando todo o processo em uma meia vida de cerca de 38 horas. O maior contribuinte para esta relativamente alta meia vida é a pequena taxa de liberação de digoxina tecidual ao plasma. Devido às condições variáveis e individuais de absorção da digoxina, o estabelecimento de dosagem necessita de um controle inicial para acerto de dose para valores efetivos e não-tóxicos. Este acerto deve ser realizado também em doentes com insuficiência renal crônica, onde as taxas de filtração glomerular variam com o tempo. Outros fatores como a concentração de potássio e magnésio e também o estado tireóideo do paciente podem interferir na efetividade do agente. O tempo da tomada de amostras é essencial na análise da digoxina, devendo ser mantido para um dado paciente. Os picos séricos ocorrem em cerca de duas horas após a ingestão do medicamento, mas estima-se que amostras de 6-8 horas após a ingestão possam ser mais confiáveis pelo equilíbrio entre o tecido e o plasma. Alguns pacientes podem apresentar substâncias não-digoxina (que reajam com os anticorpos utilizados em sua dosagem): geralmente gestantes, pacientes com insuficiência hepática e renal, hipertensão hiporeninêmica e outros estados com retenção de sal e fluido, além de neonatos. Resultados inesperadamente reduzidos podem estar associados a distúrbios tireóideos, malabsorção, aterosclerose mesentérica, além de interação com metoclopramida, colestiramina, neomicina e sulfasalazina. É possível o encontro de pacientes com resistência aos digitálicos, que requerem dosagens maiores do que as usuais, objetivando faixas séricas maiores.

Referência .:

Limites terapêuticos : 0,90 a 2,00 ng/mL

Efeitos tóxicos : > 2,0 ng/mL

Valor de referência antigo: 0,80 a 2,00 ng/mL


 

DIHIDROTESTOSTERONA – DHT

Material .:soro

Sinônimo .:DHT

Método .:ELISA

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum obrigatório de no mínimo 4 horas.

Interpretação:  A DHT é amplamente derivada da conversão tecidual periférica da testosterona (catalisada pela enzima esteróide 5 – alfa – redutase) sendo, portanto, o metabólito primário ativo da testosterona que é responsável pelo crescimento capilar. Valores aumentados: hirsutismo. Valores diminuídos: deficiência de 5 – alfa-redutase, hipogonadismo.

Referência .:

Homens: 250 a 990 pg/mL

Mulheres: Pré menopausa: 24 a 368 pg/mL

Pós menopausa: 10 a 181 pg/mL

Exames – E

ELETROFORESE DE HEMOGLOBINAS

Material .:Sangue total com EDTA

Sinônimo .:Estudo das hemoglobinopatias

Método .:Cromatografia Líquida de Alta Performance – HPLC

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum obrigatório no mínimo de 4 horas.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de hemoglobinopatias e talassemias; diagnóstico diferencial de anemias e hemólise. A eletroforese de hemoglobinas é de essencial importância no diagnóstico diferencial de anemias, microcitoses e hemólises, além de permitir análises familiares em parentes de portadores de hemoglobinas anormais. Seus resultados permitem o estabelecimento ou a exclusão de hemoglobinopatias e talassemias, constituindo importante e amplo procedimento diagnóstico. A presença de variantes de hemoglobina e alterações nas quantidades de hemoglobinas normais pode ser diagnóstica. O metodo usado – HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Performance) em substituição a eletroforese em acetato de celulose permite a identificação de um grande número de Hb anomalas que migram para áreas comuns na eletroforese. Outra vantagem está nas diferenciações entre HbA2 e HbC, HbS e HbD, e entre a HbG e Hb Lepore.

Referência .:

Hemoglobina A1 : > ou = 95,0%

Hemoglobina Fetal :

1 a 7 dias : Até 84,0% 7 a 12 meses: Até 3,5%

8 a 60 dias : Até 77,0% 12 a 18 meses: Até 2,8%

2 a 4 meses: Até 40,0% Adulto: 0,0 a 2,0 %

4 a 6 meses: Até 7,0%

Hemoglobina A2 : 1,8 a 3,5 %

A separação das Hb por cromatografia HPLC, apresenta a vantagem de dosagem das frações fetal, A2 além das Hb anormais.


 

ELETROFORESE DE LIPOPROTEÍNAS

Material .:soro

Método .:Eletroforese

Resultado .:7 dias

Coleta: Jejum obrigatório de 12 horas.

Interpretação:  Uso: auxílio no diagnóstico das dislipemias primárias e secundárias. A eletroforese de lipoproteínas está indicada em determinadas situações: triglicérides no soro > 300 mg/dL; soro de jejum lipêmico; hiperglicemia significativa, tolerância à glicose alterada, glicosúria; ácido úrico sérico aumentado; nítida história familiar de doença coronariana prematura; evidência clínica de doença coronariana ou aterosclerose em pacientes com menos de 40 anos de idade.

Referência .:

Alfa lipoproteinas : 22,3 a 53,3 % (HDL)

Pré-beta lipoproteinas : 4,4 a 23,1 % (VLDL)

Beta lipoproteinas : 38,6 a 69,4 % (LDL)

Lipoproteina-Lp(a) : Ausente


 

ELETROFORESE DE PROTEÍNAS

Material .:soro

Sinônimo .:Proteinograma

Método .:Eletroforese capilar (Sebia)

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum obrigatório.

Interpretação:  Uso: detecção e quantificação de bandas de paraproteínas em doenças linfoproliferativas; detecção de estados fisiopatológicos como inflamação, perda protéica, gamopatias e outras disproteinemias. A eletroforese de proteínas é um procedimento baseado na separação das proteínas do líquido analisado (geralmente soro, urina ou líquido cefalorraquidiano). Trata-se de um procedimento analítico amplo, cuja interpretação depende dos dados clínico-epidemiológicos do paciente. De todo modo, existem perfis específicos para cada alteração, correlacionados com patologias específicas. Seus quadros mais característicos são a síndrome nefrótica e as gamopatias monoclonais, mas outras alterações podem ser observadas e oferecer importantes dados diagnósticos ao clínico.

Referência .:

Proteínas Totais : 6,0 a 8,0 g/dL

Relação A/G : 0,80 a 2,20

Albumina : 4,01 a 4,78 g/dL 55,1 a 65,7%

Alfa-1 Globulina : 0,22 a 0,41 g/dL 3,1 a 5,6 %

Alfa-2 Globulina : 0,58 a 0,92 g/dL 8,0 a 12,7%

Beta-1 Globulina : 0,36 a 0,52 g/dL 4,9 a 7,2 %

Beta-2 Globulina : 0,22 a 0,45 g/dL 3,1 a 6,1 %

Gama Globulina : 0,75 a 1,32 g/dL 10,3 a 18,2%


 

EPSTEIN BARR – Anticorpos IgG – (VCA)

Material .:soro

Sinônimo .:Mononuclose IgG , Anti capsideo viral ( VCA ) IgM

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  O EBV é o agente etiológico da Mononucleose Infecciosa. Durante a manifestação clínica podem ocorrer complicações, havendo comprometimento do figado, baço e mesmo do Sistema Nervoso Central. Em indivíduos imunossuprimidos a infecção das células linfóides pode levar a um quadro linfoproliferativo, podendo originar linfomas monoclonais malignos. O EBV está associado ao Linfoma de Burkitt, carcinoma nasofanringeal. EBV está sendo consistentemente associado ao Linfoma de Hodgkin. A detecção do genoma viral indica a presença do EBV no espécime clínico investigado. O resultado do teste deve ser usado em conjunto com dados clínicos e outros marcadores laboratoriais (IgM e IgG anti-EBV) como um indicador prognóstico da doença e para seguimento de terapia. Deve-se considerar casos clínicos de linfoma. O resultado Não Detectado não exclui a possibilidade da presença de DNA EBV, pois este pode estar abaixo do limite de detecção do teste.

Referência .:

Não reagente : < 20 AU/mL

Reagente : > 20 AU/mL


 

EPSTEIN BARR – Anticorpos IgM – (VCA)

Material .:soro

Sinônimo .:Mononucleose IgM, Anti capsideo viral ( VCA ) IgM

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  O EBV é o agente etiológico da Mononucleose Infecciosa. Durante a manifestação clínica podem ocorrer complicações, havendo comprometimento do figado, baço e mesmo do Sistema Nervoso Central. Em indivíduos imunossuprimidos a infecção das células linfóides pode levar a um quadro linfoproliferativo, podendo originar linfomas monoclonais malignos. O EBV está associado ao Linfoma de Burkitt, carcinoma nasofanringeal. EBV está sendo consistentemente associado ao Linfoma de Hodgkin. A detecção do genoma viral indica a presença do EBV no espécime clínico investigado. O resultado do teste deve ser usado em conjunto com dados clínicos e outros marcadores laboratoriais (IgM e IgG anti-EBV) como um indicador prognóstico da doença e para seguimento de terapia. Deve-se considerar casos clínicos de linfoma. O resultado Não Detectado não exclui a possibilidade da presença de DNA EBV, pois este pode estar abaixo do limite de detecção do teste.

Referência .:

Não Reagente : < 20 AU/mL

Inconclusivo : Entre 20 e 40 AU/mL

Reagente : > 40 AU/mL


 

ERITROPOIETINA

Material .:soro

Método .:Quimioluminescencia

Resultado .:7 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: investigação diferencial de anemias; diagnóstico de policitemia; monitoramento de terapia repositória. A eritropoietina (Epo) é um peptídeo de cadeia única, produzida pelas células próximas aos túbulos proximais, sendo sua produção regulada pelos níveis de oxigênio sanguíneo. Assim, episódios de hipóxia aumentam suas concentrações séricas em cerca de duas horas. A Epo age como fato de diferenciação e crescimento nas células progenitoras eritróides na medula óssea, causando sua maturação e aumento do número de eritrócitos. Em insuficiência renal crônica, sua produção é marcadamente reduzida, o que gerou o desenvolvimento de Epo recombinante humana para reposição. Valores aumentados: tumores produtores de Epo (hemangioblastoma do cerebelo, feocromocitoma, hepatoma, nefroblastoma, leiomiomas, cistos renais e adenocarcinoma renal), policitemia secundária. Valores diminuídos: policitemia vera, doença renal crônica.

Referência .:

5,4 a 31,0 mIU/mL


 

ERROS INATOS DE METABOLISMO

Material .:urina jato medio

Método .:Qualitativo- screening

Resultado .:5 dias

Coleta: Coletar amostra recente de urina.

Interpretação:  Uso: teste de triagem diagnóstica para a presença de erros inatos do metabolismo. Cerca de 500 erros inatos do metabolismo estão descritos até o momento. Trata-se de um grupo heterogêneo de patologias, baseados em defeitos pontuais em vias metabólicas, geralmente culminando com acúmulo de alguma substância no organismo. O espectro clínico é variado, e estas patologias estão muitas vezes associadas a problemas neurológicos e atraso no desenvolvimento. Devido a esta condição ampla, o uso de triagem para este grupo de patologias pode ser muito útil, com posterior refinamento da pesquisa caso haja alterações perceptíveis. Alguns casos podem resultar em normalidade, especialmente quando a via metabólica não é coberta por esta triagem, de onde o clínico deve considerar cautelosamente seus achados. Para cada alteração em particular, abrem-se possibilidades diagnósticas que devem ser investigadas.

Referência .:

Ausente


 

ESPERMOGRAMA

Material .:esperma

Volume .:Todo volume coletado

Método .:Câmara de Makler (contagem)

Resultado .: 3 dias

Coleta .:Abstinência sexual não inferior a 3 dias e nem superior a 5 dias. Atenção: Este exame somente poderá ser coletado no Laboratório.

Interpretação:  Uso: controle pós-vasectomia. No período pós-vasectomia, é esperado que em até 90 dias não haja mais espermatozóides na amostra espermática. Qualquer quantidade encontrada após este período, mesmo que diminuta, deverá ser avaliada pelo médico. O volume espermático normalmente diminui após a vasectomia. Alguns fatores podem estar associados a contagens reduzidas ou ausentes de espermatozóides, mesmo na ausência de vasectomia prévia, como uso de cimetidina ou outros bloqueadores de receptores de histamina, sulfasalazina, nitrofurantoína, ciclofosfamida, procarbazina, vincristina, metotrexato, estrogênios e metiltestosterona. Algumas situações inflamatórias agudas ou crônicas podem também estar associadas a baixas contagens, como: atrofia testicular (após caxumba), orquite, varicocele, insuficiência testicular, obstruções patológicas dos vasos deferentes e hiperpirexia. O volume diminuído da amostra seminal pode estar associado ao tabagismo e à desidratação.

Referência .:

Numero de espermatozoides: Superior a 60,000,000/mL


 

ESTANHO URINÁRIO

Material .:urina do final da jornada de trabalho

Método .:Espectrometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Resultado .:15 dias

Coleta: Urina final de jornada de trabalho.

Referência .:

Amostra isolada:

< 6,0 ug/g creatinina

Urina 24 horas:

< 6,0 ug/24 h


 

ESTRADIOL – E2

Material .:soro

Sinônimo .:17 Beta estradiol, E2

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório. Coletar soro e enviar sob refrigeração.

Interpretação:  Uso: determinação da condição estrogênica feminina; monitoramento do desenvolvimento folicular durante a indução ovulatória; avaliação da produção de estrogênio em homens. O estradiol (estradiol-17B, E2) é o principal estrogênio bioativo produzido pelos ovários, embora seja produzido também pelos testículos e placenta. Sua determinação é realizada para determinar a condição estrogênica em mulheres, especialmente em casos de amenorréia (dosado em conjunto com o hCG), e como guia para monitoramento do desenvolvimento folicular durante a indução da ovulação. É também produzido nas adrenais, nos testículos e a partir da conversão periférica da testosterona. Valores aumentados: tumores ovarianos, tumores feminilizantes adrenais, puberdade precoce, doença hepática e ginecomastia masculina. Valores diminuídos: insuficiência ovariana (inicialmente seus níveis urinários e séricos diminuídos são acompanhados por altos níveis séricos de LH e FSH, em contraste com a situação encontrada em doença hipotalâmica ou pituitária), menopausa, síndrome de Turner, uso de contraceptivos orais e gravidez ectópica. Sua avaliação clínica deve ser realizada com o conhecimento do período menstrual da data da coleta.

Referência .:

Mulheres:

0 a 8 anos: <= 43,0 pg/mL

8 a 17 anos:

Pré Púberes: até 43,0 pg/mL

Fase Folicular: 19,5 a 144,2 pg/mL

Pico Ovulatório: 63,9 a 356,7 pg/mL

Fase Lútea: 55,8 a 214,2 pg/mL

Superior a 17 anos:

Fase Folicular: 19,5 a 144,2 pg/mL

Pico Ovulatório: 63,9 a 356,7 pg/mL

Fase Lútea: 55,8 a 214,2 pg/mL

Pós menopausa (sem reposição): até 32,2 pg/mL

Homens:

– 9a:<= 29 pg/mL

9a – 20a: até 29,0 pg/mL

Adultos: até 39,8 pg/mL


 

ESTRIOL – E3

Material .:soro

Sinônimo .:E3, estrógenos em gestantes

Método .:Quimioluminescência

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum obrigatório. Informar se a paciente está grávida e tempo de gestação.

Interpretação:  Uso: estabelecimento de risco fetal, em conjunto com outros marcadores como beta-HCG e alfafetoproteína. O estriol (E3), é sintetizado no tecido placentário a partir da 16-alfa-OH-DHEA geralmente de origem fetal. Assim, a produção normal pode servir como indicadora da integridade da unidade fetoplacental. A partir disto, o estriol é liberado na corrente circulatória materna e excretado na urina. Como o estradiol não é produzido em quantidades significativas pela mãe, pode ser utilizado como determinação paralela da função fetoplacentária e do bem estar fetal. Sua determinação pode ser útil nos seguintes casos: avaliação da unidade fetoplacentária em mães diabéticas, avaliação de processos gestacionais tardios (os níveis se elevam normalmente até a quadragésima semana, quando tendem a diminuir), avaliação de retardamento de crescimento fetal (níveis são diminuídos e geralmente não atingem o valor normal), avaliação de aplasia adrenal fetal e anencefalia (níveis diminuídos), avaliação de hiperplasia adrenal congênita (níveis aumentados). De modo geral, aceita-se que a interpretação dos níveis de estradiol é melhorada quando se avaliam dosagens consecutivas, avaliando-se tendências. Os níveis podem encontrar-se muito diminuídos ou zerados, mesmo em bebês saudáveis quando existir deficiência enzimática nas sulfatases que transformam o 16-alfa-OH-DHEA em estriol. Valores aumentados: gestações múltiplas, uso de ocitocina. Interferentes: penicilinas -, corticosteróides -, dexametasona -, betametasona -, diuréticos -, probenecida -, estrogênios -, fenazopiridina -, fenolftaleína -, cáscara -, sena -, glutedimida -, anemias -, doenças hepáticas -. Muitos autores defendem o abandono deste marcador devido à presença de outros métodos mais adequados para o diagnóstico de bem estar fetal.

Referência .:

Feminino:

De acordo com a semana Gestacional:

27ª Semana: 2,3 a 6,4 ng/mL

28ª Semana: 2,3 a 7,0 ng/mL

29ª Semana: 2,3 a 7,7 ng/mL

30ª Semana: 2,4 a 8,6 ng/mL

31ª Semana: 2,6 a 9,9 ng/mL

32ª semana: 2,8 a 11,4 ng/mL

33ª Semana: 3,0 a superior a 12 ng/mL

34ª Semana: 3,3 a superior a 12 ng/mL

35ª Semana: 3,9 a superior a 12 ng/mL

36ª Semana: 4,7 a superior a 12 ng/mL

37ª Semana: 5,6 a superior a 12 ng/mL

38ª Semana: 6,6 a superior a 12 ng/mL

39ª Semana: 7,3 a superior a 12 ng/mL

40ª Semana: 7,6 a superior a 12 ng/mL

Mulheres não grávidas: Inferior a 0,15 ng/mL

Masculino: Inferior a 0,15 ng/mL


 

ESTRONA – E1

Material .:soro

Sinônimo .:E1

Método .:Radioimunoensaio

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: avaliação de sangramentos vaginais pós-menopausa (devido à conversão de andrógenos circulantes). A estrona é um dos três principais estrogênios, juntamente com estradiol e estriol. É produzida primeiramente a partir da androstenediona originária das gônadas e córtex adrenal. Em mulheres pré-menopausa, mais de 50% da estrona é secretada pelos ovários (podendo também ser produzida a partir do metabolismo hepático do estradiol). Em crianças pré-púberes, homens e mulheres pós-menopausa não suplementadas de hormônio, a principal parte da estrona é produzida por conversão periférica da androstenediona. O tecido adiposo é a principal fonte de conversão. A estrona apresenta baixa atividade biológica quando comparada ao estradiol. Contudo, em circunstâncias anormais (por exemplo, obesidade), a quantidade pode ser suficiente para interferir no processo fisiológico causando quadros de dismenorréia. Em homens, sua dosagem pode ser importante na avaliação de ginecomastia ou detecção de tumores produtores de estrona. Valores aumentados: processo gestacional, fase lútea do ciclo menstrual. Valores diminuídos: hipogonadismo.

Referência .:

Mulheres

Fase folicular : 50,0 a 100 pg/mL

Fase lutea : 100 a 300 pg/mL

Menopausa : 10 a 60 pg/mL

Homens : 10,0 a 60,0 pg/mL


 

ETANOL

Material .:soro ou plasma

Sinônimo .:Álcool etílico

Método .:Imunoenzimático Colorimétrico

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial em pacientes comatosos; diagnóstico de intoxicação por etanol; uso forense em casos de determinação para fins legais; documentação de intoxicação alcoólica trabalhista ou familiar. O etanol é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal, com picos de níveis séricos ocorrentes em 40-70 minutos após a ingestão em estômago vazio. Sofre metabolismo hepático a acetaldeído, e uma vez atingido o pico plasmático, seu desaparecimento é linear. A tabela abaixo relaciona concentrações séricas e urinárias de etanol e condição comportamental/clínica. Concentração Etanol Estágio Infl. Soro Alcoólica Efeitos  0.1-0.5 Sobriedade pouco efeito na maioria das pessoas 0.4-1.2 Euforia diminuição inibição, julgamento, perda do controle social 0.9-2.0 Excitação falta de coordenação, perda de memória e julgamento 1.5-3.0 Confusão desorientação, efeito emocional, fala enrolada, sensação de confusão 2.5-4.0 Estupor paralisia, incontinência 3.0-5.0 Coma reflexos deprimidos, respiração deprimida, possível morte

Referência .:

Negativo (menor que 10 mg/dL)

Limite de detecção para condução de veículos: 60 mg/dL.


 

ETANOL URINÁRIO

Material .:urina

Sinônimo .:Álcool etílico

Método .:Cromatografia a gás

Resultado .:7 dias

Coleta: Coletar urina de final de jornada de trabalho ou aleatória em frasco de coleta de urina limpo e sem aditivo. A coleta deve ser realizada no laboratório com presença de uma testemunha.

Interpretação:  Ver Etanol.

Referência .:

Negativo : Inferior a 50,0 mg/dL

Positivo : Superior a 50,0 mg/dL

Exames – F

ATOR ANTI-NUCLEAR (FAN)

Material .:soro

Sinônimo .:ANA ,FAN, AAN, anticorpos ou fator antinuclear

Método .:Imunofluorescência indireta

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório. Há drogas que podem induzir formação de anticorpos anti-nucleares e síndrome semelhante ao lupus eritematoso, como procainamida, hidralazina, anticonvulsivantes, alfa metil dopa e penicilinas.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de doenças autoimunes sistêmicas ou reumáticas. A interpretação dos resultados deverá sempre ser levado em consideração os títulos e os padrões encontrados. Um FAN positivo não é necessariamente diagnóstico de patologia, principalmente quando os títulos são baixos ( < 1:80) bem como resultados negativos também não são necessariamente associados à normalidade. Os padrões de fluorescência geralmente indicam o grupo de antígenos nucleares envolvidos, indicando posterior investigação ou associação patológica. Os padrões encontrados podem ser: homogêneo, nucleolar, salpicado, citoplasmático, periférico e centromérico. O estabelecimento destes padrões é geralmente seguido pela determinação mais específica dos anticorpos contra os antígenos a eles associados (ver tabela I). O Hep-2 é encarado como o melhor substrato no presente em virtude de fornecer melhor sensibilidade e virtualmente todos os antígenos nucleares possíveis, ao invés de cortes e imprints de rato e macaco, por exemplo.São considerados de importância clínica resultados superiores a 1:80. Resultados reagentes são associados a lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren, esclerodermia, artrite reumatóide, artrite reumatóide juvenil, lupus discóide, vasculite necrosante, hepatite crônica ativa, fibrose intestinal pulmonar, pneumoconiose e tuberculose. Algumas drogas podem estar associadas ao desenvolvimento de FAN positivo, como procainamida, hidralazina, fenotiazinas, difenilhidantoína, isoniazida, quinidina, entre outros, com títulos detectáveis por meses e até anos após a interrupção de sua administração. Tabela I – diferentes padrões e possíveis antígenos a eles associados. Padrão: Homogêneo dsDNA, ssDNA, dRNP, histonas (lupus eritematoso sistêmico, doenças do tecido conjuntivo, lupus induzido por drogas). Salpicado Sm, U1-nRNP, U2-nRNP, SSA, SSB, PCNA, matriz nuclear, centrômero, coilina p80, PBC-95, Mi-2 (LES, doença mista do tecido conjuntivo, doença de Raynaud, esclerodermia, polimiosite, síndrome de Sjögren, dermatomiosite). Nucleolar Fibrilarina, NOR-90, B23, RNApolI, PM/Scl, Ku, Scl-70, To/Th, Ki/SL, SRP (esclerodermia, hipertensão pulmonar, carcinoma hepatocelular, LES, doenças do tecido conjuntivo, doença de Raynaud, polimiosite, síndrome de Sjögren). Periférico NuMA, HKSP, laminina (síndrome de Sjögren, doenças do tecido conjuntivo, LES, hepatite autoimune ativa, artrite não erosiva). Citoplasmático RNP citoplasmática, Jo-1, PL7, PL12, mitocôndria, centríolo, centrômero, complexo de Golgi (LES, polimiosite, doença pulmonar intersticial, esclerodermia, cirrose biliar primária, doenças do tecido conjuntivo, síndrome de Raynaud, síndrome de Sjögren, degeneração cerebelar).

Referência .:

Não reagente

Triagem a partir da titulação 80

Falsos negativos : terapia imunossupressora ou uso de corticóide.

(***) Padronização de resultados conforme o III Consenso Brasileiro de FAN HEp-2


 

FATOR REUMATÓIDE

Material .:soro

Sinônimo .:Látex

Método .:Imunoturbidimetria

Resultado .: 2 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: marcador adicional no diagnóstico e avaliação de poliartrites inflamatórias. Fator reumatóide (FR) é o termo empregado para definir autoanticorpos humanos com especificidade para a porção Fc de moléculas de IgG. Estes são usualmente da classe IgM, mas é possível sua presença na forma IgA ou IgG. Estão presentes no soro da maioria dos pacientes com artrite reumatóide, tanto que a presença do fator reumatóide é um dos critérios incluídos no escore diagnóstico de artrite reumatóide do Colégio Americano de Reumatologia, por exemplo. A simples presença de positividade para FR não é diagnóstico de artrite reumatóide: são necessários outros sinais para o estabelecimento deste diagnóstico. Indivíduos idosos, em especial mulheres, podem apresentar títulos significativos de FR sem a presença de artrite reumatóide. Algumas neoplasias de células B, como mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenstron e linfomas, além de leucemia linfocítica crônica podem apresentar títulos significativos de FR. A presença de títulos mais altos de FR pode ser considerada como marcador prognóstico e de severidade da patologia. É possível o desaparecimento destes títulos, bem como a flutuação dos mesmos com o andamento do tratamento ou progressão da doença autoimune. Outras patologias associadas à presença de títulos significativos de FR são: síndrome de Sjögren, lupus eritematoso sistêmico, esclerodermia, dermatomiosite, mononucleose infecciosa, sífilis, tuberculose, hepatites virais, endocardites bacterianas, lepra, sarcoidose, leishmaniose e malária.

Referência .:

Não Reagente : Até 8,0 UI/mL


 

FENILALANINA – PKU

Material .:papel filtro – sangue

Método .:Fluorimétrico

Resultado .: 7 dias

Interpretação:  Uso: diagnóstico da fenilcetonúria. A fenilcetonúria (PKU) é uma doença genética autossômica recessiva que decorre da deficiência ou ausência da enzima fenilalanina hidroxilase, que atua sobre a fenilalanina, causando o acúmulo deste aminoácido no sangue das pessoas afetadas. A doença, se não diagnosticada de imediato, pode acarretar grave retardamento mental nos indivíduos portadores. Ver Teste do Pezinho – Perfil 0.

Referência .:

Inferior a 3,5 mg/dL


 

FENILCETONÚRIA (Pesquisa)

Material: urina

Sinônimo: Fenilalanina urinária

Método: Cloreto Férrico Aquoso

Resultado:  5 dias

Coleta: Colher preferencialmente a 1ª urina da manhã ou com intervalo de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitalia com água e sabão, secar, desprezar o 1o jato de urina e coletar o jato médio.

Interpretação:  Uso: diagnóstico da fenilcetonúria. A fenilcetonúria (PKU) é uma doença genética autossômica recessiva que decorre da deficiência ou ausência da enzima fenilalanina hidroxilase, que atua sobre a fenilalanina, causando o acúmulo deste aminoácido no sangue das pessoas afetadas. A doença, se não diagnosticada de imediato, pode acarretar grave retardamento mental nos indivíduos portadores.

Referência:

Negativa


 

FENITOÍNA

Material .:soro

Sinônimo .:Hidantoína, Difenilhidantoína

Método .:Imunoenzimático Colorimétrico

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: monitoramento de níveis terapêuticos e toxicidade da droga. A fenitoína (difenilhidantoína) é uma droga indicada para o tratamento de quase todos os tipos de epilepsia. Na prática, pode ser difícil para o clínico prescrever uma dose de fenitoína para um paciente, uma vez que a droga exibe características farmacocinéticas não lineares e muito particulares, devido às grandes diferenças individuais nos parâmetros cinéticos. Assim, o monitoramento das concentrações séricas da droga é muito importante no estabelecimento do regime medicamentoso adequado de acordo com a condição clínica do paciente. A principal via de excreção da droga é pela eliminação renal de uma forma glucoronídeo e de para-hidroxi-fenil-hidantoína (HPPH). A fenitoína é hidroxilada no fígado e excretada na urina. A conversão a HPPH é realizada por uma via química saturável tanto que, eventualmente, mínimos incrementos na dosagem podem induzir a aumentos consideráveis nos níveis plasmáticos da fenitoína. Existe considerável volume de dados relativo a interações medicamentosas da fenitoína e outros medicamentos; os efeitos tóxicos são variados dependentes da concentração plasmática.

Referência .:

Niveis terapeuticos :10,0 a 20,0 ug/mL

Niveis toxicos : > 20,0 ug/mL

Metodologia antiga: Turbidimetria


 

FENOBARBITAL

Material .:soro

Sinônimo .:Gardenal

Método .:Imunoenzimático Colorimétrico

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário. Colher antes de uma das tomadas do medicamento (2 h antes) ou conforme orientação médica.

Interpretação:  Uso: monitoramento de níveis terapêuticos e toxicidade ao uso de barbitúricos. O fenobarbital é um depressor não seletivo do sistema nervoso central, utilizado primariamente como hipnótico e sedativo e como anticonvulsivante em doses sub-hipnóticas. Os efeitos e riscos associados ao fenobarbital são relativamente bem conhecidos; sabe-se que é imperativo manter níveis sanguíneos estritos no sentido de evitar toxicidade por superdosagem e assegurar adequada ação terapêutica. O fenobarbital possui metabolismo hepático e excreção renal, podendo interagir com muitas drogas, alterando suas características farmacodinâmicas. O fenobarbital pode alterar o metabolismo da fenitoína, cloranfenicol, teofilina, anticoagulantes orais, ciclosporina e contraceptivos orais. Além disto, pode reduzir a concentração sérica e conseqüentemente o efeito de fenilbutazona, griseofulvina, doxiciclina, beta-bloqueadores, teofilina, corticosteróides, antidepressivos tricíclicos, quinidina, haloperidol, fenotiazina, ácido valpróico e cloranfenicol. O ácido valpróico, os salicilatos e a piridoxina podem aumentar as concentrações de fenobarbital.

Referência .:

Niveis terapeuticos : 15,0 a 40,0 ug/mL

Metodologia antiga: MEIA


 

Fenotipagem para linfócito B (CD19)

Material .:Sangue total com EDTA

Sinônimo .:imunofenotipagem para linfocitos B (CD 19)

Método .:Imunofenotipagem por Plataforma Única

Resultado .:5 dias

Coleta: Não é necessário jejum.

Interpretação:  Monitoramento da população de linfocitos B em doenças autoimunes, imunodeficiências, infecções virais e em Sindromes linfoproliferativas

Referência .:

CD19(%) Absoluto(/mm3)

0 a 11 meses: 11 a 45 430 a 3300

12 a 23 meses: 11 a 45 430 a 3300

2 a 14 anos : 7 a 24 89 a 523

Adultos : 6 a 19 90 a 680


 

FERRITINA

Material .:soro

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico e avaliação de anemias ferroprivas; diagnóstico e avaliação de hemocromatoses; marcador de fase aguda. Em condições normais, cerca de 20% do ferro corporal está reversivelmente ligado a ferritina, em uma forma de estoque intracelular de ferro. O restante se encontra livre ou ligado a hemoglobina, mioglobina, transferrina ou enzimas. A ferritina apresenta um PM de 450 kD e está localizada em vários tecidos como fígado, baço, medula óssea e intestino. Uma única molécula de ferritina pode abrigar até 4000 átomos de ferro, por conexão com resíduos hidroxifosfato. A molécula não ligada ao ferro é conhecida como apoferritina. Em casos de necessidade de ferro, este pode ser prontamente disponibilizado da ferritina para uso metabólico. A molécula pode ser encontrada intracelularmente e na corrente sanguínea, sendo um excelente parâmetro para avaliar os estoques de ferro. A determinação da ferritina é um importante parâmetro para o diagnóstico e acompanhamento terapêutico de processos ferroprivos. Um balanço negativo do ferro (menor oferta do que consumo) diminui os valores da ferritina sérica. Valores inferiores a 12,0 ng/mL são associados a estados clínicos de deficiência de ferro. Durante a terapia de reposição de ferro, os valores indicam o sucesso terapêutico. A determinação é indicada para grupos de risco como doadores de sangue, gestantes, hemodialisados e crianças. Pacientes anêmicos não ferroprivos tratados empiricamente com ferro ou pacientes geneticamente predispostos podem desenvolver processos de hemocromatose ou siderose secundária, com valores muito elevados. Pacientes em vigência de processo inflamatório (sobretudo crônico) podem apresentar valores elevados (a ferritina funciona como proteína de fase aguda, aumentando em níveis). Doença hepática aguda também pode estar associada a níveis extremamente elevados de ferritina, assim como uso de substâncias tóxicas ao fígado.

Referência .:

Feminino: 10,0 – 291,0 ng/mL

Masculino: 22,0 – 322,0 ng/mL


 

FERRO SÉRICO

Material .:soro

Método .:Colorimetrico/automatizado

Resultado .:3 dias

Coleta: Jejum  de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial de anemias; diagnóstico de hemocromatose e hemosiderose. O ferro é um elemento essencial na manutenção da homeostase orgânica. A maioria do ferro corporal está ligada à porção heme da hemoglobina, bem como mioglobina, algumas enzimas que contém heme e outras proteínas que contém ferro. Uma porção importante do ferro está contida na ferritina e hemossiderina (principalmente na medula óssea, baço e fígado). Sua manutenção no organismo depende de etapas diversas de absorção, transporte, metabolismo e perda, em um complexo mecanismo de equilíbrio. Suas principais funções estão relacionadas à ligação com o oxigênio na hemoglobina, e outros heme-pigmentos. Outras funções estão associadas à condição de cofator enzimático e processos oxidativos. Sua avaliação é mais bem realizada em conjunto com dados clínicos e outras determinações laboratoriais como TIBC, ferritina, IST e outras. A seguir, alguns perfis patológicos associados ao ferro: – deficiência de ferro sem complicações (TIBC elevado, ferro diminuído, IST diminuído, ferritina diminuída, hemácias microcíticas e hipocrômicas); – anemia de doença crônica (TIBC diminuído ou normal, ferro diminuído, IST baixo ou normal, ferritina variável, na condição de marcador de fase aguda); – anemia sideroblástica (TIBC normal ou diminuído, ferro normal, saturação elevada); – anemia hemolítica (TIBC normal ou diminuído, ferro elevado, saturação elevada); – hemocromatose (TIBC variável, ferro elevado, saturação elevada, ferritina elevada); – depleção protéica (TIBC diminuído, ferro normal ou diminuído, ferritina variável); – doença hepática (TIBC variável, ferro elevado, ferritina elevada); – insuficiência renal com diálise (monitoramento difícil, resultados variáveis, dependentes especialmente da reposição de ferro parenteral e eritroproteína). Valores aumentados: hemosiderose, anemias hemolíticas, hepatites, necrose hepática aguda, hemocromatose, intoxicação com ferro, transfusões sanguíneas. Valores aumentados (TIBC): deficiência de ferro, uso de contraceptivos orais, gravidez. Valores diminuídos: deficiência dietética de ferro, perda sanguínea crônica, defeitos na absorção entérica do ferro, processos inflamatórios crônicos ou agudos. Valores diminuídos (TIBC): hipoproteinemia, estados inflamatórios diversos.

Referência .:

50,0 a 150,0 ug/dL


 

FERRO SÉRICO – TIBC

Material .:soro

Método .:Colorimétrico automatizado

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Ver Ferro Sérico.

Referência .:

Ferro sérico : 35,0 a 150,0 ug/dL

Capacidade total de lig. do Fe:228,0 a 428,0 ug/dL % de saturação de Transferrina : 20 a 55 %


 

FIBRINOGÊNIO

Material .:plasma citratado

Sinônimo .:Dosagem do fator I

Método .:Coagulômetro

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum obrigatório de no mínimo 2 horas.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de hipofibrinogenemias ou afibrinogenemias primárias ou secundárias; diagnóstico de coagulação intravascular disseminada; marcador de fibrinólise. O fibrinogênio é uma das proteínas predominantes do plasma. Trata-se de uma glicoproteína sintetizada no fígado, possui 341kD, sendo a proteína precursora do coágulo de fibrina. Na eletroforese, o fibrinogênio se apresenta como uma banda situada entre as globulinas beta e gama. Forma o coágulo de fibrina quando ativado pela trombina. Neste caso, é praticamente removido no processo de coagulação e não é visto no soro (apenas no plasma com anticoagulantes). Além destas propriedades, o fibrinogênio é uma das proteínas de fase aguda, encontrando-se marcadamente elevado durante a fase aguda de processos inflamatórios (é um dos componentes que mais afetam o VHS). Valores aumentados: uso de contraceptivos orais, uso de anticoagulantes, stress, trauma, infecção, inflamação, neoplasias, gravidez e períodos pós-operatórios. Valores diminuídos: afibrinogenemia/hipofibrinogenemia hereditária, coagulação intravascular, fibrinólises, doença hepática, uso de terapia fibrinolítica com uroquinase ou estreptoquinase. É possível o encontro de níveis diminuídos por artefato de coleta (especialmente em coletas difíceis), por coagulação indevida.

Referência .:

1,8 a 3,


 

 

FOSFATASE ÁCIDA PROSTÁTICA

Material: soro

Sinônimo: PAP

Método: Enzimático

Resultado: 5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: diagnóstico de carcinoma prostático e hiperplasia prostática benigna (em desuso). O termo fosfatase ácida se refere a um grupo de enzimas hidrolíticas de função catalítica similar em fosfomonoésteres, em meio ácido, o que a diferencia da fosfatase alcalina. Suas principais fontes orgânicas são: próstata, osso, fígado, baço, rins, eritrócitos e plaquetas. A próstata é a fonte mais rica de fosfatase ácida na forma da isoenzima fosfatase ácida prostática. Outrora utilizada como marcador tumoral para próstata, esta determinação não é mais justificada devido a sua baixa sensibilidade e mau desempenho diagnóstico, quando comparada à determinação do PSA.

Referência:

Fosfatase acida total

normal : < 6,5 U/L

Fosfatase acida fraçao prostatica

normal : < 2,6 U/L


 

FOSFATASE ÁCIDA TOTAL

Material: soro

Método: Colorimétrico

Resultado:  5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório. Interpretação:  Uso: diagnóstico, acompanhamento e monitoração terapêutica de câncer de próstata. A fosfatase ácida é um grupo de enzimas localizadas principalmente na próstata e suas secreções. Pequenas quantidades podem ser encontradas na medula óssea, baço, fígado, rins, hemácias e plaquetas. Possui duas isoenzimas: a prostática e a eritrocitária. Valores aumentados: câncer de próstata, hiperplasia prostática benigna, pós-cirúrgico de próstata ou trauma prostático, manipulação prostática, infartamento prostático, fraturas ósseas, metástases ósseas, doença de Gaucher, leucemia das células cabeludas (hair cells), hepatites virais, hiperparatireoidismo, púrpura trombocitopênica idiopática, icterícias obstrutivas, cirrose de Laënnec, leucemias mielocíticas, mieloma múltiplo, osteogênese imperfeita, doença de Paget, trombocitose, tromboflebite e uso de esteróides anabolizantes. Valores diminuídos: sem significado clínico.

Referência:

Fosfatase acida total

normal : < 6,5 U/L


 

FOSFATASE ALCALINA

Material .:soro

Método .:Enzimático

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial de hepatopatias e icterícias obstrutivas; diagnóstico de doenças ósseas; diagnóstico do metabolismo mineral. A fosfatase alcalina é uma enzima da família das zinco-metaloproteínas e tem como função retirar um fosfato terminal de um éster fosfatado orgânico. Esta enzima funciona otimamente em um ambiente alcalino. Possui cinco isoenzimas (óssea, hepática, intestinal, placentária e Regan), que aumentam durante os períodos de crescimento, doença hepática e obstrução do ducto biliar. A atividade intestinal ocorre somente em indivíduos de grupo sanguíneo tipo O ou A. Ocorrem aumentos fisiológicos no crescimento e na gravidez. Valores aumentados: crescimento ósseo, cicatrização de fraturas, acromegalia, sarcoma osteogênico, metástases hepáticas ou ósseas, leucemia, mielofibroses, raquitismo ou osteomalacia, hipervitaminose D, Doença de Paget, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, pseudo-hiperparatireoidismo, ingestão crônica de álcool, obstrução biliar, cirrose, síndrome de Gilbert, hepatites, diabetes mellitus, citomegalovirose, câncer gástrico, câncer do cólon, câncer de fígado, câncer do pâncreas, câncer de pulmão, câncer ósseo, câncer de mama, pneumonias virais, abscessos hepáticos, colecistites, colangites, obstrução biliar extra-hepática. Valores diminuídos: doença de Whipple, hipotireoidismo, doença de Zollinger-Ellison, desnutrição protéica, deficiência de vitamina C, osteodistrofia renal.

Referência .:

Idade : Mulheres (U/L) : Homens (U/L)

RN : 150,0 a 600,0 : 150,0 a 600,0

5 meses a 9 anos: 250,0 a 950,0 : 250,0 a 950,0

10 a 11 anos : 250,0 a 950,0 : 250,0 a 730,0

12 a 13 anos : 200,0 a 730,0 : 275,0 a 875,0

14 a 15 anos : 170,0 a 460,0 : 170,0 a 970,0

16 a 18 anos : 75,0 a 720,0 : 125,0 a 720,0

> 18 anos : 35,0 a 104,0 : 40,0 a 129,0


 

FOSFOLIPÍDIOS

Material .:soro

Método .:Colorimétrico

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação de doença hepática obstrutiva, abeta ou hipobetalipoproteinemia, doença de Tangier, deficiência de LCAT. Os fosfolipídios são importantes componentes da membrana celular. Geralmente são resultado de conjugação de dois ácidos graxos com um glicerol fosforilado. Diferentes composições resultam em diferentes compostos, como lecitinas, esfingomielinas (que não contém glicerol), cefalinas, etc. Valores aumentados: doenças obstrutivas hepáticas, deficiência de LCAT. Valores diminuídos: abeta ou hipobetalipoproteinemia, doença de Tangier.

Referência .:

150,0 a 250,0 mg/dL


 

FÓSFORO

Material .:soro

Sinônimo .:Fosfato

Método .:Colorimétrico

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação do metabolismo do fósforo. Os compostos que contém fósforo estão presentes em todas as células e participam de muitos processos bioquímicos importantes, fazendo com que os fosfatos exerçam papel fundamental no metabolismo humano. DNA e RNA contêm fósforo, assim como a maioria das coenzimas e moléculas de reserva energética, por exemplo. É difícil compreender completamente as causas de concentrações alteradas de fósforo sanguíneo, devido ao fato de que mudanças transcelulares são a maior causa de hipofosfatemia. O fósforo sanguíneo pode ser resultado de absorção intestinal, liberação do espaço intracelular e perda óssea. Em indivíduos sadios, estes processos são relativamente constantes e facilmente regulados pela excreção renal ou reabsorção do fosfato. Distúrbios nestes processos podem alterar as concentrações de fósforo no sangue, sendo a perda da função regulatória renal o fator mais importante neste processo. Outro fator importante na regulação do fósforo é a ação do PTH, embora outros fatores também possam estar associados a esta regulação, como vitamina D, calcitonina, hormônio do crescimento e estado ácido-básico. O PTH aumenta a excreção renal, diminuindo os valores séricos. A vitamina D aumenta a absorção intestinal e a reabsorção renal, aumentando seus valores séricos. O hormônio do crescimento diminui a excreção renal aumentando os níveis. Cerca de 20 – 25% do fósforo sérico está na forma inorgânica, e o fósforo é o ânion intracelular predominante. Níveis diminuídos de fósforo sérico são comuns em pacientes hospitalizados, e embora a maioria dos casos seja moderada, quando em níveis severos podem requerer reposição. Valores aumentados: diminuição da filtração glomerular, aumento de reabsorção tubular (hipoparatireoidismo primário e secundário, pseudohipoparatireoidismo, doença de Addison, acromegalia, anemia falciforme), aumento da liberação intracelular (neoplasias, lesão tecidual, doença óssea -fraturas, mieloma, doença de Paget, tumor ósseo osteolítico, infância), aumento da carga de fosfato (intravenoso, oral, síndrome do leite-álcali), obstrução intestinal alta, sarcoidose, deficiência de magnésio. Valores diminuídos: perda renal ou intestinal (uso de diuréticos, defeitos tubulares renais, síndrome de Fanconi, neoplasia, uso de medicamentos, hiperparatireoidismo, hipercalciúria idiopática, hipocalemia, hipomagnesemia, diálise, hipofosfatemia primária, gota), diminuição da absorção inicial (má absorção, deficiência de vitamina D, resistência à vitamina D, desnutrição, vômitos, diarréia, antiácidos ligantes ao fosfato), absorção intracelular de fosfato (alcoolismo, diabetes mellitus, acidose, hiperalimentação, alcalose, uso de salicilatos, esteróides anabolizantes, and

Referência .:

Adultos…………………2,5 a 5,6 mg/dL

Crianças……………….4,0 a 7,0 mg/dL


 

FÓSFORO URINÁRIO – 24h

Material .:urina 24 horas

Sinônimo .:Fosfatúria

Método .:Colorimétrico

Resultado .: 3 dias

Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.

Interpretação:  Uso: avaliação do metabolismo excretor do fósforo. O metabolismo do fósforo depende de um balanço entre ingestão, troca celular/extracelular/óssea e excreção/reabsorção renal, de modo balanceado e multifatorial (ver Fósforo). Valores aumentados: hiperparatireoidismo, deficiência de vitamina K, acidose tubular renal, uso de diuréticos, síndrome de Fanconi, osteomalacia. Valores diminuídos: hipoparatireoidismo, pseudohipoparatireoidismo, intoxicação por vitamina K.

Referência .:

Urina………………..340 a 1.000 mg/24 horas


 

FRUTOSAMINA

Material .:soro

Método .:Colorimétrico cinético (Redução do NBT)

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: monitoramento do controle glicêmico em curto prazo (1-2 semanas); monitoramento de controle glicêmico em diabete gestacional. A glicose forma, por rearranjo de Amadori, glicoproteínas estáveis com muitas proteínas plasmáticas, sem a necessidade de reações enzimáticas. A albumina (proteína abundante e de meia vida curta – uma a duas semanas) também é alvo desta reação de glicação, resultando numa molécula conhecida como frutosamina. Sua determinação permite o conhecimento do status glicêmico do paciente nos últimos 15 dias, sendo, portanto, mais precocemente afetada por mudanças terapêuticas e dietéticas do que a hemoglobina glicosilada. Esta característica permite também que se utilize este marcador em quadros de diabetes gestacional, onde prazos maiores são de menor interesse, dada a transitoriedade da situação. Seu uso pode ser benéfico em casos de pacientes portadores de hemoglobinas anormais, o que pode dificultar a interpretação da HbA1c. Valores aumentados: episódios duradouros de hiperglicemia. Valores diminuídos: bom controle glicêmico no período da quinzena anterior. Até o presente não há dados que associem frutosamina ou HbA1c ao diagnóstico de diabetes mellitus, e sim ao acompanhamento glicêmico.

Referência .:

205,0 a 285,0 umol/L


 

FTA – ABS – Anticorpos IgG

Material .:soro

Método .: Imunofluorescência direta

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejun não necessário.

Interpretação:  Uso: confirmação de resultados reagentes em testes não-treponêmicos no diagnóstico da sífilis; diagnóstico de sífilis tardia (mesmo com testes não-treponêmicos não reagentes). O uso de testes treponêmicos deve trazer mais especificidade à rotina diagnóstica; sua sensibilidade situa-se em torno de 80-90% em sífilis primária, >95% em sífilis secundária e terciária e 90-95% em sífilis tardia. Na maioria dos casos, a positividade permanece por toda a vida, embora alguns pacientes tornem-se não-reagentes com o passar dos anos. Este teste não é indicado para o seguimento terapêutico, uma vez que a variação em seus títulos não se correlaciona com a melhora clínica do paciente. O teste utilizando reagentes para a evidenciação de IgM pode ser útil no diagnóstico mais precoce de sífilis congênita. Os títulos IgG tendem a desaparecer em até 8 meses após o nascimento (a persistência nos títulos após este período pode ser interpretada como sífilis congênita). Em alguns casos de uveíte sifilítica, é possível o encontro de FTA-Abs reagentes com VDRL não reagentes. É possível a presença de falso-positivos, especialmente em quadros de doença do colágeno. Se a terapia é instituída em tempo anterior a soroconversão (no tempo da lesão inicial do cancro), estes pacientes resultarão não reagentes.

Referência .:

Não reagente

Resultados Não Reagentes são decorrentes de triagem sorológica Negativa, utilizando o teste treponêmico quimioluminescente automatizado IgG/IgM – Syphilis TP Abbott, T. pallidum.

Nos resultados Reagentes a confimação será através de Reação de Imunofluorescência indireta IFI), com Treponema pallidum, após absorção sérica de anticorpos IgG com Treponemas não patogênicos.


 

FTA – ABS – Anticorpos IgM

Material .:soro

Método .:Imunofluorescência direta

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Ver FTA – ABS – Anticorpos IgG.

Referência .:

Não reagente : ausência de anticorpos

Resultados Não Reagentes são decorrentes de triagem sorológica Negativa, utilizando o teste treponêmico quimioluminescente automatizado IgG/IgM – Syphilis TP Abbott, portanto, este resultado exclui infecção por T. pallidum.

Nos resultados Reagentes a confimação será através de Reação de Imunofluorescência indireta (IFI), com Treponema pallidum, após absorção sérica de anticorpos IgM com Treponemas não patogênicos.

Exames – G

GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE

Material .:soro

Sinônimo .:GGT, gama GT, Gama glumatil transpeptidase

Método .:Enzimático

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de doenças obstrutivas hepáticas (especialmente nos casos onde a fosfatase alcalina está basalmente elevada nos idosos, crianças, gestantes e acometidos por patologias ósseas, por exemplo); marcador auxiliar de alcoolismo crônico. A gama glutamil transferase (gama GT) é uma enzima envolvida na transferência de um resíduo gama glutamil de alguns peptídeos para outros compostos (água, aminoácidos e outros peptídeos menores). Fisiologicamente, está envolvida na síntese protéica e peptídica, regulação dos níveis teciduais de glutation e transporte de aminoácidos entre membranas. É encontrada em vários tecidos: rins, cérebro, pâncreas e fígado (quase a totalidade da gama GT corpórea está presente nos hepatócitos). No fígado, esta enzima está localizada nos canalículos das células hepáticas e particularmente nas células epiteliais dos ductos biliares. Devido a esta localização característica, a enzima aparece elevada em quase todas as desordens hepatobiliares, sendo um dos testes mais sensíveis no diagnóstico destas condições. Nas células do parênquima hepático, a enzima é localizada tipicamente no retículo endoplasmático liso, estando sujeita a indução microssomal hepática e fazendo dela um marcador sensível a agressões hepáticas induzidas por medicamentos e álcool. Devido aos efeitos do consumo de álcool nos níveis de gama GT, aceita-se este como um marcador sensível de alcoolismo crônico (embora não seja um marcador específico), especialmente quando seus aumentos não são acompanhados de aumentos similares de outras enzimas hepáticas. Portanto, sua determinação parece mais efetiva no monitoramento do tratamento de indivíduos já diagnosticados. Os níveis de gama GT usualmente retornam ao normal após 15-20 dias da cessação da ingestão alcoólica, podendo elevar-se em curto prazo se a ingestão alcoólica é retomada. Valores aumentados: doenças hepáticas em geral (hepatites agudas e crônicas, carcinomas, cirrose, colestase, metástases etc.), pancreatites, infarto agudo do miocárdio, lupus eritematoso sistêmico, obesidade patológica, hipertireoidismo, estados pós-operatórios, carcinoma de próstata, uso de medicamentos hepatotóxicos ou capazes de ativar indução enzimática (barbituratos, fenitoína, antidepressivos tricíclicos, acetaminofen).

Referência .:

MASCULINO (U/L)                       FEMININO (U/L)

0-6 meses 12-122                             15-132

6-12 meses 1-39                                1-39

1-12 anos 3-22                                   4-22

13-18 anos 2-42                                 4-24

Adultos ? 55                                       ? 38


GLICOSE

Material .:Soro

Sinônimo .:Glicemia

Método .:Enzimático/automatizado

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum obrigatório de 8 horas. Coletar plasma fluoretado.

Interpretação:  Uso: diagnóstico e acompanhamento de diabetes mellitus ou condições hiperglicêmicas; diagnóstico de condições que levam a processos de hipoglicemia. A glicose é a fonte energética primária do organismo. O tecido nervoso depende exclusivamente desta molécula como fonte energética (não é capaz de estocar carboidratos, nem transformá-lo a partir de outras fontes), portanto a concentração de glicose é crítica na manutenção da capacidade vital. A maioria dos carboidratos ingeridos ocorre na forma de glicogênio ou amido. As amilases são encarregadas de digerir esta forma polimérica, que é posteriormente metabolizada por outras enzimas específicas, para a produção de açúcares na forma de monossacarídeos. Os açúcares são absorvidos no intestino e transportados ao fígado, para posterior conversão em glicose. A glicose, ao entrar na célula, é decomposta a dióxido de carbono e água, com liberação de energia, através de três diferentes vias enzimáticas (dependendo do tipo celular e do seu status bioquímico). O organismo depende da manutenção dos níveis extracelulares de glicose em uma faixa relativamente estreita, o que é conseguido a partir da ação de um mecanismo multiorgânico e relativamente complexo, envolvendo a transformação de compostos em glicose, sua estocagem na forma de glicogênio e a decomposição de glicogênio em glicose funcional. A insulina e o glucagon são compostos chave na manutenção deste equilíbrio, assim como outras substâncias endócrinas. Valores aumentados: diabetes mellitus (primária ou secundária, insulino dependente ou não insulino dependente), diabetes gestacional, ausência de jejum, estados de stress, injeções de adrenalina, feocromocitoma, choque, anestesia, pancreatite aguda, infarto agudo do miocárdio, dano cerebral, acidentes vasculares cerebrais, trauma, doença de Cushing, acromegalia, glucagonoma, uso de medicamentos (corticosteróides, estrogênios, álcool, fenitoína, diuréticos tiazídicos, propanolol), hipervitaminose A crônica. Valores diminuídos: hipoglicemia reativa pós-prandial, pancreatites, insulinomas, hipoglicemia autoimune, neoplasias, hipopituitarismo, doença de Addison, hipotireoidismo, prematuridade, recém-nato de mãe diabética, doenças enzimáticas hereditárias, desnutrição, alcoolismo, uso de medicamentos (insulina, sulfoniluréia, etc).

Referência: Até 99 mg/dL


GLICOSE – Teste oral após 75 gramas

Material .:Soro

Sinônimo .: Teste oral de tolerância a glicose

Método .:Enzimático/automatizado

Resultado .:2 dias

Coleta .:Jejum obrigatório de 8 horas. Coletar primeira amostra em jejum, administrar a glicose anidra via oral de 75g e proceder a segunda coleta após 2 horas da administração da glicose ou no intervalo determinado pelo médico. O paciente deverá permanecer no Laboratório durante o exame.

Interpretação:  Ver Glicose.

Referência .:

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, indivíduos que apresentarem glicemia no tempo 120 minutos após sobrecarga de 75g de glicose, superior a 200 mg/dL, são considerados como portadores de Diabetes.

Indivíduos que apresentarem glicemia no tempo 120 minutos entre 140 e 199 mg/dL o diagnóstico é de intolerância glicídica (pré diabetes).


GLICOSE – Teste oral após  50 gramas

Material .: soro

Sinônimo .: Teste oral de tolerância a glicose

Método .:Enzimático/automatizado

Resultado .:2 dias

Coleta .:Jejum obrigatório de 8 horas. Colher amostra basal, administrar 50g de glicose anidra  e colher sangue após 1hora. O paciente deverá permanecer no Laboratório durante o exame.

Interpretação:  Ver Glicose.

Referência .:

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, indivíduos que apresentarem glicemia no tempo 60 minutos após sobrecarga de 50g de glicose, superior a 200 mg/dL, são considerados como portadores de Diabetes.

Indivíduos que apresentarem glicemia no tempo 120 minutos entre 140 e 199 mg/dL o diagnóstico é de intolerância glicídica (pré diabetes).


GRUPO SANGÜÍNEO E FATOR RH

Material .:Sangue total com EDTA

Sinônimo .:Sistema ABO-Rh

Método .:Landsteiner – Tipagem convencional

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: determinação da tipagem sanguínea do indivíduo, em relação aos principais antígenos de membrana eritrocitária. Estes dados poderão ser utilizados em rotinas pré-natais ou condições transfusionais. Os resultados dizem respeito à presença de proteínas de membrana eritrocitária dos tipos A, B e D. Assim, é possível o encontro de diferentes situações: A (Rh positivo ou negativo), B (Rh positivo ou negativo), AB (Rh positivo ou negativo) e O (Rh positivo ou negativo). Todos os testes cuja determinação de Rh resultar negativa serão testados para Du (pesquisa de antígeno Rh de reação \\\”fraca\\\”). Embora a tipagem sanguínea obedeça a técnicas classicamente utilizadas, raríssimos casos podem determinar resultados incorretos. Estados inflamatórios agudos, proteínas plasmáticas anormais e presença de autoanticorpos podem estar associados a estes casos.

Referência: Não há

Exames – H

HAPTOGLOBINA

Material: soro

Método: Nefelometria

Resultado: 5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação de quadro hemolítico; diagnóstico de reação transfusional. A haptoglobina é uma alfa-2 glicoproteína, sintetizada nos hepatócitos e células do sistema retículo endotelial, formada por diferentes unidades polipeptídicas: duas cadeias alfa e uma cadeia beta. Há três formas possíveis de cadeias alfa e apenas uma de cadeias beta. Seus níveis, quase inexistentes ao nascimento, atingem o patamar adulto após o primeiro ano de vida, aumentando com a velhice. A função desta molécula é servir de ligante para a hemoglobina livre. Este composto é então arrastado ao baço pelas células do sistema reticulo endotelial, em um processo que previne a perda do ferro sérico na urina. Valores aumentados: quadros inflamatórios em geral (por servir como uma proteína de fase aguda), terapia com andrógenos e esteróides, anemia aplástica, diabetes mellitus. Valores diminuídos: quadros hemolíticos (em especial intravasculares), deficiência genética, doença do parênquima hepático (cirrose), perda protéica renal ou por trato gastrointestinal.


HCG – GONADOTROFINA CORIÔNICA-  Qualitativo

Material .:soro

Sinônimo .:Gonadotrofina coriônica humana fração Beta, B-HCG

Método .:Imunocromatografia

Resultado .: 1 dia

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: teste de determinação de gravidez (em situações normais); monitoramento de inseminação artificial ou fertilização em vitro; diagnóstico e monitoramento de tumores trofoblásticos gestacionais; teste de triagem pré-natal para síndrome de Down; diagnóstico de gravidez ectópica na diferenciação de outras causas de dor aguda abdominal; diagnóstico e acompanhamento de aborto espontâneo. O hCG é um hormônio protéico produzido pela placenta e células trofoblásticas, composto de subunidades alfa e beta. A subunidade alfa está presente em outros hormônios, enquanto que a beta está presente exclusivamente no hCG. A secreção de hCG serve para estimular a produção de progesterona pelo corpo lúteo, na fase inicial da gravidez, sendo fundamental para o desenvolvimento do processo. No período em que as concentrações de hCG começam a diminuir, a placenta está suficientemente desenvolvida para produzir quantidade suficiente de progesterona, para manter o endométrio e permitir que a gestação continue. Além disto, o hCG estimula o desenvolvimento fetal das gônadas e a síntese de androgênios pelos testículos fetais. A dosagem de hCG é utilizada primariamente para o diagnóstico da gravidez. Com o aprimoramento das técnicas quantitativas do mercado, é possível a detecção de hCG em cerca de 1-4 dias após a fertilização, o que permite um diagnóstico da condição antes mesmo do atraso menstrual. As concentrações de hCG praticamente dobram a cada 48 horas durante uma gestação inicial normal, até em torno da 6a semana, quando seus níveis começam a decrescer lentamente. Com a finalidade da determinação da gravidez, níveis acima de 30 mUI/mL são associados a processos gestacionais (outrora chamados \\\”testes positivos\\\”). Níveis inferiores a este valor podem estar associados a processos gestacionais muito recentes, a ponto de não haver hCG suficiente para o estabelecimento do diagnóstico (especialmente antes do atraso menstrual). Em condições precoces, é necessária a dosagem repetida, em duas ou três ocasiões, separadas por dois ou três dias cada. A observação de um padrão crescente da concentração do hormônio pode ser facilmente associada à gravidez. A mesma lógica segue o diagnóstico de aborto espontâneo; em determinações seriadas durante as primeiras semanas gestacionais, a concentração sérica do hormônio encontra-se decrescente. A determinação quantitativa do hCG no segundo trimestre da gravidez pode ser utilizada como marcador de risco para o desenvolvimento de síndrome de Down (realizada em associação com alfafetoproteína), embora esta modalidade seja discutível e sujeita a uma série de interferentes. Valores aumentados: tumores gestacionais trofoblásticos benignos ou malignos (coriocarcinoma, carcinoma embrional, mola hidatiforme, mola parcial, etc.), outros tumores (especialmente tumores testiculares). Resultados falso-positivos: uso de medicamentos (pregnil, por exemplo), em estados pós-orquiectomia (secundário à diminuição de testosterona), usuários de maconha. Em mulheres grávidas, valores inesperadamente diminuídos de beta-hCG podem estar associados a gestações ectópicas.

Referência .:

Não Reagente


HCG – GONADOTROFINA CORIÔNICA – Quantitativo

Material .:soro

Sinônimo .:Gonadotrofina coriônica – fração Beta

Método .:ELISA

Resultado .:7 dias

Coleta: Jejum não obrigatório

Interpretação: Ver HCG

Referência .:

Idade gestacional Valores de hCG (mUI/mL)

 01 semana 5 – 50

02 semanas 50 – 500

03 semanas 100 – 10.000

04 semanas 1000 – 30.000

05 semanas 3500 – 115.000

6 – 8 semanas 12.000 – 270.000

12 semanas 15.000 – 220.000

DADOS ESTATISTICOS DE DESEMPENHO DO TESTE

Obs: >25,0mUI/mL sugestivo de gravidez. Outras condições clinicas podem apresentar valores elevados.

Uso de Pregnyl pode levar resultado falso positivo

Considerações :

Valores inferiores aos valores de referência não devem ser considerados isoladamente para exclusão de gravidez, sugerindo, a critério Médico, a repetição após 7 (sete) dias, quando houver persistência de suspeita clínica.

Valores superiores aos valores de referência : sugestivo de gravidez. Porém outras condições clínicas também podem apresentar valores elevados.

Leve o laudo para interpretação do(a) Médico(a).

HELICOBACTER PYLORI – Anticorpos IgG

Material: soro

Sinônimo: Campylobacter

Método: Quimioluminescência

Resultado: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação diagnóstica de gastrite ativa crônica e úlcera péptica; controle de tratamento destas patologias. O Helicobacter pylori é uma bactéria Gram-negativa espiral microaerofílica, reconhecida como causa primária da gastrite crônica em humanos. Na ausência de condições como síndrome de Zollinger-Ellison ou uso de medicamentos associados a dano gástrico, seu achado é essencial no estabelecimento deste diagnóstico. Assim, a tentativa da erradicação deste agente faz parte do tratamento destes pacientes. Este diagnóstico é mais bem realizado pelo uso de endoscopias (procedimento invasivo, caro e para alguns pacientes desagradável). O uso de um marcador sorológico pode auxiliar na exclusão de diagnóstico (confirmando achados endoscópicos) ou no acompanhamento de tratamento e recidivas (como uma espécie de triagem para a endoscopia). Muitos indivíduos apresentam positividade para anti-H. pylori, mesmo que não haja manifestação clínica para gastrite e úlcera. Mesmo com sucesso terapêutico de curto prazo, as viradas sorológicas ocorrem em períodos longos, havendo necessidade de espaçamento de pelo menos três meses entre as datas de análise, o que faz com que sua interpretação seja cautelosa. Às vezes são necessários anos para a soronegativação, a despeito do sucesso terapêutico.

Referência:

Não Reagente : < ou = a 0,90 U/mL

Inconclusivo : 0,91 a 1,09 U/mL

Reagente     : > ou = a 1,10 U/mL


HELICOBACTER PYLORI – Anticorpos IgM

Material: soro

Sinônimo: Campylobacter

Método: ELISA

Resultado: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação diagnóstica de gastrite ativa crônica e úlcera péptica; controle de tratamento destas patologias. O Helicobacter pylori é uma bactéria Gram-negativa espiral microaerofílica, reconhecida como causa primária da gastrite crônica em humanos. Na ausência de condições como síndrome de Zollinger-Ellison ou uso de medicamentos associados a dano gástrico, seu achado é essencial no estabelecimento deste diagnóstico. Assim, a tentativa da erradicação deste agente faz parte do tratamento destes pacientes. Este diagnóstico é mais bem realizado pelo uso de endoscopias (procedimento invasivo, caro e para alguns pacientes desagradável). O uso de um marcador sorológico pode auxiliar na exclusão de diagnóstico (confirmando achados endoscópicos) ou no acompanhamento de tratamento e recidivas (como uma espécie de triagem para a endoscopia). Muitos indivíduos apresentam positividade para anti-H. pylori, mesmo que não haja manifestação clínica para gastrite e úlcera. Mesmo com sucesso terapêutico de curto prazo, as viradas sorológicas ocorrem em períodos longos, havendo necessidade de espaçamento de pelo menos três meses entre as datas de análise, o que faz com que sua interpretação seja cautelosa. Às vezes são necessários anos para a soronegativação, a despeito do sucesso terapêutico.

Referência:

Reagente     :  > 20,0 U/mL

Não Reagente :  < 20,0 U/mL


HEMATÓCRITO

Material .:Sangue total com EDTA

Sinônimo .:Ht

Método .:Automatizado

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação de anemias, perda sanguínea, policitemia. O hematócrito é uma medida que tende a traduzir o percentual em volume de sangue ocupado pelos eritrócitos, sendo proporcional à quantidade de hemoglobina presente. É um teste rápido e objetivo, sendo bastante utilizado em serviços de emergência, especialmente para avaliar a necessidade transfusional. Valores aumentados: policitemias primárias e secundárias. Valores diminuídos: anemias em geral, perdas sanguíneas, hemodiluição. Resultados falsamente aumentados: presença de crioaglutininas, leucocitose extrema e presença de macroplaquetas (equipamentos automatizados); anisopoiquilocitose (técnicas de centrifugação). Resultados falsamente diminuídos: microcitose extrema, hemólise in vitro, presença de autoaglutininas. Após perda sanguínea aguda e importante, os níveis de hematócrito geralmente diminuem em algumas horas, podendo gerar alguma confusão em sua interpretação.

Referência .:

35,5 a 53,7 %

** Valores sujeitos a mudança de acordo com sexo e idade**


HEMOCULTURA

Material .:sangue total

Sinônimo .:Cultura de sangue

Método .:Identificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizadas.

Resultado .:15 dias

Coleta .:Coletar o material em meio de cultura apropriado. Enviar no próprio meio. Podem ser realizadas coletas seriadas de acordo com o médico. Se houver febre e o uso de antibióticos devem ser informados ao Laboratório.

Interpretação:  Uso: isolamento, identificação e determinação de perfis de sensibilidade a antibióticos de agentes causadores de bacteremia. A hemocultura compõe uma das análises de laboratório de grande utilidade, especialmente em casos de febre de origem obscura. Seu valor se baseia em apontar especificamente o germe circulante. Existem variáveis que condicionam a sensibilidade e a confiabilidade do método: requisição (número e momento da tomada de amostras – quanto maior a amostragem, maior a sensibilidade; os melhores momentos são durante ou logo após os picos febris, se houverem), coleta (a assepsia do local de coleta deve criteriosamente realizada) e execução da análise. As hemoculturas podem ser realizadas para uma série de microorganismos; o solicitante deve considerar isto no momento da requisição, especificando os microorganismos que necessitam de cobertura (exemplo: hemocultura para germes comuns, fungos, germes anaeróbios, micobactérias). A liberação de um resultado negativo pode levar até 7 dias. A partir de sinais de positividade, relatórios parciais são passados ao solicitante. Resultados positivos: bacteremias em geral, endocardites e sepses. Virtualmente qualquer organismo, mesmo os organismos de flora normal, pode causar bacteremia. Os resultados positivos devem ser interpretados com cautela, devido à possibilidade de contaminação. O encontro de positividade em pelo menos duas tomadas de amostra permite mais confiabilidade à hemocultura positiva. Bacilos Gram-negativos, anaeróbios e fungos devem ser inicialmente interpretados como patógenos, até prova em contrário. Resultados negativos: não implicam necessariamente em ausência de bacteremia, devido à possibilidade de presença de fatores inibidores, como uso de antibiótico, por exemplo.

Referência .:

Cultura negativa


HEMOGLOBINA GLICADA (A1C)

Material .:Sangue total com EDTA

Sinônimo .:Hemoglobina glicada, Glicohemoglobina, Hb A1

Método .:Cromatografia Liquida de Alta Performance – HPLC

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: monitoramento de controle glicêmico diabético. A glicose liga-se de forma irreversível e não enzimática a uma série de proteínas e à hemoglobina (por rearranjo de Amadori), que se torna glicosilada. A dosagem da fração HbA1c permite a avaliação de longo prazo do controle glicêmico. O prazo avaliado é de cerca de 90 dias; níveis inferiores a 6,5% são associados a um bom controle glicêmico. A determinação de HbA1c por cromatografia líquida de alta pressão diminuiu em muito a possibilidade de interferências nos resultados.

Referência .:

Hb SA1c : 3,0 a 6,0 %

A meta de hemoglobina glicosilada a ser alcançada para um controle efetivo em pacientes diabéticos deve ser inferior a 7,0 %.


HEMOGLOBINOPATIAS NEONATAIS

Código .:HEN

Material .:papel filtro – sangue

Sinônimo .:Eletroforese de Hemoglobinas em RN

Método .:Focalização isoelétrica

Coleta: Colher do pezinho uma gota de sangue em papel filtro vazada nos dois lados do papel.

Interpretação:  Uso : As hemoglobinopatias consistem em um conjunto de alterações na estrutura ou na síntese da hemoglobina, resultantes de defeitos genéticos, condicionando um aumento da morbidade em condições ambientais normais. De uma forma geral, as hemoglobinopatias são classificadas em dois grandes grupos: no primeiro, as alterações resultam de uma anormalidade estrutural em uma das cadeias da globina, como no caso da doença falciforme; o segundo grupo, que inclui as talassemias, é constituído por redução na velocidade de produção de cadeias de globina ou incapacidade genética de produzir a cadeia globínica. A hemoglobina (Hb) é constituída de 2 cadeias a (alfa) e de 2 cadeias b (beta).

Resultado .:7 dias

Referência .:

Interpretação: Fenótipos investigados:

Hb FA : Padrão Normal

Hb FS : Padrão Anemia Falciforme

Hb FAS : Traço Falcêmico

Hb FC : Padrão Hemoglobinopatia C

Hb FAC : Traço Hemoglobinopatia C

Hb FSC : Padrão Hemoglobinopatia SC

Hb FAD : Traço Hemoglobinopatia D

Hb FAE : Traço Hemoglobinopatia E

Hb FSA : S Beta Talassemia

Hb AF ou AA : Sugestivo de Transfusão ou idade superior a 1 mês.

Obs. Recém-nascidos transfundidos e prematuros devem repetir a análise das hemoglobinas

após 90 dias.


HEMOGRAMA

Material .:Sangue total com EDTA

Sinônimo .:Hematológico

Método .:Resistividade – impedância – colorimétrica (medidas eletrônicas e físicas)

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação clínica geral; avaliação e diagnóstico de anemias, policitemias, aplasias medulares, processos infecciosos, leucemias/leucoses, trombocitose e trombocitopenia. O hemograma é uma das análises mais utilizadas na prática médica, pois seus dados gerais permitem uma avaliação extensa da condição clínica do paciente. Embora não seja um teste extremamente sensível e específico para determinadas patologias, pode ser encarado como um sinal e/ou sintoma, integrante da avaliação inicial do paciente. No hemograma são avaliadas as três séries celulares componentes do sangue: eritrócitos, leucócitos e plaquetas, compondo o eritrograma, leucograma e plaquetograma. No eritrograma, são contados os eritrócitos, são medidas as concentrações de hemoglobina e hematócrito, são determinados os índices hematimétricos (volume celular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média, hemoglobina corpuscular média), além da determinação do RDW, que indica a variação do tamanho dos eritrócitos. No leucograma, os leucócitos são contados em termos gerais, sendo classificados em uma contagem relativa em diferentes populações (neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos, monócitos), segundo suas características citológicas. No plaquetograma, as plaquetas são contadas e seu tamanho médio e variações de volume são determinados (MPV e PDW). Todas estas análises são seguidas por microscopia após coloração para avaliação das características e/ou alterações morfológicas de cada série. Estes dados em conjunto permitem indicativos diagnósticos que, quando cruzados com outros dados e/ou resultados, são de extrema importância clínica.

Referência .:

Leucócitos:de 0 a 1 mes: 11.000 a 19.000

Segmentados:de 0 a 1 mes: 38 a 76 – 4.180 a 14.440

Linfócitos:de 0 a 1 mes: 26 a 36 – 2.860 a 6.840

Monócitos:de 0 a 1 mes: 0 a 12 – 0 a 2.280

Eosinófilos:de 0 a 1 mes: 1 a 3 – 110 a 570

Basófilo:de 0 a 1 mes: 0 a 3 – 0 a 570

Hemácias:de 0 a 1 mes: 4,90 a 5,1

Hemoglobina: de 0 a 1 mes: 18,0 a 19,5

Hematócrito:de 0 a 1 mes: 49,0 a 54,0

VCM: de 0 a 1 mes: 100,0 a 105,0

HCM: de 0 a 1 mes: 36,7 a 38,2

Conc. HCM: de 0 a 1 mes: 36,1 a 36,7

RDW: 12,0 a 14,5

VPM: 7,0 a 10,0

Blastos: 0

Metamielócitos: 0

Mielócitos: 0

Pré-Mielócitos: 0

Bastões:de 0 a 1 mes: 1 a 5 – 74 a 300

Linfócitos Atípicos: 0

de 1 mes a 2 anos: 8.000 a 12.000

de 1 mes a 2 anos: 17 a 45 – 1.360 a 5.400

de 1 mes a 2 anos: 41 a 71 – 3.280 a 3.520

de 1 mes a 2 anos: 0 a 4 – 0 a 480

de 1 mes a 2 anos: 2 a 4 – 160 a 480

de 1 mes a 2 anos: 0 a 3 – 0 a 360

de 1 mes a 2 anos: 4,50 a 5,0

de 1 mes a 2 anos: 12,0 a 15,0

de 1 mes a 2 anos: 35,0 a 42,0

de 1 mes a 2 anos: 77,7 a 89,3

de 1 mes a 2 anos: 26,6 a 31,9

de 1 mes a 2 anos: 34,2 a 35,7

de 1 mes a 2 anos: 1 a 5 – 74 a 300

de 2 a 5 anos: 5.000 a 10.000

de 2 a 5 anos: 28 a 55 – 1.400 a 5.500

de 2 a 5 anos: 35 a 65 – 1.750 a 6.500

de 2 a 5 anos: 0 a 12 – 0 a 1.200

de 2 a 5 anos: 0 a 4 – 0 a 400

de 2 a 5 anos: 0 a 3 – 0 a 300

de 2 a 5 anos: 4,50 a 5,3

de 2 a 5 anos: 11,2 a 12,5

de 2 a 5 anos: 35,0 a 38,0

de 2 a 5 anos: 80,0 a 97,0

de 2 a 5 anos: 25,5 a 30,5

de 2 a 5 anos: 31,9 a 38,8

de 2 a 5 anos: 1 a 5 – 100 a 400

acima de 5 anos: 4.600 a 10.200

acima de 5 anos: 30 a 60 – 1.380 a 6.120

acima de 5 anos: 25 a 45 – 1.150 a 4.590

acima de 5 anos: 0 a 12 – 0 a 1.224

acima de 5 anos: 0 a 7 – 0 a 714

acima de 5 anos: 0 a 2 – 0 a 204

acima de 5 anos: 4,04 a 6,5

acima de 5 anos: 12,2 a 18,1

acima de 5 anos: 35,5 a 53,7

acima de 5 anos: 80,0 a 97,0

acima de 5 anos: 27,0 a 31,2

acima de 5 anos: 31,8 a 35,4

acima de 5 anos: 1 a 5 – 150 a 600

Plaquetas: 150.000 a 450.000


HEPATITE A – Anti – HVA IgG

Material .:soro

Sinônimo .:Anti-HAV IgG

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial de hepatites. A presença de anticorpos anti-HVA IgG indica contato passado com o HVA. A presença de anticorpos anti-HVA IgM, acompanhada de clínica compatível, é evidência de hepatite por HVA. O anticorpo IgM aparece em processos de hepatite A próximo da época do início dos sintomas, desaparecendo em torno de 3-6 meses depois. Teste não reagente para IgM e reagente para IgG indica contato passado, com conseqüente imunidade. Contudo, a elevação de títulos IgG em dois testes consecutivos marca processo infeccioso não agudo atual. Anticorpos IgG permanecem em títulos constantes ou decrescentes por anos. A presença de anticorpos anti-HVA (IgG ou IgM) não exclui o diagnóstico de outras hepatites, como as causadas por HBV ou HCV. Interferentes: vacinação para HVA.

Referência .:

Não reagente : ausência de anticorpos

Reagente : presença de anticorpos


HEPATITE A – Anti – HVA IgM

Material .:soro

Sinônimo .:Anti-HAV IgM

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Ver Hepatite A – Anti – HVA IgG.

Referência .:

Não reagente : ausência de anticorpos

Reagente : presença de anticorpos


HEPATITE B – HBeAg

Material .:soro

Sinônimo .:HBe

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial, acompanhamento e prognóstico de infecção por hepatite B; avaliação do potencial infectante. O HBeAg ocorre em hepatites agudas, logo após o aparecimento do HBsAg, durante seu período mais infeccioso (período de sua positividade, em torno de 3-8 semanas). Em processos crônicos, a despeito de positividade para HBsAg, a presença de HbeAg tende a negativar em algumas semanas ou meses. É um marcador de replicação viral.

Referência .:

Não reagente :ausência do antígeno

Reagente :presença do antígeno


HEPATITE B – HBsAg

Material .:soro

Sinônimo .:Antígeno Austrália

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial, acompanhamento e prognóstico de infecção por hepatite B; triagem sorológica de doadores de sangue e de órgãos. A presença de HBsAg reagente indica contato recente com o vírus ou infecção crônica. O HBsAg e o HBeAg são os melhores marcadores da capacidade infectante. Pode ser detectado cerca de 1-7 semanas após o aparecimento dos sintomas. A persistência de reatividade para HBsAg por mais de 6 meses define o estado de portador crônico. É possível a ocorrência de falso-positivos alguns dias após a vacinação para hepatite B.

Referência .:

Não reagente:ausência de antígeno

Reagente :presença do antígeno

Consideração :

Em caso de resultado Reagente, a critério clínico, sugere-se realização de exame por Biologia Molecular (HBV – DNA).


HEPATITE B – Anti – HBc Total

Material .:soro

Sinônimo .:Anticorpos anti Core – Anti-HBc IgG

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial de hepatites; acompanhamento de infecção pelo HBV (em conjunto com outros marcadores virais); teste de triagem para doadores de sangue (por apresentar o potencial de detectar contato prévio com o HBV durante a \\\”janela negativa\\\” do HBV). O anti-HBc é um anticorpo dirigido contra as proteínas do core ou nucleocapsídeo do HBV. A presença de anti-HBc IgM documenta processo de infecção recente ou aguda pelo HBV. A imunidade IgG para anti-HBc tende a durar muitos anos (às vezes por toda a vida), sendo excelente marcador de contato anterior com o vírus. Uma vez que a vacinação para HBV somente confere imunidade de anti-HBs, a presença de anti-HBc documenta exposição passada ao vírus. Títulos expressivos de anti-HBc IgM diferenciam entre um quadro agudo e a exacerbação de um caso crônico de hepatite B. O uso diagnóstico deste marcador é melhorado quando participa de um painel de marcadores sorológicos de hepatites. Reações fracamente reagentes sem outras anormalidades podem ser devidas a reações falso-positivas.

Referência .:

Não reagente : ausência de anticorpos

Reagente : presença de anticorpos


HEPATITE B – Anti – HBc IgM

Material .:soro

Sinônimo .:Anticorpos anti Core (M)

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de hepatite B. De maneira geral a presença de anticorpos IgM indica um processo de infecção recente ou aguda. Anticorpos IgM específicos do vírus foram detectados na maioria das infecções virais agudas e são um marcadores seguros de doenças agudas. As concentrações de IgM anti-HBc aumentam rapidamente em pacientes com uma infecção aguda. Concentrações elevadas de IgM anti-HBc IgM foram detectadas em paciente com infecção aguda por vírus da hepatite B. De um modo geral, o antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) também está presente como marcador sorológico em uma infecção aguda, embora haja casos nos quais não foi detectado. Na fase de convalescença, a IgM anti-HBc persiste após o desaparecimento de HBsAg e diminui lentamente com o tempo. Na ausência de informações sobre outros marcadores do vírus da hepatite B (HBV), considera-se que um indivíduo com concentrações detectáveis de IgM anti-HBc pode estar infetado com o HBV ou já pode estar recuperado desta infecção. A IgM antiHBc também pode estar presente em paciente com infecção viral crônica por vírus da hepatite B. As concentrações, neste caso, são geralmente inferiores àquelas associadas com infecções agudas e podem aumentar ou diminuir com a agravação da enfermidade. É difícil diferenciar entre a fase aguda e a fase crônica das infecções por vírus da hepatite B somente com o auxílio de marcadores viróticos que normalmente estão presentes, como, por exemplo, HBsAg, anti-HBs, HBeAg, antiHBe e anti-HBc, já que quase todos estes marcadores estão presentes em ambas as fases. Visto que há uma correlação elevada entre as concentrações elevadas de IgM anti-HBc e a infecção aguda por vírus de hepatite B, a análise para detectar a IgM anti-HBc poderia servir como auxiliar para distinguir uma hepatite aguda causada pelo HBV de infecções causadas por outros agentes, como, por exemplo, a hepatite A, a hepatite C ou o vírus delta.

Referência .:

Não reagente : ausência de anticorpos

Reagente : presença de anticorpos


HEPATITE B – Anti – HBe

Material .:soro

Sinônimo .:Anticorpos anti-E da hepatite B

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial, acompanhamento e prognóstico de infecção por hepatite B; confirmação do período de convalescença após o desaparecimento do HBsAg (em conjunto com o anti-HBc). O aparecimento de anti-HBe em pacientes previamente reagentes para HBeAg indica um menor risco de infectividade. O não aparecimento de positividade para este marcador pode indicar atividade viral ou cronicidade da doença. Embora pacientes crônicos possam ser ou não positivos para HBeAg ou para anti-HBe, os pacientes positivos para anti-HBe são menos infectantes. Os anticorpos anti-HBe podem persistir por anos, embora costumeiramente desapareçam mais cedo do que os anti-HBc ou anti-HBs. O anti-HBe não deve ser utilizado como único marcador viral para HBV. Interferentes: uso de contraste radiológico iodado, medicamentos à base de anticorpos murinos.

Referência .:

Não reagente : ausência de anticorpos

Reagente : presença de anticorpos


HEPATITE B – Anti – HBs

Material .:soro

Sinônimo .:Anti -HBsAg

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial, acompanhamento e prognóstico de infecção por hepatite B; avaliação de imunidade em indivíduos sujeitos a risco de contágio com HBV; avaliação de eficácia do protocolo de imunização para HBV. Os anticorpos anti-HBs estão presentes após vacinação para hepatite B (isoladamente ou em conjunto com outros marcadores). A presença de anti-HBs não é um indicador absoluto de infecção por HBV resolvida, nem de proteção de infecção futura. Títulos baixos de anti-HBs não conferem imunidade. Alguns trabalhos têm documentado que indivíduos com títulos entre 10 e 50 U de anti HBs estariam sujeitos a contaminação pelo VHB. Interferentes: uso recente de gamaglobulina hiper imune para HBV.

Referência .:

Não reagente : até 10,0 mUI/mL

Obs:resultados entre 10,0 a 100,0 mUI/mL devem ser confirmados com um segundo teste após 30 dias.

Habitualmente pacientes imunes apresentam resultados maiores que 100,0 mUI/mL

Limite de Detecção: 2,0 mUI/mL


HEPATITE C – Anti – HCV

Material .:soro

Sinônimo .:Anti-HCV

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial de hepatites crônicas; triagem (unidades de sangue, receptores e doadores de órgãos, acidentes em trabalhadores de saúde, pacientes submetidos à diálise, contato íntimo, parenteral ou sexual com pessoas reconhecidamente contaminadas pelo HCV, crianças de mães infectadas); avaliação de crioglobulinemia mista essencial, glomerulonefrites proliferativa e porfiria cutânea tarda. A presença de anticorpos anti-HCV indica contato anterior com o vírus HCV. Esta condição deve ser confirmada com métodos posteriores (RIBA, PCR-RNA quantitativo/qualitativo e biópsia) e correlacionada com dados clínicos e de função hepática no estabelecimento de quadro patológico por HCV. O HCV é um dos agentes infecciosos mais relatados em quadros pós-transfusionais. A infecção por HCV pode variar desde quadros assintomáticos até quadros de carcinoma hepatocelular ou cirrose hepática. Resultados falso-positivos: doenças reumatológicas (em pacientes que desenvolvem anticorpos anti-BSA – albumina bovina), uso de imunoglobulinas intravenosas, paraproteinemias, presença de anticorpos anti-idiótipos. Resultados falso-negativos: infecção aguda recentíssima, imunossupressão, imunoincompetência, má conservação das amostras.

Referência .:

Não reagente : ausência de anticorpos

Reagente : presença de anticorpos

Consideração :

Em caso de resultado Reagente, a critério clínico, sugere-se realização de exame confirmatório por Biologia Molecular (HCV – RNA).


HEPATITE C – Quantificação + Genotipagem

Material .:Plasma com PPT BD

Sinônimo .:HCV – GENOTIPAGEM

Método .:PCR em Tempo Real – Abbott Real Time PCR / RT-PCR e Sequenciamento Automático de cDNA

Resultado .:12 dia(s)

Referência .:

Não Detectado

A genotipagem do HCV é usada no prognóstico e indicação do tratamento. Pacientes  infectados com genótipos 1 e 4 com carga viral elevada necessitam de tratamento mais prolongado do que outros genótipos.(seg. Conferência Internacional de Consenso – fevereiro de 1999.)


HEPATITE D

Material .:soro

Sinônimo .:Hepatite Delta

Método .:ELISA

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico da hepatite delta. Infecções com o vírus delta (HDV) são sempre vistas em associação com vírus da hepatite B (HBV), podendo aparecer como uma infecção simultânea ou como uma superexposição a um caso de hepatite B crônica (o vírus delta é um vírus RNA que necessita da presença do HBV para que ocorra a replicação). O diagnóstico sorológico depende do achado do antígeno ou da presença do anticorpo anti-HDV. A simultânea avaliação de anti-HBc IgM poderá ajudar a diferenciar a co-infecção presente da superinfecção.

Referência .:

Não reagente : Ausência de Anticorpos da Hepatite Delta

Reagente : Presença do Anticorpo da Hepatite Delta


HERPES 1e 2 – Anticorpos IgG

Material .:soro

Sinônimo .:

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum necessário.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de herpes tipo 1 e 2. ( tipo 1 ; face e tronco e tipo 2 infecções da genitália, porém ambos podem infectar qualquer área da pele ou das mucosas).Aproximadamente 85% dos adultos apresentam evidência sorológica de infecções por herpes simples do tipo 1 (SV-1), mais freqüentemente adquiridas assintomaticamente durante a infância. Ocasionalmente, infecções primárias podem se manifestar como uma gengivoestomatite severa. A seguir, o indivíduo pode apresentar surtos recorrentes autolimitados, provocados pela exposição à luz solar, por cirurgia orofacial, por febre ou uma infecção viral. As infecções pelo herpes simples vírus apresentam-se como desafios, cada vez maiores, para diversas áreas da medicina, por serem dotadas de várias peculiariedades. Dentre elas, citam-se a capacidade do vírus permanecer em latência por longos períodos de tempo, podendo sofrer reativação periódica, gerando doença clínica ou sub-clínica. O herpes simples vírus é comumente associado a lesões de membranas mucosas e pele, ao redor da cavidade oral (herpes orolabial) e da genitália (herpes anogenital). O vírus do herpes simples determina quadros variáveis benignos ou graves. Há dois tipos de vírus: o tipo-1, responsável por infecções na face e tronco, e o tipo-2, relacionado às infecções na genitália e de transmissão geralmente sexual. Entretanto, ambos os vírus podem infectar qualquer área da pele ou das mucosas. As manifestações clínicas são distintas e relacionadas, ao estado imunológico do hospedeiro. A primo-infecção herpética é, em geral, sub-clínica e passa despercebida; o indivíduo torna-se portador do vírus sem apresentar sintomas. Em pequena porcentagem de indivíduos, a infecção é grave e prolongada, perdurando por algumas semanas. Após a infecção primária, o vírus pode ficar em estado de latência em gânglios de nervos cranianos ou da medula. Quando reativado por várias causas, o vírus migra através de nervo periférico, retorna à pele ou mucosa e produz a erupção do herpes simples recidivante. O esfregaço de Tzank (de vesícula) é positivo para células epiteliais gigantes multinucleadas. Os testes imunoenzimáticos para pesquisa de anticorpos IgG e IgM são mais sensíveis e diferenciam a fase crônica da aguda.

Referência .:

Não reagente : < 0,9

Inconclusivo : 0,9 a 1,1

Reagente : > 1,1


HERPES 1e 2 – Anticorpos IgM

Material .:soro

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas necessário.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de herpes tipo 1 e 2. ( tipo 1 ; face e tronco e tipo 2 infecções da genitália, porém ambos podem infectar qualquer área da pele ou das mucosas).Aproximadamente 85% dos adultos apresentam evidência sorológica de infecções por herpes simples do tipo 1 (SV-1), mais freqüentemente adquiridas assintomaticamente durante a infância. Ocasionalmente, infecções primárias podem se manifestar como uma gengivoestomatite severa. A seguir, o indivíduo pode apresentar surtos recorrentes autolimitados, provocados pela exposição à luz solar, por cirurgia orofacial, por febre ou uma infecção viral. As infecções pelo herpes simples vírus apresentam-se como desafios, cada vez maiores, para diversas áreas da medicina, por serem dotadas de várias peculiariedades. Dentre elas, citam-se a capacidade do vírus permanecer em latência por longos períodos de tempo, podendo sofrer reativação periódica, gerando doença clínica ou sub-clínica. O herpes simples vírus é comumente associado a lesões de membranas mucosas e pele, ao redor da cavidade oral (herpes orolabial) e da genitália (herpes anogenital). O vírus do herpes simples determina quadros variáveis benignos ou graves. Há dois tipos de vírus: o tipo-1, responsável por infecções na face e tronco, e o tipo-2, relacionado às infecções na genitália e de transmissão geralmente sexual. Entretanto, ambos os vírus podem infectar qualquer área da pele ou das mucosas. As manifestações clínicas são distintas e relacionadas, ao estado imunológico do hospedeiro. A primo-infecção herpética é, em geral, sub-clínica e passa despercebida; o indivíduo torna-se portador do vírus sem apresentar sintomas. Em pequena porcentagem de indivíduos, a infecção é grave e prolongada, perdurando por algumas semanas. Após a infecção primária, o vírus pode ficar em estado de latência em gânglios de nervos cranianos ou da medula. Quando reativado por várias causas, o vírus migra através de nervo periférico, retorna à pele ou mucosa e produz a erupção do herpes simples recidivante. O esfregaço de Tzank (de vesícula) é positivo para células epiteliais gigantes multinucleadas. Os testes imunoenzimáticos para pesquisa de anticorpos IgG e IgM são mais sensíveis e diferenciam a fase crônica da aguda.

Referência .:

Não reagente : < 0,75

Inconclusivo : 0,75 a 1,25

Reagente : > 1,25


HIV 1 e 2 – Anticorpos

Material .:soro

Método .:ELISA

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não necessário

Interpretação:  O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é isolado de casos de síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS), doença que se caracteriza por uma progressiva e fatal deterioração do sistema imune. Associados à infecção HIV ocorrem doenças oportunistas (pneumocistose, toxoplasmose, candidíase), neoplasias (sarcoma de Kaposi, linfomas B) e complexo demencial. O vírus entra no organismo na forma livre ou através de células infectadas; é transmitido por via sexual, produtos sangüíneos e aleitamento, dando início ao processo patogênico que resultará em morte a longo prazo do indivíduo. Na viremia inicial, poucas semanas após a infecção, há replicação de vírus com uma só especialidade, embora a população de vírus doador seja antigenicamente heterogênea. Aparecem mutantes e esta população passa a dominar na fase tardia da infecção. A resposta de anticorpos ocorre quando a viremia inicial diminui e o quadro persiste até o aparecimento da doença. Anticorpos são neutralizantes do agente infeccioso, havendo forte correlação entre essa atividade e a habilidade de bloquear a interação entre gp 120/160 e CD4. O vírus pertence ao gênero Lentivirus, da família Retroviridae. Após a penetração na célula por fusão com a membrana, o core viral se desintegra e o HIV transcreve o seu RNA em DNA através da transcriptase reversa. O DNA viral pode permanecer no citoplasma ou integrar-se ao genoma da célula, sob forma de pró-vírus, latente por tempo variável, replicando toda vez que a célula entra em divisão. A acumulação destas partículas no citoplasma tem sido associada à morte celular isolada. A união das proteínas virais e genoma para formação de virion se dá no citoplasma, liberando-se por brotamento através de fusão com a membrana celular.

Referência .:

Não reagente : ausência de anticorpos do HIV

Reagente : presença de anticorpos do HIV

Conforme Portaria n° 151 de 14/10/09 do Ministério da Saúde.

Eletroquimioluminescência (ECLIA) Roche: Pesquisa simultânea de Antígeno p24 e anticorpos para HIV-1 incluindo grupo O e para HIV-2.

Quimioluminescência (CLIA) Abbott: Pesquisa simultânea de Antígeno p24 e anticorpos de HIV-1 (grupos M e O) e de HIV-2.

MEIA Abbott – Antígeno recombinantes : env. HIV 1 grupo M, env. HIV 1 – grupo O, núcleo HIV 1 e env. HIV 2 e pesquisa de peptídeos sintéticos correspondentes ao envelope do HIV-1 e do envelope do HIV-2.

Obs1: resultados reagentes deverão ser confirmados com outros exames complementares (WB e PCR)e clínicos p/ confirmar o diagnóstico laboratorial.

Obs2: No caso de Resultados Não Reagentes ou Indeterminados, persistindo a suspeita clínica de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada,30(trinta) dias após a data de coleta desta amostra.


HIV – WESTERN – BLOT

Material .:soro

Sinônimo .:Western Bloting

Método .:Western blot

Resultado .: 7 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Ver HIV 1 e 2 – Anticorpos (2 Métodos).

Referência .:

Não Reagente : Ausência de bandas;

Reagente : Presença de, no mínimo, 2 (duas) bandas dentre as: gp160/120; gp 41;p24.

Indeterminado: Qualquer outro padrão de bandas diferente dos descritos acima.

A banda específica para HIV-2 será descrita na observação quando presente.


HLA B27 – Detecção por PCR

Material .:Sangue total com EDTA

Sinônimo .:Pesquisa do HLA B27 histocompatibilidade

Método .:PCR (Reação em Cadeia p/ Polimerase) – Sistema Sybr Green

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  O Complexo Principal de Histocompatibildade Humano (CPH) está localizado no braço curto do cromossomo 6 ocupando um segmento de aproximadamente 3.500 Kb. O CPH humano é constituído por 3 agrupamentos principais de genes designados de regiões de classe I, de classe II e de classe III. Os produtos dos genes de classe I e classe II são expressos na superfície de uma variedade de células e são chamados de moléculas ou antígenos do CPH. Na região de classe I estão os genes estruturais para as moléculas HLA de classe I clássicas HLA-A, B e C, além dos genes não clássicos HLA-E, F e G. A combinação dos alelos de cada um dos loci de um único cromossomo é denominado haplótipo sendo transmitida à descendência como uma unidade através de herança mendeliana simples. Cada indivíduo pode herdar uma das quatro possíveis combinações dos haplótipos materno e paterno. Com base nesta herança há 25% de chance de 2 irmãos compartilharem o mesmo haplótipo, e desta forma serem HLA idênticos, 50% de chance de compartilharem um haplótipo (haploidênticos) e 25% de chance de apresentarem 2 haplótipos distintos, e desta forma serem HLA incompatíveis. Os antígenos HLA de classe I e II são glicoproteínas que diferem quanto a sua estrutura, distribuição tissular e função. As moléculas HLA de classe I apresentam peptídios endógenos para os linfócitos T CD8+ (citotóxicos) e desta forma participam da fase efetora da resposta imune.

Referência .:

Não Detectado


HOMOCISTEÍNA

Material .:soro ou plasma

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico e monitoramento de casos de homocistinúria; marcador independente de risco para aterosclerose cerebral e coronariana. A homocisteína é um aminoácido que contém enxofre, estando no soro na forma livre e conjugada. Estudos recentes mostram que valores moderadamente elevados são marcadores independentes para aterosclerose e tromboembolismo, associados a doenças cardiovasculares, periféricas e cerebrais. Os pacientes com hiperhomocisteinemia também estão associados a maior risco relativo para trombose venosa profunda. A hiperhomocistinúria (caracterizada pela presença de altas concentrações de homocisteína na urina) está incluída no grupo de erros inatos do metabolismo. A doença é associada com anormalidades vasculares, esqueléticas, oculares e centrais. Estes pacientes estão sujeitos a alto risco relativo para o desenvolvimento de embolia pulmonar, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio. Os níveis de homocisteína sérica podem estar aumentados em resposta a tabagismo e deficiência de folatos e vitamina B12.

Referência .:

Homem : 4,0 a 12,0 umol/L

Mulher : 4,0 a 10,0 umol/L

Obs : Um grande número de medicamentos podem interagir com o metabolismo da homocisteína  aumentando significativamente os seus níveis.


HORMÔNIO DO CRESCIMENTO HUMANO – HGH

Material .:Soro Congelado

Sinônimo .:HGH, GH, hormônio somatotrófico ou somatotrofina

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:7 dias

Coleta: Jejum obrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação do crescimento; diagnóstico de gigantismo e acromegalia. O hormônio de crescimento (HGH) é um polipeptídio produzido na hipófise anterior, que estimula a produção de somatomedinas pelo fígado, atuando sobre o crescimento. A secreção do HGH é pulsátil, ocorrendo cerca de oito picos diários em jovens; nos adultos, esses picos são raros. Nos casos de suspeita de deficiência de HGH, podem ser realizados testes de estímulo (pós-exercício, atensina, clonidina, insulina, glucagon, L-Dopa). Pode ocorrer liberação de HGH em condições fisiológicas após stress, exercício físico e sono. Interferentes: stress +.

Referência .:

Homens: até 3,0 ng/mL

Mulheres: até 8,0 ng/mL


HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE – FSH

Material .:soro

Sinônimo .:FSH, Gonadotrofina hipofisária

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de distúrbios da função gonadal; diagnóstico de tumores pituitários; diagnóstico e acompanhamento de quadros de infertilidade. O hormônio folículo estimulante (FSH ou folitropina), é uma glicoproteína produzida pela glândula pituitária anterior. Sua produção é regulada pelo GnRH (hormônio hipotalâmico liberador de gonadotropina). Nas mulheres, o FSH estimula o crescimento folicular, prepara os folículos ovarianos para a ação do LH e aumenta a liberação LH-induzida de estrogênio. Nos homens, o FSH estimula o desenvolvimento testicular e dos túbulos seminíferos, além de estar envolvido nos estágios iniciais da espermatogênese. Em mulheres após a menopausa, a secreção diminuída de estradiol resulta em aumento nos níveis de FSH e LH. A insuficiência primária testicular também resulta em aumento dos níveis de FSH e LH. A secreção de FSH e LH ocorre de forma intermitente, em resposta ao GnRH. Em mulheres, sua concentração varia no curso do ciclo menstrual, atingindo picos no período ovulatório. Assim, a interpretação de uma única determinação pode ser dificultada. Valores aumentados: menopausa, hipogonadismo primário, tumores secretores de gonadotropinas pituitárias, aplasia de células germinais, alcoolismo, castração, síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter, puberdade precoce. Valores diminuídos: hipogonadismo secundário ou terciário, anorexia nervosa, hemocromatose, doença pituitária ou hipotalâmica, hiperprolactinemia, hiperplasia adrenal congênita, uso de estrogênios e androgênios.

Referência .:

Mulheres

Fase folicular : 2,50 a 10,20 mUI/mL

Meio do ciclo : 3,40 a 33,40 mUI/mL

Fase lutea : 1,50 a 9,10 mUI/mL

Posmenopausa : 23,00 a 116,00 mUI/mL

Homens : 1,60 a 8,00 mUI/mL

Menina Menino

0 a 9 anos :0,50 a 4,50 < 3,00 mUI/mL

10 a 13 anos :0,40 a 6,50 0,30 a 4,00 mUI/mL

14 a 17 anos :0,80 a 8,50 0,40 a 7,40 mUI/mL

Limite de detecção: 0,3 mUI/ml


HORMÔNIO LUTEINIZANTE – LH

Material .:soro

Sinônimo .:LH, Gonadotrofina hipofisária

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: investigação de infertilidade (distinção entre hipogonadismo primário ou secundário a deficiência hipotalâmica/pituitária); identificação de ovulação em distúrbios menstruais. O hormônio luteinizante (LH) é uma glicoproteína produzida pela glândula pituitária anterior. Sua produção é regulada pelo GnRH (hormônio hipotalâmico liberador de gonadotropina). Nas mulheres, o LH estimula a produção de esteróides ovarianos e a ovulação. Nos homens, controla a secreção de testosterona a partir das células de Leidig. Nas mulheres as concentrações de LH são baixas durante a fase folicular do ciclo menstrual, aumentando até um pico no meio do ciclo para causar a ovulação, caindo a níveis baixos durante a fase folicular. Após a menopausa, os níveis de LH sobem para valores altos, a exemplo de homens castrados. Valores aumentados: hipogonadismo primário, menopausa, fase lútea do ciclo menstrual, tumores produtores de GnRH, doença do ovário policístico. Valores diminuídos: hipogonadismo secundário (insuficiência hipotalâmica, se responder a estímulo com GnRH; insuficiência pituitária, se não houver resposta).

Referência .:

Mulheres

Fase folicular : 1,90 a 12,50 mUI/mL

Fase ovulatória : 8,70 a 76,30 mUI/mL

Fase lutea : 0,50 a 16,90 mUI/mL

Pos-menopausa : 15,90 a 54,00 mUI/mL

Contraceptivos : 0,70 a 5,60 mUI/mL

Homens 17 a 70 anos : 1,50 a 9,30 mUI/mL

Criança

1 a 7 anos: Masculino <0.10 mUI/mL

Feminino <0.45 mUI/mL

8 a 9 anos: Masculino <0.44 mUI/mL

Feminino <3.36 mUI/mL

10 a 11 anos: Masculino <2.28 mUI/mL

Feminino <5.65 mUI/mL

12 a 14 anos: Masculino 0.31 a 5,29 mUI/mL

Feminino <11.00 mUI/mL

15 a 17 anos: Masculino 0,15 a 5,33 mUI/mL

Feminino <15.80 mUI/mL

Limite de detecção: 0,07 mUI/mL


HTLV I/II – Anticorpos

Material .:soro

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:7 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: rastreamento das infecções pelo vírus HTLV 1 e 2. Os vírus HTLV 1 e 2 são pertencentes à família dos Retrovirus, não estando associados a infecções pelo HIV. Em 95% dos casos ocorre infecção desprovida de alterações clínicas. Nos 5% restantes, pode haver evolução para leucemia de células T (em adultos), parapresia tropical espástica e doenças crônicas musculares. Os testes enzimáticos não distinguem entre HTLV 1 e HTLV 2. Existe a necessidade de confirmação posterior da positividade por Wertern-Blot.

Referência .:

Não reagente : Ausência de anticorpos

Obs.: Sugere-se, a critério médico, que os resultados reagentes e inconclusivos sejam confirmados com Western Blot para HTLV I e II.

Exames – I

IgE ESPECÍFICO

Material .:soro

Método .:Fluorescência Enzimática (FEIA)/Immunocap

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 4h ou conforme orientação médica.

Interpretação:  Uso: detecção de possíveis respostas alérgicas a várias substâncias específicas ambientais, de natureza animal ou vegetal ou mesmo sintética, respiratórias ou alimentares; diagnóstico diferencial de eczema atópico, alergias respiratórias e asma. A imunoglobulina E é uma classe de anticorpos que medeia uma variedade de reações de hipersensibilidade, por degranulação de basófilos e mastócitos. A presença de IgE específica para determinado alérgeno, em quantidades superiores ao referencial, pode estar associada a um aumento de risco relativo para o desenvolvimento de sintomas de hipersensibilidade mediada por IgE, principalmente em indivíduos atópicos. Os níveis de IgE específica nem sempre estão associados à severidade dos quadros.

Referência:

**Varia  de acordo com o patógeno**


IGFBP-3 – Proteína ligadora IGF-I tipo 3

Material .:soro

Sinônimo .:IGFBP – 3, IGF- I tipo 3

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: avaliação de várias situações clínicas (atraso no crescimento, acromegalia, estado nutricional). A secreção de GH (hormônio do crescimento) flutua ao longo do dia, tendo uma meia vida de 15 a 20 minutos. As concentrações de IGFBP-3 têm uma variação diária muito pequena, podendo oferecer informação mais segura e útil. Os níveis de IGFBP-3 são menos dependentes da idade, sendo mais altos em crianças jovens que os níveis de IGF-1. Isto permite uma melhor diferenciação entre os níveis normais e subnormais. As dosagens de IGFBP-3 são úteis também para monitorar a eficácia do tratamento por deficiência de GH. Uma combinação das dosagens de IGFBP-3 e IGF-1 pode prover uma melhor avaliação quanto à avaliação de estatura baixa em crianças. Valores aumentados: acromegalia. Valores diminuídos: atraso no crescimento, estado nutricional.

Referência .:

Idade(anos): Homem(ng/mL) : Mulher(ng/mL)

0 a 1 : 1030,0 a 3090,0 : 1030,0 a 3090,0

2 a 7 : 1100,0 a 4230,0 : 1100,0 a 4230,0

8 a 11 : 1250,0 a 7060,0 : 2060,0 a 7740,0

12 a 18 : 1820,0 a 7060,0 : 1800,0 a 7740,0

19 a 30 : 1730,0 a 7380,0 : 2050,0 a 7600,0

31 a 40 : 1730,0 a 7260,0 : 1730,0 a 7260,0

41 a 70 : 2020,0 a 4310,0 : 2020,0 a 4310,0

71 ou mais: 2698,0 a 5688,0 : 2462,0 a 5274,0


IGG – 1 – Subclasse de IgG

Material .:soro

Sinônimo .:IgG1

Método .:Nefelometria

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: avaliação de infecções repetidas por bactérias; suspeita de imunodeficiências. Em adultos normais, a IgG constitui 75% das imunoglobulinas. Dentro da classe de IgG, estão as concentrações das 4 subdivisões de classe: IgG1, 60-70%; IgG2, 14-20%; IgG3, 4-8%; e IgG4, 2-6%. A IgG é a única classe de imunoglobulina que atravessa a barreira da placenta em humanos, sendo a responsável pela proteção do recém-nascido durante os primeiros meses de vida. As subdivisões de classe não são dotadas igualmente desta propriedade; a IgG2 é transferida mais lentamente que as outras. As subdivisões de classe fixam complemento na ordem seguinte de eficiência descendente: IgG3, IgG1, IgG2, e IgG4. A IgG4 não pode fixar complemento pelo caminho clássico, mas pode ser ativada no caminho alternado. Existem evidências recentes de que muitas infecções podem ocorrer devido ao fracasso na produção das proporções normais das subdivisões de classe, particularmente a IgG2. A deficiência de IgG2 está relacionada com o aumento da susceptibilidade a infecções bacterianas, sendo freqüentemente associada com baixos níveis de IgG4 e deficiência seletiva de IgA. As concentrações séricas diminuídas de IgG2 ou IgG3 têm sido relacionadas a infecções recorrentes do trato respiratório. Alguns autores relataram a deficiência de IgG3 em adultos, associada a quadros de infecção pulmonar.

Referência .:

Idade IgG1

0 a 1 mês 240-1060 mg/dL

1 a 4 meses 180-670 mg/dL

4 a 6 meses 180-700 mg/dL

6 a 12 meses 200-770 mg/dL

1 a 1,5 anos 250-820 mg/dL

1,5 a 2 anos 290-850 mg/dL

2 a 3 anos 320-900 mg/dL

3 a 4 anos 350-940 mg/dL

4 a 6 anos 370-1000 mg/dL

6 a 9 anos 400-1080 mg/dL

9 a 12 anos 400-1150 mg/dL

12 a 18 anos 370-1280 mg/dL

Adultos 490-1140 mg/dL


IGG – 2 – Subclasse de IgG

Material .:soro

Sinônimo .:IgG2

Método .:Nefelometria

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: avaliação de infecções repetidas por bactérias; suspeita de imunodeficiências. Em adultos normais, a IgG constitui 75% das imunoglobulinas. Dentro da classe de IgG, estão as concentrações das 4 subdivisões de classe: IgG1, 60-70%; IgG2, 14-20%; IgG3, 4-8%; e IgG4, 2-6%. A IgG é a única classe de imunoglobulina que atravessa a barreira da placenta em humanos, sendo a responsável pela proteção do recém-nascido durante os primeiros meses de vida. As subdivisões de classe não são dotadas igualmente desta propriedade; a IgG2 é transferida mais lentamente que as outras. As subdivisões de classe fixam complemento na ordem seguinte de eficiência descendente: IgG3, IgG1, IgG2, e IgG4. A IgG4 não pode fixar complemento pelo caminho clássico, mas pode ser ativada no caminho alternado. Existem evidências recentes de que muitas infecções podem ocorrer devido ao fracasso na produção das proporções normais das subdivisões de classe, particularmente a IgG2. A deficiência de IgG2 está relacionada com o aumento da susceptibilidade a infecções bacterianas, sendo freqüentemente associada com baixos níveis de IgG4 e deficiência seletiva de IgA. As concentrações séricas diminuídas de IgG2 ou IgG3 têm sido relacionadas a infecções recorrentes do trato respiratório. Alguns autores relataram a deficiência de IgG3 em adultos, associada a quadros de infecção pulmonar.

Referência .:

Idade IgG2

0 a 1 mês 87-410 mg/dL

1 a 4 meses 38-210 mg/dL

4 a 6 meses 34-210 mg/dL

6 a 12 meses 34-230 mg/dL

1 a 1,5 anos 38-240 mg/dL

1,5 a 2 anos 45-260 mg/dL

2 a 3 anos 52-280 mg/dL

3 a 4 anos 63-300 mg/dL

4 a 6 anos 72-340 mg/dL

6 a 9 anos 85-410 mg/dL

9 a 12 anos 98-480 mg/dL

12 a 18 anos 106-610 mg/dL

Adultos 150-640 mg/dL


IGG – 3 – Subclasse de IgG

Material .:soro

Sinônimo .: IgG3

Método .:Nefelometria

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: avaliação de infecções repetidas por bactérias; suspeita de imunodeficiências. Em adultos normais, a IgG constitui 75% das imunoglobulinas. Dentro da classe de IgG, estão as concentrações das 4 subdivisões de classe: IgG1, 60-70%; IgG2, 14-20%; IgG3, 4-8%; e IgG4, 2-6%. A IgG é a única classe de imunoglobulina que atravessa a barreira da placenta em humanos, sendo a responsável pela proteção do recém-nascido durante os primeiros meses de vida. As subdivisões de classe não são dotadas igualmente desta propriedade; a IgG2 é transferida mais lentamente que as outras. As subdivisões de classe fixam complemento na ordem seguinte de eficiência descendente: IgG3, IgG1, IgG2, e IgG4. A IgG4 não pode fixar complemento pelo caminho clássico, mas pode ser ativada no caminho alternado. Existem evidências recentes de que muitas infecções podem ocorrer devido ao fracasso na produção das proporções normais das subdivisões de classe, particularmente a IgG2. A deficiência de IgG2 está relacionada com o aumento da susceptibilidade a infecções bacterianas, sendo freqüentemente associada com baixos níveis de IgG4 e deficiência seletiva de IgA. As concentrações séricas diminuídas de IgG2 ou IgG3 têm sido relacionadas a infecções recorrentes do trato respiratório. Alguns autores relataram a deficiência de IgG3 em adultos, associada a quadros de infecção pulmonar.

Referência .:

Idade IgG3

0 a 1 mês 14-55 mg/dL

1 a 4 meses 14-70 mg/dL

4 a 6 meses 15-80 mg/dL

6 a 12 meses 15-97 mg/dL

1 a 1,5 anos 15-107 mg/dL

1,5 a 2 anos 15-113 mg/dL

2 a 3 anos 14-120 mg/dL

3 a 4 anos 13-126 mg/dL

4 a 6 anos 13-133 mg/dL

6 a 9 anos 13-142 mg/dL

9 a 12 anos 15-149 mg/dL

12 a 18 anos 18-163 mg/dL

Adultos 20-110 mg/dL


IGG – 4 – Subclasse de IgG

Material .:soro

Sinônimo .:IgG4

Método .:Nefelometria

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: avaliação de infecções repetidas por bactérias; suspeita de imunodeficiências. Em adultos normais, a IgG constitui 75% das imunoglobulinas. Dentro da classe de IgG, estão as concentrações das 4 subdivisões de classe: IgG1, 60-70%; IgG2, 14-20%; IgG3, 4-8%; e IgG4, 2-6%. A IgG é a única classe de imunoglobulina que atravessa a barreira da placenta em humanos, sendo a responsável pela proteção do recém-nascido durante os primeiros meses de vida. As subdivisões de classe não são dotadas igualmente desta propriedade; a IgG2 é transferida mais lentamente que as outras. As subdivisões de classe fixam complemento na ordem seguinte de eficiência descendente: IgG3, IgG1, IgG2, e IgG4. A IgG4 não pode fixar complemento pelo caminho clássico, mas pode ser ativada no caminho alternado. Existem evidências recentes de que muitas infecções podem ocorrer devido ao fracasso na produção das proporções normais das subdivisões de classe, particularmente a IgG2. A deficiência de IgG2 está relacionada com o aumento da susceptibilidade a infecções bacterianas, sendo freqüentemente associada com baixos níveis de IgG4 e deficiência seletiva de IgA. As concentrações séricas diminuídas de IgG2 ou IgG3 têm sido relacionadas a infecções recorrentes do trato respiratório. Alguns autores relataram a deficiência de IgG3 em adultos, associada a quadros de infecção pulmonar.

Referência .:

Idade IgG4

0 a 1 mês 4-55 mg/dL

1 a 4 meses <3-36 mg/dL

4 a 6 meses <3-23 mg/dL

6 a 12 meses <3-43 mg/dL

1 a 1,5 anos <3-62 mg/dL

1,5 a 2 anos <3-79 mg/dL

2 a 3 anos <3-106 mg/dL

3 a 4 anos <3-127 mg/dL

4 a 6 anos <3-158 mg/dL

6 a 9 anos <3-189 mg/dL

9 a 12 anos 3-210 mg/dL

12 a 18 anos 4-230 mg/dL

Adultos 8-140 mg/dL


Imunofenotipagem para Linfócitos T CD3 e B CD19

Material .:Sangue total com EDTA

Sinônimo .:Timo dependentes e bursa dependentes

Método .:Imunofenotipagem por Plataforma Única

Resultado .:7 dias

Coleta: Jejum de 4 horas.

Interpretação:  Monitoramento das populações de linfocitos T e B em doenças autoimunes, imunodeficiências, infecções virais e em Sindromes linfoproliferativas.

Referência .:

Idade CD3(mm) CD3% CD19(mm) CD19%

0-11m: 2170-6500 58-85 430-3300 11-45

12-23m: 1460-5440 53-81 430-3300 11-45

2-14anos: 724-2409 63-84 89-523 7-24

Adultos: 812-2318 60-85 90-680 6-19


Imunofenotipagem para Linfócitos T CD3/Subpopulação CD4 -CD8

Material .:Sangue total com EDTA

Sinônimo .:CD4, CD8 e CD3

Método .:Imunofenotipagem por Plataforma Única

Resultado .:7 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: Avaliação do estado imunológico do Paciente com imunodeficiência e auxilio no acompanhamento terapêutico. Teste útil na avaliação das imunodeficiências nas quais ocorrem alterações de linfócitos T supressores e T auxiliadores, como por exemplo na AIDS, na qual o vírus HIV é especificamente citotóxico para as células CD4, provocando uma redução progressiva de seu número e conseqüente redução do índice CD4/CD8.

Referência .:

Idade CD4(mm3) CD4% CD8(mm3) CD8% Relação 0,90 a 4,00

0-11m: 1580-4850 38-62 680-2470 16-34 0,9 a 4,0

12-23m: 1020-3600 31-54 570-2230 16-38 0,9 a 4,0

2-14anos: 398-1535 33-57 139-1015 14-39 0,9 a 4,0

Adultos: 535-2480 35-62 255-1720 17-43 0,9 a 4,0

Idade CD3(mm3) CD3% Relação

0 – 11m: 2170-6500 58-85 0,9 a 4,0

12 – 23m: 1460-5440 53-81 0,9 a 4,0

2 -14anos: 724-2409 63-84 0,9 a 4,0

Adultos: 812-2318 60-85 0,9 a 4,0


IMUNOGLOBULINA A (IgA) – Secretora

Material .:Saliva

Método .:Nefelometria

Resultado .:5 dias

Coleta: Coletar saliva em frasco estéril.  Em jejum

Interpretação:  Uso: diagnóstico das deficiências congênitas ou adquiridas de IgA; avaliação de infecções respiratórias de repetição. A IgA é encontrada na lágrima, suor, saliva, leite, colostro e em secreções brônquicas e gastrointestinais, constituindo 15% das imunoglobulinas séricas. Na eletroforese, migra na região entre beta e gama. A deficiência seletiva de IgA é o distúrbio de imunodeficiência primária mais comum, sendo caracterizada pela ausência de IgA sérica com níveis normais de IgG e IgM; sua prevalência é de cerca de 1:700 a 1:500 indivíduos. A maioria dos pacientes é assintomática, porém alguns podem apresentar infecções freqüentes e recorrentes, tipicamente envolvendo os seios paranasais, brônquios e pulmões. Alguns casos de deficiência de IgA podem entrar em remissão espontaneamente. Na deficiência associada da subclasse IgG2, a sinusite recorrente e as infecções bronco-pulmonares são comuns. Pacientes com uma deficiência combinada de subclasses de IgG e IgA devem ser avaliados para respostas anticórpicas funcionais a imunização com antígenos glicoprotéicos.

Referência .:

3,5 a 36,8 mg/dL


IMUNOGLOBULINA A – IgA

Material .:soro

Sinônimo .:IgA

Método .:Imunoturbidimetria

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum no mínimo de 4h.

Interpretação:  Ver Imunoglobulina A (IgA) – Secretora.

Referência .:

0 a 1 ano : 0,0 a 83,0 mg/dL

1 a 3 anos : 20,0 a 100,0 mg/dL

4 a 6 anos : 27,0 a 195,0 mg/dL

7 a 9 anos : 34,0 a 305,0 mg/dL

10 a 11 anos : 53,0 a 204,0 mg/dL

12 a 13 anos : 58,0 a 358,0 mg/dL

14 a 15 anos : 47,0 a 249,0 mg/dL

16 a 19 anos : 61,0 a 348,0 mg/dL

> 19 anos : 40,0 a 350,0 mg/dL


IMUNOGLOBULINA D – IgD

Material .:soro

Sinônimo .:IgD

Método .:Imunodifusão radial

Resultado .:7 dias

Coleta: Jejum de 4 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação de mieloma por IgD. Alguns mielomas podem causar elevações extremas na IgD.

Referência .:

1,0 a 4,5 mg/dL


IMUNOGLOBULINA E – IgE

Material .:soro

Sinônimo .:IgE sérico

Método .:Imunológico não competitivo

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum no mínimo de 4h.

Interpretação:  Uso: avaliação de processos alérgicos (asma, rinite, dermatite); acompanhamento de parasitoses intestinais. A imunoglobulina E é uma classe de anticorpos que medeia uma variedade de reações de hipersensibilidade, por degranulação de basófilos e mastócitos. A presença de IgE específica para determinado alérgeno, em quantidades superiores ao referencial, pode estar associada a um aumento de risco relativo para o desenvolvimento de sintomas de hipersensibilidade mediada por IgE, principalmente em indivíduos atópicos. Nos processos alérgicos, predominam os sintomas alimentares na infância e os respiratórios no adulto. Valores aumentados: bronquites, mieloma, síndrome de hiper IgE, aspergilose, filariose pulmonar, síndrome de Wiskott-Aldrch.

Referência .:

Até um ano : < 15,0 UI/mL

1 a 5 anos : < 60,0 UI/mL

6 a 9 anos : < 98,0 UI/mL

10 a 15 anos : < 200,0 UI/mL

> 15 anos : < 160,0 UI/mL


IMUNOGLOBULINA G – IgG

Material .:soro

Sinônimo .:IgG

Método .:Imunoturbidimetria

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum no mínimo de 4h.

Interpretação:  Uso: avaliação da deficiência da imunidade (humoral, congênita, adquirida ou transitória). Valores aumentados: infecções crônicas, mieloma múltiplo.

Referência .:

0 a 1 ano : 231,0 a 1411,0 mg/dL

1 a 3 anos : 453,0 a 916,0 mg/dL

4 a 6 anos : 504,0 a 1464,0 mg/dL

7 a 9 anos : 572,0 a 1474,0 mg/dL

10 a 11 anos : 698,0 a 1560,0 mg/dL

12 a 13 anos : 759,0 a 1549,0 mg/dL

14 a 15 anos : 716,0 a 1711,0 mg/dL

16 a 19 anos : 549,0 a 1584,0 mg/dL

> 19 anos : 700,0 a 1600,0 mg/dL


IMUNOGLOBULINA M – IgM

Material .:soro

Sinônimo .:IgM

Método .:Imunoturbidimetria

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum no mínimo de 4h.

Interpretação:  Uso: avaliação da deficiência da imunidade humoral; diagnóstico e acompanhamento terapêutico da macroglobulinemia de Waldenstron. Valores aumentados: infecções agudas. Valores diminuídos: síndrome de Wiskott-Aldrich (ocorre aumento da síntese de IgA).

Referência .:

0 a 1 ano : 0,0 a 145,0 mg/dL

1 a 3 anos : 19,0 a 146,0 mg/dL

4 a 6 anos : 24,0 a 210,0 mg/dL

7 a 9 anos : 31,0 a 208,0 mg/dL

10 a 11 anos : 31,0 a 179,0 mg/dL

12 a 13 anos : 35,0 a 239,0 mg/dL

14 a 15 anos : 20,0 a 188,0 mg/dL

16 a 19 anos : 23,0 a 259,0 mg/dL

> 19 anos : 50,0 a 300,0 mg/dL


ÍNDICE DE HOMA – BETA

Material .:soro

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum obrigatório ou conforme orientação médica. Deve ser sempre acompanhada de determinação de glicemia.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de insulinoma; avaliação de hipoglicemias. A insulina é um hormônio peptídeo, sintetizado e secretado pelas células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas. Seu efeito específico está relacionado ao aproveitamento da glicose e à diminuição desta nos níveis sangüíneos.

Referência .:

De 167,0 a 175,0


ÍNDICE DE HOMA – IR

Material .:soro

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum obrigatório ou conforme orientação médica. Deve ser sempre acompanhada de determinação de glicemia.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de insulinoma; avaliação de hipoglicemias. A insulina é um hormônio peptídeo, sintetizado e secretado pelas células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas. Seu efeito específico está relacionado ao aproveitamento da glicose e à diminuição desta nos níveis sangüíneos.

Referência .:

IMC até 25 Kg/m2: 0,4 a 2,9

IMC 25 a 30 Kg/m2: 0,4 a 4,3

IMC > 30 Kg/m2: 0,7 a 8,2

É considerado como resistência Insulínica se:

HOMA-IR > 4,65 ou HOMA-IR >3,60 e índice de massa corporal > 27,5 kg/m2.

Estes critérios apresentam uma sensibilidade de 77% e especificidade de 88,4%.

Referência:

STERN,S. E. et al. Idetenfication of individuals with insulin resistence using routine clinicalmeasurement . Diabetes 54, 333 – 339 (2005).


INSULINA

Material .:soro

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum obrigatório ou conforme orientação médica. Deve ser sempre acompanhada de determinação de glicemia.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de insulinoma; avaliação de hipoglicemias. A insulina é um hormônio peptídeo, sintetizado e secretado pelas células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas. Seu efeito específico está relacionado ao aproveitamento da glicose e à diminuição desta nos níveis sangüíneos.

Referência .:

2,6 a 24,9 uUI/mL


INSULINA – Curva

Material .:soro

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta .:Após jejum de 8 horas, coletar as amostras  para dosagem de  insulina nos intervalos determinados pelo médico assistente.O paciente deverá permanecer no Laboratório durante a realização do exame.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de insulinoma; avaliação de hipoglicemias. A insulina é um hormônio peptídeo, sintetizado e secretado pelas células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas. Seu efeito específico está relacionado ao aproveitamento da glicose e à diminuição desta nos níveis sangüíneos.

Referência .:

Basal : 2,6 a 24,9 uUI/mL

Considerado patologico segundo Bittar R.:Insulinemia de jejum acima de 50,0 uUI/mL.

Soma das insulinemias da 2ª e 3ª hora maior que 60,0 uUI/mL.

– Não existem valores de Referência estabelecidos para os níveis de insulina pós-prandiais. A interpretação desses resultados deve ser feita pelo médico assistente, baseado nas características de cada paciente.

Exames – L

LACTATO DESIDROGENASE – LDH

Material .:soro

Sinônimo .:LDH, Dehidrogenase láctica

Método .:Enzimático

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Valores aumentados: proliferação de células neoplásicas, infarto do miocárdio, anemias hemolíticas, anemias megaloblásticas, infarto pulmonar, choque e hipóxia intensos, doenças hepáticas (hepatite, alcoolismo). Interferentes: hemólise +, lipemia -.

Referência .:

Soro ou Plasma: 200 a 480 U/L a 37°C.


 

LEISHMANIA – Pesquisa

Material .:secreção de ferida

Método .:Microscopia – GIEMSA

Resultado .:5 dias

Coleta: Em úlcera cutânea o material deve ser obtido por \\\’curetagem\\\’ junto à derme e nas bordas da lesão. Medicação tópica interfere, deve ser suspenso o medicamento 2 dias antes da coleta.

Interpretação:  Uso: diagnóstico da leishmaniose (principalmente em úlcera cutâneas). Devido à baixa sensibilidade da pesquisa direta, é importante associar a reação de Montenegro e a sorologia para o diagnóstico da Leishmaniose.

Referência .:

Negativo


 

LEPTINA

Material .:soro

Método .:Enzimaimunoensaio

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 12 horas.

Interpretação:  A leptina é um hormônio peptídico , produzido principalmente pelos adipócitos ou células gordurosas, sendo que sua concentração varia de acordo com a quantidade de tecido adiposo. Na obesidade, os níveis de leptina estão aumentados. Além de seu conhecido efeito sobre o controle do apetite, evidências atuais demonstram que a leptina está envolvida no controle da massa corporal, reprodução, angiogênese, imunidade, cicatrização e função cardiovascular.

Referência .:

Mulheres de peso normal : até 15,1 ng/mL

Homens de peso normal : 2,0 a 5,63 ng/mL

Obesos : IMC > 27 : 7,02 a 55,04 ng/mL

IMC – Indice de massa corporal


 

LEPTOSPIROSE – Anticorpos IgG (IF)

Material .:soro

Sinônimo .:Doença de Weil

Método .:Imunofluorescencia Indireta

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: diagnóstico sorológico de infecções por Leptospira sp. A sorologia para o diagnóstico é de grande importância, uma vez que as manifestações clínicas da doença são polimórficas, dificultando, na maioria das vezes, a confirmação diagnóstica. Os anticorpos IgM são detectados 4 a 5 dias após os sintomas clínicos, podendo permanecer durante meses. O diagnóstico de leptospirose se baseia na história, no quadro clínico e nos resultados dos exames laboratoriais solicitados. O hemograma pode mostrar anemia, leucocitose com desvio à esquerda e trombocitopenia. Aumento na CPK (creatinina fosfoquinase) associada à quadro clínico sugestivo, pode ser considerado forte evidência de leptospirose.O diagnóstico é confirmado com duas amostras de soro colhidas com intervalo de 15 dias, verificando-se um aumento de 4 vezes no título da primeira para a segunda amostra. Os sintomas da leptospirose aparecem entre dois e trinta dias após a infecção, sendo o período de incubação médio de dez dias. Febre alta, sensação de mal estar, dor de cabeça constante e acentuada, dor muscular intensa, cansaço e calafrios estão entre as manifestações da doença. A partir do terceiro dia de doença pode surgir icterícia (olhos amarelados) nos enfermos que apresentam casos mais graves (cerca de 10%). Nesse grupo, aparecem manifestações hemorrágicas (equimoses, sangramentos em nariz, gengivas e pulmões) e o funcionamento inadequado dos rins, o que causa diminuição do volume urinário e, às vezes, anúria total . Alguns autores recomendam, para a imunfluorescência indireta, um título de 1/100 como cut off , com sensibilidade maior que 95% (2,3)e consideram a IFI como o teste ideal para o diagnóstico na fase aguda da doença.Usando um cut off de 1/400 ou mais, há um significante aumento da sensibilidade e especificidade para o diagnóstico laboratorial da leptospirose(3). Bibliografia -1. Joshi S, Bal A, Bharadwaj R, Kumbhar R, Kagal A, Arjunwadkar V. Role of IgM specific indirect immunofluorescence assay in diagnosing an outbreak of leptospirosis. Indian J Pathol Microbiol ;45(1):75-7,2002. 2.Appassakij H, Silpapojakul K, Wansit R, Woodtayakorn J. Evaluation of the immunofluorescent antibody test for the diagnosis of human leptospirosis. Am J Trop Med Hyg ;52(4):340-3,1995. 3.Pradutkanchana S, Pradutkanchana J, Khuntikij P. Detection of IgM specific antibody using indirect immunofluorescent assay for diagnosis of acute leptospirosis. J Med Assoc Thai ;86(7):641-6,2003.

Referência .:

Não reagente : títulos inferior a 1/100

Reagente: > ou = a 1/100

O isotipo de anticorpo anti Leptospira predominante é a IgM e pode permanecer positivo

por vários meses (até 12-18 meses). O isotipo IgG é raramente detectado e não é considerado um bom marcador para o diagnóstico.

Os anticorpos do tipo IgM podem ser detectados 5 dias após os sintomas (sensibilidade de 70%) e após 2 semanas (sensibilidade > 95%).

Referencia

Pradutkanchana S, Pradutkanchana J, Khuntikij P.Detection of IgM specific antibody using indirect immunofluorescent assay for diagnosis of acuteleptospirosis. J Med Assoc Thai ;86(7):641-6,2003.

Metodologia desenvolvida e validada pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.


 

LEPTOSPIROSE – Anticorpos IgM (IF)

Material .:soro

Sinônimo .:Doença de Weil

Método .:Imunofluorescencia Indireta

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: diagnóstico sorológico de infecções por Leptospira sp. A sorologia para o diagnóstico é de grande importância, uma vez que as manifestações clínicas da doença são polimórficas, dificultando, na maioria das vezes, a confirmação diagnóstica. Os anticorpos IgM são detectados 4 a 5 dias após os sintomas clínicos, podendo permanecer durante meses. O diagnóstico de leptospirose se baseia na história, no quadro clínico e nos resultados dos exames laboratoriais solicitados. O hemograma pode mostrar anemia, leucocitose com desvio à esquerda e trombocitopenia. Aumento na CPK (creatinina fosfoquinase) associada à quadro clínico sugestivo, pode ser considerado forte evidência de leptospirose.O diagnóstico é confirmado com duas amostras de soro colhidas com intervalo de 15 dias, verificando-se um aumento de 4 vezes no título da primeira para a segunda amostra. Os sintomas da leptospirose aparecem entre dois e trinta dias após a infecção, sendo o período de incubação médio de dez dias. Febre alta, sensação de mal estar, dor de cabeça constante e acentuada, dor muscular intensa, cansaço e calafrios estão entre as manifestações da doença. A partir do terceiro dia de doença pode surgir icterícia (olhos amarelados) nos enfermos que apresentam casos mais graves (cerca de 10%). Nesse grupo, aparecem manifestações hemorrágicas (equimoses, sangramentos em nariz, gengivas e pulmões) e o funcionamento inadequado dos rins, o que causa diminuição do volume urinário e, às vezes, anúria total . Alguns autores recomendam, para a imunfluorescência indireta, um título de 1/100 como cut off , com sensibilidade maior que 95% (2,3)e consideram a IFI como o teste ideal para o diagnóstico na fase aguda da doença.Usando um cut off de 1/400 ou mais, há um significante aumento da sensibilidade e especificidade para o diagnóstico laboratorial da leptospirose(3). Bibliografia -1. Joshi S, Bal A, Bharadwaj R, Kumbhar R, Kagal A, Arjunwadkar V. Role of IgM specific indirect immunofluorescence assay in diagnosing an outbreak of leptospirosis. Indian J Pathol Microbiol ;45(1):75-7,2002. 2.Appassakij H, Silpapojakul K, Wansit R, Woodtayakorn J. Evaluation of the immunofluorescent antibody test for the diagnosis of human leptospirosis. Am J Trop Med Hyg ;52(4):340-3,1995. 3.Pradutkanchana S, Pradutkanchana J, Khuntikij P. Detection of IgM specific antibody using indirect immunofluorescent assay for diagnosis of acute leptospirosis. J Med Assoc Thai ;86(7):641-6,2003.

Referência .:

Não reagente : títulos inferior a 1/100

Reagente: > ou = a 1/100

O isotipo de anticorpo anti Leptospira predominante é a IgM e pode permanecer positivo por vários meses (até 12-18 meses). O isotipo IgG é raramente detectado e não é considerado um bom marcador para o diagnóstico.

Os anticorpos do tipo IgM podem ser detectados 5 dias após os sintomas (sensibilidade de 70%) e após 2 semanas (sensibilidade > 95%).

Referencia

Pradutkanchana S, Pradutkanchana J, Khuntikij P.Detection of IgM specific antibody using indirect immunofluorescent assay for diagnosis of acute leptospirosis. J Med Assoc Thai ;86(7):641-6,2003.

LIPASE

Material .:soro

Método .:Enzimático

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de pancreatites. A lipase tem sensibilidade e especificidade maior que a amilase para o diagnóstico de pancreatites (em parotidites não está aumentada). No líquido ascítico, a lipase pode apresentar níveis elevados em pancreatites em atividade. Valores aumentados: pancreatites (permanece elevada mais tempo que a amilase em fase aguda de pancreatite), cistos ou pseudocistos pancreáticos, peritonites.

Referência .:

Inferior a 60,0 U/L


 

LÍPIDES TOTAIS

Material .:soro

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: sem valor diagnóstico isoladamente.

Referência .:

400,0 a 1000,0 mg/dL

 

LIPOPROTEÍNA – Lp(a)

Material .:soro

Sinônimo .:LP (a)

Método .:Nefelometria

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum obrigatório de 12 horas.

Interpretação:  Uso: diagnóstico precoce de doença coronariana e estenose da artéria cerebral. A Lp(a) contribui com menos de 15% do colesterol total. Muitos indivíduos com níveis de colesterol aceitáveis (normais) podem ter altos níveis de LP(a). Valores aumentados: arteriosclerose coronariana precoce e infarto. Interferentes: biofosfonatos +, ciclosporina A +, diuréticos +, levotiroxina +, simvastatina +, captopril -, estrógenos conjugados -, estrógenos -, niacina -, levotiroxina -.

Referência .:

Valores inferiores a 30,0 mg/dL


 

LISTERIOSE – Sorologia

Material .:soro

Sinônimo .:Sorologia para Listéria

Método .:Soroaglutinação (Gruber-Widal)

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório

Interpretação:  Uso: diagnóstico de meningites e septicemias; triagem de causas de abortamento. A Listeria monocytogenes é um bacilo gram-positivo não esporulado, anaeróbio facultativo, que pode ser corado pelo Gram. No LCR, é encontrada a nível intra ou extracelular, podendo ser confundida com pneumococo, estreptococo e, se excessivamente descorada, com hemófilos. Para triagem de causas de abortamento, recomenda-se a cultura do material vaginal coletado após o aborto. Quando o resultado sorológico para Listeria monocytogenes é positivo, recomenda-se repetir o teste com uma nova coleta (1 ou 2 semanas após), para avaliar o aumento dos títulos.

Referência .:

São considerados normais títulos até 1/160 O resultado de uma amostra não e\\\’ conclusivo. Solicitar novo exame apos 30 dias.


 

LITIO SÉRICO

Código .:LITIO

Material .:soro

Sinônimo .:Litemia

Método .:Imunoenzimático Colorimétrico

Resultado .:4 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: monitoramento dos níveis de lítio em pacientes medicados com carbonato de lítio (monitorização terapêutica do lítio).O Lítio na forma de carbonato de lítio é usado como agente psicoativo no tratamento de doenças depressivas. A terapia de lítio demanda uma monitorização diária dos seus níveis até que a dosagem seja apropriada. Baixos níveis de lítio no soro (quando em tratamento) estão associados a retenção do lítio e altas dosagens com a eliminação. A toxicidade do lítio ocorre quando os níveis sanguíneos se tornam superiores a 1,5mEq/L, podendo ser grave com níveis superiores a 2,0 mEq/L. Os sintomas de intoxicação por lítio incluem náuseas, vômitos, diarréia, sonolência, fraqueza, ataxia, visão borrada, poliuria, confusão estupor, convulsões e coma.

Referência .:

Níveis terapêuticos: 0,60 a 1,20 mEq/L

Passível de intoxicação: 1,20 a 1,50 mEq/L (após 12 horas da última dose).

Níveis tóxicos: acima de 1,50 mEq/L (após 12 horas da última dose).

Exames – M

MACONHA – CANABINÓIDES – THC

Material .:urina

Sinônimo .:Pesquisa de maconha

Método .:Imunoenzimático Colorimétrico

Resultado .:5 dias

Coleta .:Coletar a 1º urina da manhã no Laboratório, (coleta de amostra assistida por testemunha)

Interpretação:  Uso: detecção de drogas de abuso.

Referência .:

Negativo


MACROPROLACTINA

Material .:soro

Sinônimo .:PRL

Método .:Quimioluminescência, precipitação com PEG

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: A pesquisa de macroprolactina é importante em todos os casos em que níveis elevados de prolactina forem encontrados, especialmente nos pacientes oligo ou assintomáticos. Assim, procedimentos propedêuticos de alto custo e risco para o paciente podem ser evitados. A prolactina é um hormônio bastante heterogêneo e, do ponto de vista de peso molecular, existem três formas principais em circulação: monômero de 23kDa, dímero (big prolactin) de 45kDa e macroprolactina (big-big prolactin) de peso molecular acima de 150kDa. Em condições normais ou em pacientes com hiperprolactinemia sintomática, predomina em circulação a forma monomérica. A macroprolactina é constituída, na maioria dos casos, por uma associação entre uma molécula de prolactina e uma de IgG, o que leva a uma meia-vida mais longa e atividade biológica menor. A pesquisa da macroprolactina é feita por método de precipitação com polietilenoglicol (PEG) e estudo da recuperação após a precipitação. Se a recuperação pós precipitação é inferior a 30%, considera-se que há predominância de formas de alto PM (macroprolactina). Se a recuperação é superior a 65%, predominam as formas monoméricas. Nos casos de recuperação intermediária, é necessário utilizar a cromatografia do soro em coluna de filtração para caracterização mais apurada. Interferentes: bloqueadores do receptor de dopamina, antidepressivos, drogas para tratamento de hiperprolactinemia e neurolépticos. Bibliografia: GLEZER, Andrea, D\\\’ALVA, Catarina Brasil, BRONSTEIN, Marcello Delano et al. Macroprolactina e incidentaloma hipofisário. Arq Bras Endocrinol Metab, Mar./Apr. 2001, vol.45, no.2, p.190-198. VIEIRA, José Gilberto H. Macroprolactinemia. Arq Bras Endocrinol Metab, Feb. 2002, vol.46, no.1, p.45-50.

Referência .:

Maior que 60% :Ausência de macroprolactina

Entre 30% e 60%:Intermediária

Menor que 30% :Presença de macroprolactina (big)


MAGNÉSIO

Material .:soro

Sinônimo .:Mg, magnesemia

Método .:Colorimétrico

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum de 8 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação de distúrbios hidro-eletrolíticos. O magnésio é um importante íon ativador, participando da função de várias enzimas envolvidas nas reações de transferência de fosfato, exercendo efeitos fisiológicos no sistema nervoso (atua diretamente na junção mioneural). Cerca de 50% do magnésio corpóreo total encontra-se no estado insolúvel no osso. Apenas 5% estão presentes como cátions extracelulares; os restantes 45% estão contidos nas células, como cátions intracelulares. A concentração plasmática normal é de 1,5 a 2,5 mEq/L, com cerca de um terço ligado à proteína e dois terços existindo como cátion livre. A excreção do íon magnésio ocorre via renal. A presença de concentrações alteradas de magnésio no plasma provoca alterações associadas com o cálcio. A hipermagnesemia suprime a secreção do PTH, com conseqüente hipocalcemia. A depleção severa e prolongada de magnésio prejudica a secreção de PTH resultando em hipocalcemia. A hipomagnesemia também pode alterar a resposta ao PTH no órgão alvo. Valores aumentados: terapia diurética, hiperaldosteronismo, hiperparatireoidismo, hipertireoidismo, síndrome de Bartter, hipercalcemia, transplante de rim. Valores diminuídos: diarréia crônica, desvio do intestino delgado, abuso de laxantes, desnutrição, alcoolismo. Interferentes: aminoglicosídeos +, anfotericina B +.

Referência .:

Soro ou plasma…1,6 a 2,4 mg/dL


MAGNÉSIO URINÁRIO – 24h

Material .:urina 24 horas

Método .:Colorimétrico

Resultado .:3 dias

Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.

Interpretação:  Ver Magnésio.

Referência .:

Urina…..32 a 150 mg/24h (varia com a alimentação)


MANGANÊS SÉRICO

Material .:soro – tubo trace

Sinônimo .:Manganês sérico

Método .:Espectrofotometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Resultado .:8 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação da toxicidade ao manganês. A toxicidade pelo manganês ocorre com mineiros, trabalhadores de fundição, soldadores, cerâmica, verniz. Valores aumentados: hepatite aguda, infarto do miocárdio. Valores diminuídos: fenilcetonúria, malformação óssea (alguns pacientes). A deficiência de manganês não é uma ocorrência comum, pois as fontes alimentares prevêem uma provisão adequada deste elemento essencial.

Referência .:

Até 2,9 ug/L


MANGANÊS URINÁRIO PRÉ JORNADA

Material .:Urina pré-jornada de trabalho

Sinônimo .:Manganês urinario

Método .:ICP-MS

Resultado .:7 dias

Coleta: Coletar 50,0 mL de urina em frasco estéril.

Interpretação:  Uso: avaliação da toxicidade ao manganês. A toxicidade pelo manganês ocorre com mineiros, trabalhadores de fundição, soldadores, cerâmica, verniz. Valores aumentados: hepatite aguda, infarto do miocárdio. Valores diminuídos: fenilcetonúria, malformação óssea (alguns pacientes). A deficiência de manganês não é uma ocorrência comum, pois as fontes alimentares preveem uma provisão adequada deste elemento essencial.

Referência .:

Até 8,0 ug/L.

IBMP*: 20 ug/L

*Índice Biológico Máximo Permitido.


MERCÚRIO SANGÜÍNEO

Material .:sangue total c/ Heparina

Método .:ICP-MS

Resultado .:8 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação da intoxicação por mercúrio. A intoxicação por mercúrio é capaz de causar ansiedade, tremores, lesões neurológicas, cegueira, surdez, doenças gastrointestinais (vômitos, diarréias, perda de peso), doenças renais, coma e até morte. A inalação representa a principal via de absorção nas exposições ocupacionais. No Brasil, é comum a intoxicação nos garimpos de ouro.

Referência .:

Até 1 ug/dL

Exposição Significativa ao Mercúrio Orgânico:

Maior que 5,0 ug/dL

Exposição Significativa ao Mercúrio Inorgânico:

Maior que 20 ug/dL


MERCÚRIO URINÁRIO PRÉ JORNADA

Material .:Urina pré-jornada de trabalho

Método .:ICP-MS

Resultado .:8 dia(s)

Coleta: Coletar urina de pré jornada de trabalho em frasco de coleta de urina limpo e sem aditivo

Referência .:

VR*: até 5,0 ug/g de creatinina.

IBMP**: Até 33,0 ug/g de creatinina.

*Valor de Referência para pacientes não expostos.

**Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).


METAHEMOGLOBINA – MHB

Material .:Sangue total com EDTA

Sinônimo .:MHB

Método .: Espectrofotométrico (Co-oxímetro)

Resultado .:7 dias

Coleta: Coletar preferencialmente a vácuo. Enviá-la imediatamente ao laboratório refrigerada. NÃO CONGELAR A AMOSTRA. A amostra tem estabilidade de 5 dias.

Interpretação:  Uso: avaliação da toxicidade por nitrito; avaliação de pacientes com cianose; auxílio ao diagnóstico de policitemia vera.

Referência .:

VR*: até 2% da hemoglobina total.

IBMP**: até 5% da hemoglobina total.

*Valor de Referência para pacientes não expostos.

**Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).


METANEFRINAS TOTAIS E FRAÇÕES

Material .:urina 24 horas

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .:8 dias

Coleta: Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado. Preferencialmente não realizar no período menstrual. Em casos excepcionais e nos de urgência, pode ser realizada a coleta de urina menstruada utilizando-se um tampão vaginal. – Três (3) dias antes do início da coleta e no quarto dia, quando a coleta da urina será iniciada, o paciente deverá abster-se de qualquer substância que contenha: Café, Chá, Chocolate, Amendoim, Vanilina, Vitaminas, Refrigerantes, Nozes, Baunilha, Abacate, Banana, Ameixa, Berinjela, Tomate, Kiwi, Abacaxi, Sorvete, Manga.  Os pacientes devem, também, abster-se de fumo, refrigerantes com cola e bebidas alcoólicas nestes 4 dias. Durante estes quatro (4) dias o paciente deverá alimentar-se de: Pão, Manteiga, Ovos, Açúcar, Leite integral, Arroz, Carne, Água a vontade. – Algumas medicações podem alterar o resultado do exame. Evite o uso de medicamentos durante o período de dieta e coleta de material. Medicamentos prescritos só devem ser suspensos a critério do médico assistente.

Interpretação:  Uso: diagnóstico e avaliação de feocromocitoma; diagnóstico de tumores produtores de catecolaminas; diagnóstico de hipotensão postural. As catecolaminas são sintetizadas nas células cromafins do sistema nervoso simpático (epinefrina pela medula adrenal e norepinefrina e dopamina pela medula adrenal e neurônios simpáticos pós-ganglionares). Circulam no plasma em formas livres e ligadas a proteínas (albumina, globulinas e lipoproteínas). As catecolaminas plasmáticas exibem considerável grau de variabilidade fisiológica (stress, por exemplo). Conseqüentemente, as amostras devem ser obtidas de pacientes em posição supina e algum tempo após a venipuntura. As dosagens plasmáticas podem ser realizadas após estimulação. Em pacientes com hipertensão paroxística, a sensibilidade do teste pode ser aumentada iniciando a coleta após o episódio. O padrão de catecolaminas difere segundo a forma de tumor: feocromocitomas geralmente produzem norepinefrina e epinefrina; paragangliomas secretam norepinefrina e neuroblastomas também produzem dopamina. As metanefrinas urinárias são consideradas o melhor teste de triagem para feocromocitoma. Os níveis de catecolaminas e metanefrinas podem ser interpretados em relação à concentração de creatinina da amostra. As catecolaminas são excretadas na urina na forma intacta ou como metabólitos (metanefrinas e ácido vanilmandélico). Valores aumentados: feocromocitoma, ganglioneuromas, neuroblastomas, stress severo, hipoglicemia, certos medicamentos (metildopa, isoproterenol, nitratos, minoxidil, hidralazina), tabagismo, consumo de café. Valores diminuídos: hipotensão postural, síndrome Shy-Drager e disautonomia familiar.

Referência .:

Metanefrina Totais : até 1000,0 ug/24h

Metanefrina: até 320,0 ug/24h

Normetanefrina: até 390,0 ug/24h


METANOL URINÁRIO

Material .:urina

Sinônimo .:Álcool metilico (metanol)

Método .:Cromatografia Gasosa

Resultado .:5 dias

Coleta .: .:Coletar a 1º urina da manhã no Laboratório, (coleta de amostra assistida por testemunha)

Coleta: Coletar urina de final de jornada de trabalho ou aleatória em frasco de coleta de urina limpo e sem aditivo. Enviar a amostra congelada para o laboratório.

Interpretação:  Uso: avaliação da intoxicação por metanol (através de combustíveis, solventes, tintas, resinas, corantes, etc.). Este álcool, muito mais tóxico que o etanol, é convertido a formaldeído e ácido fórmico, causando danos à retina (levando à cegueira), além de causar acidose metabólica.

Referência .:

VR*: até 5,0 mg/L.

IBMP**: até 15,0 mg/L.

*Valor de Referência para pacientes expostos.

**Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).


METIL ETIL CETONA

Material .:urina do final da jornada de trabalho

Método .:Cromatografia Gasosa

Resultado .:5 dias

Coleta: Coletar urina de final de jornada de trabalho ou aleatória em frasco de coleta de urina limpo e sem aditivo. Após a coleta manter o frasco bem fechado e refrigerado

Interpretação:  Uso: indicador de avaliação das exposições ocupacionais. A principal ação da metil etil cetona no organismo é a depressão do sistema nervoso central, produzindo narcose.

Referência .:

I.B.M.P : 2,00 mg/L

Método desenvolvido \\\’in house\\\’ pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.


MICOLÓGICO – Pesquisa

Material .:Diversos

Sinônimo .:Pesq. de fungos, leveduras, pesq. de dermatófitos

Método .:Clarificação Direta e Coloração de Gram.

Resultado .:3 dias

Coleta: Depende do material. Raspado de pele, unha, cabelo, secreções, liquor. Enviar em frasco estéril.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de infecções fúngicas. A pesquisa é realizada através de microscopia direta (após tratamento do material e/ou coloração).

Referência .:

Negativa

MICROALBUMINÚRIA – 24h

Material .:urina 24 horas

Sinônimo .:Microproteinúria 24 hroas

Método .:Imunoturbidimetria

Resultado .:5 dias

Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.

Interpretação:  Uso: acompanhamento de diabetes mellitus. Considera-se a presença de microalbuminúria quando a excreção urinária é maior que 30 mg/24 horas; níveis maiores que 300 mg/24 horas indicam a presença de macroalbuminúria. A presença de microalbuminúria em diabéticos indica comprometimento renal; quando os níveis forem menores que 300 mg/24 horas é possível reverter ou retardar o prognóstico do dano renal. Grandes volumes urinários em pacientes diabéticos podem causar resultados falsamente negativos. Nestes casos é aconselhável dosar os níveis de microalbumina, em amostras coletadas pela manhã, repetindo a análise com intervalo de 2 semanas.

Referência .:

Normal : < 30,0 mg/24h


MICROALBUMINÚRIA – Amostra isolada

Material .:urina – amostra isolada

Sinônimo .:Microproteinúria

Método .:Imunoturbidimetria

Resultado .: 5 dias

Coleta: Coletar amostra isolada. Exercícios físicos podem aumentar a excreção de albumina.

Interpretação:  Uso: acompanhamento de diabetes mellitus. Considera-se a presença de microalbuminúria quando a excreção urinária é maior que 30 mg/24 horas; níveis maiores que 300 mg/24 horas indicam a presença de macroalbuminúria. A presença de microalbuminúria em diabéticos indica comprometimento renal; quando os níveis forem menores que 300 mg/24 horas é possível reverter ou retardar o prognóstico do dano renal. Grandes volumes urinários em pacientes diabéticos podem causar resultados falsamente negativos. Nestes casos é aconselhável dosar os níveis de microalbumina, em amostras coletadas pela manhã, repetindo a análise com intervalo de 2 semanas.

Referência .:

Normal: < 26,0 mg/g de creatinina


MONONUCLEOSE – Anticorpos heterófilos

Material .:soro

Sinônimo .:Sorologia para o vírus Epstein baar, Paul Bunnel

Método .:Aglutinação

Resultado .:3 dias

Coleta: Jejum não obrigatório

Interpretação:  Uso: diagnóstico da mononucleose infecciosa; pesquisa de anticorpos heterófilos. Os anticorpos heterófilos reagem com antígenos de superfície de eritrócitos de carneiro e cavalo, mas não com antígenos de células renais de cobaia. Estes anticorpos estão presentes em cerca de 90% dos pacientes com mononucleose infecciosa (MI), durante algum momento da evolução da doença. Os títulos de anticorpos heterófilos diminuem após a fase aguda da mononucleose infecciosa, podendo ser detectados até 9 meses após o início da doença. A presença de anticorpos heterófilos em crianças pode dar resultados falso negativos em até 40% dos casos (em adultos até 10%). Por esta razão o uso da pesquisa de anticorpos específicos passa a ser rotina no diagnóstico laboratorial de MI. A confirmação do diagnóstico é feita com a pesquisa de anticorpos específicos da classe IgM contra o antígeno do vírus capsídeo (VCA). Estes anticorpos são detectados 1 a 2 semanas após a infecção.

Referência .:

Não reagente : ausência de anticorpos

Reagente : presença de anticorpos

Pesquisa de anticorpos heterofilos associados a mononucleose infecciosa.

*** Outros testes disponíveis em nossa rotina ***

a. Anticorpos anti EB (IgG e IgM) – ELISA

Obs: Em criança é frequente a ausência de anticorpos heterofilos (Monotest e Paul Bunnel) e

Reações positivas para Epstein baar (ELISA)

Exames – N

NÍQUEL

Material .:urina do final da jornada de trabalho

Método .:ICP-MS

Resultado .:15 dias

Coleta: Coletar urina

Interpretação:  Uso: diagnóstico de intoxicação por níquel. Os sinais clínicos associados à intoxicação por níquel são: dispnéia, cianose (indício de gravidade), hipertermia, tosse, tontura, mal-estar generalizado, vômito, náuseas, pulso rápido, colapso, zumbidos, asfixia, apnéia, câncer pulmonar (casos crônicos), dermatite (casos crônicos), necrose cerebral, taquicardia, parada cardíaca, edema agudo e necrose pulmonar.

Referência .:

Até 23 ug/L

IBMP*: Até 60 ug/L

*Índice Biológico Máximo Permitido.

VR antigo: até 2,0 ug/g creatinina

IBMP*: até 30,0 ug/g de creatinina.

Exames – O

OSMOLARIDADE URINÁRIA

Material .:urina

Sinônimo .:Osmolalidade

Método .:Osmometria de pressão de vapor

Resultado .:5 dias

Coleta: Coletar urina amostra isolada, de 24 horas ou 12 horas após restrição hídrica.

Interpretação:  Avaliação eletrolítica e balanço hídrico .Avaliação da capacidade de concentração e diluição urinária. Síndrome da secreção inadequada de Hormônio Antidiurético (ADH) e diabetes insípidus. Valores baixos após restrição hídrica são observados nas diabetes insipidus hipotalâmico-hipofisário ou renal. Valores elevados podem ser resultantes de hiponatremia, desidratação, hipercalcemia, terapia com manitol, engestão de etanol, metanol ou etileno glicol. Elevados níveis de osmolaridade no soro com dosagem de sódio normal sugerem possível hiperglicemia, uremia, ou alcoolismo. Baixos níveis também podem ser observados na hiperhidratação secundária, hiponatremia, sindrome da secreção inadequada de ADH com carcinoma de pulmões.

Referência .:

Adultos e Crianças (24h) : 50 a 1200 mOsmol/Kg

Recem-nascidos (0 a 30 dias): 50 a 645 mOsmol/Kg

Amostra isolada(randomica) : 50 a 1400 mOsmol/Kg

Após restrição hídrica(12h) : > 850 mOsmol/Kg


OSTEOCALCINA

Material .:Plasma heparinizado

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: classificação e monitoramento do tratamento da osteoporose. A osteocalcina é um marcador específico de \”turn over\” ósseo, sendo o maior e o principal componente protéico não colágeno do osso. Seus níveis variam com a idade: elevados na infância e puberdade (com pico durante o estirão puberal), apresentando declínio na fase adulta, com aumento na menopausa. Durante a gestação, seus níveis tornam-se não detectáveis nos primeiros meses, reaparecendo 48 horas antes do parto. O diagnóstico precoce de osteoporose diminui os riscos de fratura. Valores aumentados: atividade osteoblástica aumentada. Valores diminuídos: atividade osteoblástica diminuída.

Referência .:

Mulheres saudáveis:

– Pré Menopausa > 20 anos 11,0 a 43,0 ng/mL

– Pós Menopausa 15,0 a 46,0 ng/mL

Homens saudáveis:

– 18 a 30 anos 24,0 a 70,0 ng/mL

– 30 a 50 14,0 a 42,0 ng/mL

– > 50 anos 14,0 a 46,0 ng/mL

A reconhecida variação dos níveis de osteocalcina, relacionada à instabilidade após a coleta, determina cuidados especiais na coleta e no armazenamento das amostras.


OXCARBAZEPINA

Material .:soro

Sinônimo .:Trileptal

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .:8 dias

Coleta: – Jejum mínimo de 4 horas. O material devera ser coletado de 30 a 60 minutos antes da próxima administração ou a critério médico.

Interpretação:  Uso: monitoramento terapêutico. A oxcarbazepina (Trileptal) é um composto congênere da carbamazepina, com eficácia idêntica, apresentando menos reações e efeitos colaterais.

Referência .:

Faixa Terapêutica: 13 a 30 mg/L

Exames – P

PAPANICOLAOU – Citopatológico

Material .:Citopatológico

Sinônimo .:Citopatologico vaginal oncótico e microflora

Método .:Coloração de Papanicolaou

Resultado .:15 dias úteis

Coleta: Confeccionar 1 lâminas e enviar ao laboratório. Devem ser enviados dados clínicos do paciente. Deve ser tomado cuidado com a fixação do material (deve ser colhido e imediatamente imerso em alcool 95%)

Referência:  Negativo para células neoplásicas


PARASITOLÓGICO – 1 amostra

Material .:Fezes –  Amostra única

Sinônimo .:Pesquisa de helmintos e protozoários nas fezes

Método .:Hoffman, Baerman, Wilis & Faust

Resultado .:  2 dias

Coleta: Coletar fezes frescas

Interpretação:  Uso: diagnóstico de infestação por parasitas intestinais. Existem basicamente duas categorias de parasitas intestinais: os protozoários e os helmintos. Todos iniciam seu processo de infestação por ingestão de cistos, ovos ou formas maduras a partir de alimentos e água contaminados ou processamento de alimentos com mãos e materiais contaminados. Cada parasita apresenta características particulares de infecção e processos fisiopatológicos específicos. A prevalência e a incidência das parasitoses parecem estar associadas às condições sócio-econômicas da população avaliada. Geralmente a solicitação de exame parasitológico é realizada como rotina ou a partir de apresentação de sintomas gastrointestinais (dor abdominal, diarréia, gases, etc.). A simples presença de alguns parasitas não justifica o quadro patológico (Entamoeba coli, Endolimax nana, Iodamoeba butschlii e outros menos freqüentes), enquanto outros sempre merecem tratamento (embora alguns autores sustentem que devem ser tratados todos os pacientes que apresentem qualquer parasita detectável nas fezes). Clinicamente, é necessária apenas a qualificação ou indicação de presença/ausência de parasitas nas fezes, não havendo a exigência da quantificação de parasitas (mesmo de Taenia sp ou Schistosoma sp), dada a não uniformidade do bolo fecal, bem como a inutilidade do dado. Amostras isoladas de fezes que resultam negativas para a presença de parasitas devem ser repetidas. Especialmente em casos de infestação por Giardia sp, algumas vezes é necessária a avaliação de até 6 amostras, para perceber a presença de seus cistos ou trofozoítos (no caso da giardíase e da amebíase existem análises de imunodetecção de antígenos nas fezes, melhorando a sensibilidade do teste). As parasitoses podem estabelecer quadros mórbidos especialmente importantes em sujeitos imunocomprometidos, sendo às vezes necessária a solicitação de pesquisa específica para Cryptosporidium sp e outros microsporídios.

Referência .:

Ausência de helmintos e protozoários na amostra examinada


PARASITOLÓGICO – 3 Amostras

Material .:fezes

Sinônimo .:Pesquisa de helmintos e protozoários nas fezes

Método .:Hoffman, Baerman, Wilis & Faust

Resultado .: 2 dias

Coleta .:Coletar 3 amostras de fezes

Interpretação:  Uso: diagnóstico de infestação por parasitas intestinais. Existem basicamente duas categorias de parasitas intestinais: os protozoários e os helmintos. Todos iniciam seu processo de infestação por ingestão de cistos, ovos ou formas maduras a partir de alimentos e água contaminados ou processamento de alimentos com mãos e materiais contaminados. Cada parasita apresenta características particulares de infecção e processos fisiopatológicos específicos. A prevalência e a incidência das parasitoses parecem estar associadas às condições sócio-econômicas da população avaliada. Geralmente a solicitação de exame parasitológico é realizada como rotina ou a partir de apresentação de sintomas gastrointestinais (dor abdominal, diarréia, gases, etc.). A simples presença de alguns parasitas não justifica o quadro patológico (Entamoeba coli, Endolimax nana, Iodamoeba butschlii e outros menos freqüentes), enquanto outros sempre merecem tratamento (embora alguns autores sustentem que devem ser tratados todos os pacientes que apresentem qualquer parasita detectável nas fezes). Clinicamente, é necessária apenas a qualificação ou indicação de presença/ausência de parasitas nas fezes, não havendo a exigência da quantificação de parasitas (mesmo de Taenia sp ou Schistosoma sp), dada a não uniformidade do bolo fecal, bem como a inutilidade do dado. Amostras isoladas de fezes que resultam negativas para a presença de parasitas devem ser repetidas. Especialmente em casos de infestação por Giardia sp, algumas vezes é necessária a avaliação de até 6 amostras, para perceber a presença de seus cistos ou trofozoítos (no caso da giardíase e da amebíase existem análises de imunodetecção de antígenos nas fezes, melhorando a sensibilidade do teste). As parasitoses podem estabelecer quadros mórbidos especialmente importantes em sujeitos imunocomprometidos, sendo às vezes necessária a solicitação de pesquisa específica para Cryptosporidium sp e outros microsporídios.

Referência .:

Ausência de helmintos e protozoários na amostra examinada


PARATORMÔNIO – Molécula intacta

Material .:Soro Congelado

Sinônimo .:PTH, Hormônio da Paratireóide

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado:  5 dias

Coleta: Jejum obrigatório, preferência pela manhã.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial das hipercalcemias, hiperparatireoidismo primário, hiperparatireoidismo secundário, hipoparatireoidismo e pseudohipoparatireoidismo. Habitualmente, a avaliação do PTH é feita em conjunto com a dosagem de cálcio sérico (diagnóstico de hiperparatireoidismo primário), com paratormônio (PTH) elevado e cálcio sérico discretamente elevado. Porém, outras causam de hipercalcemias podem exibir PTH em níveis baixos. No hipoparatireoidismo são encontrados valores diminuídos de cálcio sérico, em conjunto com PTH não detectável ou em concentrações muito baixas. Quando o PTH estiver aumentado, o diagnóstico provável é de pseudohipoparatireoidismo. Nas investigações etiológicas de litíase renal, a dosagem do PTH pode diagnosticar um hiperparatireoidismo. É importante observar que muitos pacientes com insuficiência renal crônica (principalmente pacientes em hemodiálise), podem apresentar elevados níveis de PTH, sem um quadro clínico correspondente. A maioria destes pacientes não tem doença óssea que justifique valores elevados de PTH. É provável que estes pacientes tenham predominância de formas não biológicas ativas, que são medidas pelos ensaios de PTH intacto.

Referência .:

15,0 a 65,0 pg/mL

Níveis baixos de PTH podem também estar associados a não separação imediata do plasma ou soro, ou ao não congelamento dos mesmos antes da realização.


PARVOVÍRUS B 19 – Anticorpos IgG

Material .:soro

Método .:Imunoensaio enzimatico

Resultado .:7 dias

Coleta: Coletar soro

Interpretação:  Uso: diagnóstico do parvovírus B19. O parvovírus B19 é um DNA vírus, capaz de causar uma grande variedade de patologias (desde um eritema até lesão grave de medula óssea ou morte fetal). Os anticorpos IgM são detectáveis cerca de 2 semanas após contaminação (anticorpos IgG – cerca de 3 semanas).

Referência .:

Não reagente: < 10 U/mL

Inconclusivo: 10,1 a 12 U/mL

Reagente: > ou igual a 12,1 U/mL


PARVOVÍRUS B 19 – Anticorpos IgM

Material .:soro

Método .:Imunoensaio enzimatico

Resultado .: 7 dias

Coleta: Coletar soro

Interpretação:  Uso: diagnóstico do parvovírus B19. O parvovírus B19 é um DNA vírus, capaz de causar uma grande variedade de patologias (desde um eritema até lesão grave de medula óssea ou morte fetal). Os anticorpos IgM são detectáveis cerca de 2 semanas após contaminação (anticorpos IgG – cerca de 3 semanas).

Referência .:

Não reagente : < 10 U/mL

Inconclusivo: 10 a 12 U/mL

Reagente : > ou igual a 12,1 U/mL


PEPTÍDEO C

Material .:Soro Congelado

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .: 7 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: distinção entre tumores secretores de insulina e diabetes tipo 1 e 2; avaliação da reserva insulínica pancreática. O peptídeo-C é uma cadeia de 31 aminoácidos, com massa molecular de aproximadamente 3020 daltons. Metabolicamente inerte, ele se origina nas células beta pancreáticas, como um produto da clivagem enzimática da pró-insulina a insulina. Valores aumentados: insulinoma, diabetes do tipo 2. Valores diminuídos: administração de insulina exógena, diabetes do tipo 1. Avaliação da reserva insulínica pancreática: em muitas circunstâncias clínicas, pode ser interessante determinar a existência ou não de uma reserva secretora de insulina. Tal informação pode ter importância, no que concerne à estratégia terapêutica a ser adotada em relação a determinado paciente, em especial aqueles em uso de insulina, em que se antevê a possibilidade de substituição terapêutica. A medida do peptídeo C, em condições basais ou após estímulo, é considerada o melhor método para estudo da reserva insulínica pancreática, por não sofrer interferências.

Referência .:

1,1 a 4,4 ng/ml

Obs : valor médio 1,6 ng/mL .Amostras coletadas antes da dose de insulina(em diabéticos),com

valor inferior a 0,8 ng/mL indica reserva pancreática funcional comprometida.


Pesquisa de Fungos

Material .:Diversos

Sinônimo .:Bacterioscopia de fungos

Método .:Clarificação Direta e Coloração de Gram.

Resultado .:5 dias

Coleta: Depende do material. Raspado de pele, unha, cabelo, secreções, liquor.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de infecções fúngicas. A pesquisa é realizada através de microscopia direta (após tratamento do material e/ou coloração).

Referência .:

Negativa


POTÁSSIO

Material .:Soro p/ NACLK

Método .:Eletrodo Seletivo

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação do equilíbrio hidro-eletrolítico. O potássio corpóreo corresponde a 50 mEq/kg (>95% intracelular). Uma deficiência de 4-5 mEq/Kg ocorre para cada redução de 1 mEq/L da concentração de potássio sérico, abaixo de um nível de 4 mEq/L. A hipocalemia pode ser devida a redução da ingestão, troca de potássio no interior da célula, perda de potássio renal ou extra-renal ou uma combinação destes fatores. Valores aumentados: infusão rápida de vitamina K. Valores diminuídos: vômitos prolongados, diarréia, acidose tubular renal, insuficiência renal, síndrome de Fanconi, aldosteronismo primário ou secundário, síndrome de Cushing, administração de ACTH, cortisona ou testosterona. Interferentes: bloqueadores adrenérgicos +, ácido aminocapróico +, angiotensina +, agentes antineoplásicos +, cefaloridina +, ciclosporina +, digoxina +, epinefrina +, heparina +, lítio+, manitol +, metilcilina +, agentes antiinflamatórios +, penicilina +, tetraciclina +, adrenérgicos -, aminoglicosídeos -, aspirina -, anfotericina -, carbenicilina -, diuréticos -.

Referência .:

3,5  a 5,3 mEq/L


POTÁSSIO URINÁRIO – 24h

Material .:urina 24 horas

Método .:Eletrodo Seletivo

Resultado .:2 dias

Coleta: Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.

Interpretação:  Uso: avaliação do equilíbrio hidro-eletrolítico. O potássio corpóreo corresponde a 50 mEq/kg (>95% intracelular). Uma deficiência de 4-5 mEq/Kg ocorre para cada redução de 1 mEq/L da concentração de potássio sérico, abaixo de um nível de 4 mEq/L. A hipocalemia pode ser devida a redução da ingestão, troca de potássio no interior da célula, perda de potássio renal ou extra-renal ou uma combinação destes fatores. Valores aumentados: infusão rápida de vitamina K. Valores diminuídos: vômitos prolongados, diarréia, acidose tubular renal, insuficiência renal, síndrome de Fanconi, aldosteronismo primário ou secundário, síndrome de Cushing, administração de ACTH, cortisona ou testosterona. Interferentes: bloqueadores adrenérgicos +, ácido aminocapróico +, angiotensina +, agentes antineoplásicos +, cefaloridina +, ciclosporina +, digoxina +, epinefrina +, heparina +, lítio+, manitol +, metilcilina +, agentes antiinflamatórios +, penicilina +, tetraciclina +, adrenérgicos -, aminoglicosídeos -, aspirina -, anfotericina -, carbenicilina -, diuréticos -.

Referência .:

25,0 a 125,0 mEq/24h


PRÓ-CALCITONINA

Material .:soro

Sinônimo .:Pro calcitonina

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:7 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: A PróCalcitonina, e o pró peptídeo da calcitonina, hormonalmente inativo, com um peso molecular de 12,6 kD. Dado que, em indivíduos com metabolismo normal, a procalcitonina é eliminada em níveis indetectáveis (< 0,1 ng/mL) pelos indivíduos saudáveis. Nas infecções graves por bacterias, fungos e parasitas, bem como na sepses, o título sérico da procalcitonina pode ultrapassar os 500 ng/mL. As células sanguíneas mononucleares são entre outras, atualmente consideradas como local da síntese da pró calcitonina em condições de resposta inflamatória sistêmica. Avaliações clinicas em vários campos especializados da medicina demostraram que a pro calcitonina constitui um excelente parâmetro para: – Diagnóstico precoce de infecções bacterianas e micóticas generalizadas e de sepses; – Avaliar a gravidade e prognosticar o resultado de infecções sistêmicas, da sepses e de insuficiência de múltiplos órgãos; – Vigiar o desenvolvimento de infecções em doentes de alto risco, por exemplo após cirurgia ou transplante de órgãos, em caso de imunossupressão ou em doentes poli traumatizados; – Diagnóstico diferencial entre infecção sistêmica e doença inflamatória aguda; – Diagnóstico diferencial entre infecção bacteriana e viral;

Referência .:

Indivíduos normais : < 0,5 ng/mL

Várias infecções bacterianas, sepses, insuficiência múltipla de órgãos : > 2,0 ng/mL


PROGESTERONA

Material .:soro

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório. Anotar dia do ciclo menstrual. De preferência entre 20º ao 24º dia do ciclo.

Interpretação:  Uso: diagnóstico da ovulação; avaliação funcional do corpo lúteo; monitoramento da terapia de substituição da progesterona. A progesterona é um hormônio esteróide produzido pelo ovário, placenta (durante a gravidez) e córtex adrenal. Os níveis de progesterona, caracteristicamente baixos durante a fase folicular, aumentam nitidamente durante a fase lútea dos ciclos menstruais normais, alcançando o pico máximo 5-10 dias depois do pico de LH. Valores aumentados: ovulação (segunda metade do ciclo). Valores diminuídos: disfunção de fase lútea.

Referência .:

Mulheres:

0 a 14 anos (Pré-Puberes): até 1,00 ng/mL

Fase Folicular: 0,21 a 1,40 ng/mL

Fase Lútea: 3,34 a 25,56 ng/mL

Pós menopausa: até 0,73 ng/mL

Gestantes:

1ºtrimestre: 11,22 a 90,0 ng/mL

2ºtrimestre: 25,55 a 89,40 ng/mL

3ºtrimestre: 48,40 a 422,50 ng/mL

Masculino:

0 a 9 anos (Pré-Puberes): até 1,00 ng/mL

Adultos: 0,28 a 1,22 ng/mL

Limite de Detecção: 0,21 ng/mL


PROLACTINA

Material .:soro

Sinônimo .:PRL

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 4 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação de tumores hipofisários (prolactinomas) e controle pós-tratamento; anormalidades hipotalâmicas; estudos de infertilidade, amenorréia, galactorréia e impotência. A prolactina é formada por 198 aminoácidos, sendo estruturalmente similar ao GH. É secretada através das células lactotróficas da hipófise anterior (amamentar é o estímulo primário para liberação de prolactina). Valores aumentados: tumores hipofisários, doenças hipotalâmicas, hipotireoidismo, tumores ectópicos, amenorréia, galactorréia, gravidez, insuficiência renal crônica, trauma de mama, hipotireoidismo primário, drogas, causas idiopáticas. A detecção da presença de macroprolactina em todos os soros que apresentam resultados superiores a 30 ug/L (teste de precipitação do polietilenoglicol) é uma boa prática para evitar tratamentos e outros exames desnecessários, pois nestes casos, os pacientes não apresentam tumores ou outras alterações funcionais. Intereferentes : Fenotiazidas podem elevar a prolactina e levodopa, dopamina, cromocriptina e hormonios tiroideanos podem suprimir a secreção de prolactina. Recomenda-se a dosagem de TSH após ou juntamente com a dosagem de prolactina para excluir hipotiroidismo.

Referência .:

Idade        :  Homem      :   Mulher

 1 a 11 meses: 0,3 a 28,9  :  0,2 a 29,0  ng/mL

 1 a 3  anos : 3,3 a 13,2  :  1,0 a 17,0  ng/mL

 4 a 6  anos : 0,8 a 16,9  :  1,6 a 13,1  ng/mL

 7 a 9  anos : 1,0 a 11,6  :  0,3 a 12,9  ng/mL

10 a 12 anos : 0,9 a 12,9  :  1,9 a  9,6  ng/mL

13 a 15 anos : 1,6 a 16,6  :  3,0 a 14,4  ng/mL

Adultos      : 2,1 a 17,7  :  2,8 a 29,2  ng/mL

Grávidas     :             :  3,2 a 318,0 ng/mL

 ATENÇÃO:

A metodologia utilizada não detecta macroprolactina podendo haver divergência de resultado

entre outras metodologias.


PROLACTINA – Pool

Material .:soro

Sinônimo .:PRL

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 4 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação de tumores hipofisários (prolactinomas) e controle pós-tratamento; anormalidades hipotalâmicas; estudos de infertilidade, amenorréia, galactorréia e impotência. A prolactina é formada por 198 aminoácidos, sendo estruturalmente similar ao GH. É secretada através das células lactotróficas da hipófise anterior (amamentar é o estímulo primário para liberação de prolactina). Valores aumentados: tumores hipofisários, doenças hipotalâmicas, hipotireoidismo, tumores ectópicos, amenorréia, galactorréia, gravidez, insuficiência renal crônica, trauma de mama, hipotireoidismo primário, drogas, causas idiopáticas. A detecção da presença de macroprolactina em todos os soros que apresentam resultados superiores a 30 ug/L (teste de precipitação do polietilenoglicol) é uma boa prática para evitar tratamentos e outros exames desnecessários, pois nestes casos, os pacientes não apresentam tumores ou outras alterações funcionais. Intereferentes : Fenotiazidas podem elevar a prolactina e levodopa, dopamina, cromocriptina e hormonios tiroideanos podem suprimir a secreção de prolactina. Recomenda-se a dosagem de TSH após ou juntamente com a dosagem de prolactina para excluir hipotiroidismo.

Referência .:

Idade          Homem          Mulher

 1 a 11 meses  0,3 a 28,9     0,2 a 29,0  ng/mL

 1 a 3  anos   3,3 a 13,2     1,0 a 17,0  ng/mL

 7 a 9  anos   1,0 a 11,6     0,3 a 12,9  ng/mL

 4 a 6  anos   0,8 a 16,9     1,6 a 13,1  ng/mL

10 a 12 anos   0,9 a 12,9     1,9 a  9,6  ng/mL

13 a 15 anos   1,6 a 16,6     3,0 a 14,4  ng/mL

Adultos        2,1 a 17,7     2,8 a 29,2  ng/mL

Grávidas                      3,2 a 318,0 ng/mL

Amostras(3) coletadas em intervalos de 20 minutos) após 30 minutos de repouso.

ATENÇÃO:

A partir do dia 17/03/11 a metodologia usada não detecta macroprolactina podendo ter divergência de resultado com outras metodologias.


PROTEÍNA BENCE JONES – Pesquisa

Material .:urina jato medio

Sinônimo .:Cadeias livres de imunoglobulinas

Método .:Precipitação

Resultado .: 3 dias

Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de síndromes mielomatosas. A proteína de Bence Jones é uma imunoglobulina, composta por dímero de cadeias leves (kappa ou lambda) de baixo peso molecular, sintetizada por plasmócitos, com uma clássica característica de solubilidade (coagulação entre 40ºC-60ºC e solubilização a 100ºC). É produzida em grande quantidade, excedendo a capacidade de metabolismo pelo rim, com conseqüente perda pela urina. A produção prolongada desta proteína leva a uma lesão tubular com insuficiência renal. O percentual de pacientes que apresentam proteína de Bence Jones na urina varia para cada patologia: 70% no mieloma múltiplo, 30% na macroglobulinemia de Waldenström, 20% nas doenças linfoproliferativas malignas e 10 % nas gamopatias monoclonais benignas. Sua presença pode ser detectada também em percentuais variáveis, na amiloidose primária. A técnica eletroforética é o método de escolha para a identificação desta proteína, visto que, tomando como exemplo o mieloma múltiplo, 70 a 80% dos casos podem ser identificados com a sua utilização, contra apenas 50% dos casos com a utilização do método de aquecimento.

Referência .:

Negativa : Ausência de proteínas


PROTEÍNA C REATIVA

Material .:soro

Método .:Aglutinação em látex

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum de 8 horas recomendável.

Interpretação:  Uso: marcador de fase aguda de processos infecciosos ou inflamatórios; seguimento terapêutico das doenças reumáticas em geral.  A concentração plasmática aumenta em doenças do colágeno, neoplasias, pós-operatório, infarto do miocárdio e em doenças infecciosas agudas (pielonefrite aguda) e crônicas. Na febre reumática, o seu reaparecimento pode sugerir regularização do processo.

Valor de Referência:

< 6,0 mg/dL


PROTEINA C REATIVA ULTRA SENSÍVEL

Material .:soro

Método .:Imunoturbidimetria

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas recomendável.

Interpretação:  Uso: marcador de fase aguda de processos infecciosos ou inflamatórios; seguimento terapêutico das doenças reumáticas em geral. fator de risco isolado de risco coronariano. A concentração plasmática aumenta em doenças do colágeno, neoplasias, pós-operatório, infarto do miocárdio e em doenças infecciosas agudas (pielonefrite aguda) e crônicas. Na febre reumática, o seu reaparecimento pode sugerir regularização do processo; nas vasculites sistêmicas, pode servir de parâmetro para acompanhamento do tratamento. Estudos prospectivos tem demonstrado que a proteína C reativa (PCR) pode ser usada para predizer o futuro evento cardiovascular. Métodos com alta sensibilidade são usados para este propósito. Concentrações aumentadas de PCR precedem em anos, antecipando o primeiro evento coronariano ou cerebral em indivíduos de alto risco. A PCR é usualmente dosada nos laboratórios clínicos por imunonefelometria ou imunoturbidimetria ,métodos reprodutíveis, capazes de medir a PCR com limites de detecção baixos . Muito embora este limite de detecção seja adequado para a tradicional utilização clínica da PCR monitorando uma infecção, torna-se inútil para predizer risco coronariano e doença cerebrovascular, em população aparentemente normal. A grande maioria dos estudos originais que examinaram a utilidade clínica para predizer o futuro enfarto do miocárdio tem usado o PCR ultra-sensível. Este ensaio é capaz de medir concentrações de PCR até 0,05 mg/dL. Estudos demonstraram que mulheres aparentemente normais com concentrações de PCR >0,21 mg/dL tem 3 vezes maior probabilidade de enfarto do miocárdio e 2 vezes risco de doença arterial periférica, quando comparadas com outro grupo com concentrações de PCR <0,55 mg/L (ou <0,055

Referência .:

Risco Doença Cardiovascular

Risco baixo: < 0,10 mg/dL

Risco médio: 0,10 a 0,30 mg/dL

Risco alto : > 0,30 mg/dL

(Recomendação CDC/AHA 2003)

Myers G, Kimberly M. C reactive protein. Progress toward standardizing measurement for cardiovascular Disease Risk (Clinical Lab.News, october 2004)

Prova inflamatoria

Normal : < 0,50 mg/dL

RN – Cordão Umbilical : < 0,06 mg/dL

Do 4° dia a 1 mês de vida : < 0,16 mg/dL

Limite de detecção da técnica: 0,01 mg/dL

Obs.: Para conversão do valor obtido para Unidades Internacionais (mg/L), multiplicar esse resultado pelo fator 10.


PROTEÍNA URINÁRIA – 24h

Material .:urina 24 horas

Método .:Colorimetrico

Resultado .: 3 dias

Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.

Interpretação:  Uso: avaliação de doenças renais. A proteinúria não é uma doença; trata-se de um marcador clínico, indicando a existência de uma anormalidade renal evidente. Quando causada por doença renal ou sistêmica, é acompanhada por outras anormalidades clínicas tais como: creatinina sérica elevada, sedimento urinário anormal, evidência de enfermidade sistêmica (febre, erupção da pele, vasculite). Principais razões para o desenvolvimento de proteinúria: proteinúria funcional (processo benigno originado por agressores fisiológicos ou psicológicos, tais como enfermidades agudas, exercícios, estresse emocional e uma entidade bem descrita denominada \\\”proteinúria ortostática\\\”); superprodução de proteínas plasmáticas filtráveis circulantes (proteínas de Bence Jones, associadas com mieloma múltiplo); proteinúria glomerular (resultante de anormalidades na membrana basal glomerular); proteinúria tubular (ocorre como resultado de reabsorção defeituosa das proteínas filtradas normalmente no túbulo proximal, tendo como causas a presença de necrose tubular aguda, lesão tóxica por chumbo ou aminoglicosídeos e alterações metabólicas hereditárias, como doença de Wilson e síndrome de Fanconi).

Referência .:

24,0 a 141,0 mg/24 h


PROTEÍNAS TOTAIS e FRAÇÕES

Material .:soro

Sinônimo .:PTF, Albumina/Globulina

Método .:Enzimático/automatizado

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum de 4 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação das hipoproteinemias e hiperproteinemias. Valores aumentados: hiperimunoglobulinemias, gamopatia policlonal, gamopatias monoclonal. Valores diminuídos: perda protéica, síndrome nefrótica, doença crônica do fígado, desnutrição, agamaglobulinemia.

Referência .:

Proteínas totais : 6,5 a 8,0 g/dL

Albumina : 3,5 a 5,2 g/dL

Globulinas : 2,2 a 4,2 g/dL

Relação A/G : > 1.0


PROVA COPROLÓGICA FUNCIONAL

Material .:fezes

Sinônimo .:Coprológico Funcional

Método .:Diversos

Resultado .: 5 dias

Coleta: É necessária a realização de dieta prévia durante 3 dias. OBSERVAÇÃO: Durante os dias de dieta não é permitido o uso de medicamentos, bebidas alcoólicas ou gasosas (refrigerantes, água com gás, etc.). A suspensão do uso de medicamentos somente deve ser feito através de orientação médica. DIETA PELA MANHÃ E LANCHE DA TARDE o 1 copo de leite (com ou sem café) e açúcar. o Algumas fatias de pão torrado com manteiga. ALMOÇO o 1 ovo quente ou cozido o 1 bife de carne tenra e magra, mal passada na grelha ou chapa. o À vontade: arroz, purê de batatas, caldo de feijão ou feijão bem amassado. o 1 banana e 1 fatia de queijo fresco ou requeijão. JANTAR A mesma dieta do almoço mais uma sopa de macarrão (pobre em gorduras) com cenouras cozidas e bem picadas COLETA DO MATERIAL Após a dieta, coletar no recipiente todo o volume da primeira evacuação, obtida no 4º dia. A quantidade mínima para a realização do exame é: Adultos e crianças com mais de 2 anos: 20g de fezes (correspondem ao volume de 2 colheres de sopa); Crianças até 2 anos: 22g de fezes (correspondem ao volume de 2 colheres de sopa bem cheias). Obs.: Se o paciente sofrer de constipação intestinal talvez seja necessário prolongar os dias de regime para 5 ou 6, de acordo com a orientação médica.

Interpretação:  Uso: estudo das funções digestivas. O estudo compreende a pesquisa de leucócitos, fungos, ovos de helmintos, cistos de protozoários, larvas, resíduos alimentares, pH, desvios da flora bacteriana e outras reações químicas. Interferentes: Fezes envelhecidas, mal conservadas ou cujos resíduos não correspondem ao do regime prescrito. Contaminação com urina ou com água do vaso sanitário. Regime diferente do preconizado. Ingestão de alimentos não especificados.

Referência .:

Consistência/aspecto : fezes formadas

pH : > 7.0

Sangue Oculto : ausente

Leucócitos : ausente

Fungos : ausente

Detritos vegetais : ausentes ou raros

Tecido conjuntivo : ausente

Gorduras neutras : < 100 gotículas p/campo

Amido amorfo/cristais : ausentes ou raros

Células digeríveis : ausente

Resíduos macroscópicos: ausente

Ovos de helmintos e larvas : ausente

Cistos de protozoários : ausente


PSA TOTAL/LIVRE

Material .:soro

Sinônimo .:PSAL/PSAT, Antígeno Prostático Espec. Livre /Total

Método .:ELISA/ Eletroquimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário. Orientação – Fatores pré analíticos que interferem no resultado:; Cistoscopia, toque retal, ejaculação , biópsia de próstata,massagem prostática,prostatites, ultrassonografia transretal, retenção urinária. Uso de medicamentos: finasteride ,andrógenos,dutasteride , supositórios e saw palmetto.

Interpretação:  Uso: diferenciação entre HBP (hiperplasia benigna da próstata) e câncer de próstata. O uso da dosagem de PSA livre/PSA total pode reduzir o número de biópsias desnecessárias em pacientes com níveis de PSA total entre 4,0 e 10,0 ng/mL. Níveis >25% (0.25): sugestivo de hipertrofia benigna. Níveis <16% (0.16): sugestivo de carcinoma. Bibliografia: Catalona WJ, Partin AW, Slawin KM, et al, \\\’Use of Percentage of Free Prostate-Specific Antigen to Enhance Differentiation of Prostate Cancer From Benign Prostatic Disease. A Prospective Multicenter Clinical Trial,\\\’ JAMA, 1998, 279(19):1542-7. O PSA é uma proteína seminal com funções enzimáticas, produzido pela próstata, glândulas periuretrais e periretal. Embora presente em altas concentrações em fluidos seminais, o PSA está presente em concentrações muito baixas na circulação do homem saudável. Fisiologicamente, a maioria do PSA presente na circulação está ligado à antiquimotripsina (ACT) e alfa-2-macroglobulina, inibidores das serina-proteases; somente uma pequena fração de PSA encontra-se livre na forma circulante. Esta condição de associação a outras proteínas provavelmente contribui com a meia vida elevada do composto na circulação (2 a 3 dias). O PSA, devido à sua produção fisiológica muito particularmente associada à próstata, é utilizado como molécula marcadora de volume prostático, uma vez que suas concentrações tendem a refletir o volume do órgão. A associação do uso do PSA rotineiramente e do toque retal está contribuindo para o estabelecimento de diagnóstico de HPB (Hiperplasia Benigna da Próstata) e câncer de próstata precocemente, o que facilita o tratamento e confere índices de sobrevivência progressivamente melhores aos indivíduos afetados. Indivíduos com PSA alterado devem ser investigados com ultra-sonografia transretal, biópsia e outros métodos, conforme indicação clínica. Até recentemente, o ponto de corte para homens normais era de 0,0 a 4,0 ng/mL. Valores acima deste patamar deveriam ser investigados, podendo tipicamente representar HPB, câncer de próstata ou prostatites agudas (geralmente acompanhadas de sintomas clínicos típicos e perceptíveis). A diferenciação de patologias é, desta forma importante. São utilizadas várias estratégias diferenciais, posto que o tratamento é diverso em cada caso. O uso da determinação de percentual de PSA livre e biópsia prostática é a mais freqüente. Valores superiores a 10 ng/mL são mais freqüentemente associados a câncer de próstata, embora outras causas (especialmente prostatites) possam ocorrer. A determinação do PSA isoladamente não possui índices de especificidade e sensibilidade que permitam a utilização do teste isoladamente como marcador de câncer de próstata. Valores considerados normais podem ser encontrados em pacientes com câncer de próstata (até 20%) e valores considerados aumentados podem não estar associados a câncer. Portanto, é mais útil a associação de dados do PSA com outros marcadores para o estabelecimento dos diagnósticos (ultra-som transretal, toque retal, biópsia prostática, avaliação clínica, associação de dados – PSA velocidade, que marca a variação de PSA em dosagens seriadas ou PSA densidade, que associa o valor do PSA ao volume da próstata no USTR). Discute-se atualmente o estreitamento da faixa de normalidade em função da idade ,no entanto o uso desta tabela é controverso e os médicos em geral (urologistas) preferem os valores de referência para todas as idades. Abaixo a tabela por idade , usada por alguns profissionais : < 40 anos          < 2.5 ng/mL 40 a 50 anos             0-2.5 ng/mL 51 a 60 anos             0-3.5 ng/mL 61 a 70 anos             0-4.5 ng/mL > 70 anos   0-6.5 ng/mL Bibliografia: Caplan A, Kratz A. Prostate-specific antigen and the early diagnosis of prostate cancer. Am J Clin Pathol. 2002;117(Suppl 1):S104-S108 Dew T, Coker C, Saadeh F, et al. Influence of investigative and operative procedures on serum prostate-specific antigen concentration. Ann Clin Biochem. 1999;36(Pt3):340-346

Referência .:

PSA TOTAL : Masculino – Inferior a 4,0 ng/mL

Feminino – Inferior a 0,003 ng/mL

PSA Livre : Inferior a 0,88 ng/mL

Limite máximo de detecção: 50,0 ng/mL

Catalona WJ, Partin AW, Slawin KM, et al,

JAMA, 1998, 279(19):1542-7

Exames – R

RELAÇÃO PROTEÍNA/CREATININA URINÁRIA

Material .:urina – amostra isolada

Método .:Colorimetrico

Resultado .: 3 dias

Coleta: Coletar amostra isolada de urina. Preferencialmente a primeira amostra da manhã.

Interpretação:  fUso: avaliação da perda protéica urinária; indicador de doença renal. Habitualmente indivíduos normais não apresentam proteinúria. Pequenas quantidades de proteína na urina (<0,05 a 0,10) podem ser encontradas, devido a interferentes: acetaminofen, aminofilina, aminopirina, aspirina, anfotericina B, ampicilina, bacitracina, bromato, captopril, carbamazepina, cefaloridina, cefalotina, corticosteróides, ciclosporina, gentamicina, ferro, kanamicina, metilcilina, oxacilina, fenitoína, rifampicina, tobramicina, tetraciclina, vancomicina, vitamina D, vitamina K.

Referência .:

Proteinúria: 1,0 a 15,0 mg/dL

Relação Proteína/Creatinina: Normal < 0,2

Creatinina Urinária: 63,0 a 250,0 mg/dL


RENINA

Material .:plasma com EDTA

Sinônimo .:Quantificação de Renina

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:7 dias

Coleta: Permanência de 2 h em pé (parado ou andando) antes da coleta, a não ser que existam instruções especiais do médico.  Se solicitado em repouso, o cliente deverá permanecer no lab por 30 min. deitado antes da coleta. Enviar o material congelado.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial da hipertensão arterial; diferenciação entre aldosteronismo primário e secundário; monitoramento da terapia com mineralocorticóides; seguimento de portadores de defeito da 21-hidroxilase em tratamento. Valores diminuídos: hiperaldosteronismo primário. Valores aumentados: hipertensão renovascular.

Referência .:

Valor de Referência (5º – 95º Percentil):

Em pé: 4,4 a 46,1 uUI/mL

Em Repouso: 2,8 a 39,9 uUI/mL

Pode apresentar valores diminuidos em pacientes em uso de adrenergicos, angiotensina,AAS, clonidina, corticoides ou com dieta normal de sodio.


RETICULÓCITOS – Contagem

Material .:Sangue total com EDTA

Método .:Automatizado

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial das anemias; controle terapêutico. Valores aumentados: anemia hemolítica, anemia por perda de sangue, início da terapêutica específica de algumas anemias (deficiência de ferro ou anemia megaloblástica). Valores diminuídos: anemia aplástica, anemia ferropriva e megaloblástica antes do tratamento.

Referência .:

0,5 a 1,5 %


ROTAVÍRUS – Pesquisa

Material .:fezes

Sinônimo .:Vírus da Gastroenterite infantil

Método .:Imunocromatográfico

Resultado .:5 dias

Coleta: Colher fezes frescas.

 Interpretação: Uso: diagnóstico de gastroenterite viral. Os rotavírus são a principal causa mundial de gastroenterites com desidratação em crianças. O diagnóstico precoce através da detecção do rotavírus nas fezes evita o uso desnecessário de antibióticos e orienta medidas epidemiológicas. Os rotavírus podem também causar infecção em adultos. A doença é geralmente moderada, com casos também ocorrendo entre viajantes, de forma epidêmica, após contato com a água.

Referência .:

Reagente : presença do antigeno

Não reagente : ausência do antigeno

Pesquisa do antigeno rotavirus p/ imunoensaio


RUBEOLA AVIDEZ – Anticorpos IgG

Material .:soro

Sinônimo .:Avidez Rubeola

Método .:ELISA

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum obrigatório.

Interpretação:  Uso: complementação para o diagnóstico da fase aguda da rubeola.

Referência .:

< 30% : Fase aguda

> 50% : Fase cronica

(Avidez de anticorpos IgG anti rubeola)


RUBÉOLA – Anticorpos IgG

Material .:soro

Sinônimo .:Sorologia para rubéola

Método .:ELISA

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 4h.

Interpretação:  Uso: avaliação pré-natal de mulheres. A presença de anticorpos da classe IgG indica imunidade adquirida natural ou artificialmente. A infecção primária pós-natal pelo vírus da rubéola é geralmente uma doença ligeira, auto-limitada, caracterizada por um exantema maculopapular, febre, mal-estar e linfoadenopatia. Em contraste com as infecções pós-natais, as infecções primárias pré-natais podem ter efeitos devastadores. As infecções intra-uterinas podem prejudicar gravemente o feto, principalmente se a infecção ocorrer durante os primeiros quatro meses de gestação. A criança congenitamente infectada pode exibir uma ou mais de uma série de deformações conhecidas coletivamente como Síndrome da Rubéola Congénita (SRC). Entre estas se encontram baixo peso à nascença, cataratas, surdez, doenças cardíacas congénitas e atraso mental. A Organização Mundial de Saúde (OMS) conduziu um estudo a nível mundial sobre a rubéola, a SRC e a vacinação contra a rubéola em 1995 e 1996. Observaram uma incidência de SRC de 60 a 220 casos com 100000 nados vivos durante surtos epidémicos em países em desenvolvimento, uma taxa semelhante às dos países industrializados antes da vacinação. Tanto a imunidade ao vírus da rubéola adquirida naturalmente como a adquirida por vacinação, associada à persistência dos anticorpos, mostraram que protegem da rubéola clínica em caso de nova infecção. A utilização generalizada de vacinas de grande eficácia e segurança reduziu drasticamente a incidência da rubéola e da SRC nos Estados Unidos. Apesar desta redução, continuam a haver surtos de rubéola. O número de casos de rubéola comunicados anualmente à delegação regional da OMS para a Europa tem permanecido razoavelmente estável ao longo da última década, com 304320 casos registados durante 2003. Estas ocorrências revelam a necessidade de continuar a vigilância serológica para identificar indivíduos susceptíveis e reduzir o risco potencial de SRC. A presença de pelo menos 10 Unidades Internacionais (UI) de anticorpos por ml de amostra é indicativa de exposição passada ao vírus da rubéola. Níveis de anticorpos inferiores a 10 UI/ml podem não ser suficientes para proteger da doença clínica após a exposição ao vírus da rubéola.

Referência .:

Não Reagente : Inferior a 5,0 UI/mL

Inconclusivo : Entre 5,0 e 10,0 UI/mL*

Reagente : Superior a 10,0 UI/mL

* Para resultados inconclusivos, sugere-se confirmação em nova amostra, a critério médico. Valores muito baixos para conferir imunidade efetiva.


RUBÉOLA – Anticorpos IgM

Material .:soro

Sinônimo .:Sorologia para rubéola

Método .:ELISA

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 4h.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de infecção aguda de rubéola. A rubéola é uma doença sistêmica, transmitida por inalação de gotículas infectantes. É moderadamente contagiosa; um ataque geralmente confere imunidade permanente. O quadro clínico da rubéola é de difícil distinção entre outras doenças virais. O diagnóstico definitivo pode ser obtido apenas pelo isolamento do vírus ou por testes sorológicos. A principal importância da rubéola consiste no seu efeito devastador sobre o feto no útero. A infecção durante gravidez, particularmente no primeiro trimestre, pode resultar em morte fetal ou a \”síndrome de rubéola\”, um espectro de defeitos congênitos que incluem catarata, surdez, glaucoma, doença de coração congênita, e retardamento mental. Aproximadamente 10-20% dos recém-nascidos infectados no útero não sobrevivem além do primeiro ano de vida. O aparecimento de anticorpos IgG e IgM está associado com o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Os anticorpos IgM se tornam detectáveis em poucos dias após o começo dos sinais clínicos, atingindo o pico máximo após 7 a 10 dias. Anticorpos do tipo IgM no soro de um recém nascido sugerem infecção congênita, uma vez que os mesmo não atravessam a barreira placentária. Em gestantes com níveis baixos de IgM, sem história clínica da doença, deve-se utilizar o teste de avidez de IgG. Se a infecção for aguda, os anticorpos são de baixa avidez (menor que 40%); se a infecção ocorreu há mais de 3 ou 4 meses, a avidez será maior que 60%. É possível, para comprovar a fase aguda, realizar uma pesquisa do vírus por PCR no líquido amniótico.

Referência .:

Não Reagente : Inferior ao cut-off

Infecção Recente : Superior a absorbância do cut-off

Obs.: Pacientes com resultados entre 1,0 e 3,0 UI/mL, é possível o uso do teste de Avidez de IgG para auxiliar na diferenciação entre reativação de infecção pregressa ou infecção primária.

Exames – S

SANGUE OCULTO – Pesquisa com anticorpos monoclonais

Material .:fezes

Sinônimo .:Sangue oculto nas fezes

Método .: Imunocromatográfico

Resultado .: 3 dias

Coleta: É necessário seguir uma dieta durante os 3 dias anteriores ao exame: 1.Não ingerir carne vermelha (carne de vaca ou de porco) ou derivados como caldos, extratos e molhos. 2. Evitar os seguintes vegetais e frutas: nabo, rabanete, brócolis, couve-flor, cogumelo, alcachofra, maçã, laranja, banana e uvas. 3.Não ingerir bebidas alcoólicas. 4.Evitar alimentos que resultem em resíduos sólidos, contendo partículas duras. Comer alimentos pastosos e líquidos, de fácil digestão. Evitar, ainda, uma dieta farta. 5.Suspender toda e qualquer medicação à base de ferro e vitaminas, assim como drogas anti-inflamatórias e aspirina. Quando utilizados por prescrição médica, a interrupção deverá ser determinada pelo médico. 6.Escovar os dentes com cuidado, usando escova de cerdas macias, evitando traumatizar as gengivas: por menores que sejam, possíveis sangramentos, mesmo não visíveis, alteram o resultado do exame. 7.              Não é recomendado amostras de pacientes com sangramento proveniente de hemorroidas ou menstruação. 8.Não usar purgantes ou laxantes antes da coleta. COLETA – Após os 3 dias de dieta preparatória, obter a amostra de fezes retirada de qualquer evacuação. – Evitar o contato da amostra com urina ou água do vaso sanitário.

Interpretação:  Uso: auxílio ao diagnóstico de lesões da mucosa gastrointestinal. Causas mais freqüentes de sangramento das porções baixas do trato digestivo: colite, carcinoma de cólon, diverticulite. Causas de sangramento gastrointestinal superior: gastrite, câncer gástrico, úlcera péptica, varizes esofagianas. Interferentes (resultados falso-positivos): ácido acetilsalicílico, ácido ascórbico, salicilatos, esteróides, ferro, dieta inadequada (carnes).

Referência .:

Negativo : ausência de hemoglobina humana


SARAMPO – Anticorpos IgG

Material .:soro

Sinônimo .:Sorologia para sarampo

Método .:ELISA

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Ver Sarampo – Anticorpos IgM.

Referência .:

Não reagente: < 0,9

Inconclusivo: = 0,9

Reagente: > ou = 1,0


SARAMPO – Anticorpos IgM

Material .:soro

Sinônimo .:Sorologia para sarampo

Método .:ELISA

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial de exantema virais; avaliação da eficácia da vacinação. O diagnóstico clínico de sarampo torna-se difícil em alguns casos. Algumas formas atípicas podem aparecer em indivíduos, que permanecem suscetíveis ao vírus do sarampo (por causa de insucesso da vacina ou devido a não imunização). Para o diagnóstico da infecção aguda, o exame mais indicado é a pesquisa de anticorpos IgM específicos. Aproximadamente 10 dias após o rush cutâneo e outros sintomas clínicos, os pacientes apresentam reação (anticorpos do tipo IgM) positiva, podendo persistir até 12 meses após a infecção (IgM residual). A distinção entre fase aguda recente e contaminação anterior pode ser feita observando-se os níveis (decréscimo) de anticorpos IgM. Através dos níveis de anticorpos IgG também é possível fazer o diagnóstico da infecção, obtendo-se duas coletas com intervalo de 7 dias e observando um aumento dos níveis de anticorpos maior que 50% entre as duas semanas, constatando a soroconversão.

Referência .:

Não reagente: < 0,9

Inconclusivo: = 0,9

Reagente: > ou = a 1,0


SELÊNIO SÉRICO

Material .:soro – tubo trace

Método .:Espectrometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Resultado .: 15 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: exposição industrial tóxica (pigmentos, equipamentos eletrônicos, semicondutores, fungicidas, fábricas de vidro). Valores diminuídos: nutrição parenteral, gravidez, cirrose hepática, cardiomiopatia.

Referência .:

20 a 190 ug/L


SEROTONINA

Material .:Soro – Refrigerado

Sinônimo .:5 HT – 5-Hidroxitriptamina

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .:9 dias

Coleta: Coletar soro. Seguir as instruções a seguir : O paciente não deve ingerir, na véspera e no dia da coleta do exame, os seguintes Alimentos: café, chá, chocolate, mate, refrigerante, abacate, abacaxi, ameixa, banana, berinjela, pickles, kiwi, manga, nozes, tomate, alimentos aromatizados com baunilha e bebidas alcoólicas.

Interpretação:  Uso: diagnóstico de tumores carcinóides. 5-hidroxitriptamina ou serotonina (5-HT) é uma indolamina produto da hidroxilação e carboxilação do aminoácido L-Triptofano na seguinte seqüência bioquímica: L-Triptofano- L-50H Triptofano – 5-OHTriptamina ou Serotonina. O teste mais empregado habitualmente é o 5-hidróxi-indol-acético na urina. Quando os valores encontrados são limítrofes ou normais e há forte evidência de síndrome carcinóide, está indicada a dosagem da serotonina. O ácido 5-hidróxi-indol-acético é o maior metabólito da serotonina. Na síndrome carcinóide e em especial nos tumores carcinóides abdominais metastáticos , apresenta valor > 400 ng/ml. Pode também estar associado a Neoplasias Endócrinas Múltiplas, tipos I e II. Pequeno Aumento em algumas doenças como: Dumping Síndrome, Obstrução Intestinal Aguda, Fibrose cística, Infarto agudo do miocárdio, Spru não tropical. Diminuída : Depressão severa, Doença de Parkinson ,Síndrome de Down, fenilcetonúria não tratada, Interferentes : lítio,morfina, reserpina, imipramina, fenotiazida, metildopa, ACTH, levodopa, acetaminofen, inibidores da MAO. Bibliografia :Tagari PC, et al. Simplified determination of serotonin in plasma by liquid chromatography with electrical detection. Clin Chem; 30:131-135,1984.

Referência .:

117,5 a 193,3 ng/mL

* A unidade ug/L é equivalente a ng/mL.

Interferentes : aumentam a serotonina acetaminofen, aminofilina, cafeína, diazepan,

efedrina, fenobarbital, reserpina, fenacetina.


SEXAGEM FETAL (AMOSTRA MATERNA)

Material .:Plasma com PPT BD

Método .:PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) em Tempo Real – Sistema TaqMan

Resultado .:10 dias úteis

Coleta: Preencher  questionário e termo de consentimento (Determ Sexo Fetal Versão 6). Importante: a coleta deverá ser feita a partir da 8ª semana de gestação.  Não coletar de pacientes que tenham recebido transfusões sanguíneas nos últimos 4 meses. Pacientes em uso de anti-coagulantes como enoxaparina (Clexane), heparina (Liquemine), varfarina (Marevan) não devem fazer o exame, pela chance de inibição da reação.

Interpretação:  Este teste se baseia na identificação de partes do cromossomo Y (gene DYS14) em células fetais na circulação materna pela técnica de PCR em tempo real. Como apenas indivíduos do sexo masculino possuem esse cromossomo dentro de suas células, sua presença indica um menino e sua ausência indica uma menina. O teste não detecta gravidez, assim, se uma mulher que não estiver grávida fizer o teste, este apontará resultado de menina, pois apenas identificará a ausência de DNA masculino. Este teste não é recomendado em mulheres que foram transplantadas ou receberam transfusão sanguínea, pois já foi demonstrado que células do doador de sangue podem se implantar no receptor e com isso interferir no resultado (produzir um resultado falso masculino). Para gêmeos idênticos (chamados de univitelinos) o resultado é válido para ambos os bebês. Para gêmeos fraternos (presença de duas placentas) o encontro de DNA masculino significa que ao menos um dos gêmeos é menino. Se o resultado do teste for menina, indica que ambas as gêmeas são meninas. Em gestação gemelar pode acontecer a perda de apenas um dos fetos. Neste caso pode ocorrer resultado falso positivo se o feto viável for feminino e o feto que não sobreviveu for masculino. Isto porque a placenta do feto que não sobreviveu pode permanecer viável por um período prolongado e o DNA fetal detectado nesse teste provém da placenta. Em aproximadamente 5% dos casos pode haver resultado inconclusivo. Nestes casos, a conduta adequada é a solicitação de uma nova coleta 2-3 semanas depois, para uma certeza maior no resultado.

Referência .:

Índice de acerto do teste de determinação do sexo fetal pela análise molecular do plasma materno de acordo com o gênero apontado.

Total Masc. Fem. Acertos FP* FN* Sensib.302 143 159 298 00 04 97,2%

Obs.: A sensibilidade do método é diretamente proporcional à idade gestacional.

*FP : Falso Positivos

*FN : Falso Negativos

Referencia

Clinical Chemistry (47) 10: 1856-1858 (2001)

Observações :

– Este exame não pode ser manuseado por pessoas do sexo masculino, pois pode alterar o resultado final da análise.

– Em oito semanas de gestação a sensibilidade do método é de 90%.

– Detecção do marcador DYS14 sugere feto do sexo masculino.

– Não detecção do marcador DYS14 sugere feto do sexo feminino.


SÓDIO

Sinônimo .:Natremia

Método .:Eletrodo seletivo

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum não obrigatório. Hemólise interfere no resultado, assim como medicamentos a base de corticosteróides, metildopa, bicarbonato de sódio e anti- hipertensivos.

Interpretação:  Uso: avaliação do equilíbrio hidro-eletrolítico. Valores aumentados: perda excessiva de água através da pele, pulmões e rins (diabetes insipidus, acidose diabética, síndrome de Cushing, coma, doença hipotalâmica). Valores diminuídos: diarréia, vômitos, abuso de diuréticos, pielonefrite crônica, acidose metabólica, acidose tubular renal, diurese osmótica, insuficiência adrenocortical primária e secundária. Interferentes: esteróides anabolizantes +, andrógenos +, carbenicilina +, clonidina +, corticosteróides +, estrógenos +, metildopa +, anticoncepcionais orais +, fenilbutazona +, reserpina +, bicarbonato de sódio +, aminoglicosídeos -, anfotericina B -, angiotensina -, captopril -, carbamazepina -, diuréticos -, manitol -, alopurinol -, agentes antiinflamatórios -, vasopressina -.

Referência .:

135,0 a 145,0 mEq/L


SÓDIO URINÁRIO – 24h

Material .:urina 24 horas

Sinônimo .:Na urinário

Método .:Eletrodo seletivo

Resultado .:3 dias

Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.

Interpretação: Ver sódio

Referência .:

40,0 a 220,0 mEq/24h


SOMATOMEDINA C – IGF – 1

Material .:soro

Sinônimo .:SM – C (IGF-I)

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso:Diagnóstico de acromegalia, avaliação de hipopituitarismo e lesões hipotalâmicas em crianças, diagnóstico de Dwarfismo e resposta a terapia. Critéro de cura de acromegalia (retorno aos níveis normais) pós cirurgia(1). Avaliação de crianças com distúrbio de crescimento (diagnóstico de baixa estatura), juntamente com dosagens de GH e outras provas. Em pacientes com deficiência do hormônio de crescimento (nanismo hipofisário), seus valores encontram-se muito abaixo do normal. Em casos de baixa estatura podemos encontrar níveis baixos, nem sempre indicativos de hipossomatotrofismo. A somatomedina C é um índice sensível de nutrição de um indivíduo, o que deve ser levado em conta quando se utiliza sua dosagem para o diagnóstico da baixa estatura. Habitualmente usa-se a interpretação dos níveis de somatomedina C levando-se em consideração a idade óssea. A somatomedina C é um excelente marcador na acromegalia, tanto no diagnóstico como na monitoração terapêutica. Valores baixos confirmam a deficiência de GH. Níveis não detectáveis concomitantes com níveis elevados de GH são característicos da síndrome de Laron.1.Arita K, Kurisu K, Tominaga A, Sugiyama K, Eguchi K.Slow Postoperative Decline in Blood Concentration of Insulin-like Growth Factor-1 (IGF-1) in Acromegalic Patients.Endocr J. 2005 Feb;52(1):125-30.

Referência .:

Unidade de Referência: ng/mL

15 dias a 1 ano : 55,0 a 327,0

2 anos : 51,0 a 303,0 3 anos : 49,0 a 289,0

4 anos : 49,0 a 283,0 5 anos : 50,0 a 286,0

6 anos : 52,0 a 297,0 7 anos : 57,0 a 316,0

8 anos : 64,0 a 345,0 9 anos : 74,0 a 388,0

10 anos: 88,0 a 452,0 11 anos : 111,0 a 551,0

12 anos: 143,0 a 693,0 13 anos : 183,0 a 850,0

14 anos: 220,0 a 972,0 15 anos : 237,0 a 996,0

16 anos: 226,0 a 903,0 17 anos : 193,0 a 731,0

18 anos: 163,0 a 584,0 19 anos : 141,0 a 483,0

20 anos: 127,0 a 424,0

21 a 25 anos : 116,0 a 358,0

26 a 30 anos : 117,0 a 329,0

31 a 35 anos : 115,0 a 307,0

36 a 40 anos : 109,0 a 284,0

41 a 45 anos : 101,0 a 267,0

46 a 50 anos : 94,0 a 252,0

51 a 55 anos : 87,0 a 238,0

56 a 60 anos : 81,0 a 225,0

61 a 65 anos : 75,0 a 212,0

66 a 70 anos : 69,0 a 200,0

71 a 75 anos : 64,0 a 188,0

76 a 80 anos : 59,0 a 177,0

81 a 85 anos : 55,0 a 166,0


SUBCLASSES de IgG Humana

Material .:soro

Sinônimo .:IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4

Método .:Nefelometria

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: avaliação de infecções repetidas por bactérias; suspeita de imunodeficiências. Em adultos normais, a IgG constitui 75% das imunoglobulinas. Dentro da classe de IgG, estão as concentrações das 4 subdivisões de classe: IgG1, 60-70%; IgG2, 14-20%; IgG3, 4-8%; e IgG4, 2-6%. A IgG é a única classe de imunoglobulina que atravessa a barreira da placenta em humanos, sendo a responsável pela proteção do recém-nascido durante os primeiros meses de vida. As subdivisões de classe não são dotadas igualmente desta propriedade; a IgG2 é transferida mais lentamente que as outras. As subdivisões de classe fixam complemento na ordem seguinte de eficiência descendente: IgG3, IgG1, IgG2, e IgG4. A IgG4 não pode fixar complemento pelo caminho clássico, mas pode ser ativada no caminho alternado. Existem evidências recentes de que muitas infecções podem ocorrer devido ao fracasso na produção das proporções normais das subdivisões de classe, particularmente a IgG2. A deficiência de IgG2 está relacionada com o aumento da susceptibilidade a infecções bacterianas, sendo freqüentemente associada com baixos níveis de IgG4 e deficiência seletiva de IgA. As concentrações séricas diminuídas de IgG2 ou IgG3 têm sido relacionadas a infecções recorrentes do trato respiratório. Alguns autores relataram a deficiência de IgG3 em adultos, associada a quadros de infecção pulmonar.

Referência .:

Idade IgG1 IgG2 IgG3 IgG4

0 a 1 mês 240-1060 87-410 14-55 4-55 mg/dL

1 a 4 meses 180-670 38-210 14-70 <3-36 mg/dL

4 a 6 meses 180-700 34-210 15-80 <3-23 mg/dL

6 a 12 meses 200-770 34-230 15-97 <3-43 mg/dL

1 a 1,5 anos 250-820 38-240 15-107 <3-62 mg/dL

1,5 a 2 anos 290-850 45-260 15-113 <3-79 mg/dL

2 a 3 anos 320-900 52-280 14-120 <3-106 mg/dL

3 a 4 anos 350-940 63-300 13-126 <3-127 mg/dL

4 a 6 anos 370-1000 72-340 13-133 <3-158 mg/dL

6 a 9 anos 400-1080 85-410 13-142 <3-189 mg/dL

9 a 12 anos 400-1150 98-480 15-149 3-210 mg/dL

12 a 18 anos 370-1280 106-610 18-163 4-230 mg/dL

Adultos 490-1140 150-640 20-110 8-140 mg/dL


SUBSTÂNCIAS REDUTORAS – Pesquisa

Material .:fezes

Método .:Enzimático – Benedict

Resultado .:3 dias

Coleta: Coletar fezes recentes em frasco coletor.

Interpretação:  Uso: diagnóstico das deficiências enzimáticas (principalmente lactase), onde a má absorção dos diferentes açúcares determina o aparecimento de substâncias redutoras nas fezes, além da perda no pH das mesmas. Os açúcares não absorvidos são avaliados como substâncias redutoras.

Referência .:

Negativa

Exames – T

T3 – TRIIODOTIRONINA

Material .:soro

Sinônimo .:T3

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: diagnóstico do hipotireoidismo e hipertireoidismo. A triiodotironina (T3) é formada a partir do T4 nos tecidos periféricos (aproximadamente 80%), sendo também sintetizada (20%) pelas células foliculares da glândula tireóide. Interferentes: preservativos orais +, estrógenos +, andrógenos -, prednisona -, dexametasona -, corticóides -, deficiência de iodo -.

Referência .:

Cordão umbilical : 15,0 a 100,0 ng/dL

0 a 6 dias : 100,0 a 270,0 ng/dL

1 semana a 1 ano : 105,0 a 245,0 ng/dL

2 a 5 anos : 105,0 a 269,0 ng/dL

6 a 10 anos : 94,0 a 241,0 ng/dL

> 11 anos : 94,0 a 240,0 ng/dL

Adulto : 60,0 a 215,0 ng/dL


T3 – TRIIODOTIRONINA LIVRE

Material .:soro

Sinônimo .:T3L, Free T3, FT3

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: diagnóstico do hipotireoidismo e hipertireoidismo. Aproximadamente 0,5% do T3 circula na forma livre (não ligada às proteínas), sendo considerado a fração biologicamente ativa.

Referência .:

2,00 a 4,40 pg/mL

Limite de detecção : 0,2 pg/mL


T3 – TRIIODOTIRONINA REVERSO

Material .:soro

Método .:ELISA

Resultado .:8 dias

Coleta: Jejum de 4 horas. Coletar soro.

Interpretação:  Uso: Formado, em sua grande maioria, em uma pequena parcela tiróide e na maioria parte pela metabolização periférica do T4, não apresentando função biológica conhecida. Sua determinação está indicada em pacientes com doença grave sistemica, onde o T3 e T4 estão diminuídos e o T3 Reverso está aumentado.

Referência .:

13,5 a 50,2 ng/dL


T4 – TIROXINA

Material .:soro

Sinônimo .:Tetraiodotironina, tiroxina, T4 total

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: diagnóstico do hipertireoidismo e hipotireoidismo. A tiroxina (T4) é produzida exclusivamente pela tireóide, circulando ligada a proteínas carreadoras (TBG – Thyroid binding globulin 75%, TGPA 15% e albumina 10%). A medida de T4 total é um procedimento comum para avaliar o estado da tiróide de um paciente. Na atualidade, a dosagem de T4 total está sendo praticamente substituída pela dosagem dos níveis de T4 livre. Valores aumentados: hipertireoidismo. Valores diminuídos: hipotireoidismo. Diversas outras condições fisiológicas e patológicas não associadas diretamente à função tireoidiana podem interferir diretamente na dosagem de T4: insuficiência renal, cirrose, hepatites, câncer, infecção, inflamação severa, doenças psiquiátricas. Interferentes: amiodarona +, anfetaminas +, heroína +, levodopa +, metadona +, propanolol +, tireotrofina +, TRH +, aminosalicílico -, androgênicos -, anticonvulsivantes -, corticosteróides -, aspirina -, etionamida -, furosemida -, lítio -, penicilina -, fenilbutazona -, propiltiuracil -, reserpina -, butazona -, rifampicina -, sulfonamidas -, triiodotironina

Referência .:

cordão umbilical : 6,0 a 15,0 ug/dL

1 a 6 dias : 14,0 a 28,4 ug/dL

7 dias a 3 meses : 8,1 a 15,7 ug/dL

4 meses a 5 anos : 5,6 a 14,9 ug/dL

6 anos a 15 anos : 4,6 a 12,7 ug/dL

Adultos : 4,8 a 13,7 ug/dL

Limite de detecção : 0,3 ug/dL


T4 – TIROXINA LIVRE

Material .:soro

Sinônimo .:Tiroxina livre

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: diagnóstico do hipertireoidismo e hipotireoidismo. O T4 livre corresponde a 0,02-0,04% do T4 total, estando precocemente elevado nas fases iniciais do hipertireoidismo, quando os níveis de T4 e T3 totais estão ainda dentro dos limites de normalidade. Valores aumentados: hipertireoidismo. Valores diminuídos: hipotireoidismo.

Referência .:

0,70 a 1,80 ng/dL

Limite de detecção : 0,1 ng/dL


T4 – TIROXINA NEONATAL

Material .:papel filtro – sangue

Método .:Imunofluorimétrico

Resultado .: 5 dias

Coleta: Coletar sangue total em papel filtro

Interpretação:  Uso: diagnóstico precoce do hipotireoidismo congênito. Doença causada pela produção deficiente dos hormônios da tireóide. Neste caso podem ocorrer deficiências físicas e mentais em graus variados.

Referência .:

Superior a 6,0 ug/dL

Faixa limítrofe: de 4,5 a 5,9 ug/dL *

* Repetição em nova amostra de papel de filtro a critério médico.


TEMPO DE ATIVIDADE DE PROTROMBINA

Material .:plasma citratado

Sinônimo .:TAP

Método .:Fibrômetro e coagulômetro

Resultado .: 2 dias

Coleta: Não é necessário jejum. Informar se o paciente faz uso de algum tipo de anticoagulante.

Interpretação:  Uso: controle terapêutico de anticoagulantes orais; avaliação da função hepática e desordens de coagulação. Devido às diferenças de sensibilidade das tromboplastinas obtidas em diferentes fontes, é recomendada uma padronização, utilizando-se uma tromboplastina de referência mundial (INR – International Normalization Ratio). Os pacientes que utilizam anticoagulantes orais, em fase estável de anticoagulação, podem ser monitorados de um modo mais racional e seguro, utilizando este parâmetro.

Referência .:

Atividade de protrombina: 70% a 100%

RNI : 2,0 a 3,0 Anticoagulação convencional

RNI : 2,5 a 3,5 Coagulação intensiva

RNI – Intervalo de Refêrencias(Alvos Terapeuticos)

Recomendações do American College of Physicians, National Heart Lung and Blood Institute for Haematology.


 

TEMPO DE COAGULAÇÃO

Material .:sangue total sem anticoagulante

Método .:Duke

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Ver Tempo de Sangramento e Coagulação.

Referência .:

4 a 10 minutos

TEMPO DE SANGRAMENTO

Material .:sangue venoso

Sinônimo .:TS

Método .:Duke

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Ver Tempo de Sangramento e Coagulação.

Referência .:

Até 2 minutos


TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO

Material .:plasma citratado

Sinônimo .:TTPA

Método .:Fibrômetro e coagulômetro

Resultado .:2 dias

Coleta: Não é necessário Jejum. Informar se o paciente faz uso de algum tipo de anticoagulante. Enviar o plasma separado e refrigerado.

Interpretação:  Uso: monitoramento da terapia com heparina; triagem para defeitos da coagulação (via intrínseca). Isoladamente, é o melhor teste para detectar problemas na coagulação, obtendo resultados anormais em 90% dos casos. Valores aumentados: deficiências de um ou mais fatores (I – fibrinogênio, II – protrombina, V – fator lábil, VIII, IX, X, XI e XII).

Referência .:

Até 44 segundos


TEMPO DE TROMBINA

Material .:plasma citratado

Sinônimo .:TT

Método .:Fibrômetro

Resultado .:7 dias

Coleta: Colher com seringa plástica ou Vacutainer e separar o plasma logo após a coleta. Manter Congelado.

Interpretação:  Uso: diagnóstico e monitoramento da coagulação intravascular disseminada (CIVD); controle de terapêutica heparínica e fibrinolítica. Valores aumentados (geralmente acima de 30 segundos): presença de heparina circulante, presença de produtos de degradação da fibrina, depleção de fibrinogênio, disfibrinogenemia, doenças hepáticas, paraproteínas.

Referência .:

até 22 segundos


TESTE DE PATERNIDADE [MÃE, FILHO (A) E SUP. PAI]

Material .:Sangue total com EDTA

Sinônimo .:Investigação de Vínculo Genético de Filiação

Método .:PCR – STR – Sequenciador ABI

Resultado .:15 dias úteis

Coleta: Coletar sangue total com EDTA de todas as partes participantes do teste. Caso a mãe tenha menos que 18 anos encaminhar com o material uma declaração do responsávle por ela. Quando o filho não for registrado em nome do suposto pai, é necessário uma declaração do responsável legal. Quando o filho não tiver registro deve ser encaminhado a declaração de nascido vivo.

Interpretação:  Interpretação: O Laboratório Alvaro emprega em suas análises o DNA genômico extraído de leucócitos presentes no sangue dos examinandos (Suposto Pai, Mãe e Filho (a)). Para cada indivíduo determina-se os seus dois alelos de cada um dos treze locos em estudo. Na identificação de cada loco de microssatélite utiliza-se a tecnologia da PCR (Polymerase Chain Reaction, Reação em Cadeia pela Polimerase) que amplifica os locos e promove a marcação destes utilizando-se oligonucleotídeos marcados com grupos fluorescentes de quatro cores diferentes. Os alelos amplificados e marcados são analisados em sequenciador automático ABI-PRISM Genetic Analizer (sistema validado pelo TWGDAM) e seus tamanhos em pares de bases (bp) são determinados por meio de comparação com padrões previamente obtidos de DNA de comprimento conhecido. Posteriormente todos os dados são calculados estatisticamente com base em tabelas de freqüências alélicas determinadas experimentalmente numa amostra representativa da população. Nos casos de inclusão de paternidade alcança-se uma certeza maior do que 99,99% e nos casos de exclusão de paternidade a certeza é de 100%.


TESTE DE TOLERÂNCIA A GLICOSE

Material .:Soro

Sinônimo .:Curva glicêmica

Método .:Enzimático

Resultado .:2 dias

Coleta: Após jejum de oito horas, realizar punção venosa.  Coletar a amostra basal para dosagem de glicose. Administrar via oral 75 gramas de glicose para adultos e 1,75 g/Kg de peso para crianças (máximo de 75 g). Colher amostra após 120 minutos da ingestão de glicose. Para gestantes colher nos tempos 0 (basal), 30, 60, 90 e 120 minutos. OBS : quando a glicemia de jejum for superior ou igual a 126 mg/dL o teste é dispensável. Se em pelo menos duas ocasiões já apresentaram estes resultados, indica diagnóstico de diabetes

Interpretação:  Exame auxiliar no diagnóstico de diabetes mellitus

Referência .:

Glicemia basal entre 75 e 99 mg/dL, glicemia inferior a 140 mg/dL aos 120 minutos.


TESTE DO PEZINHO – BASICO

Material .:papel filtro – sangue

Método .:Diversos

Resultado .:10 dias

Coleta: Colher do pezinho uma gota de sangue em papel filtro vazada nos dois lados do papel. Deixar secar e envolver em papel alumínio. * Coletar a amostra do calcanhar (conforme os procedimentos de coleta) preenchendo todos os círculos frente e verso;

Interpretação:  Diagnóstico de deficiências de aminoácidos e detecção de doenças congênitas.

Referência .:

Fenilalanina (PKU)

Até 3,5 mg/dL

Limite de detecção : 0,6 mg/dL

TSH

Até 7 dias : Até 15,0 uUI/mL

Após 7 dias : Até 10,0 uUI/mL

Limite de detecção : 1,00 uUI/mL

Hemoglobinopatias

Hb FA – Padrão Normal

Hb FS – Padrão Anemia Falciforme

Hb FAS – Traço Falcêmico

Hb FC – Padrão Hemoglobina C

Hb FSC – Padrão Hemoglobina SC

Hb FAC – Traço Hemoglobinopatia C

Hb FAD – Traço Hemoglobina D

Hb FAE – Traço Hemoglobina E

Hb FSA – S Beta Talassemia

Hb AF – Sugestivo de Transfusão

Obs: Recem-nascidos transfundidos devem repetir a análise das hemoglobinas após 90 dias.

Tripsina Imunorreativa (IRT)

2 a 14 dias : Até 90,0 ng/mL

Após 14 dias : até 70,0 ng/mL

Valores acima de 140,0 ng/mL são sugestivos de Fibrose Cística.


TESTE DO PEZINHO – PERFIL AMPLIADO

Material .:papel filtro – sangue

Método .:Diversos

Volume Lab. .:Papel embebido em sangue total

Resultado .:10 dias

Coleta: Colher do pezinho uma gota de sangue em papel filtro vazada nos dois lados do papel. Deixar secar e envolver em papel alumínio. * Coletar a amostra do calcanhar (conforme os procedimentos de coleta) preenchendo todos os círculos frente e verso;

Interpretação:  Diagnóstico de deficiências de aminoácidos e detecção de doenças congênitas.

Referência .:

Fenilalanina – PKU : Menor que 3,5 mg/dL

Cromatografia aminoacidos :Normal

Hemoglobinopatias :Negativa

TSH – Neonatal Até 7 dias: < 15uUI/mL

TSH – Neonatal Após 7 dias: < 10 uUI/mL

T4 – Neonatal 6,0 a 17,5 ug/mL

17 Hidroxiprogesterona : Menor que 40,0 ng/mL

Atenção: Novos valores de referência para 17OH

a partir de 15/07/09:

17 Hidroxiprogesterona: Até 15,0 ng/mL

Tripsina Imunoreativa: de 2 a 14 dias até 90 ng/mL

após 14 dias até 70ng/mL


TESTOSTERONA BIODISPONÍVEL

Material .:soro

Sinônimo .:Testosterona biodisponível

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: avaliação do hirsutismo; diagnóstico de tumores virilizantes; diagnóstico do hipogonadismo masculino; avaliação de precocidade sexual idiopática; avaliação de pseudopuberdade precoce. Valores aumentados: hirsutismo idiopático (elevação discreta em mulheres), ovários policísticos, virilização, tumores ovarianos virilizantes (níveis muito elevados). Valores diminuídos: hipogonadismo de origem testicular.

Referência .:

Testosterona Biodisponível

Feminino:

Pré púberes:Sem valor de referência definido

Mulheres adultas:

Fase folicular : 4,4 a 39,0 ng/dL

Meio do ciclo : 7,1 a 55,0 ng/dL

Fase lútea : 4,1 a 44,0 ng/dL

Pós menopausa : 4,4 a 48,0 ng/dL

Masculino:

Abaixo de 17 anos:Sem valor de referência definido

17 a 40 anos : 82 a 626 ng/dL

41 a 60 anos : 58 a 436 ng/dL

acima de 60 anos: 43 a 424 ng/dL

Testosterona Total

Homens adultos : 241,0 a 827,0 ng/dL

Meninos Pré-púberes*: Inferior a 30,0 ng/dL

Mulheres Adultas : 14,0 a 76,0 ng/dL

Meninas Pré-púberes : Inferior a 25,0 ng/dL

* Exceto meninos abaixo de 1 ano.

** Novo limite mínimo de Detecção: 12,0 ng/dL

Testosterona Livre

Feminino:

Pré- púberes: Sem valor de referência definido

Menacme:

Fase folicular : 0,18 a 1,68 ng/dL

Meio do ciclo : 0,3 a 2,34 ng/dL

Fase lútea : 0,17 a 1,87 ng/dL

Pós- menopausa : 0,19 a 2,06 ng/dL

Masculino:

Abaixo de 17 anos:Sem valor de referência definido

17 a 40 anos : 3,4 a 24,6 ng/dL

41 a 60 anos : 2,67 a 18,3 ng/dL

Acima de 60 anos : 1,86 a 19,0 ng/dL

SHBG

MULHERES pré-menopausa : 27,8 a 146 nmol/L

MULHERES pós-menopausa : 12,0 a 166 nmol/L

HOMENS : 17,3 a 65,8 nmol/L


TESTOSTERONA LIVRE

Material .:soro

Método .:Calculada

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: avaliação da fração ativa da testosterona; avaliação do hirsutismo em mulheres (principalmente quando os níveis de testosterona total estão normais). Valores aumentados: hirsutismo (mais de 30% das mulheres com hirsutismo apresentam testosterona total com níveis normais), tumor virilizante de adrenal, síndrome do ovário policístico. Valores diminuídos: hipogonadismo.

Referência .:

Feminino:

Pré- púberes: Sem valor de referência definido

Menacme:

Fase folicular : 0,18 a 1,68 ng/dL

Meio do ciclo : 0,3 a 2,34 ng/dL

Fase lútea : 0,17 a 1,87 ng/dL

Pós- menopausa : 0,19 a 2,06 ng/dL

Masculino:

Abaixo de 17 anos: Sem valor de referência definido

17 a 40 anos : 3,4 a 24,6 ng/dL

41 a 60 anos : 2,67 a 18,3 ng/dL

Acima de 60 anos : 1,86 a 19,0 ng/dL

OBS: Testosterona Livre Calculada através da dosagem de Testosterona Total, SHBG e, com associação da constante Albumina-Testosterona em uma concentração média estimada de 4,3 g/dL de Albumina.

Amostras de gestantes e pacientes em uso de contraceptivos orais e drogas anti-epiléticas podem ter valor aumentado para SHBG o que pode resultar em valores baixos para a Testosterona Livre

Referência Bibliográfica:

VERMEULEN A, VERDONCL L, KAUFMAN JM. A critical evaluation of simple methods for the stimulation of free testosterone in serum. J Clin Endoclinol Metabol 1999;84:3666-3672.

VIEIRA JH, FERRER CF, CHIRINGHELLO MT, TACHIBANAT, HAUACHE OM. Definition of normal range for free testosterone (FT) calculated from total testosterone (TT) anda sex hormone – bindinhg globulin

(SHBG). Clin Chem 2002;48(6):Suppl A114.


 

TESTOSTERONA TOTAL

Material .:soro

Sinônimo .:Testosterona

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: avaliação do hirsutismo; diagnóstico de tumores virilizantes; diagnóstico do hipogonadismo masculino; avaliação de precocidade sexual idiopática; avaliação de pseudopuberdade precoce. Valores aumentados: hirsutismo idiopático (elevação discreta em mulheres), ovários policísticos, virilização, tumores ovarianos virilizantes (níveis muito elevados). Valores diminuídos: hipogonadismo de origem testicular.

Referência .:

Homens adultos : 241,0 a 827,0 ng/dL

Meninos Pré-púberes*: Inferior a 30,0 ng/dL

Mulheres Adultas : 14,0 a 76,0 ng/dL

Meninas Pré-púberes : Inferior a 25,0 ng/dL

* Exceto meninos abaixo de 1 ano.

* Novo limite mínimo de Detecção: 12,0 ng/dL


TIREOGLOBULINA

Material .:soro

Sinônimo .:TG, HTG

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas ogrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação e acompanhamento de carcinomas; monitoramento do tratamento de pacientes tireoidectomizados. A tireoglobulina é uma glicoproteína produzida pelas células acinares tireoidianas, sendo o principal componente do colóide dos folículos tireoidianos. Valores aumentados: tumor papilífero, tumor folicular, tireoidites autoimunes, doença de Graves. Após tireoidectomia total, valores menores que 6 ng/mL são indicativos de ausência de tecido remanescente. É importante fazer a determinação dos anticorpos anti tireoglobulina juntamente com a dosagem da Tireoglobulina . Caso sejam positivos , falseiam o resultado da Tireoglobulina sérica e este exame está contra indicado.

Referência .:

Normais : 2,0 a 60,0 ng/mL

Tiroidectomizados e em terapêutica com hormônios tiroideanos : < 2,0 ng/mL

Sensibilidade do método: 0,1 ng/mL.


TIROSINA

Material .:Plasma heparinizado

Método .:Cromatografia Liquida de Alta Performance – HPLC

Volume Lab. .:2.0 mL

Resultado .:30 dias úteis

Coleta: Jejum de 4 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação de anomalias hereditárias ou metabólicas.

Referência .:

Tirosina : Até 3,0 mg%


TOPIRAMATO

Material .:soro

Sinônimo .:Topamax

Método .:Imunoensaio de Fluorescência Polarizada (FPIA)

Resultado .:26 dias úteis

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  – Este exame é útil para o acompanhamento de indivíduos que fazem uso de topiramato, um medicamento utilizado no tratamento de epilepsia, enxaqueca e de algumas doenças psiquiátricas, como o distúrbio bipolar. A monitorização da terapêutica com topiramato permite a individualização do tratamento e, com isso, a otimização dos resultados.

Referência .:

Valores terapêuticos: 6,0 a 74,0 mcmol/L

NOTA: Para converter mcmol/L para mg/L dividir pelo fator de 2,95.

TOXOPLASMOSE – Anticorpos IgG

Material .:soro

Método .:ELISA

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico da toxoplasmose; triagem pré-natal; verificação do estado imune da gestante. Os anticorpos anti-Toxoplasma classe IgG apresentam títulos elevados durante a fase aguda da toxoplasmose, mantendo-se por longo tempo e declinando a títulos mais baixos, permanecendo por toda a vida com variações pequenas. A pesquisa de anticorpos IgG isoladamente não é indicada para o diagnóstico laboratorial da toxoplasmose. Em casos especiais, podem ser avaliados os resultados quando as pesquisas sorológicas são realizadas em diferentes dias (sorologia pareada), considerando-se um aumento significativo de níveis de anticorpos entre as duas amostras. Pela técnica (MEIA), índice >10.0 U é considerado positivo; juntamente com anticorpos da classe IgM negativos indica infecção pregressa. Em gestantes, o diagnóstico laboratorial assume importância vital (pela possibilidade de lesão intra-uterina do feto e principalmente por não apresentarem sintomas da doença); um resultado positivo para anticorpos IgG e negativo para anticorpos IgM é suficiente para tranqüilizar o obstetra, tratando-se de uma infecção pregressa. Gestantes soronegativas para anticorpos IgG e IgM serão consideradas de alto risco, devendo ser acompanhadas com exames em intervalos de 3 em 3 meses.

Referência .:

Não Reagente : < 9,0 UI/mL

Inconclusivo : Entre 9,0 e 11,0 UI/mL*

Reagente : IgG > 11,0 UI/mL – sugere infecção pregressa.

*Devido ao baixo nível de anticorpos IgG nos Resultados INCONCLUSIVOS sugerimos análise mensal de acompanhamento (pesquisa de anticorpos IgG).

Observar que o resultado não é conclusivo quanto a presença de anticorpos IgG , principalmente se a paciente é gestante. É importante informar que a solicitação de avidez de IgG não é aconselhável nesse caso, pois ela dever ser realizada somente nos casos em que o indivíduo apresenta os 2 anticorpos positivos (IgG e IgM).


TOXOPLASMOSE – Anticorpos IgM

Material .:soro

Método .:ELISA

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico da fase aguda da toxoplasmose. O diagnóstico laboratorial da toxoplasmose através da pesquisa de anticorpos contra o parasita é classicamente usado na prática médica. A presença de anticorpos anti IgM, até os últimos anos, era considerada fase aguda da doença. Com o advento de técnicas imunoenzimáticas mais sensíveis, detecta-se anticorpos IgM no soro por longo tempo, ocasionalmente por meses ou anos. Existem vários marcadores de infecção recente que podem auxiliar no diagnóstico da toxoplasmose, entre eles o teste de avidez de IgG, anticorpos IgA e IgE e a pesquisa do antígeno através de técnicas de PCR (no sangue ou líquido amniótico). Os resultados pela técnica imunoenzimática (MEIA) podem significar infecção recente, quando os índices forem maiores que 3.0 (anticorpos IgM). O diagnóstico laboratorial da toxoplasmose em gestantes, por não apresentarem sinais clínicos da doença (em mais de 90% dos casos), tem uma importância vital (na presença de anticorpos IgM, é importante realizar vários ensaios para elucidar a fase da infecção).

Referência .:

Não Reagente : Inferior ao cut-off

Reagente : Maior do que a absorbância do cut-off

*Em casos onde haja índice baixo de anticorpos IgM , é possível o uso do teste de Avidez para IgG como auxílio na diferenciação entre reativação de infecção regressa e infecção primária.


TOXOPLASMOSE AVIDEZ – Anticorpos IgG

Material .:soro

Sinônimo .:Avidez Toxoplasmose

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: complementação para o diagnóstico da fase aguda da toxoplasmose. O diagnóstico da toxoplasmose baseado somente na presença de anticorpos IgM pode levar a terapias desnecessárias, não sendo o melhor marcador de infecção recente aguda (a presença de IgM pode ser sinal de uma infecção antiga sem conseqüências para o feto). A positividade de anticorpos antitoxoplasma do tipo IgM na fase aguda da toxoplasmose foi um indicador muito usado no diagnóstico, porém, com a alta sensibilidade das técnicas existentes, sabe-se hoje que estes anticorpos podem persistir durante muito tempo. Alguns autores fizeram estudos acompanhando pacientes após a fase aguda de toxoplasmose, detectando anticorpos IgM até 2 anos após a fase inicial. O teste de avidez é baseado na intensidade com que os anticorpos IgG específicos permanecem ligados ao antígeno de toxoplasma. A alta avidez ( > 35%) é característica de infecção passada (adquirida há mais de 4 meses); a baixa avidez ( < 30%) é característica de infecção aguda ou recente.

Referência .:

< 30% : Avidez Baixa

30 a 35% : Avidez Moderada

> 35% : Avidez Elevada

Avidez baixa sugere infecção recente adquirida a menos de 4 meses. Avidez moderada não exclui uma infecção recente.Avidez elevada pode excluir que a infecção primária foi adquirida menos de 4 meses antes.O diagnóstico de doenças infecciosas não deve basear-se no resultado de um único teste, mas deve ser analisado com outros meios de diagnóstico e dados clínicos.


TRAB – ANTICORPO ANTI RECEPTOR DE TSH

Material .:Soro Congelado

Sinônimo .:Anticorpo Anti-inibidor de TSH

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação, diagnóstico e acompanhamento de doença de Graves. Os anticorpos anti-receptores de TSH são dirigidos contra epítopos do receptor de TSH. Existem duas classes de TRAB potencialmente associadas a distúrbios da tireóide: (a) anticorpos tireoestimuladores, causadores do hipertireoidismo de Graves, e (b) anticorpos bloqueadores, que impedem a ligação do TSH. Estes anticorpos podem ser encontrados sozinhos ou em conjunto em doença de Graves e em raros casos de tireoidite de Hashimoto. Sua determinação é útil na predição de recidivas após tratamento e também no diagnóstico de hipertireoidismo neonatal.

Referência .:

Positivo : Acima de 1,75 UI/L

Normal : até 1,75 UI/L


TRANSFERRINA

Material .:soro

Sinônimo .:Siderofilina

Método .:Imunoturbidimetria

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas obrigatório.

Interpretação:  Uso: avaliação do metabolismo do ferro (especialmente na investigação das anemias microcíticas e da hemocromatose). A transferrina é a principal beta globulina, responsável pelo transporte dos íons férricos dos depósitos de ferro intracelulares ou da ferritina mucosa para a medula óssea, onde os precursores dos eritrócitos e dos linfócitos possuem receptores de transferrina nas suas superfícies. Variações ocorrem em suas concentrações em resposta à deficiência de ferro e com doenças crônicas, retornando ao normal após o tratamento. Normalmente apenas um terço da transferrina plasmática encontra-se sob a forma saturada. Sua concentração se correlaciona com a capacidade total de ligação do ferro (TIBC). As estratégias atuais para avaliar a hemocromatose incluem as determinações do ferro e da transferrina (por imunoensaio nefelométrico), com o cálculo do percentual de saturação como melhor índice para a identificação de casos previamente não reconhecidos. Interferentes: estrógenos +, anticoncepcionais orais +, corticosteróides -, testosterona -, corticotrofina -, dextran -.

Referência .:

HOMEM : 215 – 365 mg/dL

MULHER: 250 – 380 mg/dL


TRIGLICÉRIDES

Material .:soro

Método .:Enzimático / automatizado

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum obrigatório de 12 a 14 horas.

Interpretação:  Uso: diagnóstico e acompanhamento de dislipidemias; avaliação de amostras lipêmicas no laboratório. Os triglicerídeos são moléculas compostas de uma molécula de glicerol com três moléculas de ácidos graxos, que podem ser saturados ou insaturados. Os triglicerídeos ocorrem em animais e vegetais; em humanos podem ser provenientes de fontes exógenas, por ingestão ou endógenas por síntese primariamente hepática. Têm como função permitir ao organismo a estocagem de moléculas com longas cadeias de carbono, úteis em processos de formação de energia em estados de jejum prolongado. Estas moléculas altamente energéticas constituem 95% das gorduras estocadas nos tecidos, sendo transportadas no plasma nas lipoproteínas (VLDL, quilomícrons e LDL). Quando os triglicerídeos são metabolizados, seus ácidos graxos são liberados, havendo fornecimento de energia, enquanto sua porção glicerol é reciclada para a formação de outros triglicerídeos. A manutenção dos níveis plasmáticos de triglicerídeos depende de uma série de fatores metabólicos e orgânicos, sendo reconhecido que, após a ingestão de gorduras, suas concentrações encontram-se em níveis elevados. As concentrações séricas de triglicerídeos devem ser avaliadas levando-se em consideração que seus níveis são extremamente variáveis, sendo que determinações separadas por um ou dois dias podem resultar muito diferentes. Portanto, valores elevados devem ser confirmados em ocasiões posteriores. Os níveis de triglicerídeos não são normalmente encarados como fatores independentes de risco para doença cardíaca coronariana. Valores aumentados: dislipidemias (deficiência de lipoproteína lipase, deficiência de Apo-CII, hipertrigliceridemia familiar, disbetalipoproteinemias), doenças hepáticas, xantomas, pancreatites, síndrome nefrótica, doenças de estocagem, hipotireoidismo, diabetes mellitus, alcoolismo, gota, gravidez, doenças agudas, uso de certos medicamentos (contraceptivos orais, estrogênios em altas dosagens, betabloqueadores, hidroclorotiazida, esteróides anabolizantes, corticosteróides). Certos valores estão associados a algumas condições (até 250, não associado a nenhum estado patológico; 250-500, associado à doença vascular periférica; superior a 500, associado a risco de pancreatites; superior a 1000, associado a hiperlipidemias, especialmente tipo I e V, risco de pancreatites; superior a 5000, associado a xantoma eruptivo, arco corneal, lipemia retinal e hepatoesplenomegalia). Valores diminuídos: abetalipoproteinemias, desnutrição, alteração em hábitos dietéticos recentes (especialmente regimes), perda de peso recente, exercício vigoroso e uso de medicamentos (bloqueadores de receptores alfa-1). Hipertrigliceridemia está associada com o uso de diuréticos (tiazidicos) e beta adrenérgicos.

Referência .:

02 a 9 anos : até 100,0 mg/dL

10 a 19 anos : até 130,0 mg/dL

> 19 anos

Ótimo : < 150,0 mg/dL

Limítrofe : 150,0 a 199,0 mg/dL

Alto : 200,0 a 499,0 mg/dL

Muito Alto : > 499,0 mg/dL

SegIII Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias. (Sociedade Brasileira de Cardiologia 2001)

Consideração :

Esta determinação pode sofrer grande variabilidade biológica, devendo ser avaliada a necessidade de confirmação pelo(a) Médico(a).


TROPONINA CARDIACA – T

Material .:soro

Sinônimo .:Subunidade inibidora da actina (actinomiosina)

Método .:Eletroquioluminescência

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório.

Interpretação:  Uso: diagnóstico do infarto do miocárdio A troponina é um complexo de três proteínas, que regula a interação da miosina com a actina no processo contrátil: a troponina T (liga o complexo a tropomiosina), a troponina C (liga o cálcio no início da contração) e a troponina I (um inibidor que bloqueia a concentração na ausência do cálcio). No infarto do miocárdio, o aumento da troponina cardíaca ocorre em paralelo com o CKMB (porém com valores muito mais elevados). Este aumento é prolongado, permitindo a detecção do infarto do miocárdio mesmo 14 dias após o início dos sintomas. A troponina I aumenta 4 a 6 horas após o infarto do miocárdio, retornando aos níveis normais somente 10 a 14 dias após o início dos sintomas. A associação entre troponina I, mioglobina e CKMB forma um perfil satisfatório para o diagnóstico e o monitoramento do infarto do miocárdio. Em casos de enfarte agudo do miocárdio, os níveis de troponina T no soro aumentam cerca de 3 a 4 horas após a ocorrência de sintomas cardíacos, podendo permanecer elevados até 14 dias.

Referência .:

0,1 ng/mL recomendado como o valor clínico limiar (Em 1951 indivíduos saudáveis analisados

em 99% os valores foram inferioes a 0,01 ng/mL o valor mais elevado foi de 0,037 ng/mL)


TSH – HORMÔNIO TIREOESTIMULANTE – Ultrasensivel

Material .:soro

Sinônimo .:TSH, tireotropina , tireotrofina

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: diagnóstico do hipotireoidismo primário. O TSH é um hormônio glicoprotéico, secretado pelas células tireotróficas do lóbulo anterior da glândula pituitária, que estimula a tiróide a liberar T3 e T4, sendo controlado pelos níveis séricos destes últimos e pelo TRH hipotalâmico. Com o emprego dos ensaios ultra-sensíveis que chegam a níveis de sensibilidade de 0,01mU/L, a dosagem de TSH teve sua utilidade ampliada. Pode ser considerado o melhor exame isolado para a investigação de hipotireoidismo e hipertireoidismo. Na maioria dos pacientes com hipotireoidismo primário, os resultados de TSH são marcadamente elevados (3 a 100 vezes o normal). Os resultados de um ensaio sensível para TSH que estão dentro dos intervalos de referência excluem a disfunção tireoidiana. No hipotireoidismo subclínico o TSH está elevado; o T4 livre, o T4 total e o T3 podem apresentar níveis normais. Nas mulheres com mais de 50 anos de idade a prevalência de hipotireoidismo subclínico é de 15 – 20%. Variáveis fisiológicas que alteram os níveis de TSH: gravidez, idade, ritmo circadiano. Em alguns momentos na gravidez, o HCG compete com o TSH (funcionando como TSH), passando a dirigir a tireóide. Não é incomum encontrar, no primeiro e segundo meses da gravidez, TSH suprimido e T4 livre elevado com HCG >100.000 unidades. Interferentes: dopamina -, corticóides -, carbamazepina -, triiodotironina -, amiodarona +, clomifene +, haloperidol +, fenotiazidas +, morfina +, propiltiuracil +, TRH.

Referência .:

1ªsemana de vida : até 25,000 uUI/mL

2ªsemana a 11 meses : 0,800 a 6,300 uUI/mL

1 a 5 anos : 0,700 a 6,000 uUI/mL

6 a 10 anos : 0,600 a 5,400 uUI/mL

11 a 15 anos : 0,500 a 4,900 uUI/mL

Adultos : 0,500 a 5,000 uUI/mL

Limite de detecção : 0,008 uUI/ml


TSH – NEONATAL

Material .:papel filtro – sangue

Método .:Imunofluorimétrico

Resultado .:5 dias

Coleta: Colher uma gota de sangue em papel filtro (Schleicher & Schuell) vazada nos dois lados do papel.

Interpretação:  Uso: diagnóstico precoce do hipotireoidismo congênito. Ver Caderno Especial – Teste do Pezinho. Estima-se que o hipotireoidismo neonatal ocorra em cerca de um em cada 3.500 a 4.000 nascimentos. O tratamento do hipotireoidismo no primeiro mês de vida elimina o desenvolvimento do retardo mental no paciente. Se o TSH estiver elevado, complementa-se o diagnóstico com T4 livre. Ocasionalmente são observados resultados falso – positivos em prematuros ou crianças severamente estressadas.

Referência .:

Até 7 dias: Inferior a 15 uUI/mL

Após 7 dias: Inferior a 10 uUI/mL

Exames – U

UREIA

Material .:soro

Sinônimo .:Nitrogênio uréico

Método .:Enzimático/automatizado

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum não necessário.

Interpretação:  Uso: avaliação da função renal. A uréia é uma das principais substâncias nitrogenadas do organismo, sendo sintetizada no fígado a partir de CO2 e amônia, provenientes da deaminação de aminoácidos. O composto é o principal produto de excreção do metabolismo protéico. Após sua síntese, é liberada na corrente sanguínea, seguindo até os rins, onde é filtrada ao plasma pelos glomérulos. A maioria da uréia filtrada é excretada na urina, porém até 40% pode ser reabsorvida por difusão passiva durante a passagem pelos túbulos renais. A quantidade reabsorvida depende do fluxo urinário e do estado de hidratação do indivíduo. Pequenas quantidades de uréia são excretadas pelo trato gastrointestinal e pele. Os níveis plasmáticos de uréia são mantidos por um equilíbrio entre perfusão e função renal, conteúdo protéico da dieta e catabolismo protéico. A uréia, embora menos específica para função renal do que a creatinina, é mais sensível a alterações iniciais da função renal, sendo importante marcador nestas condições. Valores aumentados: insuficiência renal aguda ou crônica, insuficiência cardíaca congestiva, desidratação severa, choque, catabolismo protéico aumentado (hemorragia no trato gastrointestinal, infarto agudo do miocárdio, stress, neoplasmas, ingestão excessiva de proteínas), perda muscular, uso de medicamentos (tetraciclinas com uso de diuréticos, por exemplo). Valores diminuídos: gravidez (segundo trimestre), diminuição do consumo de proteínas, uso de reposição de fluidos intravenosa, insuficiência hepática severa, infância, SIADH, acromegalia, desnutrição, certos medicamentos (hormônios anabolizantes, cloranfenicol, estreptomicina).

Referência .:

15,0 a 40,0 mg/dL


URÉIA URINÁRIA – 24h

Material .:urina 24 horas

Método .:Enzimático/ automatizado

Resultado .:3 dias

Coleta: Desprezar a primeira urina da manhã, colher toda a urina durante todo o dia e noite, inclusive a 1º do dia seguinte. Usar frasco de água mineral ou do próprio laboratório. Não será aceita urina colhida em frasco de refrigerante. Deixar refrigerado.

Interpretação:  Uso: avaliação da função renal. A uréia é filtrada livremente pelos glomérulos. No rim normal, 40% a 80% da uréia é reabsorvida passivamente pelo túbulo renal. Esta difusão é dependente do fluxo urinário: quando o fluxo é menor do que 2 mL/min, uma proporção maior é reabsorvida. Conseqüentemente o clearence de uréia pode subestimar a taxa de filtração glomerular. A produção de uréia também depende de inúmeras variáveis não-renais, como a dieta e síntese hepática, tornando-a de pouca utilidade como medida da taxa de filtração glomerular. É mais utilizada na avaliação dos compostos urinários nitrogenados não protéicos, sendo medida da taxa de produção de uréia.

Referência .:

26,0 a 43,0 g/24 h

Exames – V

VANÁDIO

Material .:soro – tubo trace

Método .:Espectrofotometria de Absorção Atômica

Resultado .:27 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: avaliação do grau de exposição ao vanádio. A toxicidade pelo vanádio em humanos está quase sempre associada a processos industriais. Os efeitos da toxicidade pelo vanádio incluem irritação das mucosas dos olhos, nariz, garganta e trato respiratório.

Referência .:

< 10 mcg/L


VARICELA ZOSTER – Anticorpos IgG

Material .:soro

Sinônimo .:Herpes zoster, catapora

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: diagnóstico de varicela zoster. A varicela zoster (mais conhecida como catapora) e o herpes zoster são duas manifestações clínicas conhecidas, que podem ser produzidas por um agente etiológico comum, o vírus varicela-zoster. O herpes zoster é essencialmente uma doença de adultos (na maioria dos casos presente em pacientes com mais de 50 anos). A varicela geralmente acontece em crianças, sendo caracterizada por febre e exantema generalizado. Embora a maioria dos casos de varicela ou zoster seja clinicamente inequívoca, a sorologia pode ser útil no diagnóstico diferencial de outros exantemas, ou ainda quando a infecção apresentar complicações incomuns, como a hepatite. A presença de anticorpos da classe IgM ou aumento significativo de títulos de anticorpos IgG entre duas amostras coletadas em intervalos de 2 semanas sugere infecção recente.

Referência .:

Não reagente

VARICELA ZOSTER – Anticorpos IgM

Material .:soro

Sinônimo .:Herpes zoster, catapora

Método .:Quimioluminescência

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: diagnóstico de varicela zoster. A varicela zoster (mais conhecida como catapora) e o herpes zoster são duas manifestações clínicas conhecidas, que podem ser produzidas por um agente etiológico comum, o vírus varicela-zoster. O herpes zoster é essencialmente uma doença de adultos (na maioria dos casos presente em pacientes com mais de 50 anos). A varicela geralmente acontece em crianças, sendo caracterizada por febre e exantema generalizado. Embora a maioria dos casos de varicela ou zoster seja clinicamente inequívoca, a sorologia pode ser útil no diagnóstico diferencial de outros exantemas, ou ainda quando a infecção apresentar complicações incomuns, como a hepatite. A presença de anticorpos da classe IgM ou aumento significativo de títulos de anticorpos IgG entre duas amostras coletadas em intervalos de 2 semanas sugere infecção recente.

Referência .:

Não reagente


VASOPRESSINA – (Hormônio Antidiurético – ADH)

Material .:plasma com EDTA

Sinônimo .:Hormonio anti-diurético, ADH

Método .:Radioimunoensaio

Resultado .:5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: diagnóstico diferencial de diabetes insipidus. A vasopressina, também conhecida como hormônio antidiurético (ADH), possui duas funções fisiológicas importantes. Ela possui efeitos vasopressores (mediados pela contração dos músculos lisos arteriais) e antidiuréticos (mediados pela promoção da reabsorção renal de água pelos ductos coletores corticais). Valores aumentados: porfiria intermitente aguda, síndrome de Guillain Barré, tumor cerebral (primário ou metastático), pneumonia, tuberculose pulmonar, meningite tuberculosa, diabetes insipidus nefrogênica. Valores diminuídos: polidipsia psicogênica, síndrome nefrótica, diabetes insipidus central. Interferentes: fenotiazinas +, alopurinol +, barbituratos +, carbolitium -, fenitoína -.

Referência .:

Hormonio antidiuretico – ADH

Até 6,7 pg/mL

Osmolaridade

Neonatal : > 266,0 mOsm/Kg

1 mês a 60 anos : 275,0 a 295,0 mOsm/Kg

> 60 anos : 280,0 a 301,0 mOsm/Kg


VDRL – Lues

Material .:soro

Sinônimo .:Wasserman

Método .:Floculação

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum de 4 horas.

Interpretação:  Uso: diagnóstico e acompanhamento da terapêutica em pacientes com sífilis. São obtidos títulos elevados (>1/32) nas fases primárias ou secundárias da doença, tendendo a se normalizar após o tratamento. Títulos baixos (1/1, 1/4) podem permanecer após o tratamento, caracterizando uma cicatriz sorológica. No líquor, um resultado VDRL reagente quase sempre indica uma infecção sifilítica passada ou presente no sistema nervoso central. Resultados positivos devem ser interpretados com cautela, visto que resultados falso-positivos podem ser observados em outras patologias (ex: doenças autoimunes) e em algumas condições fisiológicas (ex. gravidez). Esta condição é mais rara quando se utilizam testes treponêmicos.

Referência .:

Não reagente


VHS – VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO

Material .:Sangue total com EDTA

Sinônimo .:VHS

Método .:Hemossedimentação

Resultado .:2 dias

Coleta: Jejum de 8 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação e controle de processos inflamatórios e neoplásicos. A velocidade de hemossedimentação (VHS) é diretamente proporcional ao peso agregado celular, e inversamente proporcional à área da superfície. Os micrócitos sedimentam com maior lentidão que os macrócitos, que possuem menores relações entre área da superfície/volume celular. A VHS tem três estágios. Nos primeiros 10 minutos ocorre pouca sedimentação (vão se formando os rouleaux). Durante cerca de 40 minutos ocorre a sedimentação (numa velocidade constante), diminuindo nos 10 minutos finais (as células se comprimem no fundo do tubo de ensaio). É a medida da velocidade de separação entre as hemácias e o plasma, que por ser menos denso, favorece a sedimentação dos glóbulos pela ação da gravidade. A presença de fatores plasmáticos ou eritrocitários pode alterar a velocidade de hemossedimentação (estes fatores afetam direta ou indiretamente o grau de empilhamento dos eritrócitos). O VHS é um dos testes laboratoriais mais antigos ainda em uso. Sua utilidade vem decrescendo, à medida que foram sendo desenvolvidos métodos mais específicos de avaliação das doenças. É um teste sensível, porém pouco específico. A VHS tem pouca valia na triagem de pacientes assintomáticos para estados de doença; habitualmente a história e o exame físico irão colocar em evidência a causa de VHS elevada. Valores aumentados: doença inflamatória ativa (ex: artrite reumatóide), infecções crônicas, doença do colágeno, doença neoplásica.

Referência .:

1a Hora : até 8 mm


VITAMINA A

Material .:soro cong ambar

Sinônimo .:Retinol

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .:17 dias

Coleta: Jejum de 8 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação de deficiência de vitamina A. A vitamina A apresenta-se em 3 formas biológicas, tendo cada uma diferente atividade biológica. O precursor maior das formas é o beta caroteno, pigmento amarelo encontrado em cenouras e outros vegetais, os chamados carotenóides. O nível de vitamina A (retinol) no soro é um reflexo da quantidade de vitamina A e carotenos ingeridos e absorvidos. Em crianças, a carência de vitamina A leva a distúrbios de crescimento, alterações esqueléticas, alteração da mucosa intestinal, xeroftalmia e maior propensão para infecções respiratórias. Em adultos, a deficiência de visão noturna é o sintoma mais comum. Excessos de vitamina A podem ser tóxicos. Valores diminuídos: hipotireoidismo, doenças pancreáticas, tuberculose disseminada, síndrome carcinóide, má nutrição. Interferentes: álcool +, anticoncepcionais +, alopurinol -, óleo mineral -, neomicina -.

Referência .:

1 a 6 anos: 0,2 – 0,4 mg/L

7 a 12 anos: 0,3 – 0,5 mg/L

maiores de 13 anos e adultos: 0,3 – 0,7 mg/L


VITAMINA B1

Material .:Sangue Total com EDTA – Congelado

Sinônimo .:Tiamina

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .:17 dias

Coleta: As amostras devem ser coletadas antes do café da manhã, pela manhã e sem uso de medicamentos antes da coleta.

Interpretação:  Uso: avaliação de deficiência de vitamina B1. Valores aumentados: leucemias, doença de Hodgkin, policitemia vera. Valores diminuídos: neoplasias, alcoolismo, dieta deficiente, diabetes, doenças crônicas, diarréia prolongada.

Referência .:

28,0 a 85,0 ug/L

Vitamina B1 (Tiamina)


VITAMINA B12

Material .:soro

Sinônimo .:Cianocobalamina

Método .:Quimioluminescência

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum não obrigatório. Não ingerir álcool 24h antes do exame.

Interpretação:  Uso: avaliação da deficiência de vitamina B12. A vitamina B12 (cobalamina) tem um peso molecular de 1355 daltons. É a única vitamina sintetizada exclusivamente por microorganismos, sendo estocada primariamente no fígado sob a forma de adenosilcobalamina. É importante na hematopoiese e função neuronal. Valores aumentados: insuficiência renal crônica, diabetes, insuficiência cardíaca grave, leucemias, alguns carcinomas, doenças no fígado. Valores diminuídos: deficiência de vitamina B12, síndromes de má absorção, dieta vegetariana, desordens congênitas, deficiência de ferro, deficiência de folato (ácido fólico).

Referência .:

210,0 – 980,0 pg/mL


VITAMINA B2

Material .:soro cong ambar

Sinônimo .:B2, Riboflavina

Método .:Cromatografia Liquida da alta performance – HPLC

Resultado .:17 dias

Coleta: Jejum mínimo necessário de 3 horas.

Interpretação:

Referência .:

125 a 300 ng/mL


VITAMINA B6

Material .:soro cong ambar

Sinônimo .:Piridoxina

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .:17 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  A determinação da vitamina B6, ou piridoxina, é útil no diagnóstico de deficiência dessa vitamina, que pode ser decorrente de alcoolismo crônico, desnutrição, anemia, má absorção ou uso de certos medicamentos, como a isoniazida. A condição pode ocasionar queimação oral e neuropatias periféricas, tipo síndromes do túnel do carpo e do túnel do tarso. A vitamina B6 é um co-fator essencial para diversas enzimas, entre as quais a glicogênio fosforilase e diversas transaminases e descarboxilases de aminoácidos.

Referência .:

3,6 – 18,0 ug/L


VITAMINA C

Material .:soro cong ambar

Sinônimo .:Ácido ascórbico

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .:17 dias

Coleta: Jejum de 8 horas

Interpretação:  Uso: avaliação de deficiência de vitamina C. O ácido ascórbico (vitamina C) é um cofator enzimático necessário para a formação de colágeno e outras proteínas do tecido conjuntivo. Também facilita a absorção de ferro dietético, estando envolvido em várias outras vias do metabolismo. Valores aumentados: nefrolitíase (oxalato de cálcio), uricosúria, aumento da absorção de ferro. Valores diminuídos: escorbuto, anemia hipocrômica, deficiência de folato, anemias, gravidez, alcoolismo, hipertireoidismo, doença reumática, câncer. Interferentes: aspirina +, corticotropina +, estrógenos -, anticoncepcionais -.

Referência .:

4,6 a 15,0 mg/L


VITAMINA D – 1,25 DIHIDROXI

Material .:soro ref ambar

Sinônimo .:Calcitriol,1,25-dihidroxicolecalciferol

Método .:HPLC

Resultado .:5  dias

Coleta: Jejum de 8 horas.

Interpretação:  Uso: Auxiliar no diagnóstico de hiperparatiroidismo primário, hipoparatiroidismo, pseudoparatiroidismo, Os níveis de 1,25 dihidroxi vitamina D está aumentada na sarcoidose e hiperparatiroidismo. Pode também estar elevada nos casos de hipercalcemia associada com linfoma.

Referência .:

18,0 a 78,0 pg/mL


VITAMINA D – 25 HIDROXI

Material .:soro ref ambar

Sinônimo .:Vitamina D Total, vit D3 + D2, metabolito é 25 OHD

Método .:Eletroquimioluminescência

Resultado .: 5 dias

Coleta: Jejum de 8 horas.

Interpretação:  Uso: Os níveis séricos de 25OH-vitamina D3 estão diretamente relacionados à mineralização óssea. Quando os valores estão inferiores a 30ng/mL, há uma diminuição de absorção de cálcio e aumento de valores de paratormônio (PTH). Recentemente tem sido observado que a vitamina D apresenta interferência em outros mecanismos corporais além daqueles relacionados ao osso. Assim, tem sido observadas algumas formas de câncer e diabetes associados à deficiência de vitamina D (Holick 266-81;Holick 361-68;Hollis 489-94). Ao avaliar estes mecanismos relacionados às patologias associadas, observaram-se variações nos valores de referência dos níveis de vitamina D. Estas diferenças têm levado a discussão entre os especialistas de quais seriam os reais valores normais de vitamina D. No último evento Vitamin D Summit Meeting (novembro 7-8,2009, Paris,France), houve um consenso em diversos assuntos relacionados a vit D, especificamente o valor de referência ficou recomendado em 30 a 100 ng/mL. A Vitamina D3 (Colecalciferol) e D2 (Ergocalciferol) são as formas mais abundantes de Vitamina D existentes no organismo. A vitamina D3 é sintetizada na pele a partir do 7-desidrocolesterol em resposta a luz solar. As melhores fontes de nutrição da D3 são os peixes gordos como salmão e a cavala. As fontes de nutrição da vitamina D2 provêm de alguns vegetais, leveduras e cogumelos. A dieta vegetariana é abundante em vitamina D2. A vitamina D (D3, D2 e metabólitos) é convertida em 25 OH D no figado. A medida da concentração de 25-OH D no soro é o melhor indicador do estado nutricional da vitamina D.

Referência .:

Deficiência: até 20 ng/mL

Insuficiência: de 21 a 29 ng/mL

Suficiência: de 30 a 100 ng/mL

NOTA: Valores de 25 hidroxi-vitamina D de 30 a 100 ng/mL são considerados suficientes por terem apresentado melhor correlação com a absorção de cálcio, densidade mineral óssea e níveis de PTH.

Valores inferiores a 30 ng/mL podem ser indicativos de insuficiência ou deficiência, devendo ser correlacionados com a clínica e com os demais exames laboratoriais de avaliação do metabolismo do cálcio.


VITAMINA E

Material .:soro cong ambar

Sinônimo .:tocoferol

Método .:Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Resultado .:18 dias

Coleta: Jejum de 8 horas.

Interpretação:  Uso: avaliação de deficiência de vitamina E. A vitamina E (alfa tocoferol) é uma vitamina lipossolúvel que atua como antioxidante, prevenindo danos à membrana celular por radicais livres. O teste é usado também para pacientes com colestase crônica, em nutrição parenteral prolongada, com doença maligna (em especial aqueles com by pass intestinal cirúrgico) e naqueles com síndromes de má absorção (fibrose cística, pancreatite crônica, carcinoma pancreático). Alguns estudos referem que a vitamina E pode reduzir o risco de doença coronariana. Quando os níveis de vitamina E estão diminuídos é importante fazer uma avaliação dos lipídios. Valores diminuídos: hiper agregação plaquetária, hemólise. Interferentes: anticonvulsivantes (carbamazepina, fenobarbital, fenitoína) -.

Referência .:

Prematuros: 2,5 – 3,7 mg/L

1 a 12 anos: 3,0 – 9,0 mg/L

13 a 19 anos: 6,0 – 10,0 mg/L

adultos: 5,0 – 20,0 mg/L


VITAMINA K

Material .:soro cong ambar

Sinônimo .:filoquinona, fitonadiona

Método .:Cromatografia Liquida de Alta Performance – HPLC

Resultado .:17 dias

Coleta: Jejum obrigatório. Até 1 ano de idade, jejum mínimo necessário de 3 horas. De 1 a 5 anos de idade, jejum mínimo necessário de 6 horas. Acima de 5 de idade, jejum mínimo necessário de 12 horas. Não ingerir álcool 24 horas antes da coleta do material.

Interpretação:  – Este teste é indicado para a investigação de deficiência de vitamina K. Por se tratar de uma substância lipossolúvel, sua absorção depende da emulsificação das gorduras no trato digestivo. Várias situações podem ser acompanhadas de carência de vitamina K, tais como má absorção intestinal de gorduras, bloqueio do fluxo biliar, vigência de antibioticoterapia e período neonatal.

Referência .:

0,09 a 2,22 ng/mL